Orientação Normativa 15 - 2013
Orientação Normativa 15 - 2013
Orientação Normativa 15 - 2013
resolve:
CAPITULO I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Para os fins de que trata esta Orientação Normativa, considera-se
tempo de serviço público prestado sob condições especiais, aquele trabalhado em atividades
profissionais insalubres, penosas ou perigosas, no período anterior à vigência da Lei nº 8.112, de
1990, que sejam passíveis de enquadramento sob os códigos classificatórios do Quadro anexo ao
Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, ou, dos Anexos I e II do Decreto nº 83.080, de 24 de
janeiro de 1979, reproduzidos neste ato normativo como Anexos I e II.
CAPITULO II
Caracterização e Comprovação do Tempo de Atividade sob Condições Especiais
§ 2º Em relação aos demais agentes nocivos, o laudo técnico pericial não será
obrigatório, em razão de a aplicação desta Orientação Normativa abranger tão somente os períodos
laborados antes da instituição do regime jurídico, Lei nº 8.112, de 1990, que não são alcançados
pelo disposto na Medida Provisória nº 1.523, de 11 de outubro de 1996, posteriormente convertida
na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997.
Art. 14. O período em que o servidor esteve licenciado da atividade para exercer
cargo de administração ou de representação sindical, limitado a 11 de dezembro de 1990, poderá ser
computado como tempo de serviço especial, desde que, à data do afastamento, o servidor estivesse
exercendo atividade considerada especial.
Art. 15. Poderão ser consideradas como tempo de serviço exercido sob condições
especiais, para os fins desta Orientação Normativa, limitado a 11 de dezembro de 1990, as seguintes
ocorrências, desde que o servidor estivesse exercendo atividade considerada especial:
Art. 16. Com base nas informações e nos procedimentos de que trata o Capitulo II
desta Orientação Normativa, os órgãos e as entidades integrantes do SIPEC emitirão, no caso dos
servidores do Poder Executivo Federal, “Declaração de Tempo de Atividade Especial”, conforme
Anexo III desta ON, que reconhecerá o exercício de atividades em condições insalubres, perigosas
ou penosas, inclusive operação de Raios X e substâncias radioativas.
CAPITULO IV
Da conversão de tempo especial em comum
§ 1º O tempo convertido de que trata o caput será considerado somente para fins de
aposentadoria e abono de permanência.
§1º A revisão das aposentadorias de que trata o caput não atinge as efetivadas por
determinação judicial.
§2º É facultado ao servidor que seja parte em demanda judicial que tenha por causa
de pedir a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum,
optar pela revisão administrativa da aposentadoria, desde que comprove o pedido de extinção da
ação no juízo competente.
CAPITULO V
Disposições finais
Art. 20. Para averbação de tempo de serviço exercido sob condições especiais,
prestado em período posterior à vigência da Lei nº 8.112, de 1990, é necessária a regulamentação do
§ 4º do art. 40 da Constituição Federal, que definirá os critérios para a concessão da respectiva
aposentadoria.
Art. 21. Os órgãos e entidades integrantes do SIPEC deverão rever todos os atos
praticados com base na Orientação Normativa SRH nº 7, de 20 de novembro de 2007, que
contrariem as disposições desta Orientação Normativa, respeitado o direito ao contraditório e à
ampla defesa, aplicando-se o rito estabelecido na Orientação Normativa SEGEP nº 4, de 21 de
fevereiro de 2013.
Paragrafo único. Não serão objeto de revisão os atos de aposentadoria ou pensão que
se já encontrem registrados pelo Tribunal de Contas da União.
Art. 22. Os valores percebidos de boa-fé pelo servidor público a título de proventos
de aposentadoria ou abono de permanência, decorrentes dos atos revistos em razão do que dispõe o
art. 21 desta Orientação Normativa, não serão objeto de reposição ao erário, nos termos do disposto
na Súmula nº 34, de 16 de setembro de 2008, da Advocacia-Geral da União.
Art. 23. Esta Orientação Normativa entra em vigor na data da sua publicação.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 24/12/2013. Seção I, pág. 128
ANEXO I
DE ____/____/_______ A ____/____/_______
FONTE DE INFORMAÇÃO:
FREQÜÊNCIA
LICENÇAS/AFASTAMENTOS
TEMPO TEMPO
ANO FALTAS NÃO PREVISTOS NOS ARTS. SUSPENSÕES DISPONIBILIDADE
BRUTO LÍQUIDO
13 A 15 DA ON Nº 15/2013
TOTAL LÍQUIDO =
FATOR DE CONVERSÃO =
Declaro, em face do apurado nos termos da Orientação Normativa SEGEP nº xxx, de xxx de xxxx de 2013, da
Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que o interessado conta, de
tempo de serviço público prestado sob condições insalubres, penosas e perigosas ou exercício de atividades com
Raio X e substâncias radioativas, o tempo de ____ dias, correspondente a ____ anos, ____ meses e ____ dias.
O tempo a que se refere esta Declaração poderá se utilizado exclusivamente para fins do disposto na Orientação
Normativa SEGEP nº 15, de 23 de dezembro de 2013.
Lavrei a Certidão que não contém emendas nem rasuras. Visto do Dirigente da Unidade de Recursos Humanos
do Órgão
Local e data: __________________________
Data: ____/____/_______
Assinatura e carimbo do servidor
Assinatura e carimbo
ANEXO IV
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33
DE 20 ANOS 1,50 1,75
DE 25 ANOS 1,20 1,40
ANEXO V
(arquivo em PDF)
ANEXO VI
1. EMPRESA
• Nome:
• Atividade:
• Código da Atividade:
• Grau de Risco:
• Número de Funcionários:
• CNPJ:
2. ENDEREÇO
• Rua:
• Cidade:
• Estado:
• CEP:
• Fone:
3. ATIVIDADE DA EMPRESA
8. EXPOSIÇÃO
13. RECOMENDAÇÕES
1. EMPRESA
• Dados da empresa.
2. SETOR
3. AGENTE NOCIVO
4. EXPOSIÇÃO
5. METODOLOGIA
• Citar os métodos, técnica, materiais, aparelhagem e equipamentos (com seus devidos certificados de calibração) utilizados na
avaliação ambiental.
• Informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de
tolerância.
7. CONCLUSÃO
• A conclusão do perito deve conter informação, clara e objetiva, se os agentes nocivos são, ou não, prejudiciais à saúde ou à
integridade física do servidor.
8. RECOMENDAÇÕES
• Citar as recomendações que devem ser adotadas pelo respectivo estabelecimento a fim de eliminar ou minimizar os riscos
ambientais existentes.
10. OBSERVAÇÕES
• Observação 1 - O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando
os registros profissionais para ambos.
• Observação 2 - O LTCAT deverá ser atualizado pelo menos uma vez ao ano e sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de
trabalho ou em sua organização.
• Observação 3 - São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas decorrentes de:
I. mudança de layout;
IV. alcance dos níveis de ação estabelecidos no subitem 9.3.6 da NR-09, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do
MTE, se aplicável; e