Curso de Apneia 1
Curso de Apneia 1
Curso de Apneia 1
"Os seres humanos estão prestes a voltar ao mar, como alguns mamíferos
fizeram há poucos milhões de anos, para se tornarem focas, toninhas e
baleias? Na ausência de drásticas mutações anatômicas e fisiológicas, é
bastante improvável. Nossa silhueta, membros, pulmões, coração, veias e
artérias; nossa gordura e fígado; nossos rins, pele, sangue - tudo teria de ser
modificado de maneira radical para que pudéssemos ficar submersos por
semanas ou meses a fio, sem morrer de exposição ao frio, sem perder a pele
ou ser compelido a voltar com uma freqüência excessiva à superfície em busca
de ar. Apesar da recente popularidade das atividades do mergulho, não há
qualquer indicação de que no grande esquema de evolução os homens
estejam programados para se tomar criaturas marinhas.”
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necessário para abrir todo um mundo novo ao homem. O progresso no
mergulho foi veloz e coincidiu com as explosões, demográfica e industrial.”
“Mergulhar exige bem pouca força muscular, mas grande flexibilidade do corpo
e muita resistência ao frio. “Assim, as mulheres são perfeitas para o
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mergulho, hoje como ontem.”
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aumentar a flexibilidade. Não obstante, durante a primeira operação de
resgate bem-sucedida em mar profundo (120 metros), em 1931, os
mergulhadores logo abandonaram os trajes de mergulho. Em vez disso,
sentaram-se em câmaras de mergulho e orientaram manipuladores baixando-
os da superfície para recuperar 95% do ouro transportado pelo S.S. Egypt.
Quatro anos antes da publicação do clássico de Júlio Verne, Vinte Mil Léguas
Submarinas, Benoît Rouquayrol e Auguste Denayrouze produziram um artefato
que permitia ao mergulhador armazenar uma pequena quantidade de ar
comprimido nas costas, desligar a mangueira de ar que o ligava à superfície e
andar livre pelo leito do oceano. A liberdade era de curta duração e o sistema
primitivo, mas esses primeiros passos foram dados em 1865. “A chave do
artefato de Rouquayrol e Denayrouze era um regulador que ajudava a
controlar o fluxo de ar do reservatório submarino para a boca do
mergulhador.”
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oxigênio só eram seguros perto da superfície, a uma profundidade não superior
a sete metros.”
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Sistema desenvolvido por Emile Gagnan e Jaques-Yves Cousteau.
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Certificadoras 2
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Equipamentos 3
- EQUIPAMENTOS
Máscara
Tem como objetivo adequar nossa visão, já que esta não está adaptada ao
meio aquático, criando um espaço de ar entre os olhos e a água. Variam
muito de acordo com os diversos fabricantes, estas podem ser em borracha
sintética ou silicone, transparentes, pretas ou coloridas, o importante é que
seu vidro seja sempre temperado. Quanto menor seu volume interno, mais
fácil a equalização da pressão interna da máscara com a pressão hidrostática
ambiente. Deve-se escolher a que melhor se adapte ao rosto, pois disto
dependerá sua perfeita vedação e conforto durante o mergulho.
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rosto para evitar a passagem de água e também ter um espaço
confortável e flexível para o nariz, para ajudar na compensação.
Armação - É a parte rígida onde a lente e o sistema de fixação e ajuste
da tira estão apoiados.
Tira de ajuste do mesmo material do corpo.
Fivelas para ajuste da tira.
Snorkel
Deve ser preso à tira da máscara, por uma presilha e não passado sob ela,
prevenindo assim sua possível perda caso seja necessária a retirada da
máscara. Em situações especiais, onde possa atrapalhar o mergulhador
deslocando a máscara e acarretando seu alagamento, pode ser colocado no
bolso do colete.
Nadadeiras
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nadadeiras de calçadeiras com calcanhar de tiras posteriores, elas ainda se
diferenciam também em relação ao tamanho de sua pala (ou palhetas), as de
pala curta são ideais para mergulhos em apnéia a baixa profundidade, as de
pala média são muito usadas em mergulho autônomos e técnicos, e as longas
em apnéias profundas.
Cinto de Lastro
O cinto de lastro deve ser seguro pelo lado oposto da fivela para evitar que os
pesos se soltem.
Facas
O maior cuidado ao comprar uma faca é com as laminas que não pegam bom
fio. Só a faca não adianta, tem que estar afiada.
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Luvas
Sem dúvida o uso de luvas que protejam contra eventuais escoriações é uma
precaução conveniente, como também nos oferece uma proteção térmica
adequada em condições mais severas.
Existem luvas de PVC e de neoprene que são grossas e dão boa proteção,
mas tiram bastante a sensibilidade do mergulhador. As de algodão são mais
finas e flexíveis, mas deixam penetrar espinhos como os do ouriço. A
mesclagem da luva de neoprene com couro é a melhor opção.
Uma vez equilibrado pelo uso correto do lastro, o mergulhador inicia a atividade
e, conforme aumenta sua profundidade, perde flutuabilidade devido à
compressão de sua roupa e do próprio corpo (vide Lei de Boyle/ Mariotte e o
Principio de Arquimedes). Esta perda de flutuabilidade se traduz como uma
maior tendência a afundar. Inflando-se gradativamente o
., a neutralidade se restabelece. É uma peça delicada do
equipamento e deve ser operada com o maior cuidado, pois uma subida
descontrolada pode trazer vários danos para o mergulhador. Existem
vários modelos de B.C.’s cada qual para uma especialidade de
mergulho, alguns bastantes sofisticados, nos quais ao cilindro do
mergulhador é acoplado.
Lanternas
Seu funcionamento por muito tempo fora d'água não é recomendado, pois
esquenta demais e pode derretes partes da lanterna.
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foco e luminosidade.
Roupas Isotérmicas
Roupa úmida
Roupa semi-seca
Roupa seca
Relógio
Alguns modelos marcam mais que apenas o tempo, e chegam a ser pequenos
computadores.
Profundímetro
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elemento indispensável em mergulhos autônomos é o profundímetro. Existem
quatro tipos, relacionados por ordem de sofisticação e precisão:
Capilar
Tubo de Bourdon
Óleo
Eletrônicos
Bússola
Manômetro
Computadores
São pequenos computadores que tem por objetivo calcular a saturação dos
tecidos do corpo humano baseados em padrões de modelos biofísicos e
tabelas de descompressão. Fornecendo informações importantes
automaticamente como: tempo de descompressão, residual de nitrogênio,
intervalo de superfície, etc.
Bóias e Bandeiras
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Equipamento Autônomo de Respiração Subaquático (Self-Contained
Underwater Breathing Apparatus - SCUBA)
Narguile
Pode ser composto tanto por uma fonte de ar de alta pressão, quanto por uma
fonte de ar de baixa pressão (12 a 25 atm), fazem parte do conjunto ainda,
compressor, motor (a explosão ou elétrico), cilindros, tanque de volume,
mangueiras e válvula reguladora. Deve ser lubrificado com óleo sintético
atóxico, e o ar respirado pelo mergulhador deve ser filtrado com sílica gel e
carvão ativado
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Cilindro
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CTC/DOT - Canadian Transport DOT – Department of Transportation.
Commission / Department of
Transportation, marca dos órgãos 3 AA - marcação para Aço
fiscalizadores. Cromomolibdênio. Para os antigos
de liga de carbono, 3A.
3AL - especificação do material
alumínio. 2250 - pressão de trabalho do
cilindro em PSI. 0000B - número de
3000 - pressão em PSI com que deve série.
ser carregado o cilindro (pressão de
trabalho). P8T - marca do fabricante.
Uso correto:
Registro
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cilindro. Em todo registro deve existir ainda uma válvula de segurança que
libera o ar da garrafa caso a pressão interna ultrapasse bastante a pressão de
trabalho do cilindro.
Os registros com reserva tipo “J”, hoje em desuso, são aqueles possuem
válvula com mola, com certa pressão (cerca de 30 Kgf./cm²), que impede a
saída total do ar pressurizado no interior do cilindro, quando este atinge a
pressão da mola a passagem de ar é interrompida e, apenas,quando aberta
manualmente, permite que o ar de reserva saia.
Os registros tipo "K" que não possuem reserva, são os mais comumente
encontrados. Neste caso a pressão relativa à reserva, é calculada pelo
manômetro.
Diferencia-se ainda pelo tipo de sistema de conexão se, "YOKE" ou "DIN" este
último mais seguro por se tratar de um sistema macho/fêmea.
É aquela que se acopla ao registro e tem como função diminuir a alta pressão
do cilindro, para uma baixa pressão ambiente, tornando o ar respirável para o
mergulhador. A redução da pressão divide-se em duas etapas. A redução
inicial ocorre no 1° estágio do regulador onde a alta pressão proveniente do
cilindro é reduzida para uma pressão intermediária constante, entre 140 e
150 PSI (aprox. 9 a 10 Kgf./cm²). O ar sob pressão é transportado por uma
mangueira até o 2° estágio redutor, onde será liberado ao mergulhador há
uma pressão ambiente.
Podemos definir como primeiros estágios balanceados aqueles que não são
afetados pela diminuição de pressão no cilindro, como conseqüência não
causam aumento gradativo no esforço respiratório, à medida que o cilindro
esvazia.
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Back Pack
Composto por uma cinta com fivela de desengate rápido, que passa pelo
apoio das costa, este por sua vez é fixado à braçadeira, onde se acoplará a
garrafa.
Boot
Sapata de borracha que tem como função proteger o fundo do cilindro contra
arranhões e em alguns casos servem para mante-los em pé.
Console
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- CLASSIFICAÇÕES DO MERGULHO QUANTO AO TIPO DE
EQUIPAMENTO E MISTURAS GASOSAS UTILIZADAS
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pequenas bolhas intermitentes, porém em menor volume do que no aparelho
de mergulho autônomo convencional.
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Física aplicada ao mergulho 4
- NOÇÕES DE FÍSICA
MATÉRIA é o nome genérico que indica tudo que podemos ver, que ocupa
lugar no espaço e tem peso. A matéria é formada por moléculas que por sua
vez são formadas por átomos. Dependendo do tipo de ligação que une essas
moléculas de que a matéria é formada, ela terá características diferentes. A
ÁGUA (matéria) é formada por moléculas de água. Uma molécula de água é
formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio.
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O ar atmosférico por nós respirado durante o mergulho é, uma mistura
gasosa que, em condições hiperbáricas, tem comportamento diferente
daquela observada na pressão atmosférica, com a seguinte composição
aproximada:
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OXIGÊNIO (O2) existe em estado livre na atmosfera, da qual ocupa a parte de
21 % de seu volume. É incolor, inodoro e sem sabor. É por si só suficiente para
manter a vida. Pode ser usado em circunstancias especial como meio
respiratório durante a descompressão, em misturas respiratórias com outros
gases inertes ou no tratamento do Mal Descompressivo. Se respirado em
pressões elevadas por tempo prolongado, torna-se tóxico, efeitos que
estudaremos mais tarde. Nada pode queimar sem oxigênio, mas ele sozinho
não entra em combustão.
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três atmosferas e assim por diante. Se compararmos essa situação com a de
um aviador, veremos que para reduzir a pressão ambiente para meia
atmosfera (0,5 kgf./cm²), ele deverá subir uma altitude de 5.400 metros.
A Lei de Boyle diz que quanto maior for a pressão exercida sobre o gás no
recipiente; menor volume haverá. Pois as moléculas deste gás se aproximam
umas das outras; e de forma inversa quando menor a pressão exercida maior
o volume. Isso significa que um mergulhador em apnéia respirando fundo antes
de mergulhar, terá seus pulmões sendo “espremidos”, à medida que desce e a
pressão a sua volta aumenta o volume de ar nos pulmões diminui, o tórax se
encolhe e o abdômen também como se estivesse exalando. Quando ele volta
à superfície, o tórax e o abdômen retomam ao normal.
A 10 m será de 1/2 A 20
m será de 1/3 A 30 m
será de 1/4 A 40 m será
de 1/5
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Ao contrario se subirmos com uma bola de 10 litros, dos dez metros de
profundidade até a superfície, lá ela terá volume dobrado (20 litros).
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"Quando uma quantidade de gás suporta uma variação de pressão e /ou
de temperatura a relação do produto, pressão vezes volume, sobre
temperatura no estado inicial é igual á relação tio produto, pressão vezes
volume, sobre temperatura no estado final"
onde:
P é a pressão do gas.
T é a temperatura termodinâmica.
Lei de Dalton
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Pp X (O2) + Pp Y (N2) = P mistura X+Y(Ar)
Principio de Arquimedes
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"Todo corpo imerso em um líquido em equilíbrio é submetido a uma
força vertical dirigida de baixo para cima de intensidade igual ao peso
do volume de liquido deslocado.”
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Princípio de Pascal
Lei de Henry
MOLÉCULAS
LIQUIDAS
MOLÉCULAS
DE GÁS
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ESTADO SATURADO - É obtido
quando a tensão de gás dissolvido (no
liquido) e a pressão de gás livre (na
atmosfera) estão em equilíbrio: Fase de
equilíbrio
ESTADO DE SUPERSATURAÇÃO -
Um líquido é dito supersaturado
quando a tensão de gás dissolvido é
superior a pressão de gás livre na sua
superfície. Fase de restituição de gás.
Obs.: Supersaturação crítica é o nível
máximo que um líquido pode admitir
antes da liberação espontânea do gás
em formas de bolhas (macro bolhas)
COMPRIMENTO
01 metro (m) = 100 centímetros (cm) = 1000 milímetros (mm) = 3,28 pés (ft.)
= 39,37 polegadas (pol.)
01 pé = 12 polegadas = 0, 3048 m
01" (polegada) = 2,54 cm
Exemplo I Exemplo II
= 18 metros 80 pés
FORÇA é toda ação que tende a produzir movimento e pode ser expressa em
libras /força.
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expressa em gramas ou quilogramas força por centímetro quadrado. Isto
nada mais é do que outra expressão de força sobre unidade de área.
atm = atmosfera
mm Hg = milímetros de mercúrio
atm = 14,7 PSI = 1, 003 Kgf./cm² = 1,01 Bar = 760 mm Hg = 33,9 pés da
água do mar = 10,3 m de água doce.
Exemplo I Exemplo II
Quantos PSI têm em 7 atm? Quantos atm têm em 150 PSI?
Exemplo III
Quantos atm têm em 30 m de água do ATENÇÃO: Neste ultimo problema
mar? estamos calculando equivalência de
pressão e não a pressão absoluta a
10m de água = 1 atm 30m de profundidade (que será de 4
30 m de água = X atm absolutas ou 4 ATA).
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Pressão Atmosférica
Pressão Relativa
Pressão relativa (Prel) é toda pressão além da pressão atmosférica. Pode ser
chamada de:
Pressão Absoluta
Cálculo de Consumo de Ar
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O homem, ao nível do mar, tem um consumo de ar de 20 litros por minuto
(para efeitos de cálculo, uma média que leva em conta fatores como,
condições físicas, temperatura da água, esforço físico, etc.).
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registro, a mesma fecha a passagem de ar quando a pressão da mola
equaliza-se com a do interior da garrafa, o mergulhador avisado que seu ar
disponível chegou ao fim deve acionar a alavanca de reserva (restabelecendo
assim sua respiração normalmente) e dirigir-se a superfície. Nos conjuntos de
respiração autônomos mais modernos a leitura do ar reserva é feita pelo
manômetro.
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praticamente toda luz vermelha discernível ao olho humano já desvaneceu; o
tanque de ar de vermelho brilhante de um mergulhador, por exemplo, pareceria
um marrom escuro opaco. A uma profundidade de 22 metros um tanque de ar
amarelo parece mais de um azul esverdeado, porque a luz amarela
discernível foi absorvida pela água. Os raios ainda mais curtos de luz
(comprimento de onda) são quase todos absorvidos na altura de trinta metros.
Só restam os raios mais curtos: azul índigo e violeta. Abaixo de trinta metros
ou por ai, toda luz parece um azul monocromática. Assim quando o mar é puro
e claro, como acontece no oceano aberto, à tonalidade menos absorvida do
espectro, azul, é refletida para os olhos.
Mergulhe no mar, abra os olhos, olhe ao redor. O que você vê? Formas
indistintas, completamente desfocadas. Sem detalhes. Cores esmaecidas,
dificilmente algo reconhecível. Fora da água, a luz passa pelo ar e penetra em
seu olho - que contém um fluido similar em densidade à água do mar. A
diferença de densidade entre o ar e esse fluido desvia ou refrata os raios da
luz ao entrarem em seu olho. A luz refratada focaliza-se na retina. Debaixo
d'água, no entanto, a luz passa da água do mar para seu olho com uma
refração mínima, por causa da densidade similar dos fluidos; assim, tudo
parece desfocado. Você se toma extremamente hipermetrope.
Para formar esse bolsão de ar, você põe uma máscara de mergulhador. Mas
uma máscara não é um instrumento perfeito. A refração da luz através da
superfície plana de separação entre a água e o ar, como a placa de vidro de
uma máscara ou um aquário, possui o efeito de ampliar tudo o que vemos em
33%. Um peixe visto a três metros de distância parece estar apenas a dois
40
metros, e dá a impressão de ser do tamanho que você esperaria se estivesse
a dois metros. Os problemas adicionais na visão submarina incluem a visão
afunilada e a distorção da visão periférica.
E tudo que enxergamos nos parecerá uns 25% mais próximo e 33%
maior do que na realidade.
O som na água
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imediatamente, para escapar de sua rota.
Quando em apnéia, para aumentar sua segurança e marcar sua presença,
deve rebocar uma bóia, de preferência com uma bandeira. Mesmo que um
“lancheiro” ignore seu significado, vai se manter afastado para evitar um
enrosco em seu hélice.
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Fisiologia do mergulho 5
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Sistema Respiratório – É o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas
gasosas do organismo dos animais com o meio ambiente,, ou seja, a hematose
pulmonar, possibilitando a respiração celular.
Sistema Digestório - Desdobra o alimento a uma forma que possa ser
absorvida e levada a célula. E o que não é utilizado será eliminado.
Sistema Linfático - O sistema linfático possui três funções interrelacionadas:
remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais, absorção
absorção dos ácidos
graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório e,
produção de células imunes.
- APARELHO CIRCULATÓRIO
A circulação do sangue
é o movimento
incessante devido à
contração e dilatação de
uma bomba chamada
coração. O sangue é um
tecido pouco mais denso
que a água e que
carrega para as células
nutrientes e O2,
retirando das mesmas o
CO2 para que ele seja
eliminado na respiração
do ar dos pulmões, após
a troca gasosa, chamada
hematose. Sua
característica mais
importante para o
mergulhador é a
possibilidade, em que se
tratando de um liquido,
de permitir que os gases
dissolvam-se nele (Lei
de Henry). Quando o sangue é rico em CO2 (em sua volta desde os tecidos
até os pulmões), é chamado de venoso. Quando o sangue é rico de O 2 (na ida
dos pulmões para os tecidos), é chamado de arterial. O sangue circula em
nosso organismo através das artérias e veias propulsionado pelo coração, que
é um músculo involuntário. O coração é dividido em duas partes
partes longitudinais,
que não se comunicam. Por sua vez, cada parte é dividida transversalmente
em duas cavidades comunicantes. As superiores são as aurículas, as
inferiores os ventrículos. Na metade direita, circula o sangue
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venoso, na esquerda o arterial.
Mecanismo da circulação:
- APARELHO RESPIRATÓRIO
Proporciona a entrada,
no organismo, do O2 e
a retirada do CO2. Isso
se dá através de uma
troca denomina
hematose, que ocorre a
nível alveolar por
difusão simples. O ar
cede O2 para o
sangue (pressão
parcial do O2 no ar
alveolar ê superior a
pressão parcial do
CO2
no sangue venoso) e
cede CO2 para o ar.
esse
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Componentes anatômicos.
Mecanismo da respiração
Inspiração: Intercostais se
contraem e, como a primeira
costela acha-se fixa, todas as
demais se levantam, o
diafragma se achata e com isso
a caixa torácica se expande. Os
pulmões dilatam-se se
adaptando à nova forma da
caixa, produzindo uma menor
pressão em seu interior,
provocando assim a entrada do
ar atmosférico pelo nariz e
boca.
Volumes Respiratórios:
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2 - O volume inspiratório de ar reserva é o volume de ar adicional que pode
ser inspirado além do volume corrente normal, sendo geralmente igual à
cerca de 3000 ml no adulto jovem.
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- APARELHO AUDITIVO E SEIOS DA FACE
Tímpano - é uma parede delgada que separa a orelha média da orelha interna
e a faringe.
tuba
auditiva
Seios da face - são espaços com ar que existem dentro de alguns ossos da
face.
Todos eles possuem comunicação com as fossas nasais e são revestidos por
uma camada de células muito delicada. Entre esta camada de células e o
tecido ósseo apresentam-se vasos sanguíneos.
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- OS EFEITOS DIRETOS DA PRESSÃO NO ORGANISMO
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Barotraumas
Causas. .
Velocidade de descida do mergulhador.
Proximidade da superfície.
Hábito e treinamento.
Infecção nas vias aéreas superiores.
Otites agudas ou crônicas.
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Obs.: Esse barotrauma pode ocorrer com ou sem ruptura de Tímpano.
Sintomas.
Procedimento.
Tratamento.
Procurar um médico especializado (Otorrinolaringologista).
Barotrauma Sinusal
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Sintomas.
Profilaxia.
Barotrauma Dental
Barotrauma de Máscara
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Barotrauma Cutâneo ou de Roupa
Barotrauma Pulmonar
Para que possamos bem entender este conceito, precisamos saber, primeiro,
que nós jamais conseguimos esvaziar totalmente os pulmões. Quando
exalamos tudo, sempre ficamos com um "volume residual" que, didaticamente,
vamos considerar como sendo de 1 litro. Esse ar residual é o responsável pela
manutenção da menor pressão interna possível nos pulmões.
Portanto, podemos dizer que, para o ser humano, de uma maneira geral, o
limite de profundidade/segurança recomendada para essa modalidade seria
na faixa dos 35 metros.
53
Sistema de Imersão Profunda dos Mamíferos.
Você já deve ter ouvido falar ou lido sobre o fato do homem ter atingido, em
apnéia, profundidades maiores do que os 40 metros. Realmente, o recorde,
hoje, está na faixa dos 120 metros. Ocorre que estes mergulhadores possuem
funcionando em seus organismo um processo que se encontra latente,
hibernado, nas demais pessoas. O chamado sistema de imersão profunda dos
mamíferos.
Tudo que falamos até agora, diz respeito a apnéia inspiratória, isto é, aquela
onde o mergulhador inicia com os pulmões cheios. Nesse caso o volume
mínimo só seria atingido por volta dos 40 metros de profundidade. Entretanto,
caso já se iniciasse o mergulho com os pulmões em volume reduzido (apnéia
expiratória = exalou o ar e mergulhou), o volume mínimo (1 litro) seria
atingido bem antes dos 40 metros. Num mergulho a partir dos pulmães vazios,
podem ocorrer graves problemas já aos 5 metros de profundidade (barotrauma
pulmonar total, de acordo com a lei de Boyle). Soltar o ar durante o mergulho
em apnéia, dependendo da profundidade onde se está, pode criar um quadro
semelhante ao que ocorreria numa profundidade de 40 metros. Portanto, não é
recomendado soltar-se o ar num mergulho em apnéia. O correto é tomar o ar
normalmente, mergulhar, permanecer e voltar sem soltar o ar.
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É um acidente que ocorre com o mergulhador que, tendo respirado
ar comprimido no fundo, retém esse ar durante a subida com o
aumento da pressão intrapulmonar, distensão e ruptura alveolar e
penetração do ar na circulação sanguínea, interrompendo a irrigação
de estruturas importantes do organismo.
Sintomas.
Profilaxia.
Tratamento:
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emergência local ou hospital. Sua melhor opção é usar os serviços de
emergência existentes para um mergulhador acidentado.
As razões:
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Ligue para a DAN Hotline de emergência em +1-919-684-9111
(emergências pode ligar a cobrar) para consulta e aconselhamento. No
Brasil 0800 684 9111
BAROTRAUMA %
Timpânico 71,62 %
Dental 1,35 %
Sinusal 19,60 %
Facial 4,06 %
Toráxico 3,37 %
ENFISEMA
INTERSTICIAL
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- OS EFEITOS INDIRETOS DA PRESSÃO NO ORGANISMO
Profilaxia.
Tratamento.
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Todavia qualquer mergulhador pode vir a precisar de submeter-se a
tratamento hiperbárico com oxigênio. O desejável é que todo mergulhador
soubesse suas margem de tolerância ao oxigênio puro, não por causa do
mergulho, uma vez que na nossa área de atuação não se fará uso de misturas
de gases nem altas profundidades; mas devido as possibilidades de algum
tratamento.
Uma pessoa pode respirar oxigênio puro, sob pressão atmosférica normal,
por longo tempo, sem que apresente sintomas da toxicidade aguda em
relação ao sistema nervoso.
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Estes sintomas, muito parecidos com um caso grave de gripe, muito
raramente causam danos permanentes, principalmente a mergulhadores
amadores e técnicos, já que a maioria das exposições com equipamento
autônomo, mesmo as superiores a 6 horas de duração estão normalmente
dentro dos limites considerados seguros. Esse tipo de problema está mais
presente em mergulhos de saturação, tratamentos hiperbáricos longos, e em
centro de terapia intensiva em hospitais.
Efeito Paul Bert Paul Bert em 1878 foi o primeiro a observar os efeitos de altas
pressões parciais de oxigênio no sistema nervoso central. Altas pressões
parciais de oxigênio alteram o metabolismo das células nervosas, trazendo
todo tipo alteração neurológica: as mais comuns costumam ser lembradas com
a ajuda do acrônimo CONVANTIT: Convulsões, Distúrbios Visuais, Distúrbios
Auditivos, Náuseas, Tonturas, Irritabilidade e Tremores. A boa noticia é que
convulsões, algo extremamente inconveniente, pois pode levar ao afogamento,
são raras. A notícia ruim é que ela pode ocorrer sem que nenhum dos outros
sintomas apareça, ou seja, sem avisos. É bom lembrar que a convulsão por si
só não causa danos, exceto se houver afogamento ou uma pancada na
cabeça. A intoxicação do sistema nervoso central, ao contrário da pulmonar,
demanda maior atenção dos mergulhadores, inclusive dos que utilizam nitrox
dentro dos padrões do mergulho amador. Estes, como estão limitados a
mergulhos sem descompressão, sem trocas de gás, e com percentagens de
O2 até 40%, só precisam estabelecer a profundidade máxima de operação da
mistura a ser utilizada baseado na PpO2 máxima desejada, e se manter em
exposições com durações máximas seguras.
Como regra básica podemos dizer que o sinal amarelo inicia-se em 1,4 de
pressão parcial, e a pressão de 1,6 deve ser a máxima utilizada em qualquer
circunstância, pois apesar da probabilidade de convulsão ser pequena, a
margem de erro é menor ainda. Ou seja, o limite deve ser evitado se o
mergulhador e o mergulho não estiverem em condições ideais, pois situações
como frio e esforço físico podem aumentar a probabilidade de intoxicação por
O2.
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portanto, resultado de um fluxo respiratório adequado.
Sintomas.
Tratamento.
Causas.
Sintomas.
Tratamento.
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confinados.
Profilaxia.
Sintomas.
Tratamento.
- Doença Descompressiva
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Doença Descompressiva (Mal Descompressivo, DD ou BENDES), é uma
doença freqüente entre mergulhadores, embora o índice de mortalidade seja
baixo, o de morbidade é muito alto, podendo o mergulhador passar vários
meses para se recuperar, e às vezes é de caráter permanente.
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ADAPTAÇÃO - É reconhecido o desenvolvimento de uma tolerância
progressiva aos efeitos da descompressão pelos indivíduos que se submetem
a períodos prolongados em condições hiperbáricas.
Patogenia.
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Quando a patogenia da dor, segundo alguns, o aparecimento de bolhas nas
estruturas articulares provoca dor por pressão direta sobre os tecidos
sensíveis. A localização no interior da medula óssea é outra hipótese infeliz,
tendo em vista a semelhança da dor da doença descompressiva com a
osteomielite. Admitem outros que a dor é de origem central, pela localização
das bolhas em regiões cerebrais responsáveis pela sensibilidade das áreas
aparentemente comprometidas, à semelhança do que acontece com as dores
fantasmas dos membros amputados.
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Quadro clínico
Formas de Manifestação
67
caracteriza-se por comprometimento progressivo da consciência, colapso,
náuseas e vômitos, distúrbios visuais, cefaléia, tonteira e vertigem.
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Doença Descompressiva Tipo I - Doença descompressiva onde os sintomas
são percebidos como de origem não neurológica, com sintomas como coceira,
erupções cutâneas e dores nas articulações ou musculares.
EAG DD
INÍCIO SÚBITO E IMEDIATO LENTO E TARDIO
EVOLUÇÃO RÁPIDA LENTA E
PROGRESSIVA
COMPARTIMENTO PULMONAR, OSTEOARTICULAR E
PREDOMINANTE NEUROLÓGICO NEUROLÓGICO
(ENCÉFALO) (MEDULAR)
E
CORONÁRIO
PROGNÓSTICO MAU BOM
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Caso o mergulhador esteja inconsciente, mas sem parada respiratória, deve-
se conduzi-la até a superfície, lentamente e prestando muita atenção na sua
respiração.
NA SUPERFÍCIE
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PROCEDIMENTOS APÓS A CONDUTA NA SUPERFÍCIE
No caso de DD, o transporte por via aérea terá que ser feita o mais baixo
possível ou em cabine pressurizada.
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5.3 - "APAGAMENTO" E OUTRAS SÍNCOPES DO MERGULHO LIVRE
Atenção: observe, nos tipos de acidente explanados neste tópico, a
importância da cota de equilíbrio como fator de segurança.
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A partir daí, duas hipóteses podem ocorrer:
Por estar abaixo da cota de equilíbrio, a tendência ser cada vez ir mais para o
fundo. A menos que seja resgatado por um companheiro nesse primeiros
minutos, as probabilidades de jamais ser encontrado são quase totais.
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Síncope por Falta de Oxigênio
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Este acidente, conforme descrito e ilustrado, tem afinidade com os dias de
águas muito claras. Nessas ocasiões o apneísta sente-se mais a vontade para
aprofundar. As águas claras iludem a noção de profundidade e apenas na
subida é que o mergulhador percebe que "ainda falta chegar onde já devia ter
chegado".
Uma boa técnica para se livrar deste acidente é respeitar seu tempo de
apnéia, em qualquer profundidade. Se for necessário um mergulho mais
fundo, tenha certeza de que esteja sendo observado por alguém capaz de
intervir a seu favor. É devido a freqüência deste acidente nas águas claras,
que a água muito azul é chamada, na gíria da pesca sub, de "água azul-
caixão".
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O Acidente Ocorre Ainda no Fundo:
Devido ao fato da água ter uma condutividade térmica 25 maior do que o ar, o
mergulhador perde calor com mais facilidade do que uma pessoa que esteja na
superfície.
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Entretanto, quando se trata de mulheres magras, sendo a massa do corpo
menor que a massa normal do corpo de um homem, apresentam um maior
coeficiente na proporção superfície / massa do corpo e, geralmente, ficam
com frio mais depressa.
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embarcação (de preferência abrigado do vento), agasalhado em qualquer
coisa seca, é a providencia mais imediata.
Não se deve ingerir ou fornecer bebida alcóolica para "aquecer". Até algum
tempo atrás acreditava-se que a bebida fosse importante auxiliar no processo
de aquecimento.
- A MULHER E O MERGULHO
“Não necessariamente seria por esse motivo que as mulheres teriam maior
probabilidade de desenvolver doença descompressiva. Se esse fosse o fator
mais importante, homens com adiposidade extra, correriam o mesmo risco.”
“As evidências apontam que mulheres saudáveis não têm maior risco de
desenvolver doença descompressiva que homens com características físicas
semelhantes. Elas seguem as mesmas orientações de segurança preconizadas
pelas certificadoras de mergulho que os homens.”
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Menstruação Durante a Atividade de Mergulho
“Em relação ao ciclo menstrual, pode-se dizer que, se a mulher não apresenta
sintomas ou desconfortos que afetem a sua saúde, não há motivo para deixar
de mergulhar durante a menstruação.”
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aumentado de desenvolver doença descompressiva quando comparadas com
mulheres que não estão menstruando.”
Anticoncepção e Mergulho
“Em relação aos outros métodos, podemos dizer que o uso de dispositivo
intrauterino (DIU) não acarreta perigo à mergulhadora. Muitas mulheres têm
aumento do tempo e de quantidade de fluxo menstrual durante a utilização de
DIU, o que pode ser somente um inconveniente. Quanto aos métodos de
barreira, o enxágue que pode ocorrer com o banho e contato com a água é
mínimo, não acarretando maiores problemas.”
Implantes Mamários
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o implante. Os implantes de silicone são mais pesados que a água e podem
alterar a flutuabilidade e a posição da mergulhadora durante o mergulho. Isto é
particularmente válido nos implantes volumosos. Os implantes de salina são
neutros e não acarretam maiores problemas.”
O Mergulho e a Gravidez
"A mesma mulher que não fumará ou beberá durante sua gravidez gostará de
saber por que ela não pode mergulhar. Nesta sociedade litigiosa somente
existe uma única resposta: não mergulhe enquanto grávida ou mesmo
enquanto tenta engravidar", relata a Dra. Maida Taylor. “Existe escassa
informação científica relevante sobre gravidez e mergulho. Poucos são os
dados relativos ao risco das mulheres grávidas e de seus fetos decorrentes da
prática do mergulho autônomo.”
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relacionados a essa situação durante a navegação favorecem as reações de
pânico.”
“É uma constatação fisiológica que os fetos não têm a proteção dos pulmões
para filtrar e eliminar as bolhas gasosas na corrente sanguínea como os
adultos. Estudos laboratoriais são restritos a animais. O modelo animal
correspondente ao humano é a ovelha pelo fato da sua placenta ser muito
semelhante à humana. Estudos de doença descompressiva nesses animais
mostraram altas taxas de mortalidade fetal provavelmente pela passagem de
bolhas à circulação arterial através de foramens ovais patentes. Outros
estudos animais de doença descompressiva durante a gravidez revelaram um
maior índice de malformações cardíacas.”
“A verdade é que não existem estudos bem delineados que provem que
mergulhar durante a gravidez não é seguro. No entanto os riscos existem e
devem ser alertados. Quem gostaria de participar de um estudo controlado
com este tipo de risco? Dificilmente ele seria liberado por alguma comissão de
ética em pesquisa. Como o mergulho é uma atividade eletiva e, via de regra,
de lazer, para as mulheres mergulhadoras grávidas não há sentido em
mergulhar já que existe um risco teórico.”
“Se uma mulher mergulhou sem saber que estava no início da gestação, não
há dados que justifiquem a indicação de abortamento. A tese que justifica a
ocorrência de mal formações associadas ao mergulho baseia-se na
possibilidade de transferência de bolhas intravasculares da mãe ao feto.
Como não há uma circulação efetiva no início da gestação, o risco inexiste.”
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Retorno ao Mergulho Após a Gravidez
Em Caso de Parto
Em Caso de Cesárea
Amamentação e o Mergulho
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motivo para não mergulhar a menos que haja alguma condição clínica
relevante, como uma infecção da mama (mastite) com inflamação intensa e
febre, ou até mesmo um abscesso, que comprometa o estado de saúde da
mergulhadora e a impeça de mergulhar.”
Reposição Hormonal
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Tabelas de descompressão 6
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PARADA PARA DESCOMPRESSÃO - É um determinado tempo que o
mergulhador deverá ficar em uma determinada profundidade com a finalidade
de eliminar o excesso de gases inertes que estão dissolvidos em seu
organismo (no caso do mergulho com ar comprimido é o N2).
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VELOCIDADE DE SUBIDA - É a velocidade que devemos utilizar para subir e
deve ser de 9 metros por minuto. Não devemos desrespeitar esta velocidade,
pois ela faz parte do TTD.
a) Argumento de Entrada.
- Profundidade - a próxima maior existente na tabela; e
- Tempo de Fundo - o próximo maior existente na tabela.
b) Dados Obtidos.
- Profundidade das paradas de descompressão;
- Tempo para chegar à primeira parada;
- Tempo em cada parada; e tempo total de descompressão;
- Letra designativa do grupo de repetição.
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c) Velocidade de Subida.
- 9 m/min. (30 pés/min.).
EXEMPLOS
Estabelecer os procedimentos de descompressão para o mergulho abaixo:
Profundidade – 40 m
DS (Deixou a Superfície) - 12h00min DF
(Deixou o Fundo) -12h37min.
Solução:
Argumento de entrada.
- Profundidade - 40 m entra-se com a próxima maior, isto é, 42 m.
- Tempo de Fundo - 12h00min - 12h37min = 00h37min, entra-se com 40
minutos.
O esquema é por tanto 42 m/40min.
Procedimentos.
- Deixar o fundo com na velocidade de subida de 9 m/min.
- Parar aos 9 m por 2 minutos, subir para 6 m.
- Parar aos 6 m por 16 minutos, subir para 3m.
- Parar aos 3m por 26 minutos, subir à superfície, caso realizar outro mergulho
com intervalo de superfície menor que 12 h, o grupo de repetição será "N".
a) Argumento de Entrada.
- Profundidade - a próxima maior existente na tabela; e
- Tempo de Fundo - o próximo maior existente na tabela.
b) Dados Obtidos.
- Máximo tempo de fundo sem descompressão para a profundidade de
mergulho; e
- Letra designativa do grupo de repetição para mergulhos
sem descompressão.
c) Velocidade de Subida.
- 9 m/min.
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EXEMPLO
Argumento de entrada.
- Profundidade - 17 m; encontra-se 18 m.
Dados Obtidos.
Primeira etapa:
a) Argumento de Entrada.
- Grupo de repetição do mergulho anterior; e
- Intervalo de superfície.
b) Dados Obtidos.
- Novo grupo de repetição; e
Segunda etapa:
a) Argumento de Entrada.
- Novo grupo de repetição; e
- Profundidade do novo mergulho.
b) Dados Obtidos.
- Tempo de nitrogênio residual a ser somado ao tempo real de fundo no novo
mergulho.
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EXEMPLO
Solução:
Primeira etapa:
Argumento de Entrada.
Segunda etapa:
Dados Obtidos.
Dados Obtidos:
- TNR 29 minutos.
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Casos Especiais para Intervalos de Superfície Inferior a Dez Minutos
EXEMPLO
Nesse caso, não se calcula a TNR, bastando somar os tempos de fundo dos
dois mergulhos e adotar a profundidade maior.
- Pela regra citada, devemos somar os tempos de fundo dos dois mergulhos,
assim temos:
Procedimentos Especiais
Parada de Segurança
Para qualquer mergulho mais fundo que 12 metros, deve-se fazer uma
parada funda por 2 a 3 minutos (sendo considerado 2.5 minutos o tempo
ideal) na metade da maior profundidade alcançada 1 minuto na faixa dos 3
aos 6 metros de profundidade, como parada rasa (de segurança).
Atraso na subida.
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Velocidade de subida maior que 9 m/min.
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Procedimentos, Técnica e Sinais 7
Desembaçando a Máscara
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ter-se soltado ou se deslocado durante a queda.
Queda dorsal
Salto vertical
Entrada silenciosa
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apoiada na borda para que o corpo permaneça afastado do barco, enquanto a
outra segura a máscara e o regulador junto ao rosto.
Entrada frontal
Entrada leve
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desnecessariamente ou deriva para longe do barco enquanto se efetua a
equipagem.
Saindo da d'água
O bom senso manda que não se entre em um lugar do qual não se possa sair.
Em face disto, aqui vão algumas sugestões que tornarão a subida para o
barco mais fácil e segura.
Da praia
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Como Bater Perna
CERTO
ERRADO
ERRADO
Troca de Reguladores
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Como Controlar a flutuabilidade
Em mergulho livre, isso significa que você terá flutuabilidade positiva até
aproximadamente quatro metros de profundidade. Entre os quatro e oito
metros de profundidade, terá flutuabilidade neutra e abaixo dos oito metros de
profundidade flutuabilidade negativa.
ENCHER ESVAZIAR
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Como Desalagar a Máscara
Como Subir
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OUTROS PROCEDIMENTOS DE MERGULHO
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acarretará numa grande diminuição em sua capacidade respiratória.
- Programe o mergulho com seu dupla antes de entrar na água.
- Sempre sinalize o local de mergulho com bóias, barcos, etc.
- Não continue mergulhando se sentir qualquer indisposição ou sintomas tipo:
dor de cabeça, câimbras, etc.
- Não leve bebida alcoólica para o local de mergulho.
- Ao se apoiar no fundo observe a presença de animais perigosos.
- Nunca faça tudo o que você acha que pode fazer, faça sempre 30% menos.
- Ajude seus colegas.
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Animais Marinhos 8
Barracuda
Na verdade, porém, esse peixe poderoso, que pode crescer até quase dois
metros e pesar cinqüenta quilos, só esteve envolvido em umas poucas
dezenas de casos de ataque - e na maioria dos casos as informações não são
fidedignas.
Mangangá
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são cobertos por espinhos e dobras de pele. Os primeiros raios de suas
barbatanas anais e dorsais possuem ferrões venenosos. As glândulas
venenosas pesam apenas algumas gramas, mas seu veneno é perigoso,
podendo provocar desde forte dor com inchaço no local até levar ao estado
de choque. Também o muco que lhe cobre a pele é venenoso e pode fazer
infeccionar um simples arranhão.
Medusas
Moréia
Escondida numa fendas de rocha, a moréia fica à espera de sua vítima. Ela
tem excelente olfato e seu alimento favorito são os moluscos.
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Serpentes Marinhas
Polvo
O polvo comum existe em todos os oceanos. Ele caça tudo o que se move.
Costuma abrigar-se nas fendas das rochas onde se torna invisível, mudando
de cor. A sua pele é muito sensível à luz. Para escapar aos seus inimigos, ele
solta um jato de tinta negra que atordoa o seu perseguidor, privando-o
temporariamente da visão e do olfato.
Raia
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elétrica bem fraca.
Não são escamas que cobrem o corpo das raias e sim pequenos dentes,
chamados dentículos.
Ouriço-do-mar
Tubarão
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aqueles cujo tamanho e estruturas dos dentes indicam que são caçadores
vorazes. São rápidos nadadores, impelidos pela cauda assimétrica; o lobo
dorsal da nadadeira caudal é maior. O tubarão-azul e o tubarão martelos
podem atacar as pessoas. Cada maxilar tem uma fileira de dentes funcionais
e 5 a 6 fileiras de reserva.
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