002 Ácid. Úrico
002 Ácid. Úrico
002 Ácid. Úrico
ÁCIDO ÚRICO-PP
PRINCÍPIO DO TESTE
O ácido úrico é oxidado pela uricase (UOD) em alantoína, gás carbônico e água oxigenada.
Através de uma reação de copulação oxidativa catalisada pela peroxidase (POD), o peróxido de
hidrogênio formado reage com o diclorofenolsulfonato (DCFS) e 4-aminoantipirina (4-AMP),
produzindo uma antipirilquinonimina de cor vermelha. A absorbância do complexo formado,
medida em 520 nm, é diretamente proporcional à concentração de ácido úrico da amostra.
APLICAÇÃO CLÍNICA
A dosagem do Ácido Úrico no sangue, urina e outros líquidos biológicos são empregados
principalmente para avaliar doenças metabólicas genéticas (gota), doenças renais, e patologias
como leucemias, linfomas, etc. Fatores como: sexo, peso, idade, raça, predisposição genética,
diabetes, ingestão excessiva de álcool, determinados medicamentos, estão também
relacionados com alterações nos níveis de ácido úrico sanguíneo.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Soro, plasma ou urina de 24 horas. Pode-se dosar também em líquidos amniótico ou sinovial.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O analito é estável por 7 dias a 2-8 ºC.
Volume ideal utilizado para análise
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise).
Volume mínimo utilizado para análise
(Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise).
Critérios para rejeição da amostra
Urina: quando constatar presença de ácido ascórbico.
Fazer referência ao manual ou POP de coleta, separação e distribuição de material.
REAGENTES UTILIZADOS
ÁCIDO ÚRICO PP CAT. 451 MS 80022230065
Componentes do kit
Conservar entre 2-8C.
1 Padrão 6,0 mg/dL - Contém 6,0 mg/dL de ácido úrico.
2.Reagente de Cor - Contém tampão fosfato 100 mmol/L pH 7,8; detergente 1,5 g/L,
diclorofenolsulfonato 4,0 mmol/L, uricase 5 U/mL, ascorbato oxidase 5000 U/L, peroxidase
1 U/mL e 4-aminoantipirina 0,5 mmol/L.
ACIDO ÚRICO ENZIMÁTICO REG.M.S: 80785070002
Componentes do kit
2 frascos de 100ml
1 padrão de 3ml
EQUIPAMENTOS
Procedimento Técnico Manual
Banho-Maria a 37ºC
Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras em 520 nm (510-530)
Pipetas automáticas
Cronômetro
Página 3 de 6
Laboratório do Centro Procedimento Operacional Padrão
POP 002
de Saúde DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
PROCEDIMENTO
Procedimento Manual
1- Deixar os reagentes e as amostras atingirem a temperatura ambiente ou a do banho-maria
(37ºC), antes de realizar o teste.
CÁLCULOS
Ver Linearidade.
Como a metodologia obedece à lei de Lambert-Beer, fazer os cálculos feitos com o Fator de
Calibração (FC).
Concentração do Padrão = Cp
Concentração do Teste = Ct
Absorbância Padrão = Ap
Absorbância do Teste = At
Página 4 de 6
Laboratório do Centro Procedimento Operacional Padrão
POP 002
de Saúde DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Exemplo:
RESULTADOS
Unidade de Medida
mg/dL
Fator de Conversão de Unidades (mg/dL para SI)
mg/dL de Ácido Úrico x 59,5 = µmol/L de Ácido Úrico
CONTROLE DA QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais de controle interno e externo da qualidade, citando fabricante e número
de catálogo.
Referenciar POP para limpeza e secagem dos materiais utilizados.
Controle Interno
Descrever a calibração periódica de pipetas, equipamentos utilizados, controle de temperatura
ambiente e geladeiras para armazenamento dos kits.
Citar a utilização de soros controles (nível normal –código --------- e patológico –código -------) nas
análises realizadas juntamente com a freqüência da utilização dos mesmos. Descrever o
procedimento de verificação de novos lotes de controles e reagentes.
Citar POP para controle interno.
Controle Externo
Descrever os procedimentos utilizados nas avaliações de qualidade feitas por programas de
comparação entre laboratórios ou outros controles de qualidade: PNCQ-SBAC e/ou PELM-SBPC
Gerenciamento dos dados obtidos no Controle Interno e Externo
Definir como os dados de controle são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
VALORES DE REFERÊNCIA
Soro
Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL = 149 a 416 mol/L
Página 5 de 6
Laboratório do Centro Procedimento Operacional Padrão
POP 002
de Saúde DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
SIGNIFICADO CLÍNICO
O ácido úrico é um metabólito das purinas, ácidos nucleicos e nucleoproteínas. Numerosas
doenças, condições fisiológicas, alterações bioquímicas, fatores sociais e ambientais estão
associados a elevações na concentração do urato plasmático.
Valores aumentados: A hiperuricemia ocorre na maioria dos pacientes com gota, na
insuficiência renal, leucemia, policitemia, mieloma múltiplo, intoxicação por chumbo, cetoacidose,
nos tratamentos com citostáticos ou tiazídicos, na síndrome de Lesch-Nyhan, nas hiperuricemias
idiopáticas.
O aumento de urato está positivamente relacionado a hiperlipidemia, obesidade, aterosclerose,
diabetes mellitus e hipertensão, embora os mecanismos destas alterações ainda não sejam bem
compreendidos.
Valores diminuídos: As causas da hipouricemia são pouco freqüentes, ocorrendo na síndrome
de Fanconi, doença de Wilson e doenças malígnas como linfoma de Hodgkin e carcinoma
broncogênico.
Enquanto drogas como salicilatos, fenilbutazona aumentam a excreção de ácido úrico, outras
como o alopurinol interfere na síntese, diminuindo assim sua concentração no sangue.
VALORES CRÍTICOS
Soro
12,0 mg/dL
Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Os resultados deverão ser usados em conjunto com informações disponíveis da avaliação clínica
e outros procedimentos diagnósticos.
Página 6 de 6
Laboratório do Centro Procedimento Operacional Padrão
POP 002
de Saúde DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Interferências
Ácido ascórbico, cafeína e teofilina podem elevar a concentração sérica de ácido úrico. Diversas
drogas, como aspirina e outros antiinflamatórios, contrastes radiográficos, vitamina C e warfarin
afetam a excreção de ácido úrico. O uso de diuréticos reduz a taxa de excreção de ácido úrico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Barham D, Trinder P. Analist 1972;97:142-145.
2- Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Fundamento de Química Clínica, 4ª Ed - Guanabara
Koogan SA; 1998.
3- Duncan PH, Gochman N, Cooper T, Smith E, Sayze D ClinChem 1982;28:284-290.
4- Elin RJ, Johnson E, Chesler R. Clin Chem 1982;28:2089.
5- Fossati P, Prencipe L, Berti G Clin Chem 1980, 26:227-31.
6- Inmetro - Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação,
Qualitymark ed., Rio de Janeiro, 1997.
7- Kaplan A, Szabo LL, Opheim KE. Clinical Chemistry: Interpretation and Techniques.
Philadelphia, Lea & Febiger, 1988:140-143.
8- Trinder P. Ann Clin Biochem, 1969;6:24.
9- Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin Chem 1981; 27:493-501.
10- Ferraz MHC, Delgado RB - Valores de Referência para Exames Laboratoriais: Leão E,
Corrêa EJ, Viana MB, Mota JAC - Pediatria Ambulatorial 3ª Ed. Belo Horizonte, COOPMED, Belo
Horizonte, 1988:837-848.
11- GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.
Nome: Stéfany Kawani Biscaia Análise Crítica Nome: Arlete Pereira Peres
Situação de revisão:
Situação Data Alteração