Tuturial 4 - Fisioterapia, Saúde e Funcionalidade
Tuturial 4 - Fisioterapia, Saúde e Funcionalidade
Tuturial 4 - Fisioterapia, Saúde e Funcionalidade
Ética
Ética deriva da palavra grega êthos, que quer dizer “caráter”. Ela era utilizada para
representar os modos de agir de uma pessoa, ou seja, suas ações e comportamentos. Uma
variante de êthos era a palavra éthos, que significa “costume” e pode ser aplicada a uma
sociedade. O termo latino que designa éthos é moris.
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com
o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a
moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que
não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
→ Exemplos de ética
● Respeitar as leis que sejam justas;
● Procurar agir com justiça;
● Não se apropriar, indevidamente, do que não é seu;
● Não prejudicar os outros;
Moral
A palavra moral originou-se do latim: mores, que significa costumes. Normas morais são
regras básicas coletivas para as escolhas do indivíduo em seu cotidiano, a partir das quais
é possível julgar uma ação.
A moral varia de acordo com os diversos fatores que determinam uma comunidade, como
localização geográfica, tempo histórico, religião e ideologia dominante, entre outros;
portanto, há uma enorme pluralidade de códigos morais hoje e no passado.
Dentro de uma mesma comunidade, a moral vai se modificando ao longo do tempo, e as
mudanças ocorrem por influência externa e interna, através de imposições governamentais
ou demandas populares.
A moral é uma espécie de conjunto de hábitos e costumes de uma sociedade. A moral, em
geral, faz-se de acordo com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo.
Normalmente, alguns elementos da sociedade influenciam-na, como a religião, o modo de
vida da sociedade, o acesso que essa sociedade tem à informação e o uso que as pessoas
de determinado meio social fazem da informação.
É comum ouvirmos a frase “fulano atentou contra a moral e os bons costumes”, isso
porque a moral é uma espécie de norma de conduta social que indica algo que é certo
ou errado naquela sociedade.
Devido ao caráter cultural e subjetivo da moral, algo que é permitido em uma determinada
moral, pode ser proibido em outra. Apesar de várias normas morais se repetirem, elas são,
muitas vezes, diferentes porque as sociedades construíram diferentes modos de vida.
Aquilo que uma sociedade convenciona como moralmente incorreto pode ser classificado
como um tabu.
É importante ressaltar que o TCLE não deve ser documento padrão, no qual o médico
apenas substitui o nome do paciente. Deve ser individual, conforme cada caso, e trazer em
detalhes as condições do paciente e a efetiva necessidade de realização do tratamento de
acordo com suas condições clínicas.
O termo deve ser também assinado quando necessária a permissão do paciente para a
realização de procedimentos invasivos ou quando de alteração da conduta combinada.
Além disso, é necessário que o termo seja detalhado e as informações nele contidas,
sejam claras, verídicas e de fácil entendimento por parte do paciente, cabe ao profissional
também apresentar um balanço entre os benefícios e riscos e indicar o grau de eficácia. E
ainda, deve apresentar o percentual de sucesso do tratamento e seu custo total.
Referência: OLIVEIRA, Vitor Lisboa; PIMENTEL, Déborah; VIEIRA, Maria Jésia. O uso do termo de
consentimento livre e esclarecido na prática médica. Revista Bioética, v. 18, n. 3, p. 705-724, 2010.
Tema fundamental trabalhado pela Lei, é o tratamento de dados, que diz respeito a
qualquer atividade que utiliza um dado pessoal na execução da sua operação, como, por
exemplo, coleta, produção, recepção, classificação, utilização, o acesso.
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento de dados pessoais, o agente deve se certificar
que a finalidade da operação está registrada de forma clara e explícita, e que os propósitos
estejam especificados e informados ao titular dos dados.
Conteúdo da LGPD:
A LGPD se aplica em qualquer operação de tratamento realizada por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do meio, do país de sua
sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que (art. 3):
● I – a operação de tratamento seja realizada no território nacional;
● II – a atividade de tratamento tenha por objetivo a oferta ou o fornecimento de bens
ou serviços ou o tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional;
ou
● III – os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território
nacional.
Exceções à LGPD
Existem dados pessoais que não são regulados pela LGPD, conheçamos.
E de acordo com seu artigo 4 a LGPD não se aplica no tratamento de dados pessoais.
● I – realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não
econômicos;
● II – realizado para fins exclusivamente jornalístico e artísticos ou acadêmicos
● III – realizado para fins exclusivos de segurança pública, defesa nacional,
segurança do Estado; ou atividades de investigação e repressão de infrações
penais; ou
● IV – provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de
comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros
ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de
proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau de proteção de
dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei.
Princípios
As atividades de tratamento de dados pessoais deverão observar a boa-fé e alguns
princípios expressos que veremos à frente.
Princípio na LGPD (Art. 6º):
● I – finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos,
explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma
incompatível com essas finalidades;
● II – adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao
titular, de acordo com o contexto do tratamento;
● III – necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização
de suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não
excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados;
● IV – livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a
forma e a duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados
pessoais;
● V – qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e
atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da
finalidade de seu tratamento;
● VI – transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e
facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de
tratamento, observados os segredos comercial e industrial;
● VII – segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger
os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas
de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão;
● VIII – prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em
virtude do tratamento de dados pessoais;
● IX – não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins
discriminatórios ilícitos ou abusivos;
● X – responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da
adoção de medidas eficazes e capazes de comprovar o cumprimento das normas de
proteção de dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.
Responsabilidade Civil
A responsabilidade civil parte do posicionamento que todo aquele que violar um dever
jurídico, através de um ato lícito ou ilícito, tem o dever de reparar, pois todos temos um
dever jurídico originário: o de não causar danos a outrem (princípio geral da “proibição de
ofender”, ou seja, de que ninguém se deve lesar).
E, ao violar este dever jurídico originário, passamos a ter um dever jurídico
sucessivo, o de reparar o dano que foi causado.
Art. 1º. Cabe aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional promover, a
partir de denúncia ou visita de inspeção, a apuração de infração disciplinar e a aplicação
das penas cabíveis.
● 1º. A infração disciplinar compreende tanto o ilícito ético como o
administrativo e o ético-administrativo.
● 2º. A apuração da infração disciplinar pode ser diferente para
cada profissional e a punição aplicada pelo COFFITO e pelos CREFITOS é
independente da punição do infrator e tem base em legislação de outra natureza.
● 3º. A infração exclusivamente de natureza ética e o processo de
apuração e punição continuam a ser regidos pelo Código de Ética Profissional e
pelo Código de Processo Disciplinar (Resolução COFFITO nº. 12).
Art. 2º. Cada Conselho Regional estabelecerá os procedimentos
administrativos para apuração de infração disciplinar e respectiva punição.
Parágrafo Único – A fiscalização direta e permanente será exercida pelo
Conselho Regional, através de serviço específico, e a indireta e eventual, através dos
profissionais em geral e de pessoa especialmente credenciada pela Presidência do
COFFITO ou do CREFITO.
Art. 3º. O autor da infração pode ser:
I – a pessoa física da Fisioterapia habilitado, pela inscrição em CREFITO,
para o exercício profissional;
II – a pessoa física de quem, embora possuidor da formação
universitária necessária para o exercício profissional da Fisioterapia, não tenha a
habilitação legal conferida pela inscrição em CREFITO; e
Art. 4º. Entende-se por infração o não atendimento de obrigação ou dever instituídos
por lei ou normas pertinente ao exercício profissional da Fisioterapia ou Terapia
Ocupacional.
Art. 5º. As infrações são classificadas, conforme a intenção e o dano delas decorrente, a
critério do CREFITO, em três níveis
I – de nível I, as escusáveis;
II – de nível II, as leves; e
III – de nível III, as graves.
Art. 7º. O valor da multa aplicada será estipulada em Unidades Padrão de Multa (UPM).
1º. O valor da UPM corresponde ao da anuidade vigente na época em que for
aplicada a multa, desprezada a fração de milhar do cruzeiro.
2º. O valor da multa é estipulada pelo CREFITO em cinco graus, aplicáveis em
correspondência ao nível de classificação da infração cometida, a saber:
I – 1º. GRAU: de meia a uma UPM;
II – 2º. GRAU: de duas a três UPM;
III – 3º. GRAU: de quatro a seis UPM;
IV – 4º. GRAU: de sete a nove UPM;
V – 5º. GRAU: de dez UPM.
3º. No caso de reincidência, a multa será aplicada pelo dobro respectivo valor.
Art. 8º. Para efeito de reincidência não será considerada a pena anteriormente
aplicada, se entre a data de seu cumprimento ou de sua extinção e a ocorrência da infração
posterior haja decorrido período de tempo superior a 10 (dez) anos.
Art. 9º. As infrações previstas no art. 16 da Lei 6.136/75, bem como as praticadas
por empresas registradas nos Conselhos Regionais, serão apuradas nos termos vigentes e
dos preceitos legais pertinentes ao controle do exercício profissional ou de atividades
ligadas a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional.
Art. 10. Salvo os casos de gravidade manifesta ou reincidência, a imposição
das penalidades, a profissionais e empresas, obedecerá a graduação do art. 17 da Lei nº.
6.316/75.
Art. 11. Na fixação da pena imposta a profissional inscrito em Conselho
Regional serão considerados os antecedentes profissionais do infrator, seu grau de cultura
e as circunstâncias da infração.
Art. 12. A empresa registrada em Conselho Regional, que infringir preceito
constante dos Capítulos II, IV e VI da Resolução nº. 9/78, fica sujeita, no que couber, à
penas disciplinares previstas no art. 17 da Lei nº. 6.316/75, independentemente das
sanções aplicáveis por outros Órgãos da Administração Pública.
Art. 13. No caso de violação, por empresa não registrada em Conselho
Regional, do bem ou valor juridicamente protegido Lei nº. 6.316/75, o Conselho, com
jurisdição na área onde se situa a empresa, adotará, junto aos órgãos competentes do
Poder Público, as medidas cabíveis para fazer cessar a violação e, se for o caso, para a
aplicação de penas complementares.
Art. 14. Ao indiciado fica assegurado amplo direito de defesa, em qualquer
estágio da apuração de infração disciplinar, bem como após a aplicação de pena.
Parágrafo Único – A inobservância do disposto neste artigo implica na
anulação do respectivo processo disciplinar.
RESOLUÇÃO COFFITO DE 11/11/82
As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regionais de
Fisioterapia decorrem exclusivamente do exercício profissional da Fisioterapia ou da
Terapia ou de atividade ligada a esse exercício
I – Praticar ou permitir a prática de conduta, procedimento ou técnica
privativos das profissões com falta de zelo, probidade e decoro ou inobservância dos
preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e da Lei, em detrimento da honra, da
dignidade e do prestígio das tradições das profissões.
Pena: Para o profissional: repreensão ou suspensão do exercício profissional
ou cancelamento da inscrição. Para a pessoa Jurídica: suspensão da atividade ou
cancelamento do registro.
II – violar segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento ou
concorrer para violação ou deixar de exigir do pessoal sob sua direção a observância do
sigilo. Pena: Para o profissional: advertência ou repreensão ou suspensão do exercício
profissional. Para a pessoa jurídica: multa.
III – Recusar ou abster-se de prestar assistência por motivo ligado a etnia,
nacionalidade, credo político, religião, sexo ou condição sócio-econômica.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa.
IV – Estabelecer prioridade para o atendimento, por razão que não tenha
sido imposta exclusivamente pela urgência requerida no caso.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão e
multa.
V – Desrespeitar a vida humana, considerada esta desde a concepção até a
morte, ou participar de ato em que voluntariamente se atente contra a vida, ou que coloque
em risco a integridade física ou psíquica do ser humano.
Pena: Para o profissional: suspensão do exercício profissional ou
cancelamento da inscrição.
Para a pessoa jurídica: cancelamento do registro.
VI – Desrespeitar os valores culturais e o sentimento religioso do paciente.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
VII – Negar assistência à comunidade em caso de guerra, catástrofe,
epidemia ou grave crise social, ou pleitear vantagem pessoal para a prestação dessa
assistência.
Pena: Para o profissional: repreensão e multa ou suspensão do exercício
profissional ou cancelamento da inscrição.
Para a pessoa jurídica: cancelamento do registro.
VIII – Desrespeitar o natural pudor e a intimidade do paciente.
Pena: Para o profissional: advertência ou repreensão ou repreensão ou e
multa ou suspensão da atividade e multa.
IX – Desrespeitar o direito do paciente de decidir sobre sua pessoa e seu
bem estar.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão.
X – Negar-se a assumir seu papel na determinação de padrões desejáveis
para o ensino e o exercício da Fisioterapia ou Terapia Ocupacional.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XI – Negar ou concorrer para que seja negada assistência em caso de
urgência, na falta do profissional especializado para garanti-la.
Pena: Para o profissional: repreensão e multa ou suspensão do exercício
profissional e multa ou cancelamento da inscrição, no caso de morte do paciente ou grave
dano a sua integridade física ou mental.
Para a pessoa jurídica: repreensão e multa ou suspensão da atividade e
multa ou cancelamento do registro, no caso de morte do paciente ou grave dano a sua
integridade física ou mental.
XII – Abandonar o cliente em meio o tratamento, ou concorrer para o
abandono, sem garantia de assistência, salvo em caso de força maior.
Pena: Para o profissional: advertência ou repreensão ou suspensão do
exercício profissional ou, em caso de morte ou grave dano à integridade física ou mental do
paciente, cancelamento da inscrição.
Para a empresa: advertência ou repreensão ou suspensão da atividade ou
multa, ou em caso de morte ou grave dano à integridade física ou mental do paciente,
cancelamento do registro.
XIII – Associar-se ou aliar-se, por qualquer forma, com pessoa que pratique
sem o indispensável amparo legal atividade de fisioterapia ou terapia ocupacional ou
consentir em tal prática.
Pena: Para o profissional: repreensão e multa ou suspensão do exercício
profissional e multa.
Para a pessoa jurídica: multa ou suspensão da atividade ou cancelamento do
registro.
XIV – Prescrever medicamento, ou praticar ato cirúrgico.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: suspensão do exercício
profissional ou em caso de morte ou grave dano à integridade física ou mental do paciente,
cancelamento da inscrição ou do registro.
XV – Administrar terapêutica e colaborar em tratamento desnecessário,
anti-ético, ou proibido pela lei, ou praticado sem o consentimento do cliente ou de seu
representante legal, ou consentir na administração ou colaboração.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa ou
suspensão do exercício profissional e multa ou cancelamento da inscrição do profissional ou
do registro da empresa ou local; em caso de morte ou grave dano à integridade física ou
mental do paciente, cancelamento da inscrição ou do registro.
XVI – Cooperar em prática destinada a antecipar a morte do cliente ou
consentir na prática.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: cancelamento da inscrição ou
do registro da empresa.
XVII – Realizar ou participar da realização de pesquisa em que direito do ser
humano seja desrespeitado, ou que acarrete perigo de vida ou dano a saúde física ou
mental ou consentir na realização ou participação.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: suspensão do exercício
profissional ou da atividade ou cancelamento da inscrição ou registro.
XVIII – Consentir ou cooperar, com finalidade lucrativa ou não, na qualidade
de empregado ou empregador, para que o próprio nome ou o de outro profissional conste
de quadro de pessoal, ou registro congênere, com a finalidade de assegurar ao local
condição legal de nele ser praticada qualquer conduta privativa do exercício profissional da
fisioterapia ou terapia ocupacional.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa.
XIX – Receber ou pagar comissão, remuneração ou qualquer outra
vantagem, pecuniária ou não, que não corresponda a serviço efetivamente prestado.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência e multa ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa.
XX – Prestar serviço gratuito a preço ínfimo, ou cooperar ou permitir que seja
prestado, ressalvadas as exceções éticas.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência e multa ou
repreensão e multa ou suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa.
XI – Ser empregador ou sócio, ou trabalhar, em qualquer condição e a
qualquer título, para outrem, ou prestar colaboração em local onde seja desrespeitado
princípio ético ou não seja assegurada autonomia plena para o exercício profissional ou
inexistam condições que garantam a adequada assistência ao paciente.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência e multa ou
repreensão e multa ou suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa ou
cancelamento da inscrição ou do registro.
XXII – Delegar atribuição privativa ou consentir na delegação.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência no caso de
eventualidade do procedimento, repreensão e multa, no caso de intermitência do
procedimento, ou suspensão e multa, ou cancelamento de inscrição ou registro, no caso de
dar continuidade no procedimento.
XXIII – Assinar trabalho que não tenha escrito ou executado, ou figurar como
autor exclusivo quando apenas nele colaborou, ou ainda, omitir-se quando tiver
conhecimento de inexatidão ou falsidade ideológica dessa natureza.
Pena: Para o profissional: repreensão ou repreensão e multa.
Para a pessoa jurídica: suspensão do registro e multa.
XXIV – Deixar de alertar o profissional responsável e, quando for o caso, a
autoridade competente, da expectativa da ocorrência de dano ao paciente resultante de
imperícia, negligência, omissão ou imprudência.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade.
XXV – Demitir de cargo, função ou emprego profissional que se recuse a
praticar ato ou aceite condições de trabalho infringentes da legislação regulamentadora de
profissão ou do Código de Ética Profissional, ou impor tais condições para admissão,
designação ou nomeação.
Pena: Repreensão e multa ou suspensão e multa ou cancelamento do
registro.
XXVI – Deixar de comunicar ao CREFITO a ocorrência de demissão ou de
recusa de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar legítimo
interesse da profissão.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XXVII – Desrespeitar ou tratar com descortesia, injustificadamente, colega ou
outro profissional, com quem tenha ligação em razão da prestação de serviços na condição
de empregador, sócio, colaborador ou empregado ou consentir no desrespeito ou
descortesia.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XXVIII – Deixar de desempenhar com exatidão, pontualidade e correção sua
parte em trabalho conjunto ou impedir, por qualquer meio, o seu correto desempenho.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XXIX – Prestar ao paciente, na qualidade de empregado, empregador ou
autonômo, serviço que, por sua natureza, incumba a outro profissional, salvo em caso de
urgência, epidemia, calamidade pública ou grave crise social.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência e multa ou
repreensão e multa ou suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa, ou
cancelamento da inscrição ou do registro.
XXX – Ser conivente, ainda que a título de solidariedade, com crime,
contravenção penal ou ato que infrinja princípio ético-profissional.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade e multa, ou cancelamento da inscrição
ou do registro.
XXXI – Praticar atos de decorrência desleal ou consentir na sua prática.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade.
XXXII – Criticar, sem fundamento, colega ou outro membro de equipe de
saúde, a entidade onde trabalha ou outra instituição de assistência à saúde ou consentir na
crítica.
Pena: para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XXXIII – Receber ou pagar, na condição de empregador, empregado ou
autonômo, remuneração ou salário em valor inferior ao convencionado ou estipulado.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão, ou
advertência e multa, ou repreensão e multa, ou suspensão do exercício profissional ou data
atividade e multa.
XXXIV – Afixar tabela de honorários fora do recinto do exercício da atividade
ou promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade profissional ou
consentir na prática.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
multa.
XXXV – Exercer a profissão ou permitir o seu exercício sem a habilitação
legal conferida pela inscrição ou registro em CREFITO.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: multa, cominada pelo dobro do
valor quando o exercício for anterior a janeiro de 1979, ainda que no período haja ocorrido
fase de inatividade.
XXXVI – Induzir ou coagir a não inscrever ou registrar no CREFITO que deva fazê-lo.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa ou
suspensão do exercício profissional ou da atividade para o indutor ou coator inscrito ou
registrada em CREFITO.
XXXVII – Recusar-se, o responsável a que alude o inciso III, do art. 3º., das Normas
baixadas pela Resolução /82, ao registro no CREFITO, da empresa,, organização,
entidade ou local, ou induzir ou coagir outrem da mesma condição a adotar idêntico
procedimento.
Pena: multa, cominada pelo dobro do valor, quando a atividade remonte a
período anterior a janeiro de 1981.
XXXVIII – Incentivar a prática do charlatanismo na área da profissão
cooperando no ensejo ou treinamento de pessoas.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão e
multa ou suspensão do exercício profissional ou da atividade.
XXXIX – Negar ou dissimular o exercício da profissão em determinado local
com a finalidade de impedir o seu registro no CREFITO ou cooperar para a negativa.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: repreensão e multa,
independentemente das penas previstas noutros dispositivos.
XL – Deixar de cumprir determinação legal sob a alegação inverídica da não
existência de profissional disponível na área.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão ou
repreensão e multa.
XLI – Omitir a indicação do número de inscrição e/ou do registro no
CREFITO em placas, anúncios e qualquer outro veículo de divulgação ou concorrer para a
omissão.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão, ou
repreensão e multa.
XLII – Deixar de levar ao conhecimento do CREFITO ato atentório a
dispositivo do Código de Ética Profissional.
Pena: Para o profissional e a pessoa jurídica: advertência ou repreensão.
XLIII – Deixar de cumprir obrigação pecuniária decorrente da inscrição e/ou
registro em CREFITO.
Pena: as comições estão consubstanciadas especificamente em outros
instrumentos legais disciplinares da matéria.