Lúdico - Jogos e Brincadeiras
Lúdico - Jogos e Brincadeiras
Lúdico - Jogos e Brincadeiras
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: As principais teorias sobre o lúdico 05
Assista a suas aulas 28
Unidade 2: A importância do brincar na infância 36
Assista a suas aulas 59
Unidade 3: Conceituando jogos e brincadeiras 67
Assista a suas aulas 89
Unidade 4: O Lúdico na educação 97
Assista a suas aulas 118
2/245
Lúdico - Jogos e Brincadeiras
Autoria: Georgina Lopes da Mota
Como citar este documento: MOTA, Georgina Lopes da. Lúdico - Jogos e Brincadeiras. Valinhos: 2017.
Sumário
Unidade 5: Os jogos e as brincadeiras na escola 126
Assista a suas aulas 144
Unidade 6: O lúdico nos documentos nacionais 152
Assista a suas aulas 175
Unidade 7: Técnicas para aplicação de jogos 183
Assista a suas aulas 206
Unidade 8: Jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental 214
Assista a suas aulas 237
3
3/245
Apresentação da Disciplina
O lúdico está presente em nosso cotidiano e O tema que será abordado oferecerá supor-
discorrer sobre esse tema remete às diferen- tes para atender a diferentes profissionais
tes fases da vida que vai da infância até a fase que cuidam e educam através do lúdico, no
adulta. Nesse processo o indivíduo desenvol- exercício de sua atividade, e também aju-
ve diferentes atividades lúdicas no contexto dará a ressignificar as relações e interações
cultural em que está inserido, permitindo a entre os indivíduos. Abordaremos diferentes
construção de uma relação prazerosa e o re- conceitos sobre o lúdico ao longo da história
conhecimento de sua formação emocional, assim como o reconhecimento da dimensão
física, afetiva, cognitiva e social. educacional.
Entende-se que uma das maneiras de se pro-
pagar a cultura lúdica é através das brinca-
deiras que ocorre desde o nascimento com
o contato materno até as diferentes etapas
de desenvolvimento humano. A brincadeira
exerce um papel significativo e determinan-
te na infância, principalmente, na aquisição
e na capacidade simbólica que ocorre me-
diante as interações sociais.
4/245
Unidade 1
As principais teorias sobre o lúdico
Objetivos
5/245
Introdução
O lúdico faz parte da existência humana Grego) e atlética que ocorriam na cidade de
desde os povos primitivos. Para entender o Olímpia (região sudoeste da Grécia).
conceito de lúdico torna-se necessário re- Castro (2010, p.33) descreve diferentes ter-
meter à sua etimologia, que vem do latim mos que na Grécia antiga denominavam as
“ludos”, que significa jogos e diversão. O lú- práticas lúdicas, tais como: “athlos seriam
dico está relacionado às atividades de en- os concursos, luta e combate; agon, os jo-
tretenimento, brincadeiras e jogos que pro- gos públicos, competições, instalações dos
porcionam prazer (Significados, 2017). Em jogos públicos, assembleia para as compe-
grego as atividades lúdicas estavam ligadas tições públicas e a paidéia refere-se à infân-
à palavra criança, contudo a partir de novas cia, brincadeiras infantis, diversão, compe-
traduções entenderam-se como brinque- tições de luta, de flauta”. O ócio não era in-
dos das crianças (MASSON, 2002). terpretado como ausência de trabalho, mas
entendido como o caminho para a contem-
A atividade lúdica entre os primitivos tinha
plação e para a sabedoria, o belo, a verdade
o caráter de sobrevivência, tais como a dan-
para alcançar o bem supremo. Essa capaci-
ça, caça, pesca e as lutas, enquanto que na
dade de contemplação exigia habilidades
Antiga Grécia nos anos 776 AC, os jogos e que se adquiriam através da educação por
as atividades eram voltados à festa religio- meio da literatura, ginástica, música e con-
sa (oferecidas a Zeus, o grande rei divino versação.
6/245 Unidade 1 • As principais teorias sobre o lúdico
Na Antiga Roma também se usava o ludus, tos morais na formação de valores. Platão
ludere, ludius para designar atividades de aconselha utilizar a brincadeira na educa-
exercícios, preparação e treinamento. Havia ção das crianças e não a violência, incenti-
a figura do escravo que era treinado para lu- vando e descobrindo a tendência natural da
tar até a morte. Nesse caso, o lúdico se refe- criança (ALMEIDA, 1994).
re ao espectador e não o indivíduo envolvido
na luta. Para melhor entender o conceito de
ludicidade recorremos aos clássicos: Platão,
Aristóteles e Rousseau.
1. A filosofia e o lúdico
24/245
Considerações Finais
25/245
Referências
ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico, 2006. Disponível em: <http://www.
cdof.com.br>. Acesso em: 28 mar. 2017.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. 8.ed. São Paulo:
Loyola, 1994.
BOSI, Alfredo. Origem da palavra cultura. Liter & Art Brasil. Disponível em: <https://pandugiha.
wordpress.com/2008/11/24/alfredo-bosi-a-origem-da-palavra-cultura/>. Acesso em: 18 maio
2017.
BROUGÈRE, Gilles. Jogo e Educação. Trad: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médi-
cas,1998.
___________. A criança e a cultura lúdica. In: KISHIMOTO, Tizuco Morchida (Org.) O brincar e
suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
CASTRO, Norida Teotônio. A função reguladora do lúdico: representação, afeto, laço social.
São Paulo: LCTE, 2010.
DANTAS, Heloysa. Brincar e trabalhar. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) O brincar e suas
teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
Aula 1 - Tema: As Principais Teorias sobre o Lú- Aula 1 - Tema: As Principais Teorias sobre o Lú-
dico. Bloco I dico. Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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28/245
Questão 1
1. A cultura se faz presente nas brincadeiras como uma expressão dos sujei-
tos nas atividades.
29/245
Questão 2
2. A brincadeira é muito importante no desenvolvimento das competên-
cias das crianças.
30/245
Questão 3
3. Froebel baseia sua teoria na metafísica, pressuposto romântico que en-
tende como atividade inata da criança, concebendo a brincadeira como
ação metafórica, livre, espontânea da criança.
31/245
Questão 4
4. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social e com capacidades para o
conhecimento ético da verdade. Defende que os jogos e a brincadeira ajuda
na preparação para a vida adulta:
32/245
Questão 5
5. A concepção de lúdico na idade média apresenta um contexto diferente
em relação atualidade. Podemos afirmar que:
33/245
Gabarito
1. Resposta: B. 3. Resposta: C.
A cultura define a estrutura das atividades Froebel em seus estudos defende que o ato
lúdicas. O jogo, ao se estruturar no campo de brincar, por ser uma ação espontânea, li-
do imaginário infantil constrói linguagens e, vre e prazerosa na criança, favorece o de-
portanto a cultura. senvolvimento interno caracterizado por
autodeterminação e seriedade nas ações.
2. Resposta: B.
4. Resposta: C.
A brincadeira é uma forma de exploração de
estratégia de resolução de problemas. Ao Quando a criança brinca, sente-se livre sem
brincar, a criança não está preocupada com opressão. Esse processo facilita a purifica-
os resultados, e sim com a satisfação im- ção da alma por meio da descarga emocio-
pulsionada pela atividade livre. É por meio nal. Esse processo denominado catarse tem
do ato lúdico que se inicia o processo de o sentindo de uma desintoxicação ou lim-
construção do conhecimento. peza da alma.
34/245
Gabarito
5. Resposta: D.
35/245
Unidade 2
A importância do brincar na infância
Objetivos
36/245
Introdução
A concepção de infância vem sofrendo mu- tras crianças, porém a infância precisa ser
danças de acordo com a transformação so- reconhecida como uma categoria social e
cial em que a criança está inserida. Pesqui- não período de preparação para o futuro
sas envolvendo diferentes áreas do conhe- (ABRAMOWICZ, 2011).
cimento, como as ciências humanas e so- Philippe Ariès (1981), em seu livro “História
ciais, têm influenciando nas investigações social da criança e da família”, afirma que o
sobre a relação da sociedade no processo sentimento de família e a visibilidade da in-
de reconhecimento da criança enquanto fância ocorrem entre os séculos XVII e XVIII.
sujeito social. Se analisarmos a infância eti- A criança até o período medieval era conce-
mologicamente, encontraremos no latim bida como um adulto em miniatura, desen-
infantia que significa “não falante”, logo o volvendo atividades e participando da vida
indivíduo que não fala. Portanto a infância social e econômica como um adulto. Por
durante muito tempo foi concebida como a muito tempo a infância não era representa-
etapa da vida como vir a ser, a preparação da no meio familiar, assim com o sentimen-
para o futuro. Entende-se que a criança ne- to afetivo que também não era percebido.
cessita do adulto para sua aprendizagem
e seu desenvolvimento, esse processo se Na atual contemporaneidade, a infância
constitui na interação com o adulto e ou- tem sido foco de pesquisas e abordagens
no contexto educacional, e com a Lei de Di-
37/245 Unidade 2 • A importância do brincar na infância
retrizes e Bases, a infância foi reconhecida O direito à brincar está registrado também
como primeira etapa da educação básica e na Declaração Universal dos Direitos da
a criança como sujeito de direito. O Estatu- Criança aprovado em 20 de novembro de
to da Criança e do Adolescente define a ida- 1959 pelo Fundo das Nações Unidas para a
de de criança até doze anos incompletos e Infância (UNICEF) em seus artigos 4º e 7º:
adolescentes de 13 aos 18 anos. No artigo
16, inciso IV e descreve “O direito a liberda-
de compreende os seguintes aspectos: di-
reito a brincar, praticar esportes e divertir-
-se” (BRASIL, 2010, p. 24).
Link
Texto na íntegra do Estatuto da Criança e do Ado-
lescente
Link
Declaração dos Direitos da Criança em 1959.
“[...] toda função da consciência surge originalmente na ação, sendo que as ações
internas e externas são inseparáveis: a imaginação, a interpretação e a vontade
são processos internos conduzidos pela ação externa [...] Esse processo na ativi-
dade lúdica ocorre por meio da brincadeira ou brinquedo. A brincadeira propor-
ciona o deslocamento da ação para o pensamento.
Quando a criança brinca, transporta os sentimentos, suas atitudes expressam experiências mo-
tivadas muita das vezes por regras já implícitas. Fromberg (1987 apud Kishimoto 2006, p. 27)
caracteriza o jogo como:
2.2 Vygotsky
Ele discute o papel do brinquedo enfatizando a brincadeira do “faz de conta” como uma ação
privilegiada no papel do desenvolvimento. Nesse processo imaginário, como a brincadeira, a
criança adquire um comportamento determinado pela situação concreta em que se encontra.
A brincadeira de “faz de conta” na teoria de Vygotsky corresponde ao jogo simbólico descrito por
Piaget. O papel do brinquedo no desenvolvimento da criança favorece a promoção de diferentes
atividades que se apropriando de situações imaginárias pode ser utilizada na função pedagógica.
48/245 Unidade 2 • A importância do brincar na infância
Para Vygotsky (2002) o desenvolvimento é 2.3 Wallon
um processo que ocorre de fora para dentro
por meio da apropriação da cultura. O adul- Para Wallon (1995), o meio social é o fator
to e os colegas formam o grupo de media- preponderante na formação da persona-
dores da cultura que possibilita o desenvol- lidade da criança. A relação social estabe-
vimento da criança. Portanto, a aprendiza- lecida na brincadeira favorece o desenvol-
gem se dará pela mediação do adulto com vimento e a exploração dos sentidos. É por
a criança. Vygotsky construiu o conceito meio da brincadeira que a criança estabele-
de Zona de Desenvolvimento Proximal, re- ce a primeira relação de comunicação com
ferindo-se às possibilidades da criança que o meio através do corpo. Para Wallon o ato
podem ser desenvolvidas a partir do ensino de brincar está relacionado à satisfação e ao
sistemático (BOCK, 2002). prazer de quem está envolvido, se for uma
imposição, deixa de ser brincadeira.
A aprendizagem é, portanto, um processo
essencialmente social, que ocorre na inte- A criança reage aos estímulos exteriores
ração com os adultos e os colegas. adotando posturas e expressões que “no faz
de conta” é possível compreender com mais
clareza a origem corporal da representação.
53/245
Considerações Finais (1/2)
54/245
Considerações Finais (2/2)
• É por meio da interação social que a criança se apropria da cultura,
resolve conflitos, negocia sentimentos, constrói novas ideias e solu-
ciona problemas.
55/245
Referências
ABRAMOWICZ, Anete. A pesquisa com crianças em infâncias e a sociologia da infância. In: FARIA,
Ana Lúcia Goulart e FINCO, Daniela (Org.). Sociologia da Infância no Brasil. São Paulo: Cortez,
2011.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BECKER, Fernando (coord.). Função simbólica e aprendizagem. Porto Alegre: Educat, 2002. Bi-
blioteca Virtual da USP. Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br>. Acesso em: 18 abr.
2017.
BOCK, Ana Merces Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias, uma
introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
BOMTEMPO, Edda. A brincadeira de faz de conta: lugar do simbolismo, da representação, do
imaginário. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo: Cortez, 2006.
BRASIL, Secretaria dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da criança e do Ado-
lescente. CONANDA. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: SDH, 2010.
BROUGÈRE, Gilles. A cultura lúdica. São Paulo: Revista da faculdade de Educação, Vol. 24, nº 2.
Jul Dez, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 20 maio 2017.
Aula 2 - Tema: A Importância do Brincar na In- Aula 2 - Tema: A Importância do Brincar na In-
fância. Bloco I fância. Bloco II
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59/245
Questão 1
1. Ariès, pesquisador francês, utilizando-se de documentos e da iconografia
religiosa no período medieval trouxe uma contribuição importante sobre a
concepção de infância:
60/245
Questão 2
2. Segundo a Declaração dos Direitos da Criança em seu art. 7 “a criança
terá ampla oportunidade para brincar” (UNICEF, 1990).
61/245
Questão 3
3. Algumas características da brincadeira se tornam evidentes entre as crian-
ças:
62/245
Questão 4
4. Para Vygotsky, a criança no faz de conta, não vê o objeto como ele é, mas
confere um novo significado. Exemplo: cabo de vassoura pode ser um cavalo.
63/245
Questão 5
5. Considerando os teóricos que estudam sobre a brincadeira, podemos afir-
mar que:
64/245
Gabarito
1. Resposta: E. mento obrigatório para os Estados mem-
bros. Em 1979 é celebrado o Dia Internacio-
O francês Àriès, em seus estudos sobre a nal da Criança e em 1990 no Brasil foi apro-
história social da criança e da família, con- vado o Estatuto da Criança e Adolescente
cluiu que por volta do século XII, a arte me- que também ratifica o direito da criança
dieval desconhecia a infância ou não tenta- brincar.
va apresentá-la. O autor afirma que não ha-
via lugar para a infância nesse período. Só 3. Resposta: B.
a partir do século XVII com o surgimento do
sentimento de apego, afeto, a criança passa A criança quando brinca desempenha dife-
reconhecida. rentes papéis em seu imaginário. Por meio
do faz de conta ela é estimulada na área
2. Resposta: D. cognitiva a desenvolver situações proble-
mas; no físico a coordenação motora; no
A criança, enquanto cidadã, tem o direito social compartilhar diferentes papéis e no
que lhe foi outorgada pela Convenção dos emocional a autoestima e independência.
Direitos da Criança em 1959. É adotado por
unanimidade, porém não era de cumpri-
65/245
Gabarito
4. Resposta: C.
5. Resposta: E.
66/245
Unidade 3
Conceituando jogos e brincadeiras
Objetivos
67/245
Introdução
85/245
Considerações Finais
86/245
Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica. Técnicas e Jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola,
1994.
BERTOLDO, Janice Vidal; RUSCHEL, Maria Andrea de Moura. Jogo, brinquedo e brincadeira. Uma
revisão conceitual. Disponível em: <ead. bauru.sp.gov.br>. Acesso em: 26 abr. 2017.
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cial Curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF. 1998.
KISCHIMOTO, Tizuko Morchida (organizadora). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São
Paulo: Cortez, 2006.
LEONTIEV, A. N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In VYGOTSKY, L. S.; LURIA,
A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-históri-
co. São Paulo: Scipione, 1993.
PIAGET, Jean. A epistemologia genética. São Paulo: Abril Cultura, 1993.
PIMENTEL, Alessandra. Vygotsky: uma abordagem histórico-cultual da educação infantil. In: OL-
IVEIRA-FORMOSINHO, Julia; et al. Pedagogia (s) da Infância. Dialogando com o passado. Con-
struindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.
87/245 Unidade 3 • Conceituando jogos e brincadeiras
RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, CLAUDIA. Teorias do desenvolvimen-
to: conceitos fundamentais. V. 1. São Paulo: EPU, 2010.
REGO, Tereza Cristina. VYGOTSKY: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópo-
lis: Vozes, 2002.
Aula 3 - Tema: Conceituando Jogos e Brincadei- Aula 3 - Tema: Conceituando Jogos e Brincadei-
ras. Bloco I ras. Bloco II
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89/245
Questão 1
1. Dantas (1998) quando afirma que “brincar é anterior ao jogo”, quer dizer:
90/245
Questão 2
2. A diferença entre o jogo e o brinquedo segundo Kishimoto (2006).
a) O jogo e o brinquedo têm o mesmo sentido porque ambos são objetos confeccionados com
material durável.
b) O brinquedo é o objeto e o jogo é a atividade.
c) A criança quando utiliza o brinquedo é motivada a imitar o seu dia-a-dia.
d) Os objetos reais quando transformados em brinquedos podem gerar conflitos e violência
como o uso de armas.
e) O brinquedo precisa de regras enquanto o jogo é livre.
91/245
Questão 3
3. A “epistemologia genética” segundo Piaget contribui para o entendimento:
92/245
Questão 4
4. Pimentel, utilizando a teoria de Vygotsky, estabeleceu alguns critérios para
integrar o lúdico no desenvolvimento infantil:
a) Quando a criança brinca de faz de conta não tem consciência do real e o imaginário.
b) O adulto enquanto mediador não deve intervir na brincadeira de faz de conta da criança.
c) Os conceitos informais do cotidiano não devem fazer parte do currículo infantil.
d) A criação de um ambiente lúdico facilita e estimula a curiosidade da criança.
e) É na ZDP que se constitui o conhecimento já alcançado pela criança.
93/245
Questão 5
5. O professor como mediador precisa ter clareza do papel do lúdico no de-
senvolvimento infantil porque:
a) Ocorre a Zona de Desenvolvimento Proximal que é a intervenção do adulto para ajudar na-
quilo que a criança ainda não sabe fazer sozinha.
b) Ocorre a Zona de Desenvolvimento Real que consiste em ajudar a criança naquilo que ela
não sabe.
c) A criança ao interagir com seu amigo mantém o egocentrismo cognitivo e desenvolve o res-
peito mútuo.
d) O professor não deve intervir porque a criança está aprendendo com o amiguinho.
e) O professor deve intervir sempre que necessário porque é por meio do lúdico que o professor
pode diagnosticar os traumas infantis.
94/245
Gabarito
1. Resposta: B. 3. Resposta: B.
A brincadeira sempre existiu desde a anti- Segundo Piaget, ao se aproximar dos 24 me-
guidade. E a autora faz uma distinção en- ses a criança estará desenvolvimento a lin-
tre as palavras “jogo e brincar” porque na guagem, possibilitando também da criança
língua portuguesa encontramos espaço de utilizar a inteligência prática decorrente dos
ordem psicogenética. O brincar em uma vi- esquemas sensoriais-motores formados no
são mais arcaica significa atividades livres e estágio anterior. A formação de esquemas
prazerosas sem a preocupação de regras. simbólicos se dará em meio ao pensamento
egocêntrico. Devido à ausência de esque-
2. Resposta: C. mas conceituais e de lógica, o pensamento
será caracterizado por uma tendência lúdi-
O brinquedo supõe uma relação mais pró-
ca. A criança dará explicações animísticas.
xima e íntima com a criança, não exige um
sistema rígido de regras pré-estabelecidas
quanto ao uso. Estimula a representação, a
4. Resposta: D.
expressão de imagens que remete aspectos Quando se cria um ambiente lúdico o re-
da realidade. Exemplo: A boneca pode re- sultado é positivo porque estimula as dife-
presentar tanto “a mamãe como a filhinha”. rentes fases do desenvolvimento da crian-
95/245
Gabarito
ça. A brincadeira proporciona uma ação de
prazer que motiva e incentiva a criança em
seus desafios. A brincadeira cria espaço no
qual a criança pode experimentar o mundo
e internalizar sentimentos e os diversos co-
nhecimentos.
5. Resposta: A.
A Zona de Desenvolvimento Proximal ou
Potencial (ZDP) consiste no espaço entre o
nível de desenvolvimento real, que se cos-
tuma determinar através de solução inde-
pendente da criança e o nível de desenvol-
vimento potencial, determinado pela solu-
ção de problema sob a ajuda de um adulto
o amigo. O aprendizado ocorre na interação
com os colegas e adulto.
96/245
Unidade 4
O Lúdico na educação
Objetivos
97/245
Introdução
A educação faz parte da vida humana, o ser humano nasceu para aprender e adquirir novos sa-
beres. É por meio da educação que se mantém e perpetua a cultura de uma sociedade e a memó-
ria de um povo. Educar pode ser concebido como ato de instruir e disciplinar. No seu sentido mais
amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são
transferidos de uma geração para a geração seguinte.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seu artigo 1º reitera que a formação do indivíduo
ocorre em diferentes espaços ou ambientes sociais, inicia-se no ambiente familiar e percorre
toda vida do indivíduo,
1. A educação lúdica
Fictícia: apresenta uma realidade própria diferente, mas extensiva a vida da vida
corrente.[...] Acreditamos que a regra está longe de matar a ficção no lúdico, por-
que as regras de um jogo costumam ser engendradas ou simplesmente obedeci-
das dentro de um campo ficcional próprio.
Link
Os aspectos do lúdico na Idade Média. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rfe/article/view-
File/33463/36201>. Acesso em: 23 maio 2017.
Gargantua e Pantagruel: o livro trata da história do gigante Gargântua, pai de Pantagruel, rei
dos dipsodos. Descrevem lendas populares, farsas e romances bem como obras clássicas. Os li-
vros ficaram famosos na França, mas foram proibidos pela Sorbonne por seu conteúdo obsceno.
Dialética: origem do termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater,
de persuadir ou raciocinar. Dialética é um debate onde há ideias diferentes, onde um posiciona-
mento é defendido e contradito logo depois. Disponível em: <http//www.google.com.br>. Aces-
so em: 7 maio 2017.
113/245
Considerações Finais
• A educação lúdica proporciona a construção de ambiente pedagógico aco-
lhedor, oferecendo condições de uma aprendizagem que envolve descober-
ta e participação.
• O lúdico proporciona a mudança de paradigmas quanto à relação ensino
aprendizagem, favorecendo um relacionamento de construção e não repro-
dução.
• Na realidade, a relação entre o adulto e a criança precisa levar em conside-
ração a representação do mundo infantil.
• A brincadeira oferece possibilidades para o desenvolvimento cognitivo e
identificação das regras.
114/245
Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. 8.ed. São Paulo:
Loyola, 1994.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi Teixeira. Psicolo-
gias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
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1988.
_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
_______. Conselho Nacional dos Direitos da criança e do Adolescente. Estatuto da Criança e do
Adolescente. Brasília: Câmara dos Deputados, 1990.
_______. Ministério da Educação e do Desporto. Brinquedos e brincadeiras em creches. Manual
de orientação pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012.
Aula 4 - Tema: O Lúdico na Educação. Bloco I Aula 4 - Tema: O Lúdico na Educação. Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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d9dbf8dd5e3f54f1dc586d5f9d670f58>. 2112d2227360e7838fc6e32a0fbbc117>.
118/245
Questão 1
1. “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais” Art. 1º da LDB de 1996:
119/245
Questão 2
2. Para Bruner, a aprendizagem centrada na criança tem como resultado:
120/245
Questão 3
3. A criança na pré-escolar está no período simbólico necessita de ativida-
des lúdicas. Segundo Bruner:
a) É na interação com as outras crianças que ela se apropria das regras.
b) No período simbólico a criança não deve brincar sozinha.
c) É na interação com os adultos que a criança se apropria das regras.
d) As brincadeiras contribuem para o desenvolvimento físico.
e) A atividade lúdica no período simbólico pode gerar um desânimo infantil.
121/245
Questão 4
4. Rabelais escreveu um romance chamado “Gargantua e Pantagruel” que
transparecem suas ideias sobre a educação.
122/245
Questão 5
5. Com a atividade lúdica, o sujeito quebra a rigidez dos padrões de com-
portamento, diminui as punições e faz uso de outras ferramentas, como o
ato de brincar, criando outros modelos de comportamento.
123/245
Gabarito
1. Resposta: C. 3. Resposta: C.
A LDB 9394 aprovada em 20 de dezembro O contato do adulto com a criança nas ati-
de 1996 em seu artigo 1º define que “a edu- vidades lúdicas proporciona condições para
cação abrange os processos formativos que a promoção de aprendizagem. E nas repeti-
se desenvolvem na vida familiar, na convi- ções das brincadeiras, ela descobre a regra,
vência humana, no trabalho, nas institui- a sequência de ações que compõem a mo-
ções de ensino e pesquisa, nos movimentos dalidade do brincar.
sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais”. Portanto o 4. Resposta: B.
convívio familiar é o primeiro lugar em que
o indivíduo tem acesso à educação. Rabelais como renascentista defendia uma
educação baseada no conhecimento gre-
2. Resposta: C. co-romano e sua proposta era valorizar a
educação dos prazeres, através do o riso, da
Quando a aprendizagem é centrada na comédia, uma educação sem medo.
criança, permite uma maior exploração, in-
centiva a novas descobertas, e recria novas
possibilidades de ação.
124/245
Gabarito
5. Resposta: B.
125/245
Unidade 5
Os jogos e as brincadeiras na escola
Objetivos
126/245
Introdução
Link
O jogo como recurso de aprendizagem. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?scrip-
t=sci_arttext&pid=S0103-84862010000200013>. Acesso em: 27 jun. 2017.
As funções lúdicas e educativas precisam manter um equilíbrio para que haja o objetivo pedagó-
gico. Kishimoto (2016) esclarece que quando essas funções desequilibram pode ocorrer apenas
uma das funções: lúdica ou educativa. Para evitar que ocorra essa dicotomia no ato lúdico, o
professor precisa tomar cuidado em conciliar a liberdade típica dos jogos com a orientação dos
processos educativos.
2. O Jogo e a educação
O jogo segundo Froebel (2001) enfatiza que a brincadeira é uma ação criativa e ao mesmo tempo
física. Quando a criança brinca, fortalece os músculos do corpo, interage com os adultos e auxilia
na autoatividade e a na aquisição da linguagem.
Dewey em seus estudos faz críticas à educação que defende a preparação da criança para a vida
futura ou no mundo do amanhã. Na sua concepção:
141/245
Considerações Finais
142/245
Referências
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. Ed. rev. São Paulo: Cengage Learn-
ing, 2016.
FROEBEL. Friedrich A. A Educação do homem. Tradução de Maria Helena Câmara Bastos. Passo
Fundo: UPF, 2001.
AMARAL, Maria Nazaré de Camargo Pacheco. DEWEY: Jogo e filosofia da experiência democráti-
ca. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Congage Learn-
ing, 2016.
CARVALHO (org.) Brincadeiras e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: casa do
Psicólogo, v. 2, 2003.
Aula 5 - Tema: Os Jogos e as Brincadeiras na Es- Aula 5 - Tema: Os Jogos e as Brincadeiras na Es-
cola. Bloco I cola. Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/db-
cea83f8faf5c55372228cee7943c72f3>. daf9af081ba2f34944b7195983a1cb>.
144/245
Questão 1
1. Froebel ao ressaltar o jogo como objeto e ação do brincar, introduziu no
trabalho pedagógico:
145/245
Questão 2
2. O jogo como ferramenta pedagógica pode exercer duas funções:
146/245
Questão 3
3. “Na sua teoria ele valoriza o fator social, constrói uma situação imagi-
nária e a noção central é a ZDP.”
147/245
Questão 4
4. “Educar é tarefa permanente da vida democrática e processo contínuo de
crescimento e aperfeiçoamento morais” Dewey
148/245
Questão 5
5. “Quando a criança interage com seus pares e parceiros de brincadeiras
produzem cultura de pares.”
149/245
Gabarito
1. Resposta: D. 3. Resposta: D.
150/245
Gabarito
tica, trabalho e reconhecimento daquilo que
é feito estejam unidos desde o começo”.
5. Resposta: B.
151/245
Unidade 6
O lúdico nos documentos nacionais
Objetivos
152/245
Introdução
A educação lúdica já faz parte dos progra- Em 1990 no Brasil foi aprovado o Estatuto
mas institucionais, das escolas, creches, da Criança e do Adolescente l que em ser
hospitais e outros espaços que atendem artigo 16 estabelece o direito “de brincar,
crianças e adolescentes. O brincar precisa praticar esportes e divertir-se”.
ser visto como um direito essencial ao de-
senvolvimento da criança e adolescentes.
A Declaração Universal dos Direitos Huma-
Para saber mais
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a
nos (1948) em seu artigo 24 declara que a
Convenção sobre os Direitos da Criança – Carta
criança tem: “o direito ao repouso e ao la-
Magna para as crianças de todo o mundo – em 20
zer”. Outro documento que apresenta o di-
de novembro de 1989, e, no ano seguinte, o do-
reito a brincadeira é a Declaração Universal
cumento foi oficializado como lei internacional. A
dos Direito da Criança em seus artigos 4 e 7,
Convenção sobre os Direitos da Criança é o instru-
confere “as meninas e aos meninos o direi-
mento de direitos humano mais aceito na história
to à alimentação, à recreação, à assistência
universal. Foi ratificado por 196 países. Somente
médica” e à ampla oportunidade de brincar
os Estados Unidos não ratificaram a Convenção,
e se divertir”.
mas sinalizaram sua intenção de ratificar a Con-
venção ao assinar formalmente o documento.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a ga-
rantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclu-
sive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na ida-
de própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) II
- progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 14, de 1996) III - atendimento educacional espe-
cializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular
de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até
5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53,
de 2006) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino
noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao
educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns:
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mí-
nimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno
parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
Link
LDB e a Educação Infantil. Disponível em: <http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v15%20
supl4%20artigo1.pdf>. Acesso em 27 jun. 2017.
A LDB define em seu artigo 62 que para atuar como professor de educação infantil:
171/245
Considerações Finais
172/245
Referências
AMORIN, Luiza Nogueira; DIAS, Adelaide Alves. Currículo e educação infantil: uma análise dos
documentos curriculares nacionais. Espaço do Currículo, v.4, nº 2, p. 125-137. Setembro de
2011-março de 2012. Disponível em:<https://www.associacaomariafloscarmeli.com.br/pdf/cur-
riculo_integrador_da_educacao_infantil.pdf>. Acesso em: 31 maio 2017.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 31 maio 2017.
BRASIL, Ministério da educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394 de 20/12/1996. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 31 maio 2017.
MOTA, Lopes Georgina. A concepção de infância nas orientações curriculares para a educação
infantil: um estudo sobre o documento da Prefeitura de São Paulo no período de 2005-2012.
153f. Tese (Doutorado em Psicologia da Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Pau-
lo: 2017.
OLIVEIRA, Zilma Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
Aula 6 - Tema: O Lúdico nos Documentos Na- Aula 6 - Tema: O Lúdico nos Documentos Nacio-
cionais. Bloco I nais. Bloco II
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1d/9e36df39b97d296977361db928c8b50c>. 8dcf906c498832b32cfc4aab2e3cf>.
175/245
Questão 1
1. A Lei nº 8069 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
aprovado em 13 de julho de 1990. Esta Lei dispõe sobre a proteção integral
à criança e ao adolescente e garante que:
176/245
Questão 2
2. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil apresenta
algumas concepções:
a) A concepção de criança e infância difere: infância é uma categoria social e criança sujeito
social.
b) A criança é sujeito social histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida
em uma sociedade.
c) A brincadeira infantil precisa de regras para a interação entre adulto e criança.
d) É muito importante a brincadeira porque evita a expressão emocional através dos senti-
mentos, pensamentos e desejos.
e) A brincadeira em alguns momentos fortalece a baixa autoestima da criança.
177/245
Questão 3
3. Segundo o RCNEI a brincadeira pode ser entendida como:
178/245
Questão 4
4. O professor precisa estabelecer alguns critérios na organização do tra-
balho educativo:
a) Todas as vezes que organizar o ambiente lúdico oferecer um doce no final da atividade.
b) Imaginar como foi sua infância e preparar o espaço de acordo com seu conceito de lúdico.
c) Perceber os conhecimentos prévios que a criança possui sobre o assunto a ser explorado.
d) Lançar desafios de maneira que a criança seja confrontada com suas práticas sociais reais.
e) Evitar a interação com crianças de faixas etárias diferente porque dificulta a aprendizagem
dos menores.
179/245
Questão 5
5. Para o exercício da cidadania é muito importante que alguns princípios
sejam respeitados:
180/245
Gabarito
1. Resposta: E. teriza como seres que sentem e pensam o
mundo de um jeito próprio.
O ECA tem sustentação na doutrina da pro-
teção integral defendida pela (Organização 3. Resposta: C.
das Nações Unidas) com base na Declara-
ção Universal dos Direitos Humanos. O ar- O RCNEI apresenta a brincadeira ou ato lú-
tigo 2 assim descreve: “ considera-se crian- dico como um dos fatores que motivam a
ça, para efeitos desta Lei, a pessoa até doze criança em diferentes áreas do conheci-
anos de idade incompletos, e adolescente mento. Nesse processo ela recria e esta-
aquela entre doze e dezoito anos de idade. biliza diversas áreas do conhecimento por
meio da intervenção do professor que cons-
2. Resposta: B. trói situações de interação social. O profes-
sor atua como mediador entre a criança e o
A concepção de criança é uma noção histo- objeto de conhecimento.
ricamente construída e que sofre mudanças
ao longo do tempo. A criança como todo 4. Resposta: C.
ser humano, é sujeito social histórico e pos-
suem uma natureza singular, que as carac- Conhecimentos prévios são saberes ou as
informações que temos guardados em nos-
181/245
Gabarito
sa mente e que podemos acionar quando
precisamos. O professor pode explorar os
conhecimentos ou informações que a crian-
ça já possui sobre o assunto.
5. Resposta: C.
182/245
Unidade 7
Técnicas para aplicação de jogos
Objetivos
183/245
Introdução
A educação lúdica está presente em dife- quais brinca”. A brincadeira pode contribuir
rentes momentos pedagógicos e a infância para o exercício da cidadania seguindo um
exige um olhar criativo nesse processo de dos princípios enfatizado no RCNEI, “o direi-
ensino e aprendizagem. Educar é propiciar to das crianças a brincar, como forma parti-
condições de acolhimento, brincadeiras e cular de expressão, pensamento, interação
aprendizagens que, de uma maneira orga- e comunicação infantil” (BRASIL, 1998, p.
nizada, contribuam para o desenvolvimento 13 e 27).
da capacidade infantil. O Referencial Curri-
cular Nacional de Educação Infantil assim A educação lúdica ao fazer parte do pro-
descreve “Toda brincadeira é uma imitação grama pedagógico do professor revela uma
transformada, no plano das emoções e das prática que exige um olhar crítico quanto a:
ideias, de uma realidade anteriormente vi- “conhecer a natureza do lúdico” as “causas
venciada”. Quando a criança brinca, viven- e efeitos” e conhecer as “formas adequa-
cia momentos de prazer e ludicidade que das de implementação”. Almeida (1994) ao
movimenta a recriação e a imaginação de abordar em seu livro Educação Lúdica: Téc-
acontecimentos do seu cotidiano. O Refe- nicas e Jogos Pedagógicos reitera a impor-
rencial destaca que durante a “brincadeira tância do professor receber uma formação
as crianças transformam os conhecimentos pedagógica dos conhecimentos e funda-
que já possuíam em conceitos gerais com os mentos da educação lúdica que o habilite a
184/245 Unidade 7 • Técnicas para aplicação de jogos
desenvolver atividades voltadas a uma pe- O professor precisa desenvolver uma me-
dagogia que desperte na criança a paixão todologia pedagógica lúdica que ofereça
pelos estudos (ALMEIDA, 1994, p. 42-43). diretrizes e subsídios para uma reflexão na
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para construção de propostas curriculares volta-
dos às necessidades de seus alunos, consi-
o Ensino Fundamental de Educação Física
derando o acesso democrático a todos in-
afirma ser uma área do conhecimento “de-
dependente de suas aptidões e rendimen-
nominado cultura corporal de movimento”,
tos físicos padronizados. A concepção que
e os temas que o professor deverá desenvol-
o professor de educação física escolar deve
ver envolve atividades lúdicas como: “jogo, adotar contempla todas as dimensões en-
a ginástica, o esporte, a dança, a capoeira” volvidas em cada prática corporal e não os
e outras ações relacionadas a “cultura cor- objetivos específicos do esporte.
poral de movimento e o contexto histórico-
-social dos alunos” contudo faz um alerta:
1. O educador e o lúdico
“A educação física escolar deve dar oportu-
nidades a todos os alunos para desenvolve- Para trabalhar na Educação Básica (Educa-
rem suas potencialidades de forma demo- ção infantil até o Ensino Médio) os profes-
crática e não seletiva” (BRASIL, 1998, p. 26 sores deverão ser habilitados conforme o
e 27). art. 62 da LDB de 1996.
185/245 Unidade 7 • Técnicas para aplicação de jogos
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em
nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade normal (BRASIL, 1996).
Para atuar na Educação Infantil a Lei abre uma prerrogativa em nível médio como formação ini-
cial e posteriormente o curso superior. As demais modalidades como o Ensino Fundamental das
Séries Finais e Ensino Médio os professores necessitam de uma formação em nível superior com
licenciaturas específicas para cada área do conhecimento, como Geografia, História, Matemá-
tica, Educação Física, etc. O currículo de formação para todas as especificidades oferece uma
disciplina que aborda a metodologia ou a didática específica de cada área do conhecimento. A
fundamentação teórica subsidia e dialoga com a prática em sala de aula.
O professor ao dialogar com a prática em sala de aula necessita de uma fundamentação que o
habilite a fazer reflexões para o desenvolvimento de suas ações. O grande desafio do professor é
oferecer uma educação crítica aos alunos capaz de construir e inovar o ambiente em que vivem.
Nesse contexto, torna-se necessário quebrar alguns paradigmas de concepções tradicionais e
186/245 Unidade 7 • Técnicas para aplicação de jogos
construir uma educação com bases teóricas inovadoras que contribua para uma proposta de ex-
periências prazerosa, estimuladora e motivadora que se encontra na educação lúdica. Pinto, et
al, (2012) assim reitera:
Educação bancária: terminologia usada por Paulo Freire, em seu livro a Pedagogia do Oprimido
em 1968, quando estava exilado no Chile. Foi publicado no Brasil em 1974. Significa a imposi-
ção do conhecimento realizada pelo professor sobre o aluno na medida em que o professor já os
havia adquirido e facilitando sua ação de depósito deste conhecimento nos alunos. Uma atitude
autoritária e opressiva sobre alunos que se encontrariam passivos e apenas receptivos dos con-
teúdos e informações que o professor neles depositaria.
202/245
Considerações Finais
203/245
Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola,
1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação
Física. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Dicionário etimológico on line. Disponível em: <https://www.dicionarioetimologico.com.br/es-
cola-liceu/>, Acesso em: 4 jun. 2017.
Aula 7 - Tema: Técnicas para Aplicação dos Jo- Aula 7 - Tema: Técnicas para Aplicação dos Jo-
gos. Bloco I gos. Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/3ef20218c06117eaf000936843d59c24>. 62fc938d1ce0d292ca6014c72efe8562>.
206/245
Questão 1
1. “Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e
das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada” (RCNEI, p. 27).
207/245
Questão 2
2. “Para desenvolver uma metodologia pedagógica democrática o profes-
sor de educação física escolar deve dar oportunidades a todos os alunos
para desenvolverem suas potencialidades de forma democrática e não se-
letiva”. Essa afirmativa esclarece que:
a) O professor não pode avaliar seus alunos porque fará uma seleção de suas aptidões.
b) A aptidão é um conjunto de capacidades como força, resistência e velocidade, portanto, o
professor não pode trabalhar essa prática em sua metodologia democrática.
c) Existe uma diferença entre os objetivos específicos do esporte e os objetivos da educação
física escolar.
d) O professor deverá observar as aptidões dos seus alunos e democraticamente selecionar os
melhores.
e) Na realidade, existe um padrão para determinados esportes e o professor precisa seguir o
manual.
208/245
Questão 3
3. “O grande desafio do professor é oferecer uma educação crítica aos alu-
nos capaz de construir e inovar o ambiente em que vivem” Pode se afir-
mar que:
209/245
Questão 4
4. “O método dos Centros de Interesse procura ser uma solução para o
problema crucial de toda educação: como fazer para que a criança se in-
teresse agora por aquilo que ela poderá necessitar mais tarde?” (Piletti,
2000, p. 111). Com essa pergunta posso considerar o método dos Centros
de Interesse:
a) Froebel foi o criador desse método porque considerava as seguintes etapas: meninice, pu-
berdade e maturidade.
b) Decroly foi o criador desse método. Ele atribuía às necessidades básicas como comer, abri-
gar-se e defender-se e produzir como fatores determinantes a vida intelectual.
c) A vantagem desse método está em estabelecer associações das características individuais
da criança.
d) Necessita de um professor qualificado e com bastante criatividade.
e) Favorece a participação das crianças nos museus e laboratórios que as escolas estaduais
oferecem.
210/245
Questão 5
5. Para o professor desenvolver atividades lúdicas com seus alunos, pre-
cisa considerar alguns cuidados na execução. Almeida (1994) faz algumas
sugestões quanto à aplicação dos jogos:
211/245
Gabarito
1. Resposta: C. 3. Resposta: E.
A criança quando brinca está orientando A educação crítica proporciona ao alu-
sua ação pelo significado da situação e por no fazer uma reflexão, uma tomada de
uma atitude mental e não somente pela consciência, examinar de maneira mais
percepção imediata dos objetos. abrangente, questionadora e autônoma,
portanto a função principal da escola é a
2. Resposta: C. socialização do conhecimento socialmente
produzido, possibilitando ao educando o
“É necessário que se faça uma clara distin- acesso e a reconstrução do saber. A edu-
ção entre os objetivos da educação física cação lúdica o professor pode reforçar os
escolar e os objetivos do esporte, da dança, conteúdos, promover a sociabilidade entre
da ginástica e da luta profissional, pois em- os alunos, trabalhar a criatividade e a co-
bora seja uma referência, o profissionalismo operação.
não pode ser a meta almejada pela escola”
(PCN, p.27). 4. Resposta: B.
5. Resposta: C.
Durante a execução dos jogos o professor
procurará observar o desenvolvimento e o
desempenho de cada aluno e o seu proce-
dimento didático no desenvolvimento da
atividade.
213/245
Unidade 8
Jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental
Objetivos
214/245
Introdução
A autora enfatiza que a relação corpo e totalidade implicam na condição humana de viver em
uma relação com o meio e também consigo mesmo. O movimento do corpo ao ser objeto de
trabalho pedagógico precisa ser contextualizado numa esfera de intencionalidade pedagógica
por parte do professor que vai muito além de apenas práticas culturais como esporte, ginástica,
lutas e danças.
Durante as aulas em que envolvem atividades lúdicas, a intencionalidade do professor a partir
do lazer e a descontração caminham juntas. A formação de hábito de autocuidado e de constru-
219/245 Unidade 8 • Jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental
ção de relações interpessoais pode conduzir A proposta de trabalho não deve ser apenas
a diferentes modalidades de conhecimento um papel escrito que fica na gaveta e sim
(Brasil, 1997, p.30). uma ação viva no cotidiano pedagógico.
Portanto o professor precisa ter clareza dos
seus objetivos e a atividade lúdica pode ser
Link uma ferramenta, um meio para se chegar
O papel da Educação Física enquanto disciplina. aos objetivos planejados.
Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/ O planejamento deve caminhar numa pers-
conpef/conpef4/trabalhos/comunicacaoo- pectiva em que os conhecimentos constru-
ralartigo/artigocomoral12.pdf>. Acesso em: 5 ídos devem possibilitar uma vivência crítica
jun. 2017. dos valores que a sociedade define como
padrões de beleza e saúde e que influencia
2. Subsídios pedagógicos para o na exclusão e discriminação social. Compe-
ensino lúdico te ao professor desenvolver ações com os
alunos que favoreça uma discussão ética do
Quando se tem uma proposta de trabalho esporte com objetivo de considerar a esté-
ou projeto pedagógico a ser seguido, o co- tica do ponto de vista do bem-estar e não
nhecimento ganha uma proporção prática. posturas consumistas e preconceituosas.
220/245 Unidade 8 • Jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental
Os jogos e as brincadeiras dentro de um contexto pedagógico podem ajudar na interação com
os adversários no desenvolvimento do respeito mútuo, na buscar de uma participação de ma-
neira justa e sem violência. Nos jogos é imprescindível que se trabalhe em equipe, estimulando
a solidariedade, principalmente diante do adversário. Outro aspecto importante sobre os jogos
refere-se às atividades de ocupação de espaços que devem ter prioridade nos conteúdos para o
Ensino Fundamental, possibilita o posicionamento e compreende os deslocamentos do espaço.
Nessas atividades é o próprio corpo da criança que contribui para as situações pedagógicas in-
dividuais e coletivas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Educação Física) sugerem alguns conteúdos que podem
ser trabalhados no Ensino Fundamental (anos iniciais):
brincadeiras: amarelinha, pular corda, elástico, bambolê, bolinha de gude, pião, pi-
pas, lenço-atrás, corre-cutia, esconde-esconde, pega-pega, coelhosai-da-toca, du-
ro-ou-mole, agacha-agacha, mãe-da-rua, carrinhos de rolimã, cabo-de-guerra, etc.
esportes coletivos: futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, vôlei de praia, hande-
bol, futvôlei, etc.; • esportes com bastões e raquetes: beisebol, tênis de mesa, tênis
de campo, pingue-pongue.
A escola precisa trabalhar as diferentes competências das crianças que são determinadas pelas
experiências corporais trazidas com o repertório cultural do seu cotidiano. O professor ao plane-
jar suas atividades lúdicas precisa considerar a diversidade de experiências trazidas de diferen-
tes culturas:
considerar a cultura nas aulas de Educação Física Escolarizada, a partir dos objeti-
vos educacionais presentes na legislação, de formação para uma cidadania refle-
xiva e inclusiva deveria ser pensar em uma unidade entre o pensar e o agir; con-
siderar o pensamento em ato; estabelecer as relações entre o corpo real, o corpo
imaginário e o corpo idealizado.
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Considerações Finais
• Os objetivos do ensino fundamental devem ressaltar a importância da for-
mação de atitudes e valores e a participação da família nesse processo.
• Os jogos e as brincadeiras dentro de um contexto pedagógico podem ajudar
na interação com os adversários no desenvolvimento do respeito mútuo.
• O planejamento deve caminhar numa perspectiva em que os conhecimen-
tos construídos devem possibilitar uma vivência crítica contrária a discrimi-
nação e preconceitos.
• O papel do professor é criar situações de aprendizagens que ajude a criança
solucionar problemas seja no plano motor, na organização dos espaços e do
tempo como na construção de regras para um convívio saudável.
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Referências
Aula 8 - Tema: Jogos e Brincadeiras no Ensino Aula 8 - Tema: Jogos e Brincadeiras no Ensino
Fundamental. Bloco I Fundamental. Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
b10dd6c4ac9c2703955ffba037e60cc8>. 15f84209e3f9153f65199ae8b6995ee3>.
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Questão 1
1. Durante o processo das atividades de jogos e brincadeiras o professor ne-
cessita observar na avaliação final, se a criança:
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Questão 2
2. “Nas atividades competitivas individuais compete o professor organizar
de modo democrático as oportunidades de aprendizagem”. Isso só é possí-
vel:
a) Selecionando os melhores em futebol para o time da escola e os piores para outra modalida-
de, como por exemplo, brincar de bola de gude.
b) Se o professor organizar situações de aprendizagem promovendo rodízio de diferentes mo-
dalidades evitando a monopolização dos melhores jogadores.
c) Organizar os times de maneira que o grupo vencedor seja reconhecido pela maioria e, por-
tanto deverá ser selecionado em todas as modalidades.
d) Se o professor organizar um campeonato convidando outras escolas de maneira que serão
selecionados democraticamente pelos colegas.
e) Convidar o diretor e os professores de outras salas para escolher democraticamente os me-
lhores para o campeonato interno da escola.
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Questão 3
3. “O planejamento deve caminhar numa perspectiva em que os conhe-
cimentos construídos devem possibilitar uma vivência crítica dos valores
que a sociedade define como padrões de beleza e saúde e que influencia
na exclusão e discriminação social”. Pode-se concluir que:
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Questão 4
4. A LDB 9394 em seu artigo 32 descreve os objetivos do ensino funda-
mental enfatizando, o domínio dos conhecimentos, ressalta a importância
na formação de atitudes e valores e incentiva a interação com a família.
Podemos então afirmar que:
a) O Ensino Fundamental inicia aos sete anos após o a Lei 11.274 de 2006.
b) O PNE define em sua “meta: 2” que o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda criança
de 7 a 14 anos a garantia de que pelo menos 95% concluam essa etapa na idade recomen-
dada.
c) O Ensino Fundamental de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos conforme ratificado na Lei 11.274 de
2006. A LDB preconiza um de seus objetivos a criação de vínculos de solidariedade com a
família.
d) O professor ao planejar os jogos e as brincadeiras no Ensino Fundamental deve evitar convi-
dar os pais para evitar briga entre eles.
e) O Ensino Fundamental não exige obrigatoriedade de 9 (nove) anos.
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Questão 5
5. Santos (2015) quando afirma “que o ser humano não é um “corpo” frag-
mentado, mas sim está relacionado a uma totalidade, ao mesmo tempo um
ser único e pertencente à condição humana que é universal”. Considera
importante:
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Gabarito
1. Resposta: B. 3. Resposta: E.
As atividades de jogos e brincadeiras obser- O professor poderá abordar numa visão crí-
var-se todo o processo, contudo a partir dos tica sobre a cultura corporal a partir do co-
objetivos elencados, o professor deve con- nhecimento sobre o corpo o seu processo
siderar importante o movimento e os limites de desenvolvimento e o cultivo de bons há-
espaciais, gestuais de relação com os obje- bitos de alimentação, higiene e atividades
tos e as delimitações que as regras impõem. corporais.
2. Resposta: B. 4. Resposta: C.
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