Desenvolvimento Infantil - Terceira Infância
Desenvolvimento Infantil - Terceira Infância
Desenvolvimento Infantil - Terceira Infância
DAS MISSÕES
LUCAS COLLA
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LUCAS COLLA
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SUMÁRIO
1. Registro de Observação............................................................................04
2. Pano de Fundo............................................................................................06
3. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Erik Erikson......................07
4. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Wallon...............................08
5. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Piaget...............................09
6. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Kohlberg...........................10
7. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Sigmund Freud.................10
8. Estágios Do Desenvolvimento Infantil Segundo Arnol Gesell......................10
9. Conclusão/Autoavaliação..........................................................................12
10. Bibliografia..................................................................................................13
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REGISTRO DE OBSERVAÇÃO
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34. Se coloca a mão no estojo de cor rosa/ 34.1 Retira uma caneta do
estojo
35. S escreve com a caneta na folha do caderno.
36. S para de escrever com a caneta/ 36.1 Observa os lápis de cor sobre
a mesa
37. S volta a escrever e faz linhas horizontais na folha do caderno
38. S inclina sua cabeça sobre o caderno
39. S levanta o braço esquerdo
40. S abaixa o braço esquerdo e coloca o braço sobre a mesa
41. S segura o caderno com a mão esquerda/ 41.1 Rabisca o papel com
a caneta
42. S interrompe a escrita
43. S coloca a caneta sobre a mesa
44. S coloca a mão dentro do estojo rosa./ 44.1 Retira um lápis de
escrever do estojo rosa
45. S pega o apontador que está sobre a mesa
46. S aponta introduz o lápis de escrever no apontador/ 45.5 Observa o
ambiente
47. S cruza as pernas
48. S retira do lápis do apontador/ 48.1 Coloca o apontador e o lápis
sobre a mesa
49. S coça a testa com a mão direita/ 47.1 Derruba um lápis de cor no
chão do seu lado direito
50. S inclina o corpo para o lado direito e com o braço direito retira o
lápis do chão
51. S coloca o lápis que retirou do chão sobre a mesa
52. S coça o olho com a mão esquerda/ 50.1 Com a mão direita pega um
lápis de cor que está sobre a mesa
53. S coça a bochecha com a mão direita/ 51.1 Franze a testa
54. S volta a colorir seu desenho no caderno/ 52.1 Coloca a mão sobre o
caderno
55. S para de pintar/53.1 Observa o desenho
56. S troca de lápis de cor que está usando por um que está sobre a
mesa
57. S levanta-se e dirige-se a T que está atrás do balcão, solicitando
uma borracha.
58. T responde que levará a borracha até a mesa onde S está sentada
59. S retorna para sua mesa
60. S senta-se na cadeira que está ao lado da mesa
61. S pega com as mãos as folhas de papel sobre a mesa./ 61.1
Colocam as folhas de papel no chão, do seu lado esquerdo
62. S pega o lápis de cor prata que está sobre a mesa
63. S volta a colorir o desenho que está no caderno/ 63.1 Coça o nariz
com a mão esquerda
64. M se aproxima de S com uma borracha na sua mão esquerda
65. S pega a borracha de M com a mão direita/ 65.1 Agradece a M
66. S coloca a borracha sobre a mesa
67. S recomeça a colorir o desenho no caderno
68. S coloca o lápis de cor que está usando sobre a mesa
69. S pega a borracha que está sobre a mesa com a mão direita
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70. S apaga um rabisco na folha de papel/ 70.1 Derruba um lápis no seu
lado esquerdo
71. S para de pintar/ 71.1 Observa a folha de seu caderno
72. S inclina o corpo para o lado esquerdo, estendendo a mão esquerda
e pegando o lápis que se encontra no chão
73. S volta para sua posição ereta na cadeira
74. S coloca sua mão esquerda na borda da mesa, cerrando os dedos e
puxando a mesa rente a seu corpo/74.1 Coloca sua perna esquerda
sobre sua perna direita
75. S chama M/75.1 S recomeça a colorir o desenho em seu caderno
76. S diz “oi” para uma mulher que entra no estabelecimento
77. S sorri
78. S volta a colorir o desenho no seu caderno
79. S chama M novamente
80. S diz para M que terminou de pintar.
81. S cruza os braços sobre a mesa
PANO DE FUNDO
O desempenho escolar das crianças nesta fase possui total ligação ao meio
social no qual elas se encontram inseridas, sendo que os pais por sua vez,
devem estimular as habilidades a serem desenvolvidas por seus filhos em
âmbito cognitivo e intelectual. As influências socioeconômicas, os
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relacionamentos familiares favoráveis às experiências de aprendizagem, o
número reduzido de fatores de riscos e as experiências compensadoras
também tem papel preponderante sobre o desenvolvimento das crianças em
sala de aula.
Erikson afirma que a identidade do indivíduo não está formada até o final da
adolescência, passando a desenvolver-se durante vários estágios da vida,
cada estágio centrado em um dilema denominado por Erikson como
Psicossociais, desde o nascimento até a velhice. Nesta visão há exatamente
oito estágios propostos por Erikson, ao qual usaremos o 4° estágio com a
denominação de Diligência versus Inferioridade.
Além disso, a criança agora precisa de uma forma ideal, ou seja, regulada e
metódica, para canalizar sua energia psíquica. Ela encontra esta forma no
trabalho/estudo, que lhe dá a sensação de conquista e de ordem.
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“A competência, então, é o livre exercício da destreza e da inteligência na
conclusão de tarefas, não prejudicado pela inferioridade infantil”.
(Erikson, Apud., Calvin S. Hall; Lindzey Gardner; John B. Campbell, 2000:
p.172)
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Das cinco fases descritas por Wallon, usaremos de forma específica a 4°fase
denominada por ele de Categorial.
A fase categorial abrange dos seis aos onze anos da vida da criança. Wallon
denomina que nesta fase a criança passa a ter maior domínio do universo
simbólico. Dessa forma, ela consegue se dirigir a objetos que não estejam
necessariamente presentes, operando e pensando sobre eles usando apenas a
representação. Os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para
as coisas, para o conhecimento, conquista do mundo exterior.
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ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO KOHLBERG
Lawrence Kohlber elaborou uma série de dilemas morais para avaliar o nível de
raciocínio moral de uma pessoa nos quais se dividem em seis estágios de
raciocínio moral. O Nível 1: Pré-convencional abrange a idade de 4 a 10 anos.
A ênfase neste nível é o controle externo. Os padrões são os dos outros e são
observados para evitar punição ou obter recompensas; sendo que este nível se
subdivide em dois estágios.
Por volta dos seis anos de idade, segundo Freud, a criança entra no período da
Latência. Neste período existem duas características principais: a primeira é
que vai acontecer uma repressão da sexualidade infantil, com uma amnésia
relativa às experiências anteriores, e a segunda característica desta fase
consiste no fato de que se estrutura um Reforço Das Aquisições Do Ego,
propiciando a sublimação das pulsões; comumente na escolarização e em
atividades esportivas, assim como na formação de aspirações morais, estéticas
e sociais. Este período é considerado como sendo aquele que consolida a
formação do caráter no individuo.
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motivações, novos impulsos, trazendo consigo maior impulsividade e
agressividade; e ambiguidade face às alternativas opostas.
Após este estágio, ocorre o ingresso no estágio de sete anos ao qual ocorre a
diminuição da impulsividade e aumento de comportamentos de concentração
mental e capacidade de interiorização. Há também aumento de condutas
internas, ou seja, pensamentos, o que traduz um esforço de compreensão e
assimilação do mundo exterior. Esta assimilação é, no entanto, ainda feita à
base da intuição, ou seja, daquilo que a criança sente face às situações. O
exercício de suas capacidades de compreensão do mundo exterior mostra os
progressos na capacidade de raciocínio, levando a uma maior tomada de
consciência de si e dos outros.
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CONCLUSÃO / AUTOAVALIAÇÃO
Ao partir da busca das mais variadas fontes de autores que tem papel
importante sobre a conceituação dos processos da terceira infância, podemos
compreender que fatores ambientais, congnitivos, fisiológicos e individuais são
de extrema importância para o desenvolvimento nesta fase. Uma criança que
possui uma família que dê suporte e supra suas necessidades básicas como
no caso do sujeito (S) observado, obtém melhores desempenhos no
desenvolvimento desta fase de sua vida; mostrando nesta perspectiva que uma
família com um certo nível de organização e estrutra é de supra importância
nesta fase bem como uma escola no qual a criança possa desenvolver suas
habilidade intelectuais.
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BIBLIOGRAFIA
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