Curso Bombeiro Educador Modulo3

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Módulo 3

O Caderno Guia do
Bombeiro Educador
Parte 1
Apresentação do curso

Neste módulo, você conhecerá uma importante ferramenta que o auxiliará no seu dia
a dia de Bombeiro Educador – O Caderno Guia do Bombeiro Educador, bem como,
será apresentado às três primeiras temáticas que estão sendo consideradas nele.

Objetivos do curso

Ao final do estudo desse módulo, você será capaz de:

Ampliar conhecimento sobre:


• conteúdo do Caderno Guia do Bombeiro Educador: acionando o Corpo de Bombeiros
Militar via 193; afogamentos, acidentes e incêndios domésticos.

Desenvolver/ exercitar habilidades para:


• compreender a dinâmica de uma ocorrência e cada público-alvo;
• identificar cada mensagem de acordo com suas características; e
• selecionar as mensagens adequadas para cada assunto.

Fortalecer atitudes para:


• reconhecer a importância de padronizar as mensagens e desenvolver uma unidade
didática de prevenção em seu território de atuação.

Estrutura do Módulo

Aula 1 – O Caderno Guia do Bombeiro Educador

Aula 2 – Temática 1 – Acionando o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone de


emergência 193

Aula 3 – Temática 2 – Afogamentos

Aula 4 – Temática 3 – Acidentes e incêndios domésticos


AULA 1 - O Caderno Guia do Bombeiro Educador

1.1 O que é?

O Caderno Guia do Bombeiro Educador é um suporte didático, em forma de temário,


em que para cada um dos temas (ocorrências evitáveis) são descritos uma relação de
tópicos (mensagens) que são julgadas como obrigatórios – tanto em relação a sua
divulgação e ensinamento – em uma atividade educativa.

Como o próprio nome diz nada mais é do que um guia para orientar o trabalho
do bombeiro educador, criando condições para que ele possa seguir o conteúdo e
lembrar-se das mensagens importantes que devem ser entregues ao público-alvo
estabelecido.

1.2 Quais são as vantagens de se dispor de tal Guia?

• as mensagens são pré-determinadas;


• o bombeiro educador não gastará tempo demasiado para preparar sua apresentação
ou palestra;
• os conteúdos são padronizados, o que confere uma disseminação de informações
semelhantes em todo o seu Estado, independente de quantos bombeiros educadores
diferentes atuem nele; e
• em termos de mensagens de prevenção é o que se entende, hoje, ser o melhor.

A partir de agora, você vai conhecer, de forma detalhada, o conteúdo do Caderno


Guia do Bombeiro Educador e entender um pouco mais sobre a dinâmica e as
causas principais dessas ocorrências e de outros temas de interesse dos Corpos de
Bombeiros.

AULA2 - Temática 1: acionando o Corpo de Bombeiros pelo telefone de emergência


193

2.1 Contextualizando o tema

Mesmo não se tratando de um determinado tipo de acidente ou sinistro recorrente


dos atendimentos dos Corpos de Bombeiros Militares o primeiro tema do Caderno
Guia do Bombeiro Educador não poderia ser outro que não fosse, de início, ensinar
a população, não só o número do telefone de emergência do Corpo de Bombeiros
(193), mas como acioná-lo e em quais situações.

Parece simplista demais, mas não é!

Em pesquisa recente, observou-se que na maior cidade do país, São Paulo, apenas
31,5% dos entrevistados conhecia de fato o telefone de emergência dos bombeiros.

Não é apenas o fato de conhecer ou não o telefone “193”. Esta questão envolve um
dos principais fatores de sucesso no atendimento dos bombeiros, o “tempo resposta”,
que se dá, desde o momento que o solicitante aciona os serviços dos bombeiros pelo
“193”, até a chegada das guarnições ao local da ocorrência.
Quando um cidadão desconhece o telefone “193” e tenta acessar os bombeiros
por outros meios, como telefones de prestação de serviço público (Polícia Militar,
por exemplo, pelo telefone 190), a partir daí, o tão almejado tempo resposta de
quem necessita, já está se alongando, comprometendo o salvamento e o melhor
atendimento ao sinistro.

Durante o atendimento nos Centros de Operações de Bombeiros, uma breve triagem


é realizada para compreender as informações necessárias para o deslocamento dos
bombeiros, tais como: natureza da ocorrência, presença ou não de vítimas, situação
do local, presença de outros riscos, endereço correto, etc.

Sendo assim, é necessário que a população saiba solicitar e, também, quais


informações deverão ser repassadas para o mais breve e adequado atendimento.
Cabe aos CBMs (Corpos de Bombeiros Militares) ensinarem e orientarem a população
sobre tal procedimento.

2.2 Mensagens que devem ser abordadas

As mensagens a seguir devem ser repassadas ao público externo:

O telefone de emergência dos Corpos de Bombeiros Militares é 193.


Esta é uma informação básica e elementar, além de saber o número correto, as pessoas
devem entender que este número deve ser a 1ª opção do cidadão para que se evite
maior atraso na solicitação.

As situações em que o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo 193.


Esta é outra importante informação que as pessoas devem ter em mente, até por conta
de que devem conhecer os serviços que os bombeiros oferecem e, na contramão,
evitar uma ligação desnecessária ao Centro de Operações dos Bombeiros solicitando
algo que, de fato e direito, não compete aos bombeiros.

Exercício prático: atendimento 193

1ª parte – Assinale abaixo os serviços, que no seu entendimento, dizem respeito


ao atendimento 193:
2ª parte – É possível que, em algumas alternativas, você tenha ficado em dúvida.
Portanto, indique e comente qual ou quais delas você não ficou convicto em
assinalar e por qual motivo.

Exercício prático: Situações comunicadas ao 193


Leia as situações a seguir e imagine-as sendo comunicadas, via 193, por algum
cidadão, ao Corpo de Bombeiros de sua cidade:
A) Um cachorro da raça pit-bull está vagando sozinho na rua, próximo a uma escola.
B) Um cachorro da raça pit-bull adentrou sozinho em uma escola e está atacando
crianças.
C) Um cachorro da raça pit-bull está em uma rua próximo à escola, deitado,
desnutrido e parece que não come há dias.

Dê sua opinião, sobre as situações acima:


• As três situações são semelhantes?
• As três situações são pertinentes ao Corpo de Bombeiros?
• As três situações são emergenciais?
• As três situações são ocorrências da mesma natureza?
• Em algumas das situações a competência do atendimento seria de algum outro
órgão? Qual?

Informações principais e relevantes que o solicitante deve transmitir ao atendente


do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros.
Como já explicado, o tempo de resposta é fundamental, portanto o cidadão deve
estar orientado sobre quais informações são relevantes para o Corpo de Bombeiros
para que ele possibilite o atendimento mais adequado, como por exemplo:

• Identificação – Quem está ligando e telefone de contato.


• O que aconteceu? – A natureza da ocorrência.
• Vítimas – Há vítimas no local? Quantas? Qual a situação delas (tipo de lesão, grau
de consciências, retidas em algum lugar?).
• Endereço – Onde aconteceu (endereço preciso e alguma referência se possível).
• Risco – Há algum risco presente no local?
• Apoio – Há algum outro órgão público no local (agentes de trânsito,
policiamento,etc.). Em não havendo, há necessidade?

O trote e suas implicações para o Corpo de Bombeiros (para quem de fato necessita
dos serviços e para quem pratica o trote).
O trote nos serviços de emergência é o artifício usado, de má fé, por uma pessoa para
acionar os serviços de emergência para uma ocorrência que, de fato, não existe, com
o objetivo de causar embaraço àquele serviço por pura diversão ou troça.

Essa é uma ótima oportunidade para falar dos inconvenientes que um trote pode
causar aos serviços dos bombeiros, principalmente se o público presente for infantil
e de adolescentes. Exemplificar com casos reais, durante a apresentação, é positivo.
Refletindo sobre a questão...
Leia a notícia que mostra um conflito de atendimento entre o Corpo de Bombeiros e
um outro órgão de atendimento em uma determinada cidade do país.
Esse problema também existe em sua cidade?
De que forma a educação pública junto à comunidade poderia ajudar?

Resumindo...
Essas são as mensagens obrigatórias dentro deste tema:
• divulgar o telefone de emergência dos Bombeiros: 193;
• esclarecer sobre as situações em que o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo
193;
• esclarecer sobre quais informações essenciais e relevantes o solicitante deve
transmitir ao atendente do Centro de Operações dos Bombeiros;
• fomentar, principalmente nas crianças e adolescentes, a reflexão e consequentemente
a mudança de atitude e de comportamento com relação aos trotes e suas implicações
para o Corpo de bombeiros, para quem de fato necessita dos serviços e para quem
pratica o trote.

AULA 3 - Temática 2: afogamentos

3.1 Tipificação – Ocorrência recorrente


As ocorrências de afogamento estão sempre presentes nas estatísticas dos Corpos de
Bombeiros Militares do Brasil, qualquer que seja o ambiente aquático. Além de rios,
lagos e represas em nosso país, até mesmo em piscinas, conta ainda, principalmente,
com 7.367 km de costa litorânea, com mais de 2 mil praias frequentáveis, o que faz
dessa modalidade uma ocorrência constante e de caráter extremamente grave.

DADOS SOBRE A TEMÁTICA

Quanto ao público infantil, segundo a Organização Criança Segura, no Brasil, os afogamentos representam a 2ª
causa de morte e a 7ª em hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1.184 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, o que
representa uma média diária de quase 3(três) óbitos.

Para esse público é importante destacar que para uma criança que está começando a
andar, por exemplo, 5 cm de água representam um grande risco.

Assim sendo, elas podem se afogar em piscinas, cisternas, banheiras, vasos sanitários
e até em baldes. Por este tema ser um pouco mais complexo, as mensagens tiveram
que ser construídas sob a ótica de dois fatores: perfil da vítima e local de risco.

3.2 Quem se afoga?

Essa é uma grande preocupação, pois qualquer um pode se afogar, desde um bebê
recém-nascido ao idoso.
3.3 Locais de risco de afogamento

Qualquer ambiente aquático oferece risco de afogamento. Uma poça de água, por
exemplo, é um risco potencial para um bebê.

Os principais ambientes aquáticos onde a incidência de afogamentos é maior são


mais frequentes, em piscinas, lagos e represas e praias.

Estude a seguir, sobre cada um deles!

3.3.1 Piscinas

São aparentemente mais seguras por serem locais com área restrita, podendo ser
controladas em razão de cercas, profundidade limitada e presença de salva-vidas nos
casos de piscinas públicas ou de clubes privados.

Tais circunstâncias, porém, não evitam os acidentes, basta o descuido e desatenção e o


afogamento acontece em um curto espaço de tempo, principalmente nas residências
em que as crianças brincam sem a supervisão de um adulto. É o tipo de afogamento
predominante em áreas urbanas.

Um fato atual que desperta muito atenção sobre este tema é que cada vez mais, as
creches, onde o público dominante são crianças pequenas, há piscinas, o que torna
essencial e obrigatório os responsáveis por tais lugares a redobrarem sua atenção
com os menores.

3.3.2 Lagos e represas

Lagos e represas encontram-se, geralmente, localizados em regiões ermas,


pouco habitadas, de vastas dimensões e de difícil controle e vigilância. São locais
normalmente frequentados por moradores da própria região, desprovidos de acesso
a outros locais de lazer mais apropriados.

3.3.3. Praias

O Brasil é detentor de uma costa litorânea de 7.367 km, com mais de 2 mil km de
praias frequentáveis, sendo tais locais de alta incidência de ocorrências e óbitos por
afogamentos.

Esta condição obrigou aos Corpos de Bombeiros Militares a disporem de Unidades


exclusivas para o atendimento de ocorrências de afogamento e salvamento aquático
nos estados que possuem praias.

No período de verão e alta temporada a incidência dos afogamentos aumenta


substancialmente. Em razão disso, cada Corporação desenvolve operações específicas
de prevenção.
3.4 Mensagens que devem ser abordadas

Por suas características próprias e pelo histórico de ocorrências mais comuns


de afogamentos, os ambientes aquáticos demandam mensagens específicas e
contextualizadas.

Dessa forma, para melhor compreensão, as mensagens serão classificadas de acordo


com a faixa etária ou o ambiente de risco.

3.4.1 Público-alvo: pais ou responsáveis por bebês e crianças em fase de


engatinhamento

Você já aprendeu que as mensagens são construídas em função de 3 (três) tipos de


públicos-alvo:

• as vítimas em potencial;
• os motivadores ou causadores potenciais das ocorrências; e
• os limitadores de risco (aqueles que potencialmente podem livrar ou manter os
ambientes mais seguros.

Neste caso, embora o público a se proteger seja os “bebês”, as mensagens aqui devem
ser direcionadas àqueles que podem evitar tais acidentes (os limitadores de risco),
pais ou responsáveis.

Mensagens selecionadas

• Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária
até dois anos, vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças
sem vigilância próximas às pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com
água.
• Baldes, banheiras e piscinas infantis devem ser esvaziadas após o uso e guardados
sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças.
• Os vasos sanitários devem sempre estar fechados com a tampa, se possível lacrado
com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou a porta do banheiro
trancada.
• Uma criança na banheira não deve em hipótese alguma ser abandonada nem que
seja por segundos. Destacando-se os seguintes exemplos:
• ao sair para pegar uma toalha, apenas 10 segundos são suficientes para que a criança
dentro da banheira possa ficar submersa.
• ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa
na banheira perca a consciência.
• ao sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na
piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

• Deve-se evitar a água parada ou empoçada. Uma criança pequena pode se afogar
em somente 5 (cinco) centímetros de água.
• Baldes, bacias grandes, latões com água são suficientes para causar afogamentos em
crianças pequenas
IMPORTANTE!

Muitas dessas mensagens foram construídas em razão de fatos reais. A análise de cada um
desses fatos motivou a compreensão da relação: causa e prevenção.

3.4.2 Público-alvo: pais de adolescentes

• As crianças devem ser estimuladas a aprender a nadar com instrutores qualificados


ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar,
devem aprender também.
• Os pais devem conhecer quais amigos ou vizinhos possuem piscina em casa e,
quando levarem seu filho para visitá-los, devem certificar-se de que a piscina terá a
supervisão de um adulto, enquanto brinca na água.
• As crianças devem sempre ser orientadas a nadarem acompanhadas. Nadar sozinho
é uma prática perigosa.
• As crianças não devem brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular
que estão se afogando.

Mensagens sobre a temática


Clique aqui e conheça também as mensagens relacionadas a prevenção aos
principais ambientes aquáticos extraídos do Caderno Guia do Bombeiro Educador.

AULA 4 - Temática 3: acidentes e incêndios domésticos

As pessoas têm uma falsa sensação de segurança quando estão em suas residências.
Baixam a guarda totalmente, pois há o sentimento comum de que o lugar onde moram é
o mais seguro e livre de qualquer risco.

Os acidentes e incêndios domésticos são ocorrências mais frequentes do que imaginamos,


pois nem todas passam pelos registros de atendimentos do Corpo de Bombeiros.

Nesses ambientes, obviamente, onde residem pessoas, reforça sobremaneira o interesse


dos Corpos de Bombeiros Militares na proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente.

4.1 Acidentes domésticos

Com relação aos acidentes domésticos observam-se dois grupos de alto risco: as
crianças e os idosos.

Estude sobre eles a seguir!


4.1.1 Acidentes com bebês e crianças
a. Em fase de engatinhamento

Os bebês são um público muito especial, pela incapacidade total de se prevenir e de


reagir frente aos riscos. Os locais mais seguros para bebês sozinhos são os berços e os
cercadinhos, os recém-nascidos passam a maior parte do tempo dormindo, portanto,
seu local de descanso (o berço) deve ser o mais seguro possível. Daí, a necessidade de
se observar quais são os riscos prováveis e as medidas de proteção.

Outros acidentes típicos nessa faixa etária são os problemas relacionados à:

• asfixia ou sufocamento;
• quedas; e
• queimaduras.

Mensagens sobre a temática


Conheça as mensagens relacionadas à prevenção de acidentes com bebês e
crianças.

b. Acidentes com crianças em ambientes externos


As crianças são sempre uma preocupação a mais na questão segurança, quer seja,
dentro ou fora do lar. As crianças envolvidas em acidentes ou incêndios, sendo
“causadoras inconscientes” ou não, tornam-se especialmente vítimas pela sua
condição de indefesa e desconhecimento de riscos e suas consequências.

A curiosidade e o desconhecimento sobre o perigo são inerentes ao comportamento


natural das crianças, sendo mais acentuado na faixa etária até 10 anos. Não por acaso,
as crianças têm especial fascínio pelo fogo.

Os acidentes mais comuns envolvendo crianças são as queimaduras, quedas acidentais,


choques elétricos, ingestão acidental de pequenos objetos, engasgamentos, ingestão
de produtos de limpeza, de remédios e afogamentos.

Objetos, como caixas de fósforo e isqueiros, chamam à sua atenção como se fossem
brinquedos.

Fora do seu lar, os riscos são muitos e inerentes às atividades de recreação de qualquer
criança.

Mensagens sobre a temática


Conheça as mensagens relacionadas à acidentes de crianças em ambientes
externos e vias públicas.
4.1.2 Acidentes domésticos com idosos
Os idosos são um público bastante especial, a exemplo das crianças, pois a atenção aos
riscos não é adequada e os reflexos e reações frente aos perigos estão comprometidas
em razão da idade, afetando, audição, locomoção, visão, memória e outros problemas
congêneres.

Para eles, os riscos de acidentes domésticos estão também nos mais diversos ambientes
e situações: na cozinha, no ato de cozinhar, no caminhar entre as dependências da
casa, principalmente, à noite.

Segundo Garcia (s.d), a residência do idoso deve ser adaptada para evitar a maior
variedade possível e previsível de acidentes.

Os principais riscos em uma residência para os idosos são:


• tapetes soltos e carpetes mal adaptados ou rasgados, tacos soltos no chão ou pisos
quebrados;
• pisos encerados ou escorregadios;
• escadas muito inclinadas, com degraus irregulares, mal iluminadas e desprovidas de
corrimão;
• presença de muitos móveis dificultando sua caminhada;
• iluminação deficiente;
• camas e sofás muito altos ou muito baixos;
• cadeiras e vasos sanitários muito baixos;
• prateleiras de difícil alcance;
• presença de animais domésticos pela casa;
• uso de chinelos ou sapatos em más condições ou inadequados;
• fios elétricos soltos, objetos espalhados pelo chão. (GARCIA, s.d.)

Mensagens sobre a temática


Conheça as mensagens relacionadas a acidentes de idosos.

4.2 Incêndios domésticos

As residências, no aspecto da proteção contra incêndios, estão desprovidas de normas


e regulamentações, não havendo medidas profiláticas a serem cumpridas por força
de legislação específica.

No Brasil, os índices de causas de incêndios em residências com prejuízos materiais e


pessoais são consideráveis. Em geral, as principais causas de incêndios em residências
estão vinculadas às instalações elétricas, à cozinha, brincadeiras de crianças, o
armazenamento inadequado de produtos inflamáveis, uso inadequado de outras
fontes de calor e ignição como velas, lamparinas, etc.Tais ocorrências residenciais
decorrem, quase sempre, por alguma conduta inadequada ou pela inobservância de
algum simples procedimento de segurança.
Finalizando...

• Neste módulo, você conheceu uma importante ferramenta que o auxiliará no seu
dia a dia de Bombeiro Educador - O Caderno Guia do Bombeiro Educador.

• Percebeu o quanto é importante estabelecer para cada tema de prevenção um


temário com a construção de mensagens seletivas e padronizadas, com base no
histórico de ocorrências da sua cidade, estado e país, bem como, na dinâmica de cada
uma delas, verificando as principais causas.

• Você também ampliou seu conhecimento sobre os primeiros temas do Caderno


Guia. No próximo Módulo, novos temas para aprendizado e discussão.
EXERCÍCIOS

1. “Sem berço, criança de dez dias dorme com os pais e morre asfixiada”.
Esta é uma manchete de uma notícia real. Supondo que tal fato tenha acontecido
na sua cidade recentemente e, oportunamente, você como Bombeiro Educador, foi
designado para dar uma palestra em uma igreja para as famílias que lá frequentam.
A respeito das causas prováveis do fato descrito, relacione pelo menos 5 (cinco)
mensagens adequadas que você abordaria em tal encontro.

ORIENTAÇÃO PARA RESPOSTA - ANEXO

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