A Quarta Revolução Industrial

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A Quarta Revolução Industrial - Klaus

Schwab
Aprenda aqui o que você pode fazer para tomar a rédea e
dominar as inovações tecnológicas, antes que elas te
deixem para trás.
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PocketCastA Quarta Revolução Industrial - Klaus Schwab


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Você sente que grandes inovações estão acontecendo com muito mais rapidez nos dias
atuais do que em outros tempos? Acredita que, mais do que o que fazemos ou o modo
como fazemos, essas inovações têm alterado até mesmo quem nós somos?
Percebe que as relações entre países, empresas, e toda a sociedade estão cada vez mais
próximas e interligadas? Pois saiba que isso está realmente acontecendo e, segundo
Klaus Schwab, é exatamente o que indica que estamos vivendo a Quarta Revolução
Industrial.

Descubra neste resumo as causas, os efeitos, e como isso tudo pode ser percebido
no seu dia-a-dia.

Sobre o livro "A Quarta Revolução Industrial"


O livro foi lançado em 2016 e possui 160 páginas. No Brasil, foi publicado pela editora
Edipro. Ele é dividido em três capítulos, mais um apêndice, que detalha cada uma das
21 mudanças que serão citadas, trazendo seus possíveis pontos positivos, negativos e
casos em que já estão sendo postas em prática.

A obra foi produzida a partir de discussões e colaborações na reunião anual do Fórum


Econômico Mundial de 2015.

Para que pudesse ser finalizado em menos de três meses, antes da reunião de 2016, o
livro contou com a colaboração de pessoas de todo o mundo. Como diz o
escritor, "i sso realmente reflete o ambiente dinâmico e acelerado da quarta revolução
industrial".

Sobre o autor Klaus Schwab


O alemão Klaus Schwab é doutor em Economia pela Universidade de Friburgo e
em Engenharia pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.

Também possui mestrado em Administração Pública pela Kennedy School of


Government da Universidade de Harvard. Além disso, é fundador e Presidente
Executivo do Fórum Econômico Mundial.

Esse livro é indicado para quem?


Nas palavras do autor, o livro foi escrito para todos "que se interessam por nosso
futuro, que estão empenhados em utilizar as oportunidades dessa mudança
revolucionária para tornar o mundo um lugar melhor".

Líderes e diretores de empresas podem fazer grande proveito das valiosas dicas de


como se adaptar às mudanças do mercado de trabalho. Mais do que isso, aprenderão
como dominar os adventos da quarta revolução industrial para extrair o máximo do que
podem oferecer.

Ideias principais do livro "A Quarta Revolução


Industrial"
 Continuamente aprender, adaptar-se e desafiar seus próprios modelos;
 A economia sob demanda aumenta a eficiência e a produtividade;
 "Filosofia 'para sempre na versão beta' (sempre evoluindo)";
 Pensamento estratégico sobre as inovações, em vez de linear;
 Colaboração entre as partes envolvidas e até mesmo entre "concorrentes".

A Revolução já está acontecendo


Schwab inicia os debates sobre a quarta revolução industrial respondendo algumas
perguntas básicas, como o que é, quando começou, e os desafios que trará.

Baseada na revolução digital, teve início na virada do século e caracteriza-se por uma
internet onipresente e com mais mobilidade.

Também é chamada de Indústria 4. 0, termo cunhado em 2011, na Feira de Hannover.

O capital das empresas se mostra menos importante do que nas outras revoluções
industriais. Empresas como o Whatsapp e o Instagram não precisaram de muito
investimento para começarem. Conseguiram seu sucesso por serem disruptoras de
tecnologia.

Outros exemplos, como Airbnb, Uber e Alibaba, que até poucos anos atrás eram


desconhecidas, mostram como o desenvolvimento das empresas inovadoras está cada
vez mais rápido. O iPhone, em apenas oito anos de existência, já havia atingido dois
bilhões de unidades pelo mundo.

O custo das tecnologias utilizadas também vem diminuindo, conforme se desenvolvem.


Na época em que o livro foi lançado, o custo de armazenamento de 1 GB era, em média,
menos de US$0, 03 por ano. Vinte anos antes, custava US$10 mil.

A quarta revolução já é um movimento real e inevitável. Segundo o autor, em todas


as empresas, sem exceção, a pergunta não é mais "Haverá ruptura em minha empresa?",
mas "Quando ocorrerá a ruptura, quanto irá demorar e como ela afetará a mim e a minha
organização?".

Uma revolução física, digital e biológica


Para listar tendências que identificam os avanços tecnológicos da quarta revolução
industrial, Schwab divide em três categorias, que se relacionam e beneficiam do
progresso umas das outras.

A categoria física abrange tecnologias como veículos autônomos, impressão em 3D e


robótica avançada. Três exemplos que já não são raros de se encontrar sendo utilizados
atualmente.

A categoria digital também tem estado muito em evidência, com o blockchain,


tecnologia utilizada pelos tão populares Bitcoin e NFT.

Também temos os exemplos da internet das coisas, que funciona como uma ponte
entre essa categoria e a anterior, e da economia sob demanda, que gera relações
comerciais de confiança, a baixo custo e oferta uma grande variedade de produtos e
serviços. São os casos das três empresas citadas no capítulo anterior.

Por último, a categoria biológica, e talvez a mais controversa, traz avanços como o
sequenciamento genético, a edição de genes e, futuramente, até mesmo a criação de
organismos "personalizados".

Para especificar melhor do que estamos tratando nesta parte, o autor traz um relatório
publicado em 2015, pelo Fórum Econômico Mundial, que identifica 21 pontos de
inflexão (momentos em que determinados avanços chegam à sociedade) que moldarão o
futuro.

Esse relatório foi produzido através de uma pesquisa com a participação de mais de 800
executivos e especialistas do setor de tecnologia da informação e comunicações. Aqui
estão os 21 pontos e a porcentagem dos entrevistados que esperam ver esses
acontecimentos até o ano de 2025:

1. 10% das pessoas com roupas conectadas à internet (91, 2% dos entrevistados);
2. 90% das pessoas com armazenamento ilimitado e gratuito (91%);
3. 1 trilhão de sensores conectados à internet (89, 2%);
4. O primeiro farmacêutico robótico dos EUA (86, 5%);
5. 10% de óculos de leitura conectados à internet (85, 5%);
6. 80% das pessoas com presença digital na internet (84, 4%);
7. Produção do primeiro carro impresso em 3D (84, 1%);
8. O primeiro governo a substituir o censo por fontes de big data (82, 9%);
9. O primeiro telefone celular implantável e disponível comercialmente (81, 7%);
10. 5% dos produtos aos consumidores impressos em 3D (81, 1%);
11. 90% da população com smartphones (80, 7%);
12. 90% da população com acesso regular à internet (78, 8%);
13. Carros sem motorista chegarão a 10% de todos os automóveis em uso nos EUA
(78, 2%);
14. O primeiro transplante de um fígado impresso em 3D (76, 4%);
15. 30% das auditorias corporativas realizadas por IA (75, 4%);
16. Primeira arrecadação de impostos através de um blockchain (73, 1%);
17. Mais de 50% do tráfego da internet voltado para os utilitários e dispositivos
domésticos (69, 9%);
18. Globalmente, mais viagens/trajetos por meio da partilha do que em carros
particulares (67, 2%);
19. A primeira cidade sem semáforos com mais de 50. 000 pessoas (63, 7%);
20. 10% do produto interno bruto mundial armazenado pela
tecnologia blockchain (57, 9%);
21. A primeira máquina de IA de um conselho de administração (45, 2%).

Mente, coração, corpo e alma


Apesar de deixar claro, a todo momento, que não é possível prever com certeza o que
acontecerá, Schwab se propõe a analisar os impactos que haverão na economia, nos
negócios, nos governos, na sociedade e no indivíduo.
Em todas as áreas, a palavra "empoderamento" é fundamental. Todas as relações
dependem de outra parte, e é importante que haja colaboração entre os envolvidos para
tirar o melhor proveito.

Em função das desigualdades que já assolam o mundo há muito tempo, a diferença


salarial entre homens e mulheres, por exemplo, pode aumentar ainda mais. Além
disso, cerca de 47% dos empregos nos EUA correm risco, em função da automatização.

O autor analisa que "os grandes beneficiários da quarta revolução industrial são os


provedores de capital intelectual ou físico - os inovadores, os investidores e os
acionistas".

Ele demonstra a preocupação de que apenas uma minoria vai alcançar a satisfação
profissional. As gerações mais jovens começam a buscar uma "integração
profissional harmoniosa", em vez de apenas um equilíbrio, e os empregos
corporativos podem acabar prejudicando sua busca por propósito.

Nos negócios, são quatro grandes impactos:

1. Os clientes possuem novas expectativas;


2. Os dados melhoram os produtos e aumentam a produtividade;
3. A formação de novas parcerias, quando as empresas aprendem a importância da
colaboração;
4. Os modelos operacionais estão se transformando em novos modelos digitais.

Para conseguir se adaptar às inovações e se adaptar a elas, o autor indica o uso de quatro
tipos de inteligência:

 Inteligência contextual trata de como compreender e aplicar o conhecimento. Ela


possibilita antecipar tendências;
 Inteligência emocional diz respeito ao modo que os sentimentos são
processados, e a relação com os outros e com si mesmo. Ela auxilia a inovar e ser um
agente da mudança;
 Inteligência inspirada trabalha como lidar com o sentimento de individualidade,
de propósito compartilhado, e com a confiança, uma virtude importante para o trabalho
em equipe;
 Por fim, a inteligência física vem do cultivo da saúde e bem-estar pessoais,
trazendo a energia necessária para os processos. São necessários "nervos de aço" para
administrar desafios tão complexos.

"Em um mundo caracterizado pela incerteza, a capacidade de adaptação é


fundamental - quando uma empresa é incapaz de mover-se na curva, ela corre o risco
de ser lançada para fora dela."

Por fim, é importante também saber quando desacelerar e simplesmente ficar em


silêncio. Com tantas coisas novas a todo momento, é fácil se sobrecarregar e colocar-se
em um estado de estresse constante.

O autor cita Herbert Simon, vencedor do Nobel de economia em 1978: "A riqueza de


informações cria a pobreza de atenção".
O que outros autores dizem a respeito?
No livro "Gestão do Amanhã", Sandro Magaldi e José Salibi Neto ensinam que "sua
empresa necessita de ter dois motores de crescimento, o da melhoria contínua e o da
inovação".

Em "O Que Fazer Quando As Máquinas Fazem Tudo", os autores Malcolm


Frank, Paul Roehrig e Ben Pring refletem: "Em 2030, lembraremos de muitos
aspectos da sociedade de hoje e pensaremos: 'Como suportamos aquilo? '".

A autora Martha Gabriel ressalta no livro "Você, Eu e os Robôs" que o que realmente


importa em uma revolução tecnológica não é a tecnologia em si, mas como ela afeta e
provoca mudanças em nossas vidas.

Certo, mas como posso aplicar isso na minha vida?


 Esteja preparado para as mudanças que definitivamente vão acontecer;
 Redesenhe suas práticas comerciais para garantir que homens e mulheres
estejam igualmente capacitados nessa nova fase;
 Direcione suas estratégias mais para a oferta de produtos e serviços inovadores
do que para a redução de custos;
 Comece a definir e distinguir bem as tarefas para melhorar o acompanhamento e
a qualidade dos dados que serão usados pelos algoritmos;
 Prepare academicamente sua força de trabalho para lidar com as máquinas;
 Atualize seus saberes constantemente;
 Tenha coragem de assumir grandes responsabilidades mesmo com a
transparência das novas tecnologias;
 Organize estratégias para atrair e reter os talentos competentes.

Gostou desse resumo do livro "A Quarta Revolução


Industrial"?
Achou as mudanças assustadoras? Ou ficou animado com as possibilidades que nos
aguardam?

Quais segmentos da indústria você acha que vão prosperar mais nessa fase? E você, já
tem ideia de como pode manter seu negócio atualizado? Conta para a gente nos
comentários!

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