Habilidades de Vida - Vicios e HIV
Habilidades de Vida - Vicios e HIV
Habilidades de Vida - Vicios e HIV
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
- Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
- Descrição dos objectivos 1.0
- Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Conteúdos
- Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual) 2.0
Discussão
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo geral........................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos.............................................................................................3
1.2. Metodologia................................................................................................................3
2. Definição de Vícios.......................................................................................................4
2.1. Diferença entre Vícios e Dependência.......................................................................4
2.2. Tipos de Vícios...........................................................................................................5
2.3. Causas de vícios.........................................................................................................5
2.4. Consequências de vícios.............................................................................................6
2.5. Vícios do nosso tempo................................................................................................7
2.6. A influencia dos vícios na prevalecia/ incidência do HIV em Moçambique.............8
2.7. Medidas de mitigação para redução dos vícios..........................................................8
Conclusão........................................................................................................................11
Referências Bibliografias................................................................................................12
1. Introdução
O consumo de drogas de drogas lícitas e ilícitas, por moçambicanos, tem aumentado nas
últimas décadas. Os agravos oriundos da dependência comprometem a saúde, a dinâmica
familiar e social do consumidor. A prevenção é fundamental, contudo acções que possam
minimizar os impactos das drogas nas pessoas, famílias e comunidades devem ser valorizada.
É comum, na adolescência, uma busca por novas experiências, curiosidade por novas
sensações. É nesse contexto que se inserem grandes preocupações associadas a essa fase da
vida, que são os riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Dentre todas as
drogas, estudos apontam o álcool como a mais utilizada em quase todo mundo. E é por esta
razão, que no presente trabalho fala-se de forma detalhada do consumo do álcool.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Definir vícios.
1.2. Metodologia
Para o presente trabalho foram usados uns elementos constituintes do processo
metodológico que de certa maneira contribuiu a realização do mesmo, a consulta bibliográfica
que envolve a leitura e análise de informação adquirida.
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2. Definição de Vícios
Quando falamos em vício, a primeira coisa que vem à cabeça é o álcool e as drogas.
Porém, o que muita gente esquece é que o vício não se limita somente a isso, mas a uma série
de factores que fazem desse problema algo muito mais profundo do que pensamos.
A palavra vício tem origem do latim “vitium” e significa “falha ou defeito“. Para o
dicionário Aurélio, a definição de vício é: Tornar mau, pior, corrompido ou estragado; alterar
para enganar; corromper-se, perverter-se, depravar-se. Já para a Organização Mundial da
Saúde (OMS), é uma doença física e psicoemocional.
De acordo com a (Onmidia, 2010), conhecemos por vício o nome da doença que pode
sofrer qualquer ser humano e que consiste na dependência da ingestão de substâncias que
afectam directamente ao sistema nervoso central, suas principais funções, sensações e também
em relação aos estados de ânimo. Comportamento, percepção, emoções e juízo serão
afectados pelo consumo excessivo e descontrolado de drogas, que estão provados, ostentam
um espectacular grau de dependência, como a cocaína, a heroína, a canábis sativa, entre
outros.
Não obstante, (Laissone & Tengler, 2016, p.91), dizem que a dependência é um
conjunto de fenómenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem, com
o repetido consumo de uma substância psicoactiva. Anda tipicamente associada ao desejo
poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente,
apesar das suas consequências nefastas, e à prioridade dada ao uso da droga, em detrimento de
outras actividades e obrigações.
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Assim sendo, uma pessoa é considerada dependente, se o seu nível de consumo incorrer
em pelo menos três dos sinais mencionados em cima, ao longo dos últimos doze meses, que
antecedem o diagnóstico.
O limite entre um hábito e o vício está nas consequências que eles causam na vida da
pessoa. O vício afasta o indivíduo de sua essência e faz com que foque mais na obtenção do
prazer através da dependência do que na vida que antes levava, nem que isso signifique se
afastar de amigos e familiares, mentir, se prejudicar no trabalho e mudar completamente o
curso de suas acções, objectivos e sonhos.
Então, os vícios por deficiência (por exemplo: temer de tudo e não fazer nada = a
covardia) e os vícios por excesso (por exemplo: consumo excessivo de chocolate, compras
excessivas, etc.) causam danos.
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Assim, para Laissone e Tengler (2016, p.91), os motivos que nos levam a ter vícios são:
O vício ajuda a conseguir a sua auto-estima, e na construção da autoconfiança;
Relaxar os nervos;
Libertar-se e reduzir o estresse;
Libertar-se de emoções ocultas;
Ultrapassar a depressão, a tristeza ou a raiva;
Entretenimento;
Fugir da realidade e esquecer problemas.
Associado a isso, pode se dizer que o nosso sistema nervoso possui células especiais
chamadas transportadoras, que levam substâncias, como os hormónios e os
neurotransmissores, para locais específicos, no cérebro. Esses elementos têm o poder de nos
excitar ou relaxar, e constituem as respostas naturais que damos aos estímulos do meio
ambiente.
Bom, tendo visto o exemplo acima, percebe-se que o vício, portanto, será sempre
causado por uma mistura de amor, necessidade e prazer.
Assim, o consumo de drogas de drogas lícitas e ilícitas, por brasileiros, tem aumentado
nas últimas décadas. Os agravos oriundos da dependência comprometem a saúde, a dinâmica
familiar e social do consumidor. A abordagem da dependência química tem sido um desafio
para a saúde pública, a qual actualmente segue um rumo alternativo, visando à redução de
danos ao invés da extinção do uso. A prevenção é fundamental, contudo acções que possam
minimizar os impactos das drogas nas pessoas, famílias e comunidades devem ser
valorizadas.
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2.6. A influencia dos vícios na prevalecia/ incidência do HIV em Moçambique
Em muitas partes do mundo, o consumo de drogas injectáveis é a principal via de
transmissão do HIV. Isso é o que ocorre em diversos países da Ásia, incluindo Malásia,
Vietname, a província de Yunnan, na China, e os estados do nordeste da Índia; partes da
Europa Oriental e em vários dos Novos Estados Independentes; num número de países da
América Latina, e em alguns países da Europa Ocidental, como a Espanha e a Itália. Na
Federação Russa, mais de metade de todos os casos de HIV notificados até hoje foram em
consumidores de drogas intravenosas.
Dos diferentes modos de transmissão do vírus que existem, a injecção directa de uma
substância contaminada pelo HIV na corrente sanguínea é a mais eficiente de todos elas:
muito mais, de facto, do que a transmissão por via sexual. Portanto, o consumo de drogas e o
HIV juntos formam uma combinação explosiva. E o uso de drogas injectáveis tem um papel
essencial na maneira como e no momento em que a epidemia de HIV começa numa
determinada região e como ela se desenvolve.
Por isso, é importante compreender como o indivíduo – enquanto pessoa com direitos,
desejos e interesses – percebe e interpreta a sua experiência com drogas, a importância e a
necessidade desse uso (Nery Filho, 2010).
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Por isso, as estratégias e acções nessa área devem ser realizadas por equipe
multiprofissional, privilegiando a integração dos vários saberes e áreas de actuação, como
saúde, educação, lazer, cultura, justiça e assistência social, e respeitando as especificidades
locais.
Há duas formas básicas de lidar com o uso e abuso de drogas, de forma geral: pela
“guerra às drogas” e pela redução de danos, sendo a primeira opção a mais tradicional e a
segunda a mais discutida contemporaneamente. Essa política consiste em medidas jurídico-
repressivas por meio das quais se procura erradicar o uso de substâncias psicoactivas ilegais,
impondo a abstinência e enfatizando as campanhas de prevenção que as apresentam como
factores prejudiciais à saúde. Recorre-se à punição e ao constrangimento moral do usuário,
negligenciando os prazeres proporcionados pelas drogas.
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criminalização, estigmatização, desigualdade e exclusão social) quanto ao campo da saúde
(múltiplas infecções, hepatite, overdose e SIDA).
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Conclusão
Conclui-se aqui que há mais de 20 anos o uso de substâncias psicoactivas foi associado à
infecção pelo HIV, não somente pela possibilidade de compartilhamento de seringas
contaminadas pelo uso de drogas injectáveis, mas também por incapacitar o usuário para
identificar e evitar circunstâncias de risco.
A redução de vícios pode ser realizada a partir de políticas e estratégias incluem várias
práticas, como a educação sobre os riscos que o consumo de drogas provoca, a prevenção de
overdoses, a orientação e a promoção da abstinência e de estilos de vida saudável, os serviços
de atenção médica, psicológica e social aos consumidores e famílias de consumidores.
Para isso, faz-se necessário que os órgãos federais e estaduais responsáveis pela
elaboração e condução de políticas criem e executem, para além do discurso, uma política
integral e coerente, que priorize os programas de prevenção geral, voltados aos
comportamentos de risco para usuários de drogas.
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Referências Bibliografias
Dualibi, L. B.; Ribeiro, M.; Laranjeira, R. (2008). Profile of cocaine and crack users in
Brazil. São Paulo, Brasil: Ca Saúde Pública.
Laissone, E. & Tengler, H. (2016). Habilidades de Vida, Saúde Sexual e reprodutiva, Género
e HIV & SIDA: Manual do Estudante. Beira, Moçambique: UCM.
Nery. F. (2018). Módulo para capacitação dos profissionais do projecto Consultório de Rua.
Bahia, Brasil: CETAD/Universidade Federal da Bahia – UFBA.
Souza, M. et al. Juventude e drogas: uma intervenção sob a perspectiva da Psicologia Social.
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