Trablho de Corrente Gestaltista
Trablho de Corrente Gestaltista
Trablho de Corrente Gestaltista
Psicologia Clínica
Corrente Gestaltista
Elementos do Grupo:
Quelimane
2022
1
Isabel Domingos Bernardo
Corrente Gestaltista
Quelimane
2022
2
Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
2. Objectivos........................................................................................................................5
2.1. Objectivo Geral........................................................................................................5
3. Metodologia.....................................................................................................................5
4. Definição do Gestaltismo ou Psicologia da forma..........................................................6
5. História da Corrente Gestaltista ou Gestaltismo..............................................................6
6. A teoria da gestal ou do Gestaltismo...............................................................................7
6.1. Precussores da Gestalt ou do Gestaltismo................................................................8
6.2. Não apenas teoria psicológica da Gestalt, mas teoria gestaltista ampla sobre o
Universo..............................................................................................................................9
6.3. Percepção................................................................................................................11
9. Conclusão......................................................................................................................19
10. Referências Biliográficas...............................................................................................20
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1. Introdução
4
2. Objectivos
3. Metodologia
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta
opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e flexível em
relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto procedimento, o
trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.
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4. Definição do Gestaltismo ou Psicologia da forma
Kurt Koffka, psicólogo alemão, foi responsável por difundir a Psicologia da Gestalt
nos Estados Unidos através de palestras que dava nas Universidades. Nesta época, a
Psicologia americana centrava-se no Positivismo, e assim sendo, a Gestalt sofreu duras
críticas. Köhler foi também um outro pesquisador da Psicologia da Gestalt e desenvolveu
pesquisas com macacos na época da Primeira Grande Guerra. Este pesquisador visava
conhecer a capacidade mental dos macacos. Em 1935, tornou-se o presidente da APA
(Associação Psicológica Americana).
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A teoria da Gestalt tem como ponto inicial e principal objeto a percepção. De acordo
com os gestaltistas, o processo da percepção encontra-se entre os estímulos fornecidos pelo
meio e a resposta do indivíduo. Destarte, o que é percebido pelo indivíduo e como é
percebido são importantes elementos para que se possa compreender o comportamento
humano. Assim como para o Behaviorismo, a Gestalt entende a Psicologia como uma
ciência que estuda o comportamento, todavia, com suas diferenças teóricas – os
behavioristas estudavam o comportamento pela relação estímulo-resposta e
desconsideravam os conteúdos conscientes devido à impossibilidade de controla-los de
modo científico. De acordo com os gestaltistas, o comportamento deveria ser observado em
seus aspectos mais globais e deveria haver a consideração das condições que alteram a
percepção do estímulo. Como justificativa a essa teoria, embasavam-se na teoria do
isomorfismo – esta pressupunha uma ideia de unidade no universo e pressupunha que a
parte sempre se relacionava ao todo. Quando se vê somente a parte de um determinado
objeto, por exemplo, há a tendência da restauração do equilíbrio da forma e isso garante
que se entenda o objeto que se está percebendo. “Esse fenômeno da percepção é norteado
pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura
(objeto)”.
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qualquer tipo de manifestação visual, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual se
tornam indispensáveis
Considera-se que o precursor da Gestalt seria Von Endenfels, filósofo vienense, no fim
do século XIX. Mas a Gestalt teve seu início efetivo por volta de 1910, na Universidade de
Frankurt. E quem mais contribuiu para a sua fundamentação foram Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. O estudo gestaltista sobre o fenômeno da percepção vem
se opor aos associacionistas (escola de psicologia predominante no século XIX), no que diz
respeito à relação sujeito/objeto. Para os associacionistas há uma intervenção do
pensamento na percepção do sujeito em relação ao objeto e que uma determinada sensação
em relação a um objeto seria corrigida pelo cérebro de acordo coma experiência do sujeito.
“O dado sensorial seria menos real que a percepção e interpretado de acordo com a
experiência”. Para os gestaltistas tudo acontece de uma só vez e não de acordo com a
experiência, mas de acordo com o que é dado em cada nova situação. Nossa percepção
varia conforme o contexto em que o objeto está inserido, “nossa sensação é global e muda
conforme nos é apresentado o evento/forma.
Segundo (Bock, 2002 apud Sousa, 2009: 44), Gestalt é um termo alemão que possui
uma tradução difícil. Dentro da língua portuguesa, o termo que mais se aproxima é forma,
configuração ou organização, mas, enquanto teoria, ela é conhecida como Psicologia da
Gestalt, por não ter uma tradução que compreenda seu sentido.
Os gestaltistas defendem a ideia de que o indivíduo aprende a partir do todo, por isso,
preocupam-se com a percepção das formas e formatos a partir de uma visão global. A teoria
gestaltista, vê a aprendizagem como a relação entre o todo e uma parte, onde o todo tem
papel fundamental na compreensão do objecto percebido. A teoria gestaltista valoriza a
percepção do ser humano, ou seja, “o que o indivíduo percebe e como percebe são dados
importantes para a compreensão do comportamento humano”.
Este movimento formal, conhecido como psicologia da Gestalt, foi criada pelos
psicólogos alemães Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kohler (1887-1967) e Kurt
Koffka (1886-1940), nos princípios do século XX (Bock, 2002). Baseados nos estudos
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psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria
eminentemente psicológica. Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do
movimento. Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos
psicológicos envolvidos na ilusão de óptica, quando o estímulo físico é percebido pelo
sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Os gestaltistas alegam que “um determinado objecto é apreendido através da sua visão
geral e não pela análise detalhada de cada aspecto particular (Mwamwenda, 2004:195 apud
Braço 2013:35). Os teóricos da Gestalt primam por aprendizagem cognitiva, mas eles
apresentam uma visão que os faz serem tratado de forma separada.
6.2. Não apenas teoria psicológica da Gestalt, mas teoria gestaltista ampla
sobre o Universo
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favorável de Albert Einstein permitiu que fosse editado sob a forma que tinha sido
apresentado (Ash, 1995).
No livro Köhler diferencia entre e-somas, formado pela soma genuína dos
elementos, e sistemas físicos, nos quais não há partes do sistema que mudem sem alterar o
sistema como um todo. Um exemplo de sistema fisico seria o condutor elétrico isolado. A
carga elétrica no condutor não depende em nada de pequenas cargas elétricas de trechos
desse mesmo condutor. Pode-se falar em física apenas na eletricidade do condutor, não nas
suas subdivisões. O condutor só pode ser visto como um sistema físico.
Um sistema físico pode mostrar-se (1) em repouso, (2) num processo estacionário
no qual há uma mudança constante mas cujo resultado é continuar com as propriedades em
repouso, (3) num processo quase-estacionário no qual a mudança gradativa no tempo é tão
lenta que o resultado será quase idêntico ao processo estacionário, (4) num processo
estacionário periódico no qual há uma repetição contínua tal que o novo resultado
mantenha as mesmas propriedades de repouso e, finalmente, (5) num processo dinâmico
resultando numa mudança.
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6.3. Percepção
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6.5. Princípio de aprendizagem do Gestaltismo
2º. Princípio da semelhança: partes semelhantes são vistas em conjunto com que a
formar um grupo, ou seja, o princípio de semelhança dita que objectos similares
se agruparão entre si. Na figura abaixo, a maioria das pessoas vê colunas de
quadrados e colunas de círculos.
Figura 2: representação de
colunas de quadrados e círculos para exemplificar o princípio da semelhança.
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Figura 3: representação de uma figura incompleta e a outra que seria a sua forma completa final
para exemplificar o princípio do fechamento.
4º. Princípio da continuidade: este princípio dita que pontos que estão conectados
por uma linha recta ou curva, são vistos de uma maneira a seguirem um
caminho mais suave. Em vez de ver linhas e ângulos separados, linhas são vistas
como uma só.
Figura 4: representação de uma linha tracejada e a outra contícua para exemplificar o princípio da
continuidade
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Figura 5: representação de vários circulos e uma forma complexa para exemplificar o princípio da
pregnância.
Figura 6:
representação de imagens abstratas sem contornos.
Kurt Lewin (1890-1947) trabalhou durante 10 anos com Wertheimer, Koffka, Kõhler na
Universidade de Berlim, e dessa colaboração com os pioneiros da Gestalt nasceu a sua
Teoria de Campo. Entretanto não podemos considerar Lewin como um gestaltista, já que
ele acaba seguindo um outro rumo. Lewin parte da teoria da Gestalt para construir um
conhecimento novo e genuíno. Ele abandona a preocupação psicofisiologia da Gestalt, para
buscar na Física as bases metodológicas de sua psicologia.
Kurt Lewin baseando-se nos princípios da Física aplicada à Psicologia elaborou a teoria
de campo. Na sua analise o campo “é um sistema dinâmico e inter-relacionado, onde
qualquer uma das partes influencia as restantes” (Mwamwenda, 2004:200 apud Braço
2013:36).
O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como "a totalidade
dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento". O que
Lewin concebeu como campo psicológico foi o espaço de vida considerado dinamicamente,
onde se levam em conta não somente o indivíduo e o meio, mas também a totalidade dos
factos coexistentes e mutuamente interdependentes (Bock, 2002: 67).
O campo deve ser representado tal como ele existe para o indivíduo em questão, num
determinado momento, e não como ele é em si. Para a constituição desse campo, as
amizades, os objectivos conscientes e inconscientes, os sonhos e os medos são tão
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essenciais como qualquer ambiente físico. A realidade fenoménica em Lewin pode ser
compreendida como o meio comportamental da Gestalt, ou seja, a maneira particular como
o indivíduo interpreta uma determinada situação. Entretanto, para Lewin, esse conceito não
está se referindo apenas à percepção (enquanto fenómeno psicofisiológico), mas também a
características de personalidade do indivíduo, a componentes emocionais ligados ao grupo
e à própria situação vivida, assim como a situações passadas e que estejam ligadas ao
acontecimento, na forma em que são representadas no espaço de vida actual do indivíduo.
8. Aplicações do Gestaltismo
Além disso, vemos tentativas de associar a gestalt a outras abordagens, como: análise
transacional, rebirthing, bioenergética, programação neurolinguística, psicodrama, ioga,
rolfing, massagem, heptonomia, eutonia, astrologia, tarô, tudo isso com maior ou menor
sucesso, conforme o caso. Registramos experiências de aplicação da gestalt em domínios
variados: hospitais psiquiátricos, prisões, escolas, infância, pessoas desajustadas, serviços
sociais, conselhos conjugais, terapia familiar, empresas, publicidade, agricultores, dentistas
etc.
Através dos estudos das teorias elaboradas pela gestalt no início do século XX
referentes à psicologia das imagens, foi possível criar condições favoráveis para a
racionalização na construção de projetos gráficos. Reforça-se a ideia de que o todo, é mais
que a soma das suas partes, existindo um envolvimento psicológico e cultural.
Compreender a construção de imagens é imprescindível para a elaboração e
desenvolvimento de objetos visuais, viabilizando a ampliação do acervo de soluções
gráficas.
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8.2. Aplicações na gestão de empresas
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9. Conclusão
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10. Referências Biliográficas
BOCK, A. Maria. A Psicologia e as Psicologias pdf. 13ª ed. reform. e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2002. in http://groupsbeta.google.com/group/digitalsourcepdf,
acessado aos 3/09/14.
BRAÇO, A. Domingos. Psicologia de Desenvolvimento. Universidade Católica de
Moçambique, CED, 2013.
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo, Artmed, 2001.
SOUZA, Laruse. Psicologia Geral. São Cristóvão: Universidade Federal de
Sergipe, CESAD, 2009.
HTTP://www.psicologiamsn.com/2013/03/a-psicologia-da-gestalt.html
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