Aula 09 Afo Iniciantes-Resumo
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Sérgio Mendes
Na Contabilidade Pública, na estrutura do balanço financeiro, os Restos a Pagar são classificados como
receitas extraorçamentárias, para que na contrapartida, quando forem pagos, sejam classificados como
despesas extraorçamentárias.
Segundo a LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este
efeito. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas
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Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de
emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para
empenho e liquidação da despesa.
§ 1º A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação
pelo ordenador de despesas.
§ 2º Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão
bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo
ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil
específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.
§ 3º Não serão objeto de bloqueio os restos a pagar não processados relativos às despesas:
I - do Ministério da Saúde; ou
II - decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identificador de resultado
primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2016.
§ 4º As unidades gestoras responsáveis pelos saldos dos restos a pagar bloqueados poderão efetuar os
respectivos desbloqueios, desde que se refiram às despesas executadas diretamente pelos órgãos e
entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios, cuja execução tenha sido iniciada até a data prevista no § 2º.
§ 5º Considera-se iniciada a execução da despesa, para fins do disposto no § 4º:
I - na hipótese de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e
aferida; ou
II - na hipótese de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a
medição correspondente atestada e aferida.
§ 6º O desbloqueio de que trata o § 4º
I - ocorrerá no mesmo exercício financeiro do bloqueio e a Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministério da Fazenda providenciará, até o encerramento do exercício financeiro, o cancelamento, no
Siafi, de todos os saldos de restos a pagar que permanecerem bloqueados; e
II - está, se for o caso, condicionado à comprovação, pelos órgãos concedentes, de que os ajustes
conveniais assegurados orçamentariamente pelas despesas inscritas em restos a pagar encontram-se
vigentes e cumprem os requisitos definidos pelas normas que tratam da transferência de recursos da
União mediante convênios, contratos de repasse ou instrumentos congêneres.
§ 7º Os restos a pagar não processados, desbloqueados nos termos do § 4º, e que não forem
liquidados, serão cancelados em 31 de dezembro do ano subsequente ao do bloqueio.
§ 8º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da República, os dirigentes de
órgãos setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento, de Orçamento e de Administração Financeira
e os ordenadores de despesas são responsáveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do disposto
neste artigo.
§ 9º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de suas competências,
poderá expedir normas complementares para o cumprimento do disposto neste artigo.
Art. 68-A. Os empenhos a serem inscritos e reinscritos em restos a pagar a cada exercício financeiro
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