Decreto 2014-09-16

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Terça-feira, 16 de Setembro de 2014 I Série - N.

° 172

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DIÁRIO DA REPUBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
angola

Preço deste número - Kz: 250,00

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ARTIGO 2.°
SUMÁRIO (Revogação)

É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no


Presidente da República
presente Diploma.
Decreto Presidencial n.° 252/14:
Aprova o Estatuto Orgânico do Hospital do Prenda. — Revoga toda a ARTIGO 3.°
legislação que contrarie o disposto no presente Diploma. (Dúvidas e omissões)

Despacho Presidencial n.° 181/14: As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e


Criauma Comissão de Restruturação do Governo da Província de Luanda,
coordenada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil.
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República.
ARTIGO 4.°
PRESIDENTE DA REPÚBLICA (Entrada em vigor)

O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.


Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
Decreto Presidencial n.° 252/14
dc 16 de Setembro aos 28 de Maio de 2014.
Considerando que o artigo 31.° da Lei n.° 21 -B/92, de 28 Publique-se.
& Agosto, prevê a possibilidade dos hospitais adquirirem Luanda, aos 31 de Julho de 2014.
Personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
a definir por lei;.
| Tendo em conta que o Decreto n.° 41 /02, de 9 de Agosto,
ESTATUTO ORGÂNICO
converte em Institutos Públicos os Hospitais Centrais, dotando-
•osde autonomia administrativa, financeira e patrimonial;
DO HOSPITAL DO PRENDA
Considerando que o Decreto Presidencial n.° 260/10,
CAPÍTULO I
19de Novembro, que aprova o Regime Jurídico da Gestão
Hospitalar define as Bases de Estruturação, Coordenação, Disposições Gerais
Organização e Funcionamento dos Hospitais; ARTIGO l.°
Havendo necessidade de se estabelecer e adequar as (Definição e natureza)
Regras de Organização e Funcionamento do Hospital do 1. O Hospital do Prenda, abreviadamente designado por
Prenda ao disposto no Decreto Legislativo Presidencial «HP», é um instituto público de natureza social, integrado na
n-°2/13, de 25 de Junho. rede hospitalar de referência nacional do Serviço Nacional de
0Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) Saúde para a prestação de assistência médica, medicamentosa
^artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição e de enfermagem diferenciada às populações.
da República de Angola, o seguinte: 2.0 Hospital do Prenda, em conformidade com o Decreto
ARTIGO l.° n.° 41/02, de 9 de Agosto, é uma pessoa colectiva de direito
(Aprovação) público, dotada de autonomia administrativa, financeira e
Éaprovado o Estatuto Orgânico do Hospital do Prenda, anexo patrimonial, cuja capacidade jurídica abrange todos os direitos
30presente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante. e obrigações necessários ao cumprimento das suas atribuições.
4068
-------------------- ---------- -----------
ARTIGO 2.°
ARTIGO5.0
(Objcctivos)
(Legislação aplicável) I
O Hospital do Prenda tem os seguintes objectivos: O Hospital do Prenda rege-se, entre outros Dipta^
a) Prestar atendimento médico e cirúrgico de média presente Estatuto e pela seguinte legislação:
e alta complexidade para melhorar a saúde da a) Lei n.° 21 -B/92, de 28 de Agosto, sobre as Basesdo I
população, por meio de equipas qualificadas e Sistema Nacional de Saúde;
desenvolvendo programas de pesquisa e ensino; b) Decreto Legislativo Presidencial n.° 3/13, de21

b) Prestar incentivo ao desenvolvimento da pesquisa; de Agosto, que estabelece as Regras de Criação,

c) Ser um hospital de referência nacional e reconhe­ Estruturação, Organização e ExtinçãodosSen/i-


ços da Administração Central do Estadoedemais
cido intemacionalmente em atendimento médico
organismos legalmente equiparados; I
e cirúrgico.
c) Decreto Legislativo Presidencial n.°2/13,de25
ARTIGO 3.°
de Junho, que estabelece as Regras de Criação,
(Princípios)
Estruturação e Funcionamento dos Institutos
O Hospital do Prenda e os seus colaboradores, no desenvol­
Públicos;
vimento da sua actuação, regem-se pelos seguintes princípios: d) Decreto Presidencial n.° 260/10, de 19 de Novembro,
a) Humanização na prestação de serviços; sobre o Regime Jurídico da Gestão Hospitalar;
b) Ética e deontologia profissional; e) Decreto n.° 41/02, de 9 de Agosto, que transforma
c) Respeito pelas diferenças; algumas Instituições Sanitárias em Institutos
d) Valorização, capacitação e desenvolvimento dos Públicos;
recursos humanos; j) Decreto n.° 54/03, de 5 de Agosto, que defineo
e) Trabalho em equipamultidisciplinar e multiprofissional; Regulamento Geral das Unidades Sanitárias do
J) Comprometimento dos seus funcionários e parceiros Serviço Nacional de Saúde.
com os valores do Hospital; ARTIGO 6.°
(Tutela c superintendência)
g) Zelo com o património público;
O Hospital do Prenda funciona sob tutela e superinten­
h) Pontualidade.
dência do Ministério da Saúde, exercidas de acordo com
ARTIGO 4.°
os artigos 10.° e 11.° do Decreto Presidencial n.° 260/10,
(Atribuições)
de 19 de Novembro.
O Hospital do Prenda tem as seguintes atribuições:

a) Assegurar a assistência médica, medicamentosa CAPÍTULO 11


e de enfermagem para a população que dela Organização em Geral
necessita; ARTIGO 7.°
(Estrutura orgânica)
b) Contribuir para a redução da morbi-mortalidade
• V* . *
devido às doenças mais correntes, nas suas areas A estrutura orgânica do Hospital do Prenda compreende
de jurisdição; os seguintes órgãos e serviços:
c) Prestar cuidados de saúde gerais e diferenciados 1. Órgão Deliberativo:
na área de medicina e cirurgia aos doentes, quer Conselho Directivo.
inseridos localmente, como transferidos das uni­ 2. Órgãos de Direcção:
dades sanitárias periféricas, através do sistema de d) Director Geral;
referência e contra referência; b) Direcção Clínica;
d) Contribuir no desenvolvimento das unidades sanitá­ c) Direcção de Enfermagem;
rias periféricas da sua zona de jurisdição, através
d) Direcção Pedagógica e Científica;
da retroinformação, diagnóstico e superação dos
e) Administração.
seus problemas ligados aos doentes transferidos; 3. Órgão Consultivo:
e) Promover acções que visem a melhoria da qualidade
Conselho Geral.
dos serviços prestados;
4. Órgão de Fiscalização:
/) Promover a formação e investigação em saúde e o
Conselho Fiscal.
desenvolvimento profissional dos técnicos;
5. Órgãos de Apoio Técnico:
X? Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
ou determinadas superiormente. a) Conselho Clínico;
b) Conselho de Enfermagem;
|SÉRIE-n-°172“DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4069

^Conselho Administrativo; g) Definir as regras atinentes à assistência prestada aos


$ Conselho Pedagógico e Científico. doentes, assegurar o funcionamento articulado dos
6.Comissões Especializadas: serviços de assistência e garantir a qualidade e a
o) Comissão de Ética e Deontologia; prontidão dos cuidados de saúde prestados pelo
b) Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar; Hospital;
c) Comissão de Avaliação de Falecidos; h) Promover a realização, sob proposta do Director
Comissão de Farmácia e Terapêutica (Padronização Clínico, da avaliação externa do cumprimento
de Medicamentos e Gastáveis); das orientações clínicas relativas à prescrição de
e) Comissão de Prevenção de Acidentes e Segurança medicamentos e de meios complementares de
no Trabalho; diagnóstico e terapêutica, bem como dos protocolos
j) Comissão de Auditoria Clínica. clínicos adequados às patologias mais frequentes,
em colaboração com as ordens dos profissionais
CAPÍTULO III
envolvidos e instituições nacionais e internacio­
Organização em Especial
nais de índole científica de reconhecido mérito;
SECÇÃO I
i) Autorizar a introdução de novos medicamentos e
Conselho Directivo
de outros produtos de consumo hospitalar com
ARTIGO 8.°
(Composição e funcionamento)
incidência significativa nos planos assistenciais
e económicos;
l.OConselho Directivo é o órgão deliberativo composto
j) Aprovar a criação de comissões especializadas e a
pelos seguintes membros:
indicação dos seus integrantes e responsáveis;
a) Director Geral, que o preside;
k) Velar para que a assistência no Hospital seja desen­
b) Director Clínico;
volvida dentro das normas éticas que presidem a
c) Director de Enfermagem;
assistência sanitária;
d) Director Pedagógico e Científico;
l) Decidir sobre a realização de ensaios clínicos e
e) Administrador.
terapêuticos, ouvida a Comissão de Ética e Deon­
2.0 Presidente pode convidar a participar nas reuniões
tologia, sem prejuízo das disposições aplicáveis;
doConselho Directivo quaisquer funcionários do Hospital ou
m) Controlar e dar resposta às queixas e reclamações
individualidades, cujo parecer entenda necessário.
que sejam formuladas pelos utentes sobre a assis­
3. OConselho Directivo reúne-se ordinariamente de 3 (três) em
tência recebida, bem como determinar medidas
J(três)mesese, extraordinariamente, sempre que convocado
sancionatórias no caso dos pagamentos irregulares
pelo seu Presidente.
realizados pelos doentes ao pessoal do Hospital;
ARTIGO 9.°
n) Garantir a execução das políticas referentes aos
(Competências)
recursos humanos, designadamente as relativas
0Conselho Directivo tem as seguintes competências:
à sua admissão, nomeação, dispensa, avaliação,
o) Aprovar o plano estratégico, os planos anuais e os
regime de trabalho e horário, faltas, formação,
documentos de prestação de contas;
segurança e incentivos;
b) Aprovar o projecto de orçamento e as fontes de
gerência a serem submetidos ao Órgão de Tutela; o) Exercer as demais competências estabelecidas por

c) Aprovar os regulamentos internos; lei ou determinadas superiormente.


SECÇÃO II
d) Apreciar previamente os projectos para celebração
Director Geral
de contratos, programa internos e externos;
e) Abordar todas as questões relacionadas com os ARTIGO 10.°
(Definição e provimento)
aspectos estruturais, materiais e humanos que
lhe sejam apresentadas pelos diversos órgãos do 1.0 Director Geral é uma individualidade de reconhecido
Hospital ou por outras instâncias; mérito, com o grau académico de licenciatura, formação em
fi Definiras linhas de orientação a que devem obedecer gestão hospitalar, experiência e capacidade adequadas às
a organização e o funcionamento do Hospital, nas funções a desempenhar no Hospital.
áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação 2. O Director Geral é nomeado, em comissão de serviço,
de novos serviços, a extinção ou a modificação por um período de 3 (três) anos renovável, por Despacho do
dos já existentes; Ministro da Saúde.
4070 ------------------------------------------- DIÁRIO DmPÚBUfi \

3. No exercício das suas funções, em caso de ausência ou ARTIGO 13.’ I

impedimento, o Director Gerai é substituído pelo Director Clínico. (Gabinete do Utente) I

ARTIGO U.° I. O Gabinete do Utente é o órgão de apoio ao Dírectot |


(Competências) Geral, ao qual compete o seguinte: I
O Director Geral tem as seguintes competências: a) Informar aos utentes os seus direitos e deveres rela- I
a) Representar o Hospital em juízo e fora dele; tivos aos serviços de saúde; I
b) Coordenar e dirigir todas as actividades do Hospital b) Sensibilizar os profissionais sobre a importânciada I

mediante a planificação, controlo e avaliação do qualidade dos serviços de saúde prestados ao utente; I

seu funcionamento no cômputo dos seus Departa­ c) Receber e tramitar as reclamações, sugestões,queixas I
e outros pronunciamentos sobre o funcionamento I
mentos, tendo em atenção os serviços que presta;
e a organização dos serviços e sobre o comporta­
c) Executar as políticas e os programas de saúde do
1$ Hospital; mento dos profissionais;
d) Redigir as reclamações orais feitas nostermosda
d) Elaborar o plano estratégico e os planos anuais de
alínea anterior, quando o utente não pode ou não
actividades do Hospital, incluindo os respectivos
saiba fazê-lo;
orçamentos e submetê-los à aprovação do Con­
e) Encaminhar ao Director Geral ou aos respectivosser­
selho Directivo;
viços as reclamações e sugestões dos utentes,com
e) Propor a nomeação e exoneração dos titulares de
vista ao melhoramento da prestação de serviços;
cargos de direcção e chefia; j) Efectuar o tratamento estatístico e a avaliação das
•■
fi Assinar o contrato de provimento de pessoal; exposições apresentadas;
g) Elaborar normas internas que se mostrem necessárias g) Exercer as demais competências estabelecidas por
ao funcionamento dos serviços; lei ou determinadas superiormente.
h) Fazer cumprir as disposições legais e regulamen­ SECÇÃO Hl
tares aplicáveis; Direcção Clínica
i) Exercer o poder disciplinar sobre todos os funcio­
ARTIGO I4.°
nários do Hospital, independentemente do seu (Definição e composição)

regime laborai; 1. A Direcção Clínica é o órgão encarregue de dirigir,


j) Prestar contas sobre o programa de trabalho e orça- coordenar e supervisionar todas as actividades dos Serviços
■.
mento executado; Clínicos e Técnicos.
k) Planificar e garantir a manutenção do Hospital; 2. A Direcção Clínica é dirigida por um Director, escolhido
l) Adoptar medidas para possibilitar a continuidade mediante eleição prévia, dentre médicos especialistas de reco­
do funcionamento do Hospital, especialmente nhecida idoneidade moral e cívica, do quadro permanenteda
nos casos de calamidade, emergência e outras carreira médica hospitalar, com a categoria de chefe de serviço
circunstancias especiais; ou se não existir, com a categoria inferior, pertencentes ao
m) Celebrar contratos-programa internos e externos; Serviço Nacional de Saúde.
n) Exerceras demais.competências estabelecidas por 3.0 Director Clínico do Hospital é nomeado, em comissão
de serviço, por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
lei ou determinadas superiormente.
do Director Geral, por um período de 3 (três) anos renovável.
ARTIGO I2.°
(Gabinete de Apoio ao Director Geral) 4. À Direcção Clínica são adstritos os seguintes serviços:
a) Serviços Clínicos e Técnicos;
1. O Gabinete de Apoio ao Director Geral é o órgão de
■ b) Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica;
apoio directo e pessoal que assegura a actívidade do Director
c) Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico.
Geral, no seu relacionamento com os órgãos e serviços internos
do Hospital e com outras entidades públicas ou privadas.
ARTIGO 15.°
(Competências do Director Clínico)
2. As funções de assessoria jurídica, marketing e coope­
O Director Clínico tem as seguintes competências:
ração internacional, gestão de informação e documentação
a) Dirigir, supervisionar, coordenar e assegurar o
estão integradas no Gabinete de Apoio ao Director Geral,
funcionamento articulado dos serviços médicos
dirigido por um Chefe de Gabinete com a categoria de Chefe
e outros serviços clínicos, propondo ao Director
de Departamento.
Gera! as medidas necessárias para o melhor fun­
3.0 Gabinete de Apoio ao Director Geral é composto por
cionamento do Hospital;
um jurista, um técnico de marketing e cooperação internacional
b) Compalibilizar do ponto de vista técnico os planos
e um técnico de comunicação social.
de acção global do Hospital;
- DE 16 DE SETEM BRO DE 2014 4071

c) Detectar permanentemente, no rendimento assisten- s) Coordenar o processo de elaboração do plano de


cial global do Hospital, os eventuais pontos de acção anual dos serviços sob sua responsabilidade;
estrangulamento, tomando ou propondo medidas t) Elaborar os regulamentos internos dos serviços sob
adequadas para o seu melhor funcionamento; sua responsabilidade;
d) Fomentar a ligação, articulação e colaboração entre u) Propor ao Director Geral a criação de comissões
os serviços de prestação de cuidados clínicos, com especializadas da sua esfera de actuação;
vista a ser obtido o máximo aproveitamento dos v) Presidir o Conselho Clínico e as comissões especiali­
recursos disponíveis, através de uma utilização zadas que sejam criadas na sua esfera de actuação;
não compartimentada da capacidade instalada; wj Exercer as demais competências estabelecidas por
ej Resolver os conflitos que surjam entre os serviços lei ou determinadas superiormente.
de acção médica; SUBSECÇÃO I
Serviços da Direcção Clínica
fi Participar no processo de admissão e promoção do
ARTIGO 16.°
pessoal médico e de diagnóstico e terapêutica;
(Serviços Clínicos e Técnicos)
g) Promover acções que valorizem o pessoal médico
1. Aos Serviços Clínicos e Técnicos incumbe, com a sal­
e de diagnóstico e terapêutica;
vaguarda das competências técnicas e científicas atribuídas a
Zelar pelo cumprimento dos programas ou normas
outros serviços, planear e dirigir toda a actividade do respectivo
nacionais sobre as patologias mais frequentes,
serviço de acção médica, sendo responsável pela correcção e
garantindo o cumprimento dos respectivos pro­
prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos doentes, bem
tocolos clínicos, incluindo a prescrição de medi­
como pela utilização e eficiente aproveitamento dos recursos
camentos e meios complementares de diagnóstico
postos à sua disposição.
aprovados;
2. Os Serviços Clínicos e Técnicos são dirigidos por médicos
i) Coordenar a elaboração dos protocolos clínicos;
especialistas dos correspondentes serviços, com o cargo de
j) Dar resposta às dúvidas que lhe sejam presentes
Director de Serviço, nomeados por Despacho do Ministro da
sobre a deontologia médica;
Saúde, sob proposta do Director Geral e classificam-se em
k) Aprovar medidas sobre o diagnóstico e o tratamento
quatro grupos:
em cada serviço, assegurando a viabilidade, qua­
a) Serviços de Urgência que compreende:
lidade e a relação custo-benefício da assistência,
z. Banco de Urgências;
sempre que se mostre conveniente e não existam
ii. Banco de Emergências;
programas ou normas nacionais sobre a matéria;
HL Triagem;
l) Desenvolver a implementação de instrumentos de
iv. Laboratório Clínico de Apoio às Urgências;
garantia de qualidade técnica dos cuidados de v. Imagiologia de Apoio às Urgências;
saúde prestados aos utentes; vi. Farmácia de Apoio às Urgências;
m) Velar pelo cumprimento da ética e deontologia médica vil. Bloco Operatório de Urgência.
e decidir sobre qualquer dúvida ou omissão nessa b) Serviços de Ambulatório que compreende:
matéria, enquanto se aguarda o competente pro­ i. Consultas de Estomatologias;
nunciamento da Comissão de Ética e Deontologia; ii. Consultas de Oftalmologia;
n) Velar pelo desenvolvimento das carreiras médicas iii. Consultas Diversas;
e de diagnóstico e terapêutica; iv. Laboratório Clínico de Apoio às Consultas Extemas;
o) Aprovar o plano de férias dos médicos e outros v. Imagiologia de Apoio às Consultas Extemas;
profissionais sob o seu pelouro; vi. Hemodiálise.
p) Avaliar e aprovar as escalas de urgência e consultas c) Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
externas do pessoal do seu pelouro; que compreende:
q) Colaborar com os demais órgãos do Hospital nas i. Laboratório de Análise Clínica;
actividades de formação de especialidade e inves­ zz. Laboratório de Anatomia Patológica;
tigação permanente; iii. Farmácia Central;
r) Emitir parecer técnico sobre as acções desenvolvi­ iv. Imagiologia;
das nas áreas e em todos os assuntos de interesse v. Hemoterápia;
comum; vi. Central de Esterilização;
4070
------- -------- ------------ diário DA repúbuc, 1

3.No exercício das suas funções, em caso de ausência ou ARTIGO 13.° I


impedimento, o Director Geral é substituído pelo Director Clínico. (Gabinete do Utente) I
ARTIGO 11.° 1. O Gabinete do Utente é o órgão de apoio ao Director 1
(Competências) Geral, ao qual compete o seguinte: I
O Director Geral tem as seguintes competências: a) Informar aos utentes os seus direitos e deveres rela- 1
a) Representar o Hospital em juízo e fora dele; tivos aos serviços de saúde; I
b) Coordenar e dirigir todas as actividades do Hospital b) Sensibilizar os profissionais sobre a importância da I

mediante a planificação, controlo e avaliação do qualidade dos serviços de saúde prestados ao utente;
seu funcionamento no cômputo dos seus Departa­ c) Receber e tramitar as reclamações, sugestões,queixas

mentos, tendo em atenção os serviços que presta; e outros pronunciamentos sobre o funcionamento

c) Executar as políticas e os programas de saúde do


e a organização dos serviços e sobre o comporta­
mento dos profissionais;
Hospital;
d) Redigir as reclamações orais feitas nos termosda
d) Elaborar o plano estratégico e os planos anuais de
alínea anterior, quando o utente não pode ou não
actividades do Hospital, incluindo os respectivos
saiba fazê-lo;
orçamentos e submetê-los à aprovação do Con­
e) Encaminhar ao Director Geral ou aos respectivosser­
selho Directivo;
viços as reclamações e sugestões dos utentes, com
e) Propor a nomeação e exoneração dos titulares de
vista ao melhoramento da prestação de serviços;
cargos de direcção e chefia;
f) Efectuar o tratamento estatístico e a avaliação das
j) Assinar o contrato de provimento de pessoal;
exposições apresentadas;
g) Elaborar normas intemas que se mostrem necessárias g) Exercer as demais competências estabelecidas por
ao funcionamento dos serviços; lei ou determinadas superiormente.
h) Fazer cumprir as disposições legais e regulamen­ SECÇÃO III
tares aplicáveis; Direcção Clínica
i) Exercer o poder disciplinar sobre todos os funcio­
ARTIGO 14.°
nários do Hospital, independentemente do seu (Definição e composição)
regime laborai; 1. A Direcção Clínica é o órgão encarregue de dirigir,
j) Prestar contas sobre o programa de trabalho e orça­ coordenar e supervisionar todas as actividades dos Serviços
mento executado; Clínicos e Técnicos.
k) Planificar e garantir a manutenção do Hospital; 2. A Direcção Clínica é dirigida por um Director,escolhido
l) Adoptar medidas para possibilitar a continuidade mediante eleição prévia, dentre médicos especialistas de reco­
do funcionamento do Hospital, especialmente nhecida idoneidade moral e cívica, do quadro pennanenteda
nos casos de calamidade, emergência e outras carreira médica hospitalar, com a categoria de chefe de serviço
circunstâncias especiais; ou se não existir, com a categoria inferior, pertencentes ao
m) Celebrar contratos-programa internos e externos; Serviço Nacional de Saúde.
n) Exercer as demais competências estabelecidas por 3.0 Director Clínico do Hospital é nomeado, em comissão

lei ou determinadas superiormente. de serviço, por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
do Director Geral, por um período de 3 (três) anos renovável.
ARTIGO 12.°
(Gabinete de Apoio ao Director Geral) 4. À Direcção Clínica são adstritos os seguintes serviços:
a) Serviços Clínicos e Técnicos;
1.0 Gabinete de Apoio ao Director Geral é o órgão de
b) Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica;
apoio directo e pessoal que assegura a actividade do Director
c) Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico.
Geral, no seu relacionamento com os órgãos e serviços internos
ARTIGO 15.°
do Hospital e com outras entidades públicas ou privadas.
(Competências do Director Clínico)
2. As funções de assessoria jurídica, marketing e coope­
O Director Clínico tem as seguintes competências:
ração internacional, gestão de informação e documentação
a) Dirigir, supervisionar, coordenar e assegurar o
estão integradas no Gabinete de Apoio ao Director Geral,
funcionamento articulado dos serviços médicos
dirigido por um Chefe de Gabinete com a categoria de Chefe
e outros serviços clínicos, propondo ao Director
de Departamento.
Geral as medidas necessárias para o melhor fun­
3.0 Gabinete de Apoio ao Director Geral é composto por
cionamento do Hospital;
um jurista, um técnico de marketing e cooperação internacional
b) Compalibilizar do ponto de vista técnico os planos
e um técnico de comunicação social.
de acção global do Hospital;
172 - DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4071

c) Detectar permanentemente, no rendimento assisten- s) Coordenar o processo de elaboração do plano de


cial global do Hospital, os eventuais pontos de acção anual dos serviços sob sua responsabilidade;
estrangulamento, tomando ou propondo medidas t) Elaborar os regulamentos internos dos serviços sob
adequadas para o seu melhor funcionamento; sua responsabilidade;
^Fomentara ligação, articulação e colaboração entre u) Propor ao Director Geral a criação de comissões
os serviços de prestação de cuidados clínicos, com especializadas da sua esfera de actuação;
vista a ser obtido o máximo aproveitamento dos v) Presidir o Conselho Clínico e as comissões especiali­
recursos disponíveis, através de uma utilização zadas que sejam criadas na sua esfera de actuação;
não compartimentada da capacidade instalada; w) Exercer as demais competências estabelecidas por
e) Resolver os conflitos que surjam entre os serviços lei ou determinadas superiormente.
de acção médica; SUBSECÇÃO I
Serviços da Direcção Clínica
fi Participar no processo de admissão e promoção do
ARTIGO 16°
pessoal médico e de diagnóstico e terapêutica;
(Serviços Clínicos e Técnicos)
g) Promover acções que valorizem o pessoal médico
1. Aos Serviços Clínicos e Técnicos incumbe, com a sal­
e de diagnóstico e terapêutica;
vaguarda das competências técnicas e científicas atribuídas a
h) Zelar pelo cumprimento dos programas ou normas
outros serviços, planear e dirigir toda a actividade do respectivo
nacionais sobre as patologias mais frequentes,
serviço de acção médica, sendo responsável pela correcção e
garantindo o cumprimento dos respectivos pro­
prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos doentes, bem
tocolos clínicos, incluindo a prescrição de medi­
como pela utilização e eficiente aproveitamento dos recursos
camentos e meios complementares de diagnóstico
postos à sua disposição.
aprovados;
2. Os Serviços Clínicos e Técnicos são dirigidos por médicos
i) Coordenar a elaboração dos protocolos clínicos;
especialistas dos correspondentes serviços, com o cargo de
j) Dar resposta às dúvidas que lhe sejam presentes
Director de Serviço, nomeados por Despacho do Ministro da
sobre a deontologia médica;
Saúde, sob proposta do Director Geral e classificam-se em
Aprovar medidas sobre o diagnóstico e o tratamento
quatro grupos:
em cada serviço, assegurando a viabilidade, qua­
a) Serviços de Urgência que compreende:
lidade e a relação custo-benefício da assistência,
i. Banco de Urgências;
sempre que se mostre conveniente e não existam
ii. Banco de Emergências;
programas ou normas nacionais sobre a matéria;
iii. Triagem;
l) Desenvolver a implementação de instrumentos de
iv. Laboratório Clínico de Apoio às Urgências;
garantia de qualidade técnica dos cuidados de
v. Imagiologia de Apoio às Urgências;
saúde prestados aos utentes;
vi. Farmácia de Apoio às Urgências;
m) Velar pelo cumprimento da ética e deontologia médica
vii. Bioco Operatório de Urgência.
e decidir sobre qualquer dúvida ou omissão nessa b) Serviços de Ambulatório que compreende:
matéria, enquanto se aguarda o competente pro­ i. Consultas de Estomatologias;
nunciamento da Comissão de Ética e Deontologia; ii. Consultas de Oftalmologia;
n) Velar pelo desenvolvimento das carreiras médicas iii. Consultas Diversas;
e de diagnóstico e terapêutica; h>. Laboratório Clínico de Apoio às Consultas Extemas;
o) Aprovar o piano de férias dos médicos e outros v. Imagiologia de Apoio às Consultas Extemas;
profissionais sob o seu pelouro; vZ. Hemodiálise.
p) Avaliar e aprovar as escalas de urgência e consultas c) Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
extemas do pessoal do seu pelouro; que compreende:
i. Laboratório de Análise Clínica;
q) Colaborar com os demais órgãos do Hospital nas
ii. Laboratório de Anatomia Patológica;
actividades de formação de especialidade e inves­
iii. Farmácia Central;
tigação permanente;
iv. Imagiologia;
r) Emitir parecer técnico sobre as acções desenvolvi-
v. Hemoterápia;
das nas áreas e em todos os assuntos de interesse
vi. Central de Esterilização;
comum;
4072

----------------------------------------- -----------

vii. Fisioterapia;
l) Coordenar toda a actividade do pessoal afalo
viii. Nutrição;
ix. Bloco Operatório. serviços clínicos e técnicos;

d) Serviços de Internamento que compreende- m) Assegurar a gestão adequada dos recursosW

i. Medicina Interna; nos, incluindo a avaliação interna do desempenfe


global dos profissionais, dentro dos parâmetros
ii. Cirurgia Geral;
estabelecidos;
Ui. Ortopedia e Traumatologia;
n) Promover a observância das leis, dos regulamentos
iv. Cardiologia;
e das normas aplicáveis, bem como o acompanha­
v. Neurologia;
mento dos objectivos globais definidos;
vi. UCl Cirúrgica;
o) Garantir o registo atempado e correcto da contabi­
vii. UCI Clínica;
lização dos actos clínicos e providenciar a gestão
viii. Gastrointerologia;
dos bens e equipamentos do serviço;
ix. Endocrinologia;
p) Assegurar a gestão adequada e o controlo do consumo
x. Serviços de Especialidades Cirúrgicas.
dos produtos mais significativos, nomeadamente
3. Os Serviços Clínicos e Técnicos têm, em especial, as
medicamentos e material clínico;
seguintes competências:
q) Exercer as demais competências estabelecidas por
a) Elaborar o Regulamento Interno do Serviço;
lei ou determinadas superionnente.
b) Definir a organização da prestação de cuidados de
4.0 Director dos Serviços Clínicos e Técnicos pode delegai
saúde e orientar a observância das normas emitidas
as suas competências noutros médicos especialistas do serviço,
pelas entidades competentes;
reservando para si o controlo da actividade do mesmo.
c) Elaborar o plano anual de actividades e o respectivo
ARTIGO 17.°
orçamento; (Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica)

d) Analisar mensalmente os desvios verificados face à 1. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica


actividade esperada e às verbas orçamentadas, a realizam os processos assistenciais próprios de cadaumadas
Hm de corrigi-los ou, se necessário, propor medi­ especialidades ou valências.
das correctivas ao Director Clínico; 2. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
e) Assegurar a produtividade e eficiência dos cuidados agrupam o pessoal médico especializado e os respectivos

de saúde prestados e proceder à sua avaliação técnicos de diagnóstico e terapêutica que desenvolvem as
suas funções nas respectivas áreas de trabalho.
sistemática;
3. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêuticasào
f) Promover a aplicação dos programas de controlo de
dirigidos por um médico nomeado, em comissão de serviço,
qualidade e de produtividade, zelando pela melho­
por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta do Director
ria contínua da qualidade dos cuidados de saúde;
Geral, por um período de 3 (três) anos renovável, dentre espe­
g) Garantir a organização e constante actualização
cialistas do correspondente serviço, o qual exerce o cargo de
dos processos clínicos, designadamente, através
Director dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica.
da revisão das decisões de admissão e de alta,
ARTIGO 18.°
mantendo um sistema de codificação correcto e (Serviço dc Admissão e Arquivo Médico-Estatístico)
atempado das altas clínicas;
1. O Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico
h) Propor ao Director Clínico a realização de audito­
é a área encarregue de coordenar o processo de recolha, tra­
rias clínicas;
tamento e disseminação centralizada da informação relativa
i) Garantir a actualização das técnicas utilizadas, promo­
a todos os doentes assistidos pelo Hospital.
vendo por si ou propondo aos órgãos competentes
2. O Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico
as iniciativas aconselháveis para a valorização,
tem as seguintes competências:
o aperfeiçoamento e a formação profissional do
a) Registar e codificar a entrada do utente no Hospi­
pessoal em serviço;
tal, seja através dos Serviços de Urgência, das
j) Organizar e supervisionar todas as actividades de
formação e investigação; Consultas Externas, do Internamento, de Apoio
k) Tomar conhecimento e determinar as medidas ade­ ao Diagnóstico e Terapêutica, da Morgue ou de
quadas em resposta às reclamações apresentadas qualquer outra área;
pelos utentes; b) Traçar o percurso do doente no Hospital até âS*
saidae realizara respectiva contabilidade;
_ N.» 172 - DE 16 DE SETEM BRO DE 2014 4073

c) Produzir recomendações para os serviços e para os ARTIGO 22.°


(Competências do Director de Enfermagem)
utentes sobre as formas mais eficientes e eficazes
de funcionamento das diversas áreas do Hospital; O Director de Enfermagem tem as seguintes competências:
d) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Dirigir, orientar, supervisionar e coordenar os ser­
lei ou determinadas superiormente. viços de enfermagem, velando pela correcção e
ARTIGO I9.° qualidade técnica e humana dos cuidados prestados;
(Processos assistenciais)
b) Apoiar os enfermeiros responsáveis pelos serviços
1. Nos processos assistenciais intervêm directamente na elaboração e implementação de planos de
diferentes profissionais de saúde, nomeadamente: trabalho, formação em serviço e de prestação de
a) Médicos; cuidados de saúde;
b) Enfermeiros; c) Aprovar as escalas elaboradas pelos enfermeiros-chefes;
c) Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica; d) Velar pela observância da ética e deontologia de
d) Pessoal de Apoio Hospitalar.
enfermagem;
2. Os processos assistenciais são da responsabilidade de
e) Colaborar na resolução de conflitos do pessoal sob
um médico, assistido pelo pessoal das carreiras mencionadas
seu pelouro;
no número anterior.
J) Colaborar com o Director Pedagógico e Científico
SECÇÃO IV
nos planos de formação dos enfermeiros;
Direcção de Enfermagem
g) Velar pelo cumprimento da implementação das dis­
ARTIGO 20.°
(Definição e composição) posições constantes na carreira de enfermagem;

1. A Direcção de Enfermagem é o órgão encarregue de h) Aprovar o plano de férias anual do pessoal sob seu
dirigir, coordenar e supervisionar todas as actividades dos pelouro;
serviços de enfermagem. i) Coordenar a elaboração dos protocolos e rotina de
2. ADirecção de Enfermagem é dirigida por um Director enfermagem;
como nível mínimo académico de bacharel em enfermagem. j) Participar no processo de admissão e promoção do
3.0 Directorde Enfermagem é nomeado, em comissão de
pessoal de enfermagem, em conformidade com
serviço, por Despacho do Ministro da Saúde, por um período
a legislação em vigor sobre a respectiva carreira;
de3 (três) anos renovável, sob proposta do Director Geral.
k) Promover a actualização e a valorização profissional
4. No exercício das suas funções, o Director de Enfermagem
écoadjuvado por três supervisores, sendo um responsável do pessoal de enfermagem;
pela Área do Internamento, outro para o Ambulatório e o l) Colaborar com a direcção do Hospital na elaboração
outro para as Urgências. e implementação de planos de acção, no domí­
i
5.0 Director de Enfermagem é o responsável pelas activi­ nio da actualização e valorização do pessoal de ■$
dades de enfermagem em todos os serviços, nomeadamente: enfermagem;
a) Salas de Internamento; m) Definir padrões e indicadores de avaliação dos
b) Serviços de Urgência e Consultas Extemas; cuidados de enfermagem prestados; ■

c) Bloco Operatório e Esterilização; n) Presidir o Conselho de Enfermagem e as comissões


d) Unidades de Cuidados Intensivos; especializadas que sejam criadas na sua esfera I
e) Unidades de Cuidados Paliativos; de actuação;
j) Outras áreas de acordo com a Unidade Hospitalar. o) Exercer as demais competências estabelecidas por
ARTIGO 21.° lei ou determinadas superiormente.
(Objcctivos dos Serviços de Enfermagem)
ARTIGO 23.°
Os Serviços de Enfermagem prosseguem os seguin­ - (Enfermeiro Supervisor)
tes objectivos: 1. O Enfermeiro Supervisor é nomeado pelo Ministro da
a) Prover assistência de enfermagem ao utente, por
Saúde, sob proposta do Director Geral, dentre enfermeiros
meio da utilização racional de procedimentos,
com perfil e capacidade requeridos para o cargo.
de normas e rotinas, bem como de tratamento e
2. Os Serviços de Enfermagem são supervisionados por
terapêutica específico de enfermagem, num con­
enfermeiros responsáveis das seguintes áreas:
ji
texto multiprofissional;
b) Assistir o utente, utilizando uma metodologia de a) Banco de Urgência;
trabalho, fundamentalmente representada pelos b) Ambulatório;
ff
planos globais ou individuais de assistência. c) Internamento. íl
4074

Çao dos padrões de enfermo ““Wni- e> Acompanha^


«r^^^xraoHMpiw' 'ar a
'nterPretart0 'S'taPiédiCa
tolr'™«en,eaactiv ™*êem'«or- clíniCo. ■' ‘odas asiadiCa\fa^o
^^tera^. Ç°es<>(
nas suas iospeclivas áreas- enftnnaS*m
a,sciplina . »of.
í'Rm,'cil“ «Processo de admissJod , ass08urarocum Op'«oal..h ‘
e "a »» dísiribuiçar, pe|os . ’ enfe™eiros
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Wlada dos recumos ’ » «ÍHaçfo
0 “""olo dos consumos- ;^rmeit«'<iopesso;rd”’’,n;*s<*
retep» Mn.
/) M Ponsab'lidade- P °hos*lM
J> M™<ee informado . En'fm .
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Ó1 «oo os assomos re5'™"roS"«’i»*
^"^—apcese,,:;*::^"»*
de enfenn"a da «idade
P“1,V“S««; Eem pr'st«los „as res. >r«l, semestral e anual ao Bnf
da sua área; Enfem^Superw

fei^u dtt1^15 C°mpetências esíabelecidaspot


erminadas superiormente. I
^KTIGO25.°
j (Unidades dc Enfermagem) I
iodas as c ^n^errna^em são grupos de enfermeira I
de
cada se ’ Cate^°r,as’^ierarcIu’carnente organizados em
cumprime aSSe^uran(^0 os cuidados de enfermagem,o
' Cadaserviç0 C|. • rn’e,ro'Chefe) evam ent° d°S tratarnentos prescritos e a realização dos
2 ^^^P^nrentares necessários.
activid S ^n*^ac^es Enfermagem desenvolvem as suas
'“P1'id^.de,™7“d'''«"l'«idõrm * “"“Of
de fo em lO<^as as áreas assistenciais, proporcionando
ÍTla conilnua cuidados de enfermagem aos doentes,sol1
"^4 ''"»»8pin1êsC;n’c•aM■ X'°"xmí"p» tentação médica.
cIp r ^n^ac^es dc Enfermagem são dirigidas pelo Di^cí0[
Enfermagem.

SECÇÃO V
Uirecção Pedagógica e Científica

ARTIGO 26.°
(Definição c composição)
d Direeção Pedagógica e Científica é o órgão encart s
?s?^: for £,f’ Coor^enar e supervisionar todas as uni^
fOn"a^einvestigaçao

DirectorD'reCÇa° PedaSóêica e Científica é diri^a^i(o I


d) Pro^2. lJnÍ^e;t,Vand0 n^e Sean°tCdOntrO'°
nac'onalrfeSCO/fl,d° dentre médicos especialistas o
<IÍSp<>n(veísaSdestinadas ' ° recnnk .C Sa^e’ com idoneidade cívica, moral e Pr°* I
Pr0Cess» d? necessidada adequar os docê CClda’ dc preferência com formação ou exporá I
e,abo<^Sí °“"»»uio.es„-g,çao. J

C0l»issã D'rector Pedagógico e Científico é nomea


Sed0 Plano
s°b e Seryiçof por Despacho do Ministro da .
an°s renQ^ d° ^’rector Geral, por um período de
|SÉRIE-N.° 172- DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4075

4 No exercício das suas funções, o Director Pedagógico b) Formação de pós-graduação especializada dos pro­
científico é coadjuvado por dois Chefes de Departamento. fissionais de saúde;
ARTIGO 27.° c) Formação contínua para o pessoal (clínico, técnico,
(Competências do Director Pedagógico e Científico) administrativo e de apoio hospitalar).
0Director Pedagógico e Científico tem as seguin­ 2. Para desenvolver as actividades de formação e inves­
tes competências: tigação, o Hospital pode estabelecer acordos com hospitais,
a) Promover a inserção das actividades de ensino, universidades, escolas de enfermagem correspondentes,
formação e investigação permanente para o pes­ bem como outras instituições da área de ensino, no País e no
soal dos diversos níveis, procurando articulá-las estrangeiro em que são definidos o financiamento, o plano
eharmonizá-las com as actividades clínicas e de e o programa de estudos, o currículo de cada formação, o
prestação de cuidados de saúde; respectivo corpo docente e o mecanismo de certificação.
b) Dirigir o programa de internato médico complementar 3. A formação especializada dos médicos rege-se pelo
desenvolvido no Hospital e coordenar as activida­ Regulamento dos Internatos Complementares.
des com o Conselho Nacional de Especialização ARTIGO 29.°
Pós-Graduada em Ciências Médicas e os Colégios (Organização)

de especialidade da Ordem dos Médicos; A Direcção Pedagógica e Científica compreende a


c) Colaborar com os Directores Clínico, de Enfermagem seguinte estrutura:
ecom o Administrador em todas as iniciativas de a) Departamento de Pré e Pós-Graduação;
ensino, formação e superação técnica dos quadros b) Departamento de Formação Permanente e Investigação.
do Hospital;
ARTIGO 30.°
í/j Implementar outras iniciativas de ensino, formação (Departamento de Pré e Pós-Graduação)
e superação técnica dos quadros do Hospital pro­ 1.0 Departamento de Pré e Pós-Graduação tem as
posto pelos Directores Clínico, de Enfermagem e seguintes competências:
peio Administrador;
a) Supervisionar as actividades relativas ao estágio dos
e) Proporão Conselho Directivo todas as medidas que
profissionais de saúde desenvolvidas no Hospital
julgar necessárias para o desenvolvimento das
por instituições públicas e privadas de ensino;
actividades da sua esfera de actuação;
b) Manter actualizados os processos individuais dos
J) Coordenar e homologar os estágios profissionais;
formandos;
g) Representar o Hospital, por delegação do Director
c) Proporcionar apoio administrativo às actividades de
Geral, junto das instituições de ensino ou inves­
pré e pós-graduação;
tigação na Área das Ciências de Saúde;
d) Promover e preparar os aspectos administrativos e
k) Colaborar com os Directores Clínico, de Enferma­
logísticos para a realização dos eventos científicos
gem e com o Administrador na elaboração dos
em coordenação com o Departamento de Forma­
planos de formação dos trabalhadores adstritos
ção e Investigação Permanente;
às respectivas áreas;
e) Emitir pareceres sobre as actividades do Departamento;
Interagir com os Directores Clínico, de Enfermagem
f) Exercer as demais competências estabelecidas por
e com o Administrador na adequação do ensino
lei ou determinadas superiormente.
e aprendizagem aos recursos humanos e meios
2. O Departamento de Pré e Pós-Graduação é dirigido por
disponíveis;
um Chefe de Departamento, escolhido dentre funcionários
j) Presidir o Conselho Pedagógico-Científico e às
licenciados, nomeado em comissão de serviço, por Despacho
comissões especializadas que sejam criadas para a
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral.
realização de actividades de ensino ou investigação;
3. O Departamento de Pré e Pós-Graduação compreende
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
a seguinte estrutura:
lei ou determinadas superiormente.
a) Secção de Pré-Graduação;
ARTIGO 28.°
(Actividade docente c investigadora) b) Secção de Pós-Graduação.

1.0 Hospital, em coordenação com os órgãos competentes, 4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes
Envolve 3 (três) tipos de formação: de Secção nomeados, em comissão de serviço, por Despacho
a) Formação básica dos profissionais de saúde ou do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral, com
pré-graduação; habilitações mínimas a 12? Classe.
4076
--------- ------------------------------- P1ÁR1O DAREHjRii^

ARTIGO 31.°
6. Os Serviços Administrativos e Gerais agrupam.se.
(Departamento dc Formação Permanente e Investigação)
a) Departamento de Planeamento e Gestão Financefe
I. O Departamento de Formação Permanente e Investigação b) Departamento de Recursos Humanos;
tem as seguintes competências: c) Departamento de Equipamentos, InstalaçõeseTeç.
a) Efectuar o levantamento sistemático e elaborar o nologias de Informação;
diagnóstico de necessidades, de modo a respon­ d) Serviços Gerais.
der às exigências de formação dos funcionários; ARTIGO 33.°
(Competências do Administrador)
b) Propor a definição, programar e acompanhar as
1. O Administrador tem as seguintes competências:
acções de formação e de investigação permanente;
a) Dirigir, coordenar e avaliar o funcionamento dos
c) Proporcionar apoio administrativo às actividades
Departamentos e dos Serviços adstritos àAdmi- I
do Departamento;
nistração e às actividades do pessoal que integra
d) Promover e preparar os aspectos administrativos e
esses serviços;
logísticos para a realização de eventos científicos; b) Proporcionar a todas as Direcçôes, Departamentos
e) Emitir pareceres sobre as actividades do Departamento; e Serviços do Hospital o suporte administrativoe
f) Exercer as demais competências estabelecidas por técnico específico, bem como os serviços gerais
lei ou determinadas superiormente. necessários para o cumprimento dos seus objectivos;
2.0 Departamento de Formação Permanente e Investigação c) Supervisionar e aprovar os planos anuais dos Depar­
é dirigido por um Chefe de Departamento, escolhido dentre tamentos sob seu pelouro;
d) Assegurar o pagamento dos salários dos funcionários
funcionários licenciados nomeado, em comissão de serviço
dentro dos prazos determinados;
pelo Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral.
e) Fazer cumprir os horários de trabalho e o plano de
3.0 Departamento de Formação Permanente e Investigação
férias do pessoal, nos termos da legislação vigente
compreende a seguinte estrutura:
e com a colaboração dos demais Directores,
a) Secção de Formação Permanente; Assegurar a regularidade na cobrança das receilase
b) Secção de Investigação. no pagamento das despesas do Hospital;
4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes g) Apresentar o balanço mensal da tesouraria;
de Secção nomeados, em comissão de serviço, pelo Ministro h) Encarregar-se da inventariação, manutenção e da
da Saúde, sob proposta do Director Geral, com habilitações conservação do património;
mínimas a 12? Classe. i) Elaborar os relatórios financeiros, trimestrais e anuais
SECÇÃO vi e submetê-los à aprovação do Conselho Directivo,
Administração com o parecer do Conselho Fiscal e enviá-los ao
ARTIGO 32.°
Ministério das Finanças e ao Órgão de Tutela;
(Definição e composição) j) Presidir o Conselho Administrativo;
1. A Administração é o órgão encarregue da gestão k) Supervisionar as actividades da Comissão de Pre­
administrativa, financeira e de apoio logístico à actividade venção de Acidentes e Segurança no Trabalho; '
assistencial do Hospital, desempenhando as suas funções nas l) Colaborar com a Direcção Pedagógica e Científica
respectivas dependências administrativas e nas dependências nas actividades formativas e de especialidade do
dos Serviços Gerais.
pessoal sob seu pelouro;
2. A Administração é dirigida por um Administrador,
m) Exercer as demais competências estabelecidas por
escolhido dentre técnicos nacionais de reconhecida idoneidade
lei ou determinadas superiormente.
moral, com a categoria de licenciado e formação na área de
SUBSECÇÃO I
gestão, preferencialmente em administração hospitalar.
Serviços Administrativos e Gerais
3.0 Administrador é nomeado, em comissão de serviço,
por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta do Director ARTIGO 34.°
Geral, por um período de 3 (três) anos renovável. (Departamento de Planeamento e Gestão Financeira)
4. No exercício das suas funções, o Administrador é 1. Ao Departamento de Planeamento e Gestão Financeira
coadjuvado por 3 (três) Chefes de Departamento e um Chefe compete a elaboração das propostas do Plano de Actividades
dos Serviços Gerais.
e de Orçamento para cada exercício económico, bem como
5. À Administração são adstritos os Serviços Administrativos
o controlo e monitorização da respectiva execução, que se
e Gerais que agrupam todo pessoal que realiza as tarefas
reílecte na organização de um conjunto de dados estatísticos
de gestão administrativa, financeira e de apoio logístico à
de natureza física e de valor, que possibilitam uma gestão
actividade assistencial do Hospital.
mais eficiente e eficaz dos recursos financeiros do Hospital.
|ÇÉRIE_N.’I72-DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4077

2.0 Departamento de Planeamento e Gestão Financeira 4.0 Departamento de Equipamentos, Instalações e Tecnologias
édirigidoporum Chefe de Departamento, escolhido dentre de Informação tem, em especial, as seguintes competências:
funcionários com o curso superior ou médio de gestão, nomeado a) Efectuar a manutenção, conservação e reparação
emcomissão de serviço pelo Ministro da Saúde, sob proposta dos equipamentos e das instalações;
do Director Geral. b) Propor a aquisição de novos meios e o respectivo
3.0Departamento de Planeamento e Gestão Financeira aprovisionamento;
compreende a seguinte estrutura: c) Efectuar o acompanhamento da execução de novos
a) Secção de Planeamento e Execução Financeira; planos de obras, quer sejam melhorias pontuais
Secção de Contabilidade, Custos e Orçamento. ou empreitadas de raiz;

4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes d) Proceder à inventariação periódica e ao registo

de Secção nomeados, em comissão de serviço, por Despacho manual ou informatizado de todos os recursos

doMinistroda Saúde, sob proposta do Director Geral, com


técnicos e materiais da Instituição;

habilitações mínimas a I2.a Classe.


e) Organizar o arquivo de todas as plantas relativas
às redes técnicas, bem como a documentação
ARTIGO 35.°
(Departamento de Recursos Humanos) contendo as especificações técnicas de todos os
meios técnicos e infra-estruturas;
1.Ao Departamento de Recursos Humanos compete a gestão
f) Proceder a outras acções e medidas conducentes ao
do pessoal no que concerne à sua contratação, remuneração,
bom funcionamento da base técnico-material da
desenvolvimento, segurança social, higiene e saúde.
Instituição;
2.0 Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
um Chefe de Departamento, escolhido dentre os funcionários
lei ou determinadas superiormente.
como curso superior ou médio de administração pública ou
5. O Departamento de Equipamentos, Instalações e
de gestão de recursos humanos, nomeado em comissão de
Tecnologias de Informação é dirigido por um Chefe de
serviço por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
Departamento com o curso superior, nomeado em comissão
do Director Geral.
de serviço por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
3.0 Departamento de Recursos Humanos compreende a
do Director GeraL
seguinte estrutura:
6. O Departamento de Equipamentos, Instalações e
a) Secção de Administração de Pessoal;
Tecnologias de Informação compreende a seguinte estrutura:
Secção de Segurança Social, Higiene e Saúde no a) Secção de Equipamentos e Electromedicina;
Trabalho. b) Secção de Infra-Estruturas e de Tecnologias de
4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes Informação.
de Secção nomeados, em comissão de serviço, por Despacho
7. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes
doMinistrodaSaúde, sob proposta do Director Geral, com de Secção nomeados, em comissão de serviço, pelo Ministro
, habilitações mínimas a 12.a Classe. da Saúde, sob proposta do Director Geral, com habilitações
ARTIGO 36.° mínimas a I2.a Classe.
(Departamento de Equipamentos, Instalações
ARTIGO 37.°
c Tecnologias de Informação)
(Serviços Gerais)
1. Ao Departamento de Equipamentos, Instalações e 1. Os Serviços Gerais do Hospital integram os seguin­
Tecnologias de Informação compete genericamente a orga­
tes serviços:
nização, o controlo da operacionalidade e a manutenção dos a) Hotelaria (Higiene, Limpeza, Lavandaria, Cozinha
recursos técnicos e materiais do Hospital, incluindo os meios e Jardinagem);
rolantes e as infra-estruturas e equipamentos. b) Transporte;
2.0 Departamento de Equipamentos, Instalações e c) Segurança;
Tecnologias de Informação garante a imediata prestação d) Património;
de pequenos serviços de oficinas (carpintaria, serralharia, e) Morgue.
electricidade e outros). 2. Os Serviços Gerais podem ser contratados em confor­
3. Os serviços de manutenção de equipamentos, instalações midade com a legislação em vigor.
e de tecnologias de informação podem ser contratados no 3. Os Serviços Gerais são dirigidos por um Chefe dos
mercado, mediante concurso público. Serviços Gerais, escolhido dentre funcionários com perfil e
competências técnicos exigidos, nomeado em comissão de
ARTIGO 42.°
serviço, por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta (Secretariado de Apoio)
do Director Geral.
O Secretariado de Apoio é o serviço interno do Ho*
ARTIGO 38.’ que assegura a actividade dos Órgãos de Direcção nosw
(Serviço de Hotelaria)
relacionamento com outras entidades públicas ou priv*
Ao Serviço de Hotelaria (Higiene, Limpeza, Lavandaria,
ARTIGO 43.°
Cozinha e Jardinagem) incumbe o seguinte: (Unidade da Direcção)

a) Responsabilízar-se pelo serviço de jardinagem, Todos os Órgãos de Direcção são solidários e auxiliam o
orientando trabalhos de limpeza e manutenção Director Geral no exercício das suas funções.
do perímetro do Hospital; ARTIGO 44.’
(Incompatibilidades)
b) Coordenar e assegurar a manutenção da higiene e
limpeza dos diferentes edifícios, mantendo-os em O cargo de Director Geral, Director Clínico, Director de
Enfermagem, Director Pedagógico e Científico e de Administrador
perfeitas condições de esterilização;
é incompatível com o exercício de outras funções públicasou
c) Fornecer alimentação ao pessoal e aos doentes do
privadas, que contrariem as finalidades e os valores que lhes
Hospital;
são inerentes, excepto a docência e a investigação.
d) Abastecer em roupa os diferentes serviços do Hospi­
secção vn
tal, assegurando a sua limpeza e as boas condições Conselho Geral
de utilização;
ARTIGO 45.°
e) Controlar a gestão de resíduos e organizar os res- (Composição e funcionamento)
pectivos circuitos internos; 1. O Conselho Geral é o órgão consultivo, constituído 1
j) Controlar os serviços contratados;
pelos seguintes membros: I
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
a) Director Geral, que o preside;
lei ou determinadas superiormente. b) Representante do Ministério da Saúde;
ARTIGO 39.°
c) Representante do Governo da Província de Luanda; I
(Serviço de Transporte) d) Representante da Comissão Administrativa da I
ii
Ao Serviço de Transporte incumbe o seguinte:
Cidade de Luanda; I
a) Recepcionar, estacionar, manter, limpar, controlar é) Um representante de cada grupo profissional (Medico, I
e, quando indicado, propor o abate do parque Técnico Superior de Saúde, Enfermagem,Técnico 1
automóvel do Hospital, incluindo ambulâncias e de Diagnóstico e Terapêutica, Administrativo e I
outros meios de transporte, bem como controlar Apoio Hospitalar); I
os recursos humanos afectos ao Serviço; f) Representante dos Utentes; 1
b) Gerir os horários dos motoristas e a manutenção das g) Representante da Liga dos Amigos do Hospital. 1
viaturas em todas as suas vertentes em articulação 2. Os membros do Conselho Directivo têm assento no |
com os Serviços de Equipamentos e Instalações; Conselho Geral, sem direito ao voto.
c) Exercer as demais competências estabelecidas por 3. Os representantes de cada grupo profissional que fazem
lei ou determinadas superiormente. parte do Conselho Geral são eleitos nos respectivos grupos
ARTIGO 40.° profissionais, com um mandato de 3 (três) anos.

(Serviço de Segurança)
4.0 Conselho Geral reúne-se ordinariamente? (duas)vezes
Ao Serviço de Segurança incumbe o seguinte:
em cada ano e extraordinariamente sempre que convocado
a) Assegurar a protecção das instalações, dos meios,
pelo seu Presidente.
dos trabalhadores e dos doentes;
h) Organizar a circulação rodoviária, estacionamentos ARTIGO 46.°
(Competências)
e controlo das portarias e acessos no perímetro
do Hospital; O Conselho Geral tem as seguintes competências:
c) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Emitir parecer sobre projectos de plano estratégicos
lei ou determinadas superiormente.
e anuais do Hospital, bem como sobre os respec­
ARTIGO 41.® tivos relatórios de execução;
(Serviço de Morgue)
b) Pronunciar-se sobre as estatísticas do movimento
O Serviço de Morgue é encarregue de receber, conservar
e entregar os corpos de doentes falecidos no Hospital. assistencial e outros documentos que permitam
acompanhar a actividade global do Hospital;
|SÉRie^2-DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4079

Dirigir ao Conselho Directivo as recomendações f) Director de Enfermagem, quando expressamente


que julgar convenientes para o melhor funciona­ convidado em função da agenda de trabalho;
mento da Instituição, tendo em conta os recursos g) Administrador, quando expressamente convidado
disponíveis; em função da agenda de trabalho.
f/y Exercer as demais competências estabelecidas por 2.0 Conselho Clínico reúne-se ordinariamente de 3 (três)
lei ou delenninadas superiormente. em 3 (três) meses e extraordinariamente sempre que convocado
secção vm pelo seu Presidente.
Conselho Fiscal
ARTIGO 50.°
ARTIGO 47.° (Competências)
(Composição c funcionamento)
O Conselho Clínico tem as seguintes competências:
I I.OConselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização a) Avaliar o rendimento clínico e a qualidade dos cui­
interna, ao qual cabe analisar e emitir parecer de índole dados prestados e propor a adopção das medidas
económico-financeira e patrimonial sobre a actividade do que julgar convenientes para a sua melhoria;
Hospital, nomeado pelo titular do órgão. b) Fomentar a cooperação entre os serviços clínicos e
lOConselho Fiscal é composto por um Presidente, indicado os restantes serviços;
pelo Titular do Órgão responsável pelo Sector das Finanças
c) Apreciar o regulamento interno de cada Serviço
Públicas e por dois vogais indicados pelo Titular do Órgão, Clínico;
devendo um deles ser especialista em contabilidade pública. d) Conhecer os protocolos e normas de diagnóstico e
3. 0 Presidente pode convidar qualquer entidade para tratamento dos Programas Nacionais e promover
participar nas reuniões do Conselho Fiscal. o seu cumprimento no Hospital;
4.0 Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente de 3 (três) em e) Aprovar os protocolos de diagnóstico e tratamento
1 (três)mesese, extraordinariamente, sempre que convocado propostos pelos serviços clínicos;
pelo seu Presidente. J) Aprovar o plano anual de cada Serviço Clínico;
ARTIGO 48.° g) Pronunciar-se sobre o quadro de pessoal dos pro­
(Competências)
fissionais de saúde e sobre toda a actividade de
0Conselho Fiscal tem as seguintes competências:
formação e de pesquisa;
q) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer
h) Apreciar os aspectos do exercício da medicina hos­
sobre as contas anuais, o relatório de actividades
pitalar que envolvem princípios de deontologia
ea proposta de orçamento privativo do Hospital;
médica;
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas
i) Pronunciar-se sobre as queixas e reclamações que
reguladoras da actividade do Hospital; sejam formuladas sobre a correcção técnica e
c) Procederá verificação regular dos fundos existentes
profissional da assistência;
e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
J) Verificar a implementação das normas da carreira
d) Exerceras demais competências estabelecidas por
médica;
lei ou determinadas superiormente.
k) Aprovar o plano anual e o relatório de balanço sub­
SECÇÃO IX
metidos pelo Director Clínico;
Conselho Clínico
l) Pronunciar-se sobre a criação e as actividades das
ARTIGO 49.°
comissões especializadas;
(Composição c funcionamento)
m) Exercer as demais competências estabelecidas por
I-0Conselho Clínico é o órgão de apoio técnico ao Director
lei ou determinadas superiormente.
rico,constituído pelos seguintes membros:
SECÇÃO X
a) Director Clínico, que o preside; Conselho de Enfermagem
b) Directores dos Serviços Clínicos;
ARTIGO 51.°
c) Chefes dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e (Composição e funcionamento)
Terapêutica; 1.0 Conselho de Enfermagem é o órgão de apoio técnico ao
d) Chefe do Serviço de Admissão e Arquivo Director de Enfermagem, constituído pelos seguintes membros:
Médico-Estatístico; a) Director de Enfermagem, que o preside;
e) Director Pedagógico e Científico, quando expressa­ b) Supervisores de Enfermagem;
mente convidado em função da agenda de trabalho; c) Enfermeiros Chefes dos Serviços de Enfermagem.
4080
- - - - - —- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - DIÁRIO PARECI

2.0 Conselho de Enfermagem reúne-se ordinariamente urna d) Exercer as demais competências estabelecidas,3
vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado lei ou determinadas superiormente. I
pelo seu Presidente.
SECÇÃO Xit I
ARTIGO 52.° Conselho Pedagógico c Científico I
(Competências)
ARTIGO 55.° 1
O Conselho de Enfermagem tem as seguintes competências: (Composição e funcionamento) I

a) Avaliar a qualidade dos cuidados de enfermagem 1.0 Conselho Pedagógico e Científicoé oórgãodcap^ I
prestados e propor as medidas que julgar conve­ técnico ao Director Pedagógico e Científico, constituído^ 1
nientes para a sua melhoria; seguintes membros: I
b) Colaborar na realização dos planos de actualização a) Director Pedagógico e Científico, que o preside; 'l
profissional do pessoal de enfermagem; b) Chefes de Departamento; (
c) Colaborar com o Director Pedagógico e Científico c) Orientadores de Formação do Internato Complementa;
d) Responsáveis dos serviços adstritos às áreasde
nos planos de formação dos enfermeiros;
formação e investigação.
d) Emitir parecer sobre os assuntos submetidos à sua
2. O Presidente pode convidar a participar nas reuniões
apreciação pelo Director Geral;
do Conselho quaisquer funcionários do Hospital ouoiM
e) Emitir parecer, quando solicitado, sobre as queixas
individualidades cuja participação entenda necessária.
e reclamações que são formuladas sobre a cor- 3. O Conselho Pedagógico e Científico reúne-se ordina­
recção técnica e profissional da assistência de riamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
enfermagem prestada aos doentes; que convocado pelo seu Presidente.
j) Verificar a implementação das normas da carreira ARTIGO 56.°
de enfermagem; (Competências)

g) Pronunciar-se sobre o cumprimento das normas de O Conselho Pedagógico e Científico tem as seguin­
rotina de enfermagem; tes competências:
h) Aprovar o plano anual e o relatório de balanço sub­ a) Definir as linhas gerais e acompanhar as actividades
metidos peio Director de Enfermagem; de formação e investigação científica desenvol­

i) Exercer as demais competências estabelecidas por vidas no Hospital;


b) Emitir pareceres sobre os planos de actividadese
lei ou determinadas superiormente.
SECÇÃO XI
relatórios;
Conselho Administrativo c) Emitir recomendações que julgue oportunas para o
bom funcionamento das actividades formativas
ARTIGO 53.°
(Composição e funcionamento) e de investigação;
d) Exercer as demais competências estabelecidas por
O Conselho Administrativo é o órgão de apoio técnico ao
lei ou determinadas superiormente.
Administrador constituído pelos seguintes membros:
a) Administrador, que o preside; CAPÍTULO IV
b) Chefes de Departamento; Disposições Finais
c) Responsáveis dos serviços adstritos à Administração. ARTIGO 57.°
2. O Conselho Administrativo reúne-se ordinariamente (Regime geral)
de 3 (três) em 3 (três) meses e, extraordinariamente, sempre O pessoal do quadro do Hospital está sujeito ao regime
que convocado pelo seu Presidente. jurídico da função pública, quer ao regime geral de carreiras,
ARTIGO 54.° como aos regimes especiais, sem prejuízo das normas éticase
(Competências)
deontológicas estabelecidas pelas respectivas ordens profissionais.
O Conselho Administrativo tem as seguintes competências: ARTIGO 58.°
a) Colaborar na realização dos planos mensais de tare­ (Quadro de pessoal c organigrama)
fas e de necessidades de recursos, bem como no O quadro de pessoal e o organigrama do Hospital cons­
balanço da operatividade corrente das estruturas tam dos Anexos 1 e II ao presente Estatuto, do qual são
de apoio ao funcionamento do Hospital; partes integrantes.
b) Assessorar o Administrador em todas as suas acções ARTIGO 59.°
no âmbito dos planos referidos na alínea anterior; (Regulamento interno)
c) Colaborar com o Director Pedagógico e Científico A estrutura interna de cada órgão e serviço que integra
nos planos de formação dos funcionários adstritos o Hospital é definida em Diploma próprio a aprovar pelo
à Administração;
Conselho Directivo.
■ m«|72-DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 4081
iserie-n^l------------------ -—-------------

ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 58.°
I - CARGOS DE DIRECÇÃO E CHEFIA

Gmpode Especialidade N.° de


Carreira Categoria/Cargo
PtSWil Profissional a Admitir Lugares

Director Geral 1

Director Clínico 1

Direcção Director Administrativo 1

Director de Enfermagem 1

Director Científico e Pedagógico 1

Directores de Serviços Médicos 10

Dmrçàoe
Supervisores de Enfermagem 3
(kfa

Enfermeiros-Chefes 10

Técnicos Chefes dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica 9


Chefia
Chefe do Serviço de Admissão, Arquivo e Estatística I

Chefe dos Serviços Gerais 1

Chefes de Departamento Administrativo 6

Chefes de Secção 13

f
II - QUADRO DO REGIME GERAL
Crupode Especialidade N.° de
Carreira Catcgoria/Cargo
Pessoal Profissional a Admitir Lugares

Assessor Principal 1

Primeiro Assessor 2

Assessor 3
Técnico Técnica Direito, Economia, Psicologia,
Superior Superior Administração Pública e Engenharia
Técnico Superior Principal 3

Técnico Superior de 1.* Classe 3

Técnico Superior de 2.’ Classe 5

Técnico Especialista Principal 1

Técnico Especialista de 1Classe 1

Técnico Especialista de 2? Classe 1


Administração e Gestão, Direito,
Técnico Técnica Contabilidade e Informática
Técnico de 1Classe 1

Técnico dc 2.’ Classe 1

Técnico de 3.* Classe 2

Técnico Médio Principal de 1Classe 2

Técnico Médio Principal de 2.’ Classe 2

Técnico Médio Principal de 3.a Classe Administração e Gestão, Direito, 3


^Mídio Contabilidade, Ciências Sociais e
Técnica Média
Técnico Médio de 1Classe Informática . 4

Técnico Médio de 2." Classe 8

Técnico Médio de 3.’ Classe 10


4082
D,ÁR1O

Grupo de Carreira Catcgoria/Cargo


Pessoal
------------- - ---------------------

Oficial Administrativo Principal

1.° Oficial Administrativo

2“ Oficial Administrativo

Administrativa

3.° Oficial Administrativo

Aspirante

Escriturário-Dactilógrafo

Tesoureiro Principal

Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe

Tesoureiro de 2.* Classe

Administrativo

Motorista de Pesados Principal

Motorista de
Motorista de Pesados de 1 .a Classe
Pesados

Motorista de Pesados de 2? Classe

Motorista de Ligeiros Principal

Motorista de
Ligeiros Motorista de Ligeiros de 1Classe

Motorista de Ligeiros de 2.’ Classe

Telefonista de Principal

Telefonista
Telefonista de 1? Classe

Telefonista de 2.'Classe

Auxiliar Administrativo Principal

Auxiliar Ad-
ministrativa Auxihar Administrativo de 2.’ Classe

A«iliar AdministraliV0 dc3.c|asse

dc Limpeza Pri„cipal

Auxiliar Auxiliar de
Limpeza

Limpeza^ 2.-Classe

'“^«loQualineado

■Erário
Dperâfm
^‘•ficado de |; C|ass<;

Erário
Mliflc^de2-Cla88c
16 DE SETEMBRO DE 2014 4083

Hl- QUADRO DO REGIME ESPECIAI


'' Catcgoria/Cargo Especialidade Profissional a N." de
Admitir Lugares
Car|tira
' Médico Chefe de Sen/iço _____________________________________________________ 12

Médico Assistente Graduado__________________________________________________ 16

Especialidades Médicas
Médico Assistente 30
Médica Hospitalares
Hospitalar
0-0 Médico Interno Complementar II 24

Médico Interno Complementar I 30

Enfermeiro Licenciado com


Especialista em Enfermagem 12
Pós-Graduação de Enfermagem

Licenciado em Enfermagem de La Ciasse 15

Licenciado em Enfermagem de 2“ Classe Enfermeiro Licenciado 18

Técnica Licenciado em Enfermagem de 3.a Classe 20


Superior

Bacharel em Enfermagem de 1.’ Classe 2

Bacharel em Enfermagem de 2.” Classe Enfermeiro Bacharel 3

Bacharel em Enfermagem de 3.“ Classe 5

Eífflinageni Técnico Médio de Enfermagem


Técnico de Enfermagem Especializado com a Especialidade Pós-Média de 25
Enfermagem

Técnico de Enfermagem de I." Classe 39


Técnica

Técnico de Enfermagem de 2." Classe Técnico Médio de Enfermagem 47

Técnico de Enfermagem de 3.a Classe 103

Auxiliar de Enfermagem de 1 .a Classe 0

Auxiliar
Auxiliar de Enfermagem de 2." Classe 0

Auxiliar de Enfermagem de 3.* Classe 0

Tec. Ass. Princip. de Diag. e Terapêutica


2

Téc* 1 « Assessor de Diag. e Terapêutica


3

Técnica Téc. Ass. de Diag. e Terapêutica


5
Superior Técnico Superior em Tecnologia
T«-Principal de Diag. e Terapêutica de Saúde
2

TeC’de D,a8- e Terap. de I .a Classe


9

. J^Sup^Diag^Terap. de 2.aClasse
12
C*ic°e
Sémicg
■___" P ^tteipai de Diagnóstico e Terapêutica 15
Técnico Médio Especialista em
Tecnologia de Saúde
de Diag, e Terapêutica 18
T«nica
J^^Clpal dc DiaSt e Terapêutica
20

Técnico Médio em Tecnologia de


e Terap. de 1 .■ Classe 22
Saúde

■ e Terap. de 2.a Classe 28

Diag. Terap. de 1" ciasse


0
A“xiliar

------ Terap. de 2‘ Classe 0

X Téc-de Diag. Terap. de 3? Classe


0
4084

Grupo de Carreira Categoria/Cargo


Pessoal
Admiti, ’0na’
Vigilante de L“ Classe

Vigilante de 2.’ Classe

Vigilante de 3." Classe

Maqueiro de 1Classe

Maqueiro de 2." Classe

Maqueiro de 3.a Classe


Acção Médica r
Barbeiro de 1Classe

Barbeiro de 2.” Classe

Barbeiro de 3.’ Classe

Catalogador de 1Classe

Catalogador de 2? Classe

Catalogador de 3.” Classe

Cozinheiro Principal

Cozinheiro de 1Classe

Cozinheiro de 2." Classe

Acção
Cozinheiro de 3." Classe
Alimentar

Apoio Copeiro de 1.* Classe


Hospitalar
Copeiro de 2? Classe

Copeiro de 3.“ Classe

Operador de Lavandaria de 1 .* Classe

Operador de Lavandaria de 2? Classe

Operador de Lavandaria de 3." Classe

Roupeiro de 1? Classe
Tratamento de
Roupa Roupeiro de 2.* Classe

Roupeiro de 3.’Classe

Costureiro de L* Classe

Costureiro de 2? Classe

Costureiro de 3? Classe

F de Armazém dei.* Classe

I ,C1 de Armazém de 2.* Classe

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Vigilância |
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SETEMBRO DE 2014 4085

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Despacho Presidencial n.° 181/14 2.° — A Comissão ora criada tem dentre outras as
de 16 de Setembro
tes atribuições:
Considerando que no âmbito do Processo de Reestruturação a) Acompanhar a implementação do ProcessodeR^
dos Órgãos da Administração Local do Estado na Província de
truturação do Governo Provincial de Luanda;
Luanda urge a necessidade da desconcentração administrativa
b) Orientar e organizar o processo de funcionam^
e a adopçào de um modelo de administração local diferenciado
dos Órgãos da Administração Local na ProviU
das demais Províncias do País, por se tratar da Província mais
de Luanda, de acordo com o novo quadrole^
povoada, urbanizada, estruturada e beneficiar do facto de
albergar a capital do País; c) Acompanhar o processo de elaboração de toda a 1^
Tendo em conta que o modelo de desenvolvimento do lação referente à Administração dos Município
espaço urbano da Província de Luanda assenta em novos d) Orientar o processo de elaboração do orçameitoA
entes territoriais e diferentes modelos de gestão da Cidade dos planos e programas económicos e sociais,^
e Municípios, que visam a prestação de um serviço público programação financeira dos Municípiosdeacotà
mais eficiente às populações e a criação das melhores soluções com o novo quadro legal.
para a futura Administração Autárquica;
° — O Coordenador da Comissão deve informa
3.
O Presidente da República determina, nos termos da
pontualmente o Presidente da República sobre o andam®
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
dos trabalhos.
Constituição da República de Angola, o seguinte:
° —É criada uma Comissão de Reestruturação do Governo
l. 4. ° — O Coordenador da Comissão deve apresentas

da Província de Luanda, coordenada pelo Ministro de Estado relatório final ao Titular do Poder Executivo no prazode%
e Chefe da Casa Civil e que integra as seguintes entidades: (noventa) dias a contar da data de publicação do presente
a) Ministro da Administração do Território, Diploma e considera-se extinta logo após a sua aprovação.
Coordenador-Adj unto; 5. °—As dúvidas e omissões resultantes da interpretação^
b) Ministro das Finanças; presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da Repúblia.
c) Ministro do Planeamento e Desenvolvimento ° — O presente Diploma entra em vigor na datada
6.
Territorial; sua publicação.
d) Secretário do Presidente da República para os Assun-
Publique-se.
tos Económicos;
e) Carlos Maria da Silva Feijó — Jurista; Luanda, aos 11 de Setembro de 2014.
j) Manuel Van-Dúnem. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

—-____

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