Sist. Freio Pneumático
Sist. Freio Pneumático
Sist. Freio Pneumático
2005
2005. SENAI-SP
Sistema de Freio Pneumático
Publicação organizada e editorada pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”
Coordenação geral
Luiz Carlos Emanuelli José
Coordenador do projeto
Antonio Messas Sandro
Organização do conteúdo
Bezerra de Souza
Editoração
Teresa Cristina Maíno de Azevedo
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Escola
SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
TIPOS DE SISTEMAS 8
MECANISMOS DE ACIONAMENTO 9
• Atuação das Sapatas 9
• Ajustador Automático 9
APRESENTAÇÃO
Ao término deste treinamento, os participantes deverão estar capacitados a efetuar reparos, testar e
regular válvulas do sistema de freio pneumático, bem como interpretar circuitos de freios
pneumáticos.
Esta apostila foi elaborada para servir de material de apoio para o treinamento, leia-a com atenção
pois ela traz informações muito úteis para o reparador de sistemas de freio pneumático.
Se em uma área de 100cm2 aplicarmos uma força de 100kg, a pressão que estaremos exercendo em
cada unidade de superfície será de 1kg, ou seja, a pressão atuante na área será de: 1 Kg/cm2
Se em outra área, agora com 20cm2, aplicarmos uma força de 20kg, a pressão continuará com o
valor de: 1 Kg/cm2
Alterando-se o valor da área para 10cm2 e mantendo-se o valor da força em 20kg, passaremos a ter
uma pressão de: 2 Kg/cm2
UNIDADES DE MEDIDA
As unidades de medição de pressão mais usuais são: Bar, PSI ou lb/pol2, kgf/cm2, kPa e possuem a
seguinte equivalência:
1 Kgf/cm 2
0,98 14,22 _ 96
TIPOS DE SISTEMAS
MECÂNICO
Através de um conjunto de alavancas, transmite-se a força exercida no ponto de aplicação (pedal)
para o ponto de atuação (roda).
HIDRÁULICO
Um conjunto formado por cilindro e pistão, que se encarrega de transmitir através da compressão
de um líquido a força exercida no ponto de aplicação (pedal), para o ponto de atuação (roda).
PNEUMÁTICO
A abertura controlada de passagens de ar sob pressão, faz com que a força exercida no ponto de
aplicação (pedal) seja transmitida para o ponto de atuação (roda).
MECANISMOS DE ACIONAMENTO
Freio de cunha
AJUSTADOR AUTOMÁTICO
É o mecanismo que ajusta automaticamente a folga entre as lonas de freio e o tambor. O ajustador
controla a folga ao perceber o comprimento do curso da câmara de freio.
Funcionamento
• O comprimento do curso da câmara é ajustado no momento em que o ajustador é instalado. O
comprimento do curso está relacionado com a folga entre as lonas e o tambor.
• Quando as lonas desgastam, a folga aumenta. O aumento da folga faz a haste deslocar- se uma
distância maior para aplicar os freios.
1. Reservatório I - onde existe reserva de ar para uma possível utilização dos freios dianteiros,
através da válvula de freio (8).
2. Reservatório II – onde existe reserva de ar para uma possível utilização dos freios traseiros,
através da válvula de freio (8).
5. Válvula de Freio de Estacionamento (14) – Juntamente com a Válvula Relé (15) mantém a
pressão na câmara de estacionamento do Cilindro Combinado Tristop (10) estando, portanto,
desacionado o freio de estacionamento, como podemos observar na figura 3.
7. Válvula de Freio do Reboque (19) – que está desacionada. Com o veículo em movimento, as
luzes indicadoras de baixa pressão (4), no painel, deverão estar apagadas, assim como o
manômetro (7) deve indicar uma pressão equivalente em ambos os reservatórios.
Circuito II – Aplicação do freio dianteiro do cavalo mecânico pela pressurização dos Cilindros
Membrana. Analogamente ao circuito I ocorre a frenagem do reboque, agora pela pressão
atuando no pórtico (42) da Válvula Distribuidora (17).
Existe a possibilidade de se pisar no pedal da Válvula de Freio (8) e, ao mesmo tempo, acionar a
alavanca da Válvula de Freio Reboque (19). Neste caso, o comando da Válvula Distribuidora
(17) e posterior frenagem do reboque será exercida pela maior pressão que atinge a Válvula de
Duas Vias (16).
A identificação das conexões consiste de um número de um ou dois algarismos, que existe nos
componentes e também é indicado nos esquemas de funcionamento para identificar entradas,
saídas, comandos e outras funções.
O segundo algarismo é previsto para diferenciar várias conexões iguais e com a mesma função, no
caso de vários circuitos.
O segundo algarismo deverá ser escolhido de forma inteligente, começando pelo 1, por exemplo
21, 22, 23, etc.
Se várias conexões iguais saem de uma câmara e têm as mesmas funções e finalidades, receberão a
mesma identificação.
Se uma conexão se destina a várias funções, será identificada com os dois primeiros algarismos
separados por um traço.
Exemplo:
Conexão da tomada 1-2 do regulador de pressão.
1 indica que pode receber pressão de uma fonte externa
2 indica que pode fornecer pressão do sistema para o exterior
Conclusão:
Temos uma entrada de pressão (1) e uma saída de pressão (2).
1. Compressor
Produz ar comprimido.
2. Regulador de Pressão
Controla automaticamente a pressão do sistema.
5. Reservatório de Ar
Armazena o ar comprimido.
6. Válvula de Dreno
Retira a água condensada dos reservatórios bem como esgota o sistema, em caso de
necessidade.
7. Manômetro
Indica a pressão dos reservatórios.
9. Cilindro Membrana
Aciona as sapatas de freio do veículo através da alavanca ajustadora de folga.
13. Auxiliares
25. Governador
Controla automaticamente a pressão do sistema, fazendo o compressor trabalhar em vazio.
COMPRESSOR
Funcionamento
A polia na extremidade do eixo de manivela (1) é girada por meio de uma correia “V”, acionada pelo
motor do veículo. Esta rotação faz com que a biela (2) movimente o pistão (3).
Quando o pistão se movimenta para baixo, o ar vindo do filtro penetra no interior do cilindro
através da válvula de admissão (4) e a medida em que o pistão move-se para cima, a válvula de
admissão se fecha e o ar é comprimido através da válvula de descarga (5) até o regulador de
pressão.
REGULADOR DE PRESSÃO
Funcionamento
• Posição de Carregamento do Reservatório
O ar comprimido proveniente do compressor de ar entra pelo pórtico 1.
A válvula de descarga (19) é mantida fechada pelo pistão de desligamento (17) e a mola (18). O
ar comprimido chega através do filtro (15) à câmara (6) passa ao lado da válvula
(13) pertencente ao enchedor de pneus que se mantém fechada, passa pela válvula de retenção
(11). Chega ao pórtico (21) e daí para tubulação do sistema de freio.
Simultaneamente, o ar comprimido pára embaixo da válvula (21) que está acoplada ao pistão
(10) e embaixo do diafragma (9). Inicialmente, o pistão (10) é mantido inferior em sua posição
pela mola de regulagem (8).
Nesta condição, a câmara (b) acima do pistão de comando (17) está despressurizada.
58 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO
• Enchedor de Pneus
Para enchimento do pneu retira-se o protetor (7). Quando a conexão de enchimento de pneus for
conectada, a haste (12) e o corpo da válvula (13) são empurrados para dentro, e a válvula (14)
encosta no seu assento fechando a passagem de ar para o reservatório. O ar comprimido chega
então ao pneu passando pela câmara (e). Para que haja pressão no enchedor de pneu, deve-se
descarregar os circuitos até a pressão de carga do regulador.
VÁLVULA DE RETENÇÃO
Funcionamento
• Posição Aberta
O ar pode passar através da válvula unicamente na direção indicada. A passagem de ar através da
válvula ocorre com mínima pressão entre as câmaras (a) e (b) devido a compressão da mola (1) e
abertura da válvula (2).
• Posição Fechada
Quando a pressão na câmara (a) for menor que na câmara (b), a válvula (2) fecha-se evitando o retorno
do fluxo de ar.
VÁLVULA DE DRENO
Funcionamento
A mola (6) e a pressão do ar do reservatório mantêm a válvula (3) fechada (posição A). Quando a
haste (7) for apertada ou empurrada para o lado, a válvula (3) abre-se (posição B), drenando o
reservatório. Quando a haste (7) é liberada, a válvula (3) fecha-se.
Posição A Posição B
Funcionamento
• Posição de Alimentação
O ar comprimido proveniente do reservatório úmido entra no pórtico
(1) de válvula de dreno. Na posição de alimentação, o ar
comprimido proveniente de linha entre o compressor e o regulador
de pressão deslocam o pistão (2) para baixo. A água e o óleo
existentes no reservatório entram no pórtico (1) acumulando-se na
câmara (5) da válvula.
• Posição de Drenagem
Assim que a pressão entra, o compressor e o regulador de pressão
caem para zero bar no pórtico (4), a pressão do reservatório empurra
o pistão (2) para cima. Desta forma a água é descarregada através do
corte abaixo do pistão (6) para a atmosfera.
VÁLVULA DE
SEGURANÇA
Funcionamento
A pressão de ar age abaixo da válvula de esfera (4).
Quando a força exercida pela pressão do ar torna-se maior que a força exercida pela mola (2), a
esfera (4) e o pistão (3) movimentam-se para cima contra a força da mola (2). O excesso de pressão
descarrega-se para a atmosfera até que a força da mola (2) seja maior que a força exercida pela
pressão e coloque a válvula de esfera (4) novamente no seu assento. Para verificar o desempenho
da válvula de esfera (4), deve-se puxar o anel (1).
VÁLVULA LIMITADORA DE
PRESSÃO
VERSÃO: 475 010 034 0475 010 011 0475 010 015 0
Funcionamento
• Posição Aberta
O ar comprimido entra pelo pórtico (1) e chega até a câmara (a).
A válvula de admissão (4) encontra-se aberta e, portanto, o ar
passa para a câmara (b) e pórtico (2).
Ao mesmo tempo, entra no orifício (11) até chegar à câmara (c),
agindo sobre a superfície do pistão (5) e fazendo com que ele se
movimente contra a ação da mola (6).
• Posição Fechada
Quando a pressão da câmara (c) se igualar à pressão
correspondente à regulagem da mola (6), a válvula (4) fecha- se
mantendo a pressão da câmara (b) constante.
A válvula (4) só abrirá novamente quando o ar comprimido
(b) for consumido.
64 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO
• Posição de Sobrecarga
Quando a pressão no pórtico (2) se eleva acima da pressão do
valor regulado, a pressão na câmara (c) faz com que o pistão (5)
se desloque mais para baixo e com isso a válvula de escape (9)
abre-se, descarregando o ar pela passagem
(12) até a descarga (7).
Ao atingir novamente posição de equilíbrio com a perda de
pressão em (b), a válvula (9) fecha-se novamente devido a
ascenção do pistão (5).
Funcionamento
• Válvula fechada
O ar entra pela válvula de proteção (4) circuitos através do pórtico (1), de onde se origina a
pressão na parte inferior das válvulas (17). Esta pressão aumenta gradualmente
até alcançar o valor da pressão de abertura.
• Válvula aberta
Desta forma, a válvula (17) é empurrada contra a força da mola (19), o ar flui do pórtico (1) para
os pórticos (21) e (22), pressurizando o circuito do freio de serviço (posição A). Depois o ar atingirá
os pórticos (23) e (24), pressurizando os circuitos de freio de estacionamento e auxiliar,
respectivamente (posição B). Estando os quatro circuitos intactos, ocorre um equilíbrio de
pressão. Havendo um consumo excessivo de ar em um dos circuitos, este pode ser suprido pelos
demais circuitos até o valor da pressão de fechamento.
Funcionamento
• Válvula fechada
O ar entra pela válvula de proteção 4 circuitos através do pórtico (1), de onde se origina a
pressão na parte inferior das válvulas (17). Esta pressão aumenta gradualmente até alcançar o
valor da pressão de abertura.
• Válvula aberta
Desta forma o diagrama (3) é levantado opondo-se à força da mola (19), o ar flui através dos
pórticos (21), (22), (23) e (24) para os circuitos de serviço, estacionamento e auxiliar. Estando os
quatro circuitos intactos, ocorre um equilíbrio de pressão. Havendo um consumo excessivo em um
dos circuitos, o ar nesse circuito pode ser suprido pelos outros circuitos até o valor da pressão de
fechamento.
Funcionamento
• Posição de freio desaplicado
O ar comprimido proveniente dos reservatórios chega aos
pórticos (11) e (12), não podendo passar para as câmaras
dos pórticos (21) e (22) com as válvulas de admissão (4) e
(7) fechadas.
• Posição de equilíbrio
Com a pressão da câmara (a) no pistão (3) igualando- se
com a força da mola de borracha (2), ocorre a ascensão do
pistão (3), fechando a válvula de admissão (4), mas
mantendo a válvula de descarga
(10) ainda fechada e mantendo a pressão no circuito 1. De
maneira semelhante ocorre no circuito 2, pois este é
comandado pelo circuito 1.
• Posição de descarga
Ao retirar a força sobre a haste (1), o pistão (3) desloca- se
totalmente para cima abrindo a válvula de escape (10), e o
ar do circuito 1 é descarregado para a atmosfera pela
descarga (3). Por sua vez, não havendo pressão na câmara
(b) o ar do circuito 2 também é descarregado com a
abertura da válvula de descarga (9).
Funcionamento
• Posição aberta
O ar comprimido ao entrar no pórtico (1), empurra o diafragma (5) para baixo fechando a área de
descarga (b) e, simultaneamente, abrindo a passagem do ar do pórtico (1) para o pórtico (2),
dando condições de frenagem às câmaras de freio do cavalo mecânico ou reboque.
• Posição de descarga
Quando a pressão no pórtico (1) diminui, a alta pressão existente no pórtico (2) empurra o
diafragma (5) para cima fechando o pórtico (1) e, por conseguinte, abrindo a válvula de descarga
(b) até que todo o ar comprimido do pórtico (2) seja descarregado ou não por completo,
dependendo da pressão existente no pórtico (1).
CILINDRO DE MEMBRANA
VERSÕES: Todas
423 003 ...
0423 114 ...
0423 103 ...
0423 104 ...
0423 105 ...
0423 106 ...
0884 500 ...
0884 501 ... 0
Funcionamento
• Freio de serviço acionado
O ar comprimido entra no cilindro pelo pórtico (a), desloca o diafragma (1) comprimindo a mola
(3). A haste (2) que se apóia na face oposta do diafragma, desloca-se acionando as sapatas de
freio através do ajustador de folga fixado na sua extremidade.
Funcionamento
• Posição fechada – freio aplicado, botão (a) puxado
O ar comprimido ao entrar pelo pórtico (1), encontra a válvula de admissão (c) fechada devido às
ações de pressão e da mola (d) acima do pistão de controle (f). Portanto, o pórtico (2) fica
despressurizado dando condições de frenagem do veículo, através da atuação das molas no
cavalo mecânico e da pressão nos cilindros membrana no reboque.
Ao apertar o botão (a), a haste acoplada à válvula de admissão (c) desce e fecha a válvula de
descarga (g) e abre a válvula de admissão (c) contra a ação da mola (d). Com a válvula de
admissão aberta, o ar comprimido chega à câmara (b) e, simultaneamente, ao pórtico (2),
soltando o freio do veículo.
• Posição de descarga
Ao ser puxado o botão (a), a haste acoplada à válvula de admissão (c) eleva-se fazendo com que
a válvula de descarga (g) se abra e, por conseguinte, todo o ar do pórtico (2) seja descarregado
para a atmosfera pelo pórtico (3).
Funcionamento
• Posição aberta (freio desaplicado)
Ao acionarmos o punho (7) da válvula para a posição de freio
desaplicado, o pistão (8) é deslocado para baixo pelo ressalto
(5) do came (16). Nesta posição o pistão
(8) encosta na válvula de admissão (10) fechando a descarga (3),
abrindo a passagem do ar comprimido
do pórtico (1) para o pórtico (2), pressurizando a câmara
(B) e os cilindros de freio (parte do acumulador).
Funcionamento
• Posição aberta (freio desaplicado)
Ao acionarmos o punho (4) da válvula para a posição de freio
desaplicado, o pistão (6) é acionado para baixo pelo ressalto
(5) do came (16). Nesta posição o pistão
(8) encosta na válvula de admissão (10) fechando a descarga
(3) e abrindo a passagem do ar comprimido do pórtico (11)
para o pórtico (21), pressurizando os cilindros de
estacionamento. Simultaneamente, o ar comprimido que entra
na câmara (b) flui para o canal (c), chega até a câmara (d),
passa pelo orifício central da válvula (14) fluindo para o
pórtico (22). Conseqüentemente o pórtico (43) da válvula
distribuidora é pressurizado desaplicando o freio do reboque.
Funcionamento
• Freio desaplicado
O ar comprimido entra pelo pórtico (A) e encontra a válvula de
admissão (5) fechada pela válvula (10) no assento (7),
impedindo a passagem do ar para a saída (b) através da
câmara (d).
• Freio aplicado
À medida que o punho é acionado gradualmente, o came
(1) gira empurrando o pistão (2) para baixo, comprimindo a
mola cônica (3) e fechando a válvula de descarga (20),
abrindo a admissão (5), passando o ar para a câmara (d) da
saída (B) para o pórtico (41) da válvula distribuidora.
78 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO
• Posição de equilíbrio
Com a câmara (d) pressurizada, o ar comprimido exercerá uma
força sobre o pistão (9) que, ao igualar-se com a força
exercida pela mola (14) sobre o conjunto de pistões (15),
fecha a válvula de admissão (5), mantendo a pressão no
pórtico (B) constante.
• Posição de descarga
Ao soltar o punho, a alavanca retorna à posição inicial devido
à força da mola montada ao came (1). Este, por sua vez, gira
elevando o pistão (2), descarregando todo o ar comprimido
ligado ao pórtico (B) soltando, então, o freio do reboque.
VÁLVULA RELÉ
Funcionamento
• Posição fechada
O pórtico (1) é ligado à linha de pressão constante e o pórtico (4) à linha de comando. Quando a
câmara referente ao pórtico (4) estiver sem pressão, o pistão (5) permanecerá na posição superior
devido a ação da mola (4), portanto a válvula (3) estará fechada, estando a saída do pórtico (2)
sem pressão.
• Posição aberta
Ao ser pressurizada a linha do pórtico de sinal (4), o pistão (1) abaixa fechando a válvula de
descarga (2) e abrindo a válvula de admissão (3), permitindo assim que o ar comprimido
proveniente do reservatório no pórtico (1) se desloque para a câmara abaixo do pistão (1) e para a
saída (2).
80 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO
• Posição de equilíbrio
Quando a pressão no pórtico (2) se igualar à pressão no pórtico (4), a válvula de admissão
(3) se fecha mantendo a pressão na saída (2) constante.
• Posição de descarga
À medida que a pressão de sinal em (4) é aliviada, a pressão de saída em (2) vence a pressão
sobre o pistão (1) e abre a válvula de descarga (2), descarregando rapidamente os cilindros
acumuladores Tristop.
Funcionamento
• Comando pelo circuito 1
Quando ocorre uma pressão no pórtico (11), a válvula (4) é empurrada para o assento oposto
abrindo passagem entre o pórtico de maior pressão e o pórtico (2), fechando a entrada de
menor pressão.
Funcionamento
• Posição de marcha (freio de estacionamento e serviço desaplicado)
Na condição de freio aliviado, o pórtico (11) está despressurizado e o pórtico (12) pressurizado, o que
provoca a compressão da mola (2) pelo pistão (4).
• Liberação mecânica
Em uma emergência, a força da mola deve ser
liberada se ocorrer uma queda de pressão na
câmara do acumulador à mola (por exemplo, um
grave vazamento no sistema de freio), a mola (2) e
empurra o pistão (4) aplicando os freios. Para
liberar os freios, calçe as rodas do veículo e gire o
parafuso (1) para fora até que freio fique
totalmente solto.
VÁLVULA DISTRIBUIDORA
Funcionamento
• Posição aberta (reboque freado)
O ar comprimido proveniente da alimentação no pórtico (1) atua abaixo do pistão de controle
abrindo a válvula de admissão (5), e fechando a descarga, pressurizando a câmara (d) ligada ao
pórtico de saída (2) que, por sua vez, está conectado à cabeça de acoplamento de sinal para o
reboque.
• Posição de equilíbrio
Quando a pressão no pórtico (2) igualar-se à pressão no pórtico (4), a válvula de admissão fecha,
mantendo a pressão no pórtico (2) constante.
• Posição de descarga
Ao ser desacionado o freio de serviço, o pistão (6) retorna à posição inicial, abrindo a válvula de
descarga para o pórtico (3). Por outro lado, o diafragma (8) não encontrando resistência de
pressão devido ao descarregamento do pórtico (43) abaixa o pistão de comando (10), mantendo a
válvula de admissão (5) fechada. Se houver falha no circuito 1 referente ao pórtico (41), o freio
do reboque funcionará sob o comando do circuito 2 (pórtico 43) e vice versa.
VÁLVULA DISTRIBUIDORA
Funcionamento
• Posição de carregamento
Na condição de sem pressão, o pistão de comando (a) é mantido na posição inferior devido à
ação da força da mola (i). Durante o enchimento do reservatório de ar, o ar comprimido que
chega ao pórtico 11, pressuriza a câmara (A) levantando o pistão de comando (a) contra a força
da mola (i). O ar comprimido flui através do orifício (d) para a câmara (B) pressurizando o
pórtico 12 e, conseqüentemente, a cabeça de acoplamento (alimentação) do semi-reboque. Do
mesmo modo, o ar comprimido existente na câmara
(B) levanta o pistão (k), abrindo a válvula de admissão (b) e fechando a descarga (e). A pressão
na câmara (B) flui para a câmara (C), pressurizando o pórtico 22 e, posteriormente, a cabeça de
acoplamento (sinal) do semi-reboque.
• Posição de equilíbrio
Uma posição de equilíbrio ocorre quando as pressões nas câmaras (C) e (E) ou (G) atingem um
equilíbrio de força. Nesta condição, o pistão (l) desloca-se para cima até o fechamento da válvula
de descarga (e). A pressão existente na câmara (C) mantém-se constante no pórtico 22.
Simultaneamente, o ar comprimido existente nas câmaras (B) e
(C) mantém a válvula de 2/2 vias sem efeito.
• Posição de descarga
Na posição de descarga, o ar comprimido existente nos pórticos 41 e 42 é descarregado para a
atmosfera. Desta forma, a pressão existente na câmara (C) levanta o pistão (l) para cima,
fechando a válvula de admissão (b) e abrindo a válvula de descarga (e). O ar comprimido
existente na tubulação e na câmara (C) é descarregado para a atmosfera, através da descarga (3).
VÁLVULA DISTRIBUIDORA
• Posição de carregamento
Na condição de sem pressão, o pistão de comando (11) é mantido na posição inferior devido a
ação da força da mola (12). Durante o enchimento do reservatório de ar, o ar comprimido que
chega ao pórtico (11) da válvula de 2/2 vias, pressuriza a câmara (k) levantando o pistão de
comando (11) contra a força da mola (12). Isto libera a passagem através dos orifícios (m) e (h).
Desta forma, a pressão que chega ao pórtico (11) flui através do orifício (f) até a câmara (c),
chegando ao pórtico (12) e depois alcançando a cabeça de acoplamento que alimenta o
reservatório da carreta.
92 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO
• Posição de equilíbrio
Uma posição de equilíbrio ocorre quando as pressões nas câmaras (a) e (b) atingem um
equilíbrio de força. Nesta condição, o pistão (6) desloca-se para cima até o fechamento da
válvula de entrada (5). A pressão existente na câmara (b) mantém-se constante no pórtico (22).
Simultaneamente, o ar comprimido existente na câmara (b) flui via canal (s) para a câmara (n)
sob o pistão de comando (11). A válvula de 2/2 vias fica sem efeito.
• Posição de descarga
Na posição de descarga o ar comprimido existente nos pórticos (41) e (42) é descarregada para a
atmosfera. Desta forma, a pressão existente na câmara (b) levanta o pistão (6) para cima de modo
que a válvula de entrada (5) fecha-se, abrindo a válvula de descarga (4). O ar comprimido
existente na tubulação de freio do reboque e na câmara (b) é descarregada para a atmosfera
através da descarga (3). Com a descarga da pressão da tubulação de freio do reboque são,
simultaneamente, despressurizadas as câmaras (n) e
(p) da válvula de 2/2 vias.
• Posição de equilíbrio
Uma posição de equilíbrio ocorre quando as pressões nas câmaras (b) e (c) são contrapostas às
câmaras (c) e (e). Ocorrendo o equilíbrio de forças, o pistão (7) é pressurizado para baixo,
fechando a válvula de entrada (5). A pressão existente no pórtico (22) mantém-se constante.
Simultaneamente, o ar comprimido existente na câmara (b) flui via canal (s) para câmara (n) sob
o pistão de comando (11). A válvula de 2/2 vias fica sem efeito.
• Posição de liberação
Após liberada a válvula do freio de mão, ocorre uma pressurização na câmara (d), novamente via
pórtico (43). Isto faz com que a membrana (10) puxe o pistão (7) para baixo fechando a entrada
(5) e abrindo a descarga (4). A pressão existente no pórtico (22) e nas câmaras (b) e (n) são
descarregadas para a atmosfera através da descarga (3).
Funcionamento
• Freio de serviço
O ar comprimido proveniente do cavalo-mecânico alimenta através da cabeça de acoplamento
(mão de amigo) a válvula relé de emergência chegando ao pórtico (1), passando por cima da
gaxeta (b) ao pórtico (1 - 2) e de lá para o reservatório do semi- reboque. Ao mesmo tempo o
pistão (c) movimenta-se para baixo por efeito da pressão de alimentação, comprimindo a mola (d)
e arrastando consigo a válvula (e). A passagem (a) se abre e o pórtico (2) fica em comunicação
com a descarga (3).
Pelo acionamento do circuito de freio do cavalo mecânico a pressão é alimentada pela outra
cabeça de acoplamento (mão de amigo) ao pórtico (4) e através dele à superfície superior do
pistão (k). Este se move para baixo fechando a abertura (a) sobre a válvula
(e) e com o deslocamento da mesma, abre a entrada (f). A pressão do reservatório do semi-
reboque pórtico (1 – 2) é alimentada nos cilindros de freio através dos pórticos (2). Ao mesmo
tempo o ar comprimido passa através do canal (B) para a câmara (D) e exerce uma força sobre a
válvula (i).
Quando esta força exercida for suficiente, a válvula (i) comprimirá a mola (h) e se abrirá. O ar
comprimido passa então pelo canal (C) para a câmara (E) e atuará sobre a superfície inferior do
pistão (k). Através da adição das forças atuantes nas câmaras (A) e (E), a força atuante na
superfície superior do pistão (k) manterá aberta a passagem (f) e dessa forma o freio ficará
totalmente acionado. Ao se atuar no parafuso de regulagem (g), a compressão da mola (h) é
modificada e pode ser ajustada com uma predominância de até no máximo 1 bar de pressão do
pórtico (2) sobre a pressão do pórtico (4).
Com a liberação da pressão do sistema de freio e da exaustão do pórtico (4), o pistão (k) será
acionado pela pressão do pórtico (2) para a sua posição superior. A passagem (f) permanecerá
fechada, a passagem (a) se abrirá e o ar comprimido proveniente do pórtico (2) passará através do
furo interno da válvula (e) sairá pela exaustão (3). Dependendo da pressão na câmara (A), o ar da
câmara (E) passará através do orifício (j) da válvula (i) de volta pra a câmara (D) e de lá para a
exaustão (3).
• Frenagem automática
Se ocorrer desacoplamento ou ruptura da tubulação de alimentação, o pórtico (1) ficará
despressurizado e o pistão (c) ficará sem pressão na sua superfície superior. Sob atuação conjunta
da mola (d) e da pressão do reservatório através do pórtico (1 – 2), o pistão (c) será acionado
para cima e a válvula (e) fechará a passagem (a). O pistão (c) continuará em movimento para
cima, afastando-se da válvula (e) e abrindo a passagem (f). A pressão do reservatório pórtico (1 –
2) será plenamente aplicada ao cilindro de freio através do pórtico (2). Caso haja ruptura da
tubulação de comando, ocorrerá a frenagem automática como descrito antes, pois a pressão da
tubulação de alimentação ligada à válvula distribuidora perderá pressão pelo circuito defeituoso
assim que o freio do cavalo mecânico for acionado.
VÁLVULA DE ACIONAMENTO
Funcionamento
• Válvula acionada
Quando o atuador (1) for acionado, a haste (5) desloca a válvula (2) de seu assento,
permitindo o fluxo de ar do pórtico (1) para o pórtico (2).
• Posição de descarga
Quando a haste de acionamento for aliviada, a mola (4) empurra a haste para cima até o encosto.
A pressão e a mola (3) forçam a válvula (2) para cima, fechando a admissão. O ar do cilindro é
descarregado através do orifício existente no pistão e pelo pórtico de descarga (3), sendo vedada
a válvula de admissão (2).
CILINDRO DE ACIONAMENTO
VERSÕES: Todas - 421 411 ... 0
421 445 ... 0
421 429 020 0
884 500 280 0
884 505 011 0
Funcionamento
Quando a válvula de acionamento está desacionada (posição A), a câmara (a) está sem pressão,
então as molas (2) e (3) forçam o pistão (5) para a posição de recuo. Ao ser acionada a válvula
de acionamento (posição B), o ar comprimido entra pelo pórtico (1) câmara (a) e atua sobre o
pistão (5) que, por sua vez, avança a haste (4), acionando o sistema e freio motor.
SERVO DE EMBREAGEM
Funcionamento
• Desacoplagem da embreagem
Ao acionar o pedal da embreagem, o fluido forçado pelo cilindro hidráulico flui através da
conexão (1 – 4) para as câmaras (C) e (D). O êmbolo (a) desloca-se para frente, fechando a saída
(b) e abrindo a entrada (c), permitindo que o ar comprimido da conexão (1) entre na câmara (A)
e flua através da passagem (g) para a câmara (B). Forçado pela pressão hidráulica e pneumática,
o pistão (h) desloca-se para a direita e desacopla a embreagem por intermédio da haste de
acionamento (f). A pressão pneumática na câmara (A) equilibra- se com a força hidráulica na
câmara (D) fechando a entrada (c). Com o acionamento total do pedal da embreagem, a válvula
de comando é totalmente aberta, permitindo a livre passagem do ar comprimido (máxima força
de acionamento).
• Acoplamento da embreagem
Ao soltar o pedal da embreagem, o fluido das câmaras (C) e (D) retorna ao cilindro hidráulico. O
êmbolo (a) desloca-se para trás liberando o ar comprimido das câmaras (A) e (B) para a
atmosfera através da descarga (3). A pressão hidráulica e pneumática sobre o pistão (h) diminui,
permitindo seu retorno para a posição de acoplamento da embreagem. A passagem parcial do ar
comprimido através do canal (e) compensa a depressão na câmara (E). Em qualquer circunstância
a pressão pneumática da câmara (B) é proporcional à pressão hidráulica na câmara (C), o que
permite o total controle por ocasião do acoplamento da embreagem.
Indicações
Disco novo – topo da haste (c) faceando o topo do parafuso oco (G). Disco
gasto – topo da haste (c) faceando o topo do indicador (e).
Intercambialidade
O cilindro hidroservopneumático atual pode substituir o anterior. O contrário não é recomendável.
A execução atual (cilindro com indicador de desgaste – Nr. 384 295 70 18) pode ser aplicada
também nos veículos OF 1620 com chassi de nr. final inferior a ...070343, bem como nos veículos
OF 1618 (equipamentos com embreagem GMF 350 e cx. de mudanças ZF 85-680).
NOTA:
O parâmetro estabelecido para o ajuste do indicador de desgaste está baseado na condição “disco de
embreagem novo”, recomenda-se que a instalação do indicador (cilindro Nr. 970 051 179 0) seja
efetuada quando houver a substituição do disco de embreagem.
CABEÇA DE ACOPLAMENTO
Funcionamento
• Posição fechada
O ar proveniente do circuito de alimentação do cavalo mecânico chega à câmara (a) não podendo
passar devido ao fechamento da válvula (5).
• Posição aberta
Ao conectar a cabeça de acoplamento (macho) à cabeça de acoplamento (fêmea) a válvula
(5) é empurrada para baixo, e o ar comprimido da câmara (a) flui para a tubulação do semi-
reboque.
SECADOR DE AR
Funcionamento
• Secagem do ar comprimido
Na fase de abastecimento do sistema pneumático, o ar proveniente do compressor de ar, flui para
a câmara de admissão (A) através do pórtico (1). Uma condensação preliminar de água pode
ocorrer neste instante sendo coletada e enviada à válvula (f) via canal (C). O ar comprimido
atravessa um pré-filtro (g) que está dentro da carcaça do secador, passa pela câmara (h) e chega
úmido na parte superior do filtro. Ao infiltrar-se no secante (a) a umidade existente no ar é
absorvida. O ar comprimido desumidificado chega então ao pórtico 21, após passar pela válvula
de retenção (c). Simultaneamente, o ar comprimido flui através do orifício (d) para o pórtico 22
que está conectado ao reservatório regenerativo.
• Regeneração do filtro
Quando a pressão do sistema pneumático chega ao limite máximo regulado, a pressão na câmara
(D) que está constantemente pressurizada pela pressão do pórtico 21, vence a força da mola (j),
abrindo a válvula de descarga (e). Nesta condição, o ar é descarregado para a atmosfera.
Simultaneamente, é fechada a válvula de retenção (5). Neste estágio, o ar comprimido existente
no reservatório regenerativo (k) retorna pelo pórtico 22 em sentido contrário, limpando o
elemento secante (a), pois a pressão atuante na câmara (h), (A) e (C) é inferior à pressão
existente no reservatório regenerativo.
884 598 008 4 Graxa Unisikon GK 301 5gr Válvula protetora de 4 cilindros
884 598 012 4 Graxa BP Olex 5gr Válvula 5/2 vias (caixa de câmbio)
APRESENTAÇÃO
Dados Técnicos
Nr da Bancada WABCO – 884 500 100 0
Altura total: 1700 mm
Largura: 1250 mm
Profundidade: 800 mm Peso
aproximado: 170 kg
Pintura: Azul RAL-5009 (acabamento acetinado, resistente à corrosão) Manômetros:
Escala de 0 a 16 bar (divisão de 0,1 bar)
Meio de atuação: Ar comprimido
Função
A Bancada Universal de Teste WABCO tem a finalidade de testar e regular todos os componentes
do sistema de freio a ar. Além dos produtos WABCO, produtos similares de outros fabricantes
também podem ser testados nesta bancada.
Suprimento de ar comprimido
Para a utilização da bancada é necessária a existência de uma linha de ar comprimido no local.
A pressão máxima para instalação é de 21 bar. Para locais onde não houver linha de ar
comprimido, alimente a bancada com compressor equivalente a pressão de 150 lb/pol2 e vazão de
15 à 20 pés3/min.
OBSERVAÇÃO
Instalar um filtro de ar na entrada da bancada, evitando assim que impurezas danifiquem o sistema
pneumático da mesma.
Vantagens
O arranjo racional, engates rápidos, conectores, manômetros e reservatórios de ar independentes,
permitem que o teste funcional dos produtos seja compatível com a operação dos mesmos quando
montados no veículo.
São disponíveis instruções de teste (ver manual WABCO 884 599 22 3) que descrevem a seqüência
correta das operações a serem executadas.
A bancada possui quatro circuitos pneumáticos para teste com reservatórios de 1 litro, e
manômetros que possibilitam leituras rápidas e precisas. Possui ainda uma válvula de segurança
que atuará automaticamente toda vez que houver aumento da pressão do ar que alimenta a bancada.
Operação
O ar comprimido é admitido através do regulador de pressão D(*), sendo que a pressão disponível
lida no manômetro V(*) é ajustada até o máximo de 10 bar.
A válvulas de controle de pressão FN1 e FN2 (*) fornecem pressões reguladas aos engates rápidos
1 e 2 (*), e serão lidas nos manômetros correspondentes.
Os engates rápidos 3, 4, 6 e 7 (*) ligam-se aos circuitos de medição interligados aos reservatórios
de 1 litro e aos respectivos manômetros.
A bancada possui outro reservatório de 20 litros, com acesso através da conexão L(*), com
respectivo registro e torneira de descarga lateral V(*).
OBSERVAÇÃO
Para localizar os itens mencionados com (*), veja desenho da Bancada de teste na pág.117.
Funcionamento
As válvulas de controle de pressão FN1 e FN2 têm a função de alimentar com pressão pneumática
os produtos testados, controlando-os através dos engates rápidos 1 e 2. Conseqüentemente
efetuando as leituras nos manômetros 1 e 2. Os manômetros 3, 4, 6 e 7 tem função de fazer a leitura
de pressão que for aplicada nos respectivos engates.
3 3
4 4
6 6
7 7
L L
V 7
OBSERVAÇÃO
Quando estiver utilizando a torneira C como alimentação, o engate rápido 7 não funciona como
leitura no manômetro 7.
3 3
4 4
6 6
7 7
OBSERVAÇÃO
A torneira lateral V ao lado da bancada de teste atua como linha auxiliar de ar.
CONJUNTO DE ACESSÓRIOS
Para pressurizar a bancada é necessário a existência de ar comprimido no local. Situações onde não
houver ar comprimido, pressurizá-la com compressor equivalente a vazão de 150 Lbs (ver desenho
abaixo).
Opções de ligação:
Interligue a saída do filtro de ar à entrada da bancada de testes utilizando uma mangueira que
resista à pressão de 20 bar. Fixe as extremidades da mangueira com abraçadeiras metálicas. Para
iniciar o trabalho, gire o regulador de pressão D da bancada no sentido horário, até que o
manômetro V atinja a pressão de 20 bar.
Caso haja dúvida durante a instalação e manuseio da Bancada de Teste WABCO, procure seu
distribuidor ou posto autorizado mais próximo.
LAYOUT DA BANCADA
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
VALORES DE PRESSÃO
934 702 300.0 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3
934 702 322.0 6,9 - 0,3 6,9 - 0,3 7,0 - 0,2 6,9 - 0,3
934 702 381.0 6,5 - 0,3 6,5 - 0,3 6,5 - 0,3 6,5 - 0,3
934 702 387.0 6,5 - 0,3 6,5 - 0,3 7,5 - 0,3 6,5 - 0,3
934 702 390.0 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3 6,0 - 0,3 6,0 - 0,3
934 702 391.0 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3 7,0 - 0,3
Válvula de Segurança
Regulador de Pressão
REGULADOR DE PRESSÃO
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 1.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 21.
• Abrir parcialmente a torneira lateral 3 da bancada de testes.
• Acionar e desacionar a válvula FN1 algumas vezes para um bom assentamento dos
componentes mecânicos.
Teste de estanqueidade
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão (veja a tabela a seguir).
• Verificar vazamento nas áreas de junção da tampa com o corpo e exaustão.
Caso haja vazamento nas condições acima, verificar a necessidade de troca do jogo de reparo e/ou
peças sobressalentes.
Caso haja vazamento na condição acima, verificar válvula de retenção e/ou área de assentamento no
corpo.
Teste de funcionamento
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de abertura (ver tabela).
• Abrir a torneira lateral 3 da bancada de testes parcialmente.
• Verificar as pressões de abertura e fechamento do regulador.
M1 - manômetro 1
M3 - manômetro 3
Caso a pressão de abertura esteja fora do especificado, regular a pressão través do parafuso de
regulagem existente na parte superior do regulador.
VÁLVULA RELÊ
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 1.
• Conectar engate rápido 2 no pórtico 4.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 2.
• Plugar demais pórticos.
Teste de estanqueidade
• Posição desacionada
- Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
- Verificar vazamentos nas áreas de junção do corpo de exaustão.
• Posição acionada
- Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
- Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão de 8 bar.
- Verificar pressão no manômetro 3 que deverá ser de 8 bar.
- Verificar vazamentos nas áreas de junção do corpo e exaustão.
Caso ocorra vazamento nas condições acima, verificar a necessidade da substituição do jogo de
reparo e/ou peças sobressalentes.
Teste de funcionamento
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
• Acionar gradativamente a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir 0,5 bar.
• Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá apresentar início de pressão.
• Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão de 8 bar.
• Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá subir sem retardamento até 8 bar.
• Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão de 0 bar.
• Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá cair para 0 bar rapidamente.
Dispositivo necessário
• Conexão com restrição de 1mm.
• Manômetro (M1) adicional.
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 na conexão com restrição de 1mm.
• Conectar restrição de 1mm no manômetro M1.
• Conectar manômetro M1 no pórtico 1 da válvula protetora de 4 circuitos.
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 1.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 21.
• Conectar engate rápido 4 no pórtico 22.
• Conectar engate rápido 6 no pórtico 23.
• Conectar engate rápido 7 no pórtico 24.
Teste de estanqueidade
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
• Verificar vazamentos nas áreas de junção das tampas com o corpo.
Caso ocorra vazamento nas condições acima, verificar a necessidade da substituição do jogo de
reparo e/ou peças sobressalentes.
Regulagem
• Versão 934 702 381 0
OBSERVAÇÃO
Antes de iniciar o processo de regulagem aliviar a tensão das molas.
Na tabela a seguir estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
Na tabela abaixo estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
Na tabela abaixo estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
Na tabela abaixo estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
Na tabela abaixo estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
Na tabela abaixo estão descritos os valores de pressão de abertura dos demais circuitos.
VÁLVULA PEDAL
Dispositivo necessário
Nº 899 709 075 2
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 11.
• Conectar engate rápido 2 no pórtico 11.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 11.
• Conectar engate rápido 4 no pórtico 11.
• Plugar demais pórticos.
Teste de estanqueidade
• Posicão desacionada
- Acionar as válvulas FN1 e FN2 até os manômetros 1 e 2 atingirem a pressão de 5 bar.
- Verificar vazamentos no pórtico de descarga e área de junção do corpo.
- Acionar as válvulas FN1 e FN2 até os manômetros 1 e 2 atingirem a pressão de 8 bar.
- Verificar vazamentos no pórtico de descarga e áreas de junção do corpo.
• Posição acionada
- Acionar as válvulas FN1 e FN2 até os manômetros 1 e 2 atingirem a pressão de 5 bar.
- Acionar a válvula pedal até os manômetros 3 e 4 atingirem a pressão 5 bar.
- Verificar vazamento no pórtico de exaustão e áreas de junção do corpo.
- Continuar acionando a válvula pedal até os manômetros 3 e 4 atingirem a pressão de 8 bar.
Caso ocorra vazamentos nas condições acima, verificar a necessidade de substituição do jogo de
reparo e/ou peças sobressalentes.
Teste de funcionamento
• Acionar as válvulas FN1 e FN2 até os manômetros 1 e 2 atingirem a pressão de 8 bar.
• Acionar a válvula pedal até os manômetros 3 e 4 atingirem a pressão de 8 bar.
• Desacionar totalmente a válvula FN1.
• Manômetros 1 e 3 devem apresentar 0 bar e os manômetros 1 e 4 devem apresentar 8 bar.
• Acionar a válvula FN1 novamente até a pressão no manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
• Desacionar totalmente a válvula FN2.
• Manômetros 2 e 4 devem apresentar 0 bar e os manômetros 1 e 3 devem apresentar 8 bar.
• Acionar a válvula novamente até os manômetros 3 e 4 atingirem a pressão de 8 bar.
• Ao desacionar a válvula pedal, verificar se não ocorre histerese de pressão nos manômetros 3 e 4.
VÁLVULA DISTRIBUIDORA
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 41.
• Conectar engate rápido 2 no pórtico 42.
• Conectar engate rápido 7 no pórtico 43.
• Conectar engate rápido L no pórtico 11.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 12.
• Conectar engate rápido 4 no pórtico 22.
Teste de estanqueidade
• Acionar a torneira L em sentido horário.
• Acionar a torneira C até o manômetro 7 indicar pressão de 8.0 bar.
• Verificar vazamento no pórtico de exaustão.
• Desacionar a torneira C e abrir a torneira lateral 7 até o manômetro 7 indicar pressão de 0 bar.
• Verificar vazamento no pórtico de exaustão.
• Fechar a torneira lateral 7.
• Acionar a torneira C novamente até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8.0 bar.
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 8.0 bar.
• Verificar o manômetro 4 que deverá indicar pressão de 8.0 bar.
• Verificar vazamento no pórtico de exaustão.
• Desacionar a válvula FN1 e acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 8.0
bar.
• Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 8.0 bar.
• Verificar vazamento no pórtico de exaustão da válvula.
• Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir 0 bar.
OBSERVAÇÃO
Em todas as fases de verificação de estanqueidade, o máximo vazamento encontrado deverá ser de
8cm3/minuto, isto equivale ao de uma bolha de 25mm durante 1 minuto.
Teste de ruptura
Caso ocorra uma diferença de pressão entre o pórtico 41 e o pórtico de alimentação 11, motivada
pela ruptura da tubulação do freio do reboque, a válvula 2/2 vias acoplada à válvula distribuidora
restringe a passagem de o de 9mm para 2mm.
Com uma pressão de 8.0 bar no pórtico 11, retire cuidadosamente o engate rápido 3, acione a
válvula FN1 e verifique se ocorre uma restrição de pressão que é liberada pela válvula.
Dispositivo necessário
Transferidor de graus.
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 1.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 2.
Teste de estanqueidade
• Posição acionada
- Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
- Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho travado), verificar a pressão no
manômetro 3 que deverá ser 0 bar.
- Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão.
Caso ocorra vazamento nas condições acima, verificar a necessidade da substituição do jogo de
reparo e/ou peças sobressalentes.
Dispositivo necessário
Transferidor de graus.
Procedimentos de instalação
• Conectar engate rápido 1 no pórtico 1.
• Conectar engate rápido 3 no pórtico 21.
• Conectar engate rápido 4 no pórtico 22.
Teste de estanqueidade
• Posição acionada
- Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
- Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto), verificar a pressão nos
manômetros 3 e 4 que deverá ser 8 bar.
- Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão.
• Posição desacionada
- Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
- Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto), verificar a pressão nos
manômetros 3 e 4 que deverá ser: manômetro 3 - pressão de 0 bar e manômetro 4 - pressão de
8 bar.
- Verificar vazamento nas áreras de junção do corpo e exaustão.
Caso ocorra vazamento nas condições acima, verificar a necessidade da substituição do jogo de
reparo e/ou peças sobressalentes.
Teste de funcionamento
• Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
• Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 20º a partir da posição do freio desaplicado (punho
solto).
• Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá estar entre 4.1 a 4.8 bar.
• Caso a pressão no manômetro 3 esteja fora do especificado, ajustar a pressão através do
parafuso de regulagem posicionado no interior da válvula.
• Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 50º a partir da posição de freio desaplicado (punho
solto).
• Verificar as pressões nos manômetros 3 e 4 que deverá ser de 0 bar.
• Com o ângulo de aproximadamente 90º deverá ocorrer o travamento do punho e a pressão no
manômetro 3 deverá ser de 0 bar e no manômetro 4 deverá ser de 8 bar.
DADOS TÉCNICOS
Nº da Maleta WABCO – 884 500 022 0
Dimensões
Altura: 470mm
Largura: 550mm
Profundidade: 170mm
Peso aproximado: 13kg
OPERAÇÃO
A maleta de teste possibilita ao usuário analisar e localizar com precisão as falhas existentes no
sistema de freio do veículo.
Desta forma, é possível realizar o trabalho com maior rapidez e economia, retirando do sistema
de freio do veículo somente o componente com defeito.
A maleta de teste é confeccionada de forma a resistir a impactos, pois possui divisórias internas
que protegem todos os seus componentes.
COMPONENTES DA MALETA
3 2 Cabeça de acoplamento
4 1 Conjunto de adaptadores
6 5 Kit de acessórios
INSTRUÇÕES DE MANUSEIO
1. Retire os manômetros e as mangueiras do interior da maleta.
3. Depois desta etapa, monte a outra extremidade da mangueira no local a ser testado.
Normalmente esta operação é efetuada através de tomada de teste instalada no sistema de freio
do veículo.
Para situações onde não exista esta tomada de teste, retire a conexão da válvula a ser testada,
adapte uma das conexões especiais existentes nos kits de acessórios que equipam a maleta (item
6), monte novamente a conexão da válvula, para posteriormente efetuar a montagem da outra
extremidade da mangueira para a realização dos testes.
OBSERVAÇÃO
Caso haja dúvida quanto ao manuseio da Maleta de teste WABCO, consulte seu revendedor ou
posto autorizado mais próximo.
INSTRUÇÕES DE TESTES
Importante
• Antes de iniciar os testes, calce as rodas do veículo.
• Despressurize o sistema pneumático e instale todas as conexões necessárias.
• Os locais de instalação dos manômetros estão indicados no diagrama anexo.
1. Testes de Estanqueidade
Certifique-se de que o sistema pneumático esteja sem vazamentos.
OPERAÇÃO
Com os manômetros conectados nos pontos (A) e (B) pressurize o sistema pneumático com
pressão de 8,3 bar. Observe a queda da pressão com freio de serviço aplicado e desaplicado. O
sistema é considerado estanque se o vazamento for menor que 0,5 bar durante 5 minutos.
Veículos equipados com governador de pressão, verifique a pressão de abertura e fechamento para
cada modelo de governador, conforme especificação do fabricante do veículo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS