Fosfatase Acida Pop

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Laboratório FOSFATASE ÁCIDA POPBIO xxx/xx

FOSFATASE ÁCIDA
INDICAÇÃO MÉDICA DO EXAME
A determinação da fosfatase ácida em amostras de sangue é útil no estadiamento do carcinoma de
próstata.
PRINCÍPIO
A fosfatase ácida do soro atua sobre o substrato de timolftaleína monofosfato. A adição de álcali inibe a
ação enzimática e converte a timolftaleína liberada na sua forma azul, que é medida colorimetricamente.
O produto final da reação se constitui de uma mistura de cor azul e a cor própria do substrato.
AMOSTRA
Preparo do paciente
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Colher a amostra pela manhã.
Tipos de amostra
Soro ou plasma (heparina).
A atividade enzimática é sensível ao efeito da temperatura e pH. Portanto, separar o soro ou plasma até
30 minutos após a colheita e acidificar com 0,01 mL de ácido acético 20% (V/V) para cada 1,0 mL da
amostra.
Armazenamento e estabilidade da amostra
A atividade enzimática da amostra acidificada é estável POR 2 dias entre 2 – 8 ºC e 1 semana a 10 ºC
negativos.
Volume mínimo
(Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise)
Volume ideal
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise)
Critérios para rejeição da amostra
A enzima perde a atividade em amostras estocadas por longo período, mesmo a 4º C, especialmente se
expostas ao ar.
Fazer referência ao manual ou POP de colheita, separação e distribuição de material.
PRODUTO UTILIZADO
Fosfatase Ácida, Catálogo 39 ANVISA - 10009010033
Labtest Diagnóstica
Av. Paulo Ferreira da Costa, 600
Lagoa Santa, MG, 33400-000
Substrato: Armazenar entre 2 – 8 ºC.
Após reconstituído contém timolftaleína monofosfato 1,5 mmol/L.
Reagente de cor: Armazenar entre 15 – 25 ºC.
Contém carbonato de sódio 50 mmol/L, hidróxido de sódio 50 mmol/L e estabilizador.
Padrão - 3,0 U/L: Armazenar entre 2 – 8 ºC. Após o manuseio sugere-se armazenar bem vedado para
evitar evaporação.
Tampão: Armazenar entre 15 – 25 ºC.
Contém tampão 100 mmol/L pH 5,95, surfactante e azida sódica 7,7 mmol/L.
Reconstituição do Substrato: Transferir o conteúdo do Tampão (nº 4), 20 mL, para o frasco de
Substrato (nº 1) e misturar por inversão até dissolução completa. Estável 6 meses entre 2 – 8 ºC.
Precauções e cuidados especiais
1. Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação do reagente. Fazer
referência ao manual ou POP de segurança.
2. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas são estáveis até a
data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos à
contaminação de natureza química e microbiana que podem provocar redução da
estabilidade. O laboratório deve estabelecer a estabilidade em suas condições operacionais.
3. O tampão contém azida sódica, que é tóxica. Deve-se tomar cuidado para evitar a ingestão e,
no caso de contato com os olhos, lavá-los imediatamente com grande quantidade de água e
procurar auxílio médico. A azida pode formar compostos altamente explosivos com
tubulações de chumbo e cobre. Utilizar grandes volumes de água para descartar o reagente.
Fazer referência ao manual ou POP de segurança.
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EQUIPAMENTOS
Procedimento manual
1. Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância em 590 nm ou filtro laranja (580 a 590 nm).
2. Banho-maria mantido à temperatura constante (37 °C).
3. Pipetas para medir amostras e reagentes.
4. Cronômetro
Procedimento alternativo
Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para medição dos ensaios. Enumerar as
diferenças esperadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados.
CONTROLE DA QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante, número de catálogo),
instruções de preparo e frequência da utilização dos mesmos.
Limites de tolerância
Descrever o procedimento para definição dos limites de tolerância, o sistema adotado para utilização do
mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante de valores
que ultrapassem tais limites. Fazer referência ao manual ou POP para utilização dos materiais de
controle.
Verificação de novo lote de controles e/ou reagentes
Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e de reagentes.
Gerenciamento dos dados
Definir como os dados relativos ao controle da qualidade são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
PROCEDIMENTO
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Controle Teste Padrão
Substrato 0,5 mL 0,5 mL -----
Água destilada ou deionizada ----- ----- 0,5 mL
Padrão (nº3) ----- ----- 0,1 mL
2. Colocar em banho-maria a 37 ºC por 2 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível
dos reagentes nos tubos de ensaio.
Amostra ----- 0,1 mL ----
3. Misturar e incubar em banho-maria a 37 ºC EXATAMENTE 30 minutos (cronometrados).
Reagente de Cor (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
Amostra 0,1 mL ----- -----
4. Misturar e determinar as absorbâncias do controle, teste e padrão em 590 nm ou filtro laranja (580 a
590 nm), acertando o zero com água destilada. A cor é estável por 120 minutos.
Precauções e cuidados especiais
1. Para manusear e descartar reagentes e material biológico, aplicar as normas estabelecidas
de segurança. Fazer referência ao manual ou POP de segurança.
2. A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade
dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao manual ou POP de
limpeza e verificação da qualidade da limpeza dos materiais.
3. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para
preparar reagentes e usar nas medições, deve ter resistividade 1 megaohm ou
condutividade 1 microsiemens e concentração de silicatos 0,1 mg/L (água tipo II). Para o
enxágüe da vidraria a água pode ser do tipo III, com resistividade 0,1 megaohms ou
condutividade 10 microsiemens. No enxágüe final utilizar água tipo II. Quando a coluna
deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre a produção de água alcalina com
liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução
que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de
modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade
da água. Fazer referência ao manual ou POP de água reagente.
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4. Como ocorre com toda reação enzimática, a rigorosa observação do tempo e da temperatura
de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos. A diferença
de 1 minuto no tempo de incubação desta dosagem introduz um erro de 20% no resultado.
CÁLCULOS
Ver linearidade.
Absorbância do teste – Absorbância do controle
Fosfatase ácida (U/L) = x3
Absorbância do padrão

Devido a grande reprodutibilidade que pode ser obtida com a metodologia, o método do fator pode ser
empregado.

3
Fator de calibração =
Absorbância do padrão

Fosfatase Ácida (U/L) = (Absorbância do teste - Absorbância do controle) x Fator


RESULTADOS
Unidade de medida
U/L
Definição de Unidade: uma unidade é igual a quantidade de enzima que libera por hidrólise 1 micromol
de timolftaleína por minuto, por litro de soro nas condições do teste.
Valores de referência
0,15 a 0,56 U/L

LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
Linearidade
A reação é linear, com cinética de ordem zero, até 110 U/L. Quando a absorbância do teste for maior
que 0,8, diluir o teste e o controle com o Reagente de Cor, fazer nova leitura e multiplicar o resultado
obtido pelo fator de diluição. Se após a diluição for obtido um valor igual ou maior que 110 U/L, repetir a
determinação utilizando menor tempo de incubação após adição do soro. Multiplicar o resultado obtido
por 30 e dividir pelo tempo de incubação utilizado (em minutos). Indicar o procedimento de diluição
utilizado no laboratório.
Interferências
1- É recomendada colheita pela manhã, pois existe variação circadiana.
2- Amostras estocadas por longo tempo, mesmo a 4 ºC, apresentam redução da atividade da enzima,
especialmente se expostas ao ar.
3- Valores de Bilirrubina maiores que 5 mg/dL e Triglicérides maiores que 750 mg/dL produzem
resultados falsamente elevados.
4- Para uma revisão das fontes fisiopatológicas e medicamentosas de interferência nos resultados e na
metodologia, sugere-se consultar Clin Chem 1975; 21:1D-432D.
SIGNIFICADO CLÍNICO
Níveis séricos elevados da fosfatase ácida prostática são encontrados em pacientes portadores de
câncer da próstata. Dados da literatura demonstram que cerca de 5 a 10% dos pacientes com câncer da
próstata no estágio B apresentam níveis séricos elevados da fração prostática. Esta percentagem cresce
para 20 a 25% no estágio C para alcançar 75 a 90% no estágio D. Exacerbações e remissões do
adenocarcinoma de próstata não se correlacionam, necessariamente, com os níveis de fosfatase ácida.
Ocasionalmente, são observados níveis de fosfatase ácida dentro dos limites de referência em pacientes
com carcinoma de próstata extenso. A dosagem da fosfatase ácida prostática também é útil para avaliar
a resposta a estrogenoterapia e no acompanhamento pós-cirúrgico.
Pacientes portadores de hipertrofia benigna da próstata (2 a 10%) ou com infarto prostático podem ter
níveis séricos ligeiramente elevados da isoenzima prostática.
Elevações têm sido registradas até 48 horas após massagem da próstata e em pacientes que sofrem de
obstipação intestinal devido a massagem da próstata realizada pelo bolo fecal.
Indivíduos com metástases ósseas extensas de câncer não prostático, com doenças de Gaucher, Paget,
hepática e com trombocitose podem apresentar valores elevados de fosfatase ácida quando se utiliza
substrato de timolftaleína.
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REFERÊNCIAS
1. Coleman CM, Stroje RC.: Clin Chim Acta 1966:13:401.
2. Bergmeyer HU. Methods of Enzimatic Analisys, 3 ed. vol 4, Deerfiled Beach: Verlag Chemie,
1984:92-100.
3. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação, Qualitymark
ed., Rio de Janeiro, 1997.
4. Tonks DB. Quality Control in Clinical Laboratories, Warner-Chilcott Laboratories, Diagnostic
Reagents Division, Scarborough, Canada, 1972.
5. Roy AV, Brower ME, Hayden JE. Clin Chem 1971: 17:1093.
6. Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin Chem 1981; 27: 493-501.
7. Fosfatase Ácida, Instruções de Uso, Labtest Diagnóstica.

Nome Assinatura Data


Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Substitui POP:
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Desativado por: ___/___/___
Razão:

Número Destino
Cópias

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