Aula - Metalografia
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Introdução
1 Metalografia
3 Corte
Às vezes é necessário particionar o corpo de prova para obterem-se amostras
que servirão para análise metalográfica. Operações mecânicas como torneamento
aplainamentos e outras, impõem severas alterações microestruturais devido ao
trabalho mecânico a frio. O corte abrasivo oferece a melhor solução para este
seccionamento, pois elimina por completo o trabalho mecânico a frio, resultando
em superfícies planas com baixa rugosidade, de modo rápido e seguro.
O equipamento utilizado para o corte conhecido como “cut-off”, ou policorte,
com discos abrasivos intensamente refrigerados (evitando deformações devido ao
aquecimento)a relativas baixas rotações é largamente utilizado nos laboratórios
metalograficos.
Quando utilizados com ligas “moles” (como alumínio, cobre bronze. Etc.) os
discos se tornam prematuramente empastados, devendo ser retirados a camada
mais externa dos discos evitando diminuição do rendimento reduzido devido a
uma serie de fatores, dentre eles:
1-Dureza do aglomerante
2-Dureza do material da amostra.
3-Tamanho e a velocidade do disco abrasivo.
4- A potencia do motor
5-Pressão aplicada pelo disco sobre a amostra
∙ A solda de barras
∙ A homogeneidade;
Para uso geral em aços e ferro fundidos, principalmente dentro da faixa 03 - TRE
de 330 a 140 HB.
Quebra do disco Disco de corte indicado para velocidades menores que 3400
RPM. Velocidade de avanço excessiva do disco de corte.
Disco de corte pressionado excessivamente contra a
amostra. Sujeição (fixação) deficiente do disco de corte.
Fixação inadequada da amostra.
Refrigeração irregular causando entupimento das cânulas Disco
de corte muito duro.
4 Embutimento
15. Retirar
o corpo de prova da prensa de embutimento (Pegue com um papel,
pois pode estar quente).
16.Efetuar a limpeza do equipamento.
5 Lixamento
Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra
metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação
seja executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da
preparação de amostras metalográficas.
Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da
superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o
polimento. Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e
automático.
A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente
com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em
cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior. (FIG.1).
5.1 Lixa
Folha com material abrasivo destinado a dar à abrasão a peça. Sendo
necessário variar a granulação da mesma para ir melhorando o acabamento
(rugosidade superficial).
No lixamento o poder de desgaste é avaliado pela dureza do grão e pela sua
granulometria da lixa.
Geralmente, para os trabalhos metalográficos as lixas utilizadas têm como
grão abrasivo o óxido de alumínio, em casos especiais, são utilizados o diamante
e o carbeto de boro.
A granulometria é relatada em números. Quanto mais baixo o numero mais
grossa será a lixa, ou seja, maior os grãos abrasivos.
Figura 9-Lixa manual e maquina de lixamento semiautomático
6 Polimento
Operação pós lixamento que visa um acabamento superficial polido isento de
marcas, utiliza para este fim abrasivos como pasta de diamante ou alumina. Antes
de realizar o polimento deve-se fazer uma limpeza na superfície da amostra, de
modo a deixá-la isentam de traços abrasivos, solventes, poeiras e outros.
A operação de limpeza pode ser feita simplesmente por lavagem com água,
porém, aconselha-se usar líquidos de baixo ponto de ebulição (álcool etílico, fréon
líquido, etc.) para que a secagem seja rápida.
Existem cinco processos para a obtenção de uma superfície polida isenta de
riscos. São eles:
∙ Processo mecânico;
∙ Processo semiautomático em sequência;
∙ Processo eletrolítico;
∙ Processo mecânico-eletrolítico;
∙ Polimento químico.
∙ Evitar pressão excessiva sobre a amostra. (aplicar um pouco mais que o próprio
peso da amostra)
Figura 10-Politriz
7 Ataque químico
Seu objetivo é permitir a identificação (visualização) dos contornos de grão e
as diferentes fases na microestrutura.
Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo
tempo. O reagente causará a corrosão da superfície. Os reagentes são escolhidos
em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja
contrastar na análise metalográfico microscópica (ver tabela 6).
7.1 Princípio:
Alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Isso faz
com que cada grão e fase reflita a luz de maneira diferente de seus vizinhos. Isso
realça os contornos e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua
identificação das mesmas no microscópio.
7.1.1.1 Macroataque
Evidencia a macroestrutura, o qual pode ser observado a olho nu ou através
de uma lupa de baixo aumento.
7.1.1.2 Microataque
Evidencia a estrutura íntima do material em estudo, podendo esta ser
observada através de um microscópio metalográfico. Após o ataque químico a
amostra deve ser rigorosamente limpa, para remover os resíduos do processo,
através da lavagem em água destilada, álcool ou acetona, e posteriormente seca
através de jato de ar quente.
Tabela 5-Metodos de ataque químico
Método Descrição e notas
8. Microscopia
9 Plano de controle
10 Registro