Psicologia Do Trabalho
Psicologia Do Trabalho
Psicologia Do Trabalho
9 PSICOSSOMÁTICA .................................................................................. 23
11 OS GRUPOS ......................................................................................... 28
12 Coesão .................................................................................................. 33
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13 Funções dos Grupos ............................................................................. 34
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Fonte: www.psicologiamsn.com
2 O SENSO COMUM
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o princípio ativo de suas folhas nas doenças hepáticas e sem nenhum estudo
farmacológico. E o tempo todo, quando precisamos atravessar uma avenida
movimentada, sabemos perfeitamente medir a distância e a velocidade do automóvel
que vem em nossa direção. Até hoje não vimos ninguém que usasse uma máquina
de calcular e uma fita métrica para essa tarefa.
No âmbito da psicologia podemos citar mais alguns exemplos:
A professora sabe que se recompensar a boa disciplina do aluno do
curso primário com uma estrelinha no caderno, pode aumentar o
comportamento desse aluno ser obediente na sala de aula.
A mesma recompensa da letra “b” pode servir de exemplo para os outros
alunos.
A namorada sabe que se marcou um encontro com o namorado para as
20h e ele chegou às 21h, pode ficar de cara fechada com intenção de puni-
lo por tê-la feito esperar.
Nesses exemplos, as pessoas agiram com intenção de modificar o
comportamento de alguém, mas sem saber de leis ou teorias da psicologia.
O conhecimento do senso comum é intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros.
É um conhecimento importante porque sem ele a nossa vida no dia-a-dia seria muito
complicada. O senso comum percorre um caminho que vai do hábito à tradição, que
passa de geração para geração. Integra de um modo o conhecimento humano.
A utilização de termos como “rapaz complexado”, “mulher louca”, “menino
hiperativo”, “ficar neurótico” expressa a comunicação do senso comum acerca do
comportamento humano, que muitas vezes não ocorre de maneira científica. Os
termos podem até ser da psicologia científica, mas são usados sem a preocupação
de definir as palavras.
Esses são exemplos da apropriação que o senso comum faz da ciência.
3 A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
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Em linhas gerais a Psicologia é uma ciência que visa compreender as emoções,
a forma de pensar e o comportamento do ser humano. Embora existam diversas áreas
e linhas de atuação, a Psicologia busca o conhecimento e o desenvolvimento humano
individualmente ou em grupo.
Toda ciência, para assim ser caracterizada, deve possuir um objeto de estudo.
O objeto de estudo da Astronomia são os astros, da Biologia são os seres vivos.
A Psicologia, assim como a Antropologia, Sociologia e várias outras ciências,
estuda o homem. Os enfoques serão diferenciados de acordo com as linhas de
trabalho de cada psicólogo. Assim, para um comportamentalista, o objeto de estudo
da psicologia é o comportamento humano, e para um psicanalista é o inconsciente
humano.
Considerando essa problemática para definir o objeto de estudo da psicologia,
podemos pensar que toda construção parte de uma matéria prima e, nesse caso, a
matéria prima da psicologia é a vida dos seres humanos. Tudo o que a psicologia
criar, pensar ou disser, será sobre a vida dos seres humanos.
Hoje a psicologia pode contribuir em várias áreas de conhecimento,
possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem, seu
comportamento e suas relações. Entre elas:
Psicologia experimental
Psicologia da Personalidade
Psicologia Clínica
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia Organizacional
Psicologia da Educação
Psicologia Esportiva
Psicologia Forense
Neuroposicologia
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4 QUAL A DIFERENÇA ENTRE PSIQUIATRA, PSICÓLOGO E PSICANALISTA?
Fonte: 2.bp.blogspot.com
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5 PSICOLOGIA SOCIAL
6 A PSICOLOGIA NO TRABALHO
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maneira geral. Os motivos podem residir até mesmo nos fatores externos à emprsa,
como família, dificuldades pessoais e cenários de mercado ameaçadores.
Fonte: goldenaurapsicologia.pt
6.1 Comportamento
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Existem algumas correntes da psicologia que estudam especificamente o
comportamento humano. Entre elas o Behaviorismo ou Comportamentalismo, e a
Gesltat ou Cognitiva.
6.2 Behaviorismo
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pediremos mais detalhes. Seria o caso de mudar a pergunta e questionar a pessoa
sobre o que chamou a atenção dela para que fosse assistir à determinada peça, ou
quando, ou tornar a pergunta mais específica para que tenhamos uma resposta mais
explicativa.
Fonte: psilivia.com.br
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excitadores ou inibidores. Sua função é preditiva, ou seja, serve para antecipar a
resposta de prazer ou mesmo advertir sobre um possível perigo.
O experimento de Pavlov: O experimento que elucidou a existência do
condicionamento clássico envolveu a salivação condicionada dos cães (Canis lupus
familiaris) do fisiólogo russo Ivan Pavlov. Estudando a ação de enzimas no estômago
dos animais (que lhe dera um Prêmio Nobel), interessou-se pela salivação que surgia
nos cães sem a presença da comida. Pavlov queria elucidar como os reflexos
condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida; assim,
Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta
não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado.
Todavia, ele previu que se um estímulo particular sonoro estivesse presente
para os cães quando estes fossem apresentados à comida, então esse estímulo pode
se tornar associado com a comida, causando a salivação; anteriormente o estímulo
sonoro era um estímulo neutro, visto que não estava associado com a apresentação
da comida. A partir do momento em que há o pareamento de estimulações (entre som
e comida), o estímulo deixa de ser neutro e passa a ser condicionado. Pavlov se
referiu a essa relação de aprendizagem como reflexo condicionado.
Exemplo: “Minha primeira namorada adorava cebolas. Por isso, passei a
associar o bafo de cebola a beijo. Não demorou muito para que o simples cheiro de
cebola fizesse uma corrente subir e descer por minha espinha. Ah, que sensação!”.
1º. Beijo ardente (estímulo incondicionado) - à excitação sexual
(resposta incondicionada)
2º. Hálito de cebola (estímulo condicionado) + beijo ardente (estímulo
incondicionado) -> excitação sexual (resposta incondicionada).
3º. Hálito de cebola (estímulo condicionado) -> Excitação sexual
(Resposta condicionada)
Depois de romper o namoro, com a moça que tinha hálito de cebola, Tirrell
também fez experimento com a extinção e recuperação espontânea. Recorda que o
“hálito de cebola (Estímulo Condicionado), não mais associado ao beijo (Estímulo
incondicionado), perdeu a capacidade de provocar a sensação. De vez em quando,
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porém, depois de passar bastante tempo sem sentir o cheiro, o aroma de cebola
desperta uma pequena versão da reação emocional que outrora experimentava. Sem
o estímulo a resposta vai enfraquecendo, a reação decresce.
Fonte: www.volantinoweb.it
6.6 Gestalt
Escola de origem alemã. O termo não possui tradução exata, sendo mais
próximo de forma, configuração e no contexto “todo”. Seus fundadores são Max
Wertheimer, Wolfgang Koher e Kurt Kofka, que iniciaram seus estudos por meio da
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percepção e sensação do movimento, tendo como base a ilusão de ótica, onde um
estímulo físico é percebido pelo sujeito de uma forma diferente da que ela tem na
realidade, conforme ilustração.
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6.8 O Todo em Relação às Partes
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c) A tendência que temos em ignorar informações incompatíveis com as
nossas expectativas;
d) Nossas expectativas: quando nos apaixonamos, só vemos na pessoa os
aspectos positivos que observo. Um estrangeiro em uma viagem
certamente terá sua opinião sobre determinado país modificada caso
permaneça no local por muito tempo; sua opinião inicial terá sido afetada
por suas expectativas.
Podemos, pois, afirmar que o primeiro contato enfraquece o senso crítico.
Quando percebemos um objeto qualquer ou estamos diante de um
acontecimento, a seleção se inicia e alguns aspectos desse objeto ou situação
destacarão e outros serão desprezados. A esse aspecto, que mais atrai nossa
atenção e que se selecionamos se torna o nosso foco e chamamos de figura. Outros
elementos estarão presentes e são necessários para a compreensão da figura,
abrangem o contexto, mas serão inicialmente desprezados pela nossa percepção. A
esses aspectos damos o nome de fundo.
A percepção que temos de um objeto ou situação depende do relacionamento
figura-fundo. Conforme concentramos nossa atenção num ou noutro aspecto de um
objeto, a percepção que temos muda completamente. Por exemplo:
Fig. 1 Fig.2
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É importante observar que a maior parte dos conflitos gerados acontece pelo
fato de que o que é figura para uma pessoa, não o é para outra. Uma situação que é
considerada banal por uma pessoa, pode causar sofrimento psíquico para outra.
A psicologia de Gestalt sugere a busca da boa forma, ou seja, trabalhar a
relação figura-fundo para alcançar a totalidade. Na medida em que somos capazes
de situar um acontecimento ou situação dentro de um contexto mais amplo, o que
significa obtermos o maior número de dados possíveis daquele objeto ou situação,
obtemos percepção mais adequada à realidade.
Gerentes em diferentes níveis de hierarquia e departamentos tendem a obter
diferentes informações e ver coisas de maneira diferente. O departamento comercial
de uma empresa pode aceitar o maior número possível de pedidos porque ela vê nisso
um aumento nas comissões, enquanto os gerentes de produção podem ficar
aborrecidos porque eles veem a impossibilidade de liberar os pedidos a tempo.
A percepção parcial de cada setor gera imensos conflitos dentro das
organizações e exige um bom treinamento em alternar figura e fundo.
6.10 Organização
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Fonte: www.bresciaoggi.it
7 CULTURA ORGANIZACIONAL
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Uma empresa não nasce com um perfil cultural. Elas se transformam ao longo
do tempo. O grupo de pessoas que forma organização, principalmente os fundadores
e dirigentes é que deverão desenvolver através do relacionamento interno e externo,
estabelecendo normas e regras de interação, uma maneira própria de agir.
Uma organização que muda frequentemente seu pessoal, ou a maioria dele,
não tem como transformar estabelecer uma cultura. A permanência das pessoas
envolvidas nesse processo é vital.
As normas e valores das empresas são passados de uma pessoa para outra
por meio de certos elementos superficiais de cultura, como por exemplo.
Histórias: são descrições de acontecimentos passados ou cotidianos
que servem para lembrar valores culturais e, geralmente são de
conhecimento de todos os colaboradores da empresa; como por
exemplo, momentos de crise ou mudanças pelas quais a empresa passa
e consegue superar.
Rituais: são comportamentos repetidos que enfatizam as normas. Há
rituais de admissão, demissão, integração, confraternização. Exemplo:
despedida de funcionários em aposentadoria, transferência,
confraternizações anuais e outras rotinas administrativas.
Heróis: são pessoas de sucesso que concretizam os valores da
empresa, normalmente são modelos a serem seguidos, como operário-
padrão, pessoas que entram como Office boy e se tornam gerentes e
diretores. As histórias dessas pessoas, o aparecimento de suas
trajetórias em jornais internos serve para reforçar o tipo d
comportamento adequado dentro da organização. Da mesma maneira
que se criam heróis, também existem os bodes expiatórios, ou seja, os
modelos que não devem ser seguidos.
Símbolos: são reconhecidos por meio de objetos que podem ser desde
o logotipo a marca da empresa até designação de cargos, as salas, os
meios de locomoção e os símbolos de status que cercam as pessoas e
o ambiente.
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Linguagem: os termos utilizados para descrever situações, objetos,
equipamentos. A formalidade ou informalidade no uso das palavras, as
siglas e jargões utilizados, se apresentam como forma de identificação
dos membros de uma cultura.
Fonte: s.yimg.com
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conhecimento depende o sucesso ou insucesso na relação entre empresas e
pessoas.
9 PSICOSSOMÁTICA
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Doenças Psicofisologicas (Algumas)
Transtornos cardiovasculares - doença arterial coronariana, hipertensão arterial,
arritmias.
Transtornos respiratórios - asma brônquica, rinite alérgica.
Transtornos endócrinos - hiper ou hipotiroidismo, hipoglicemia, diabetes.
Transtornos gastrintestinais - transtornos esofágicos, úlceras, síndrome do cólon
irritável.
Transtornos dermatológicos - prurido, hiperhidrose, urticária, dermatite atópica,
alopecia areata, psoríase, herpes, vitiligo.
Dor crônica - lombalgias, cefaléias, dor pré-menstrual, fibromialgia.
Reumatologia - artrite reumatóide.
Transtornos imunológicos - lúpus, depressão imunológica inespecífica.
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Concomitantemente a digestão é paralisada, o baço se contrai para expulsar
mais glóbulos vermelhos para aumentar o fornecimento de oxigênio aos tecidos e
interrompe a atividade imunológica (imunossupressão), por conta do cortisol. Depois
dessa primeira reação de alarme existem mais duas fases fisiológicas no Estresse, a
adaptação e o Esgotamento, vistas mais adiante.
É importante observar que nem todas as pessoas desenvolverão problemas
físicos ou quaisquer doenças em decorrências do estresse. As pessoas tendem a
reagir de maneira diferente diante de fatores estressantes. Algumas pessoas podem
superar perfeitamente alguma perda importante, enquanto outros podem desenvolver
um transtorno emocional como resposta a acontecimentos estressantes de menor
importância, de acordo com o ponto de vista individual. As variáveis pessoais
desempenham um papel decisivo na maneira de reagir aos eventos de vida.
Fonte: www.spaziofoggia.it
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O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o
trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao
estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias,
doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse
ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável
e deprimida.
Sobrecarga: a sobrecarga de estímulos estressores é um estado no qual as
exigências do ambiente excedem nossa capacidade de adaptação. Os quatro fatores
principais são:
1. urgência de tempo;
2. responsabilidade excessiva;
3. falta de apoio;
4. expectativas excessivas de nós mesmos e daqueles que nos cercam.
Falta de Estímulos: nesses casos a condição associada ao estresse
costuma ser o tédio. A sensação de nulidade e/ou a solidão, portanto, a
falta ou escassez de solicitações também proporciona situações
estressoras. No trabalho, as atividades medíocres, ou aquelas onde não
temos noção do por que estamos fazendo, podem ser extremamente
estressantes. As tarefas altamente repetitivas ou desinteressantes
também.
Ruído: o ruído excessivo pode causar estresse pela estimulação do
Sistema Nervoso Simpático, provocando irritabilidade e diminuindo o
poder de concentração. Dessa forma, o ruído pode ter um efeito físico
e/ou psicológico, ambos capazes de desencadear a reação de estresse.
Este fator estressante pode produzir alterações em funções fisiológicas
essenciais, como é o caso do sistema cardiovascular. O ruído também
pode influenciar outros hormônios, como a testosterona, por exemplo, e
dessa forma, pode ter efeitos prolongados sobre o organismo,
considerando que as alterações hormonais são sempre de efeito mais
longo.
Alterações do Sono: os operários que fazem turnos ou têm trabalho
noturno, geralmente possuem um sono de má qualidade no período
diurno. Isso se dá em decorrência dos conflitos sociais (coisas que
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fazemos de dia e coisas que fazemos de noite) e do excesso de ruído
diurno. Essa má qualidade do sono acabará provocando aumento da
sonolência no período de trabalho (seja noturno ou diurno), muitas vezes
responsável por acidentes, desinteresse, ansiedade, irritabilidade, perda
da eficiência e estresse. Na síndrome de fusos horários das viagens
internacionais, recomenda-se não tomar decisão importante ou não
competir antes da readaptação fisiológica.
Fonte: talents.devrybrasil.edu.br
11 OS GRUPOS
Muitas são as teorias a respeito dos motivos pelos quais o homem se reúne em
grupos. Uma das características que difere o humano dos demais animais e
justamente o fato de o homem ser um ser social. Esse aspecto é estudado por
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diversas ciências e cada uma tem sua teoria a respeito dessa necessidade humana.
Entre elas, a sociologia, filosofia, antropologia e a psicologia.
Fonte: www.psicologionline.net
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A sociologia entende que a sociabilidade é uma das principais características
humanas. Diferentemente do que ocorre com outras espécies, o Homem não se
associa por instinto, mas por vontade. O Homem não é dependente, mas senhor da
sociedade; não está nela devido aos instintos, mas porque assim o quer.
Entretanto aqui precisa se fazer uma ressalva. O ser humano também sente
necessidades e tem medos. Portanto, não nos parece que o Homem seja,
essencialmente, um ser social, mas se faz social a partir de suas necessidades e para
superar seus medos. A vontade de viver em grupo se deve ao fato de que o ser
humano é limitado, o que significa dizer que tem necessidades e se tem necessidades
sente medo de não as satisfazer. Em razão disso decide-se por viver em grupo, pois
o grupo, expressão da sociedade, é um fator de segurança. Associando-se o ser
humano torna-se mais forte e dessa forma satisfaz muitas necessidades e supera
situações assustadoras.
Ainda, brevemente, podemos definir que grupo social é uma forma básica de
associação humana que se considera como um todo, com tradições morais e
materiais. Para que exista um grupo social é necessário que haja uma interação entre
seus participantes. Um grupo de pessoas que só apresenta uma serialidade entre si,
como em uma fila de cinema, por exemplo, não pode ser considerado como grupo
social, visto que estas pessoas não interagem entre si.
Os grupos sociais possuem uma forma de organização, mesmo que subjetiva.
Outra característica é que estes grupos são superiores e exteriores ao indivíduo,
assim, se uma pessoa sair de um grupo, provavelmente ele não irá acabar. Os
membros de um grupo também possuem uma consciência grupal (“nós” ao invés do
“eu”), certos valores, princípios e objetivos em comum.
Um conjunto de pessoas constitui um grupo quando estas:
Interagem com frequência
Partilham normas e valores comuns
Participam de um sistema de papéis
Reconhecem e são reconhecidos pelos outros como pertencentes do
grupo.
Os grupos diferenciam-se nestes aspectos:
a) Dimensão: quanto mais amplo um grupo for, mais formal ele se torna e
menor a interação pessoal entre os seus membros
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Fonte: s3-eu-west-1.amazonaws.com
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Grupos formais: é um grupo hierarquizado segundo normas que definem com
exactidão o papel dos seus membros, estando as regras de funcionamento, na maior
parte dos casos, expressa por escrito num regulamento interno. São grupos
relativamente estáveis e duráveis
Ex: família, empresa, concelho executivo
Grupos informais: grupos cujos laços afetivos estão mais vinculados em
gostos e interesses comuns. Não há hierarquias fixas, podendo contudo haver
liderança. São grupos efemeros, como por exemplo o grupo da escola.
Formação dos Grupos
Podemos dizer de maneira simplificada que a formação do grupo se dá por uma
tendência natural do ser humano de procurar uma identificação em alguém ou em
alguma coisa. Quando uma pessoa se identifica com outra e passa a estabelecer um
vínculo social com ela, ocorre uma associação humana. Com o estabelecimento de
muitas associações humanas, o ser humano passa a estabelecer verdadeiros grupos
sociais.
No trabalho, a formação de um grupo é um processo complexo porque para
agrupar pessoas é necessário que sejam definidos interesses comuns. As diferenças
individuais incluem objetos variados, valores, aptidões motivações, crenças e demais
características de personalidade.
Os grupos nas empresas são formados por elementos inter-relacionados,
levando-se em consideração, além dos aspectos psicológicos, a hierarquia,
competência, diversidade de opiniões, padrão comum de cultura.
Determinadas as diferenças que ocasionam as heterogeneidades do grupo, há
necessidade de neutralizá-las, tendo-se em vista o máximo de produção do grupo. O
que não pode ocorrer na formação dos grupos é a causalidade, isto é, a constituição
dos grupos por acaso.
Ao se referir ao tamanho do grupo, Crosby diz que deve ser relativamente
pequeno. Quando procuramos formar um consenso de opinião sobre qual o número
real de membros de um grupo de trabalho, temos como resultado o que
compreensivelmente os investigadores relutam em criar um número exato.
N entanto, alguns inquéritos nas empresas têm mostrado que as pessoas
encontram maior satisfação nas pequenas turmas de trabalho. Um grupo que pode
sentar-se frente a frente a uma mesa, para trocar ideias e anotar reações dos outros
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a pouca distância, tem maiores chances de dar e receber atenção e ainda expressar-
se mais livremente.
Não se pode limitar numericamente um grupo, mas seu tamanho é uma
determinante da coesão e influi, também, naquilo que procura alcançar.
Fonte: www.mq.edu.au
12 COESÃO
14 GRUPO X EQUIPE
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Na equipe as coisas são um tanto diferentes. Além de ter os seus membros
voltados para os mesmos objetivos com papéis e funções bem definidas, possui uma
série de fatores positivos que a distinguem do grupo e garantem a obtenção de
excelentes resultados com muita sinergia e criatividade.
Equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em
alcançá-los de forma compartilhada. A comunicação entre os membros é verdadeira
e as opiniões diferentes são estimuladas.
Em uma equipe:
Assumem-se riscos
A equipe investe constantemente em seu próprio crescimento;
O grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua
própria forma de operar e procura resolver os problemas que afetam o seu
funcionamento;
Na equipe existe uma transparência muito grande entre todos. Ninguém
esconde o jogo. Cada um sabe o que o outro pensa e sente sobre os assuntos do
trabalho, mas tudo de forma muito construtiva! Além disso, o nível de mútua
colaboração é ótimo, trabalham realmente em um time. Cada um pode contar com o
outro que espontaneamente e prazerosamente se dispõe a dar o apoio e ajuda quando
necessário.
Nesse ambiente tão bom não quer dizer que não existam conflitos, eles fazem
parte do relacionamento humano e se tornam até fator de crescimento se forem
trabalhados através do debate conduzido da maneira certa e na hora certa. É isto que
acontece na equipe, as lideranças não são distantes, atuam próximas e em conjunto
com todos os seus membros que participam ativamente numa rica interação entre
todos, favorecendo assim a criatividade e aumentando o comprometimento mútuo.
Os líderes são suficientemente seguros para não se sentirem ameaçados pelas
ideias de valor que venham de baixo. Ninguém pretende sobressair-se isoladamente.
Os resultados é que se destacam como em um bom time de futebol, a equipe toda
vibra com o gol do colega porque o time todo sai ganhando.
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Fonte: www.gedore.com.br
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BIBLIOGRAFIA
SCALDELAI A.V., Oliveira C. A., Mineli E. Oliveira J.B., Bolognesi P.R., - Manual
Prático de Saúde e Segurança do Trabalho – Ed. Yendis.
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