Alfabeto Memoria
Alfabeto Memoria
Alfabeto Memoria
A memória é a capacidade que uma pessoa tem de gravar e deixar um registro de suas
experiências e aprendizados. É o nosso arquivo vital que pode ser acessado a qualquer momento.
É um conceito essencial na nossa vida, já que nos permite desenvolver a nossa cultura ao longo
do tempo.
Através dela tomamos decisões, aprendemos e revivemos momentos. Durante toda a nossa vida
passamos por um processo de idas e vindas ao passado. Conforme vamos ficando mais velhos
perdemos essa capacidade de recorrer a nossa memória e acessar as nossas lembranças.
Assim prteende-se com o presente trabalho debrucara acreca da importancia da memoria para a
aprendizagem. O trabalho encontra-0se estrutirado da seguinte forma: intriducao, objectivos,
metodologia, desenvolviemto, conclusao e rferencias bibliograficas.
Objectivos
Geral
Especificos
Metodologia
Segundo Campos (1986, p.30) “A aprendizagem pode ser definida como uma modificação
sistemática do comportamento, por efeito da prática ou da experiência, com um sentido de
progressiva adaptação ou ajustamento.”
Memoria
Segundo Sternberg (2000) a memória é o meio pelo qual se recorre às suas experiências
passadas, a fim de usar essa informação no presente.
Tipos de memoria
A informação esta na memória de curta duração e permanece lá ate que a atenção julgue se essa é
ou não uma informação relevante. Caso a informação seja considerada significativa, será
arquivada na memória de longo prazo, podendo ser utilizada logo que necessária. Caso essa
informação seja considerada irrelevante, a atenção será desfocalizada e, automaticamente,
perdida ( esquecida da memória de curta duração).
Um exemplo de memória de curto prazo é a memória que utilizamos para recordar uma lista de
nomes que alguém nos da para memorizarmos e a dizermos após a memorização e a esquecemos
logo em seguida.
sistema de memória que retém informação e experiência, considerada como sendo vasta em
capacidade e ilimitada em duração. Espaço de armazenagem para informações muito bem
aprendidas.
Quando dizemos que uma pessoa realmente aprendeu alguma coisa, queremos dizer que essa
pessoa, de alguma maneira processou a informação na MCP e a transferir para a MLP, ou seja,
programar planos motores para ação na MCP e armazenar na MLP para uma execução posterior.
Aparentemente as mudanças sinápticas têm uma importância primordial nos estímulos que levam
aos mecanismos de lembranças como imagens, odores, sons, que, avulsos parecem ter uma
localização definida, parecendo ser de certa forma blocos desconexos, que ao serem ativados
montam a lembrança do evento que é novamente sentida pelo indivíduo, como por exemplo, a
lembrança da confecção de um bolo pela avó pela associação da lembrança de um determinado
odor.
Podemos utilizar como exemplo, a situação em que encontra-se o goleiro de futebol no instante
da cobrança de um falta . Quando o jogador bate a falta , o goleiro percebe, através da visão,que
a bola está em movimento e identifica a direção da bola . Então decide para que lado ele vai se
locomover é só a partir daí que ele vai executar a resposta selecionada.
Cinco é o número de estágios para que o processo de memorização seja bem sucedido, são eles:
Captação: se dá quando recebemos a informação, seja por qualquer dos nossos cincos
sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar);
Fixação: o êxito ou não para gravar as coisas em nossa memória dependerá de qual
memória utilizamos, a de curto ou longo prazo, e também da qualidade do
armazenamento das informações que recebemos;
Manutenção: após fixar ou gravar as informações em nosso neurônios é a hora de
assegurarmos que tudo o que foi registrado não fique perdido entre os mais de dez
milhões de neurônios que temos. Quase todas as informações consideradas inúteis pelo
cérebro são descartadas.
Recuperação: é localizar e assessar à informação, resgatando o conteúdo que
necessitamos. A conhecida frase “deu branco”, significa que ocorreu algum problema na
hora de tentar recuperar uma informação específica.
Transmissão: é a capacidade de repassarmos o conteúdo memorizado.
O esquecimento
A memória é seletiva e limitada na sua capacidade de armazenamento. Por isso, o esquecimento
é condição essencial ao normal funcionamento da memória. Podemos definir esquecimento como
a incapacidade de recordar, de recuperar dados, informações, experiências que foram
memorizadas no passado. O esquecimento pode ser provisório ou definitivo. O esquecimento é
essencial pois só continuamos, ao longo de toda a vida a memorizar informação, porque
conseguimos esquecer outra. O esquecimento tem uma função seletiva e adaptativa, já que
despreza a informação inútil e desnecessária e os conteúdos conflituosos, impedindo um excesso
de informação acumulada no cérebro que bloquearia a captação de novas informações. O
esquecimento está, normalmente, mais relacionado com a memória a longo prazo uma vez que,
na memória a curto prazo, o tempo de retenção da informação é demasiado curto e passa para a
memória a longo prazo ou é apagada. Segundo Izquierdo (2006), esquecemos a maior parte das
informações que chegam até nós.
Para Cardoso (2006) a memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque
forma a base para a aprendizagem. Assim a memória envolve um complexo mecanismo que
abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto está intimamente associada à
aprendizagem.
Considerando-se que a aprendizagem envolve a função intelectual do ser humano, e que esta só é
possível a partir das informações que temos registadas na memória, ou seja informações
memorizadas, podemos dizer que os processos de memorização trazem influências diretas na
aprendizagem.
Aprender envolve o raciocínio, que nada mais é do que comparar informações que temos na
memória. Podemos dizer que existe diferença entre: aprender e lembrar, sendo que ambas as
habilidades são complementares e essenciais para o desenvolvimento de um processo de
aquisição de novos conhecimentos. Pode afirmar-se que não há aprendizagem sem memória: é
graças à memória e aos processos mnésicos que retemos o que aprendemos.
(xxx), apresenta sete passos para ensinar nossos alunos e ajudá-los a guardar na memória o que
ensinamos.
Assim podemos ensinar e avaliar de forma a garantir a aprendizagem. Saber como funciona o
cérebro no processo de consolidação de memória e aprendizagem, além de trocar experiências
com outros professores sobre estratégias diferenciadas, ajudam muito
Conclusao
A memória de curto prazo é reversível e temporária, isto é, depois de passado certo período,
acredita-se que esta informação desvanece-se. A memória de curto prazo pouco importa para a
aprendizagem.
Existem cinco (5) estágios para que o processo de memorização seja bem sucedido que
são:captação, fixação, manutenção, recuperação e transmissão.
Aprender algo é um processo ativo que resulta em mudanças na atividade cerebral. Quanto mais
aprendemos sobre algo mais ele permance na memória. Nossa identidade pessoal é fruto de tudo
o que aprendemos e das nossas recordações. Isso é o que nos faz inteligentes e capazes de
transmitir nossos conhecimentos, hábitos e cultura.
GLEITMAN, Henry; FRIDLUND, Alan J.; REISBERG Daniel. Psicologia. Fundação Clouste
Gulbenkian, 2011 (9º edição).
IZEQUIERDO, I. – A arte de esquecer . Vieira e Lent, Rio de Janeiro, 2007 (3ª edição)