ARTIGO - Artes Visuais Na Escola
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CAETÉ
2023
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Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
1. INTRODUÇÃO
dizer que não sabe desenhar e se recusarem a começar a realizar tal atividade. Para
compreender por que esse problema surge é válido saber como se desenvolve o
percurso das crianças no desenho.
O aluno constrói no decorrer do seu desenvolvimento a capacidade de
expressar-se por diferentes linguagens e, exerce essa habilidade livremente através
do desenho, da imitação, da dança e das brincadeiras de faz-de-conta. A arte é para
ela uma atividade lúdica, que amplia a capacidade imaginativa e representativa e
deve ser uma ferramenta importante no processo ensino-aprendizagem que se bem
utilizado, pode substituir um momento desagradável em prazeroso, torna-se um
motivador e estimulador em sala de aula. O aluno não aprende simplesmente
porque vê os outros escrevendo e desenhando ou porque vê materiais com
desenhos estereotipados, mas sim, porque tenta compreender as informações,
elaborando hipóteses e, procura de a melhor forma transcrevê-las para o papel.
Nesse sentido, a questão que subsidia a pesquisa se resume na seguinte
indagação: quais as contribuições das artes visuais na educação infantil e como
mediadora nas práticas psicopedagógicas para o processo de aprendizagem? Como
hipótese prévia do estudo teve-se que as intervenções psicopedagógicas mediadas
pelas artes são relevantes para o processo de aprendizagem.
Sendo assim, o objetivo principal deste estudo é conhecer as intervenções
psicopedagógicas mediadas pelas artes. De forma mais específica, pretende-se
verificar a relevância das intervenções psicopedagógicas mediadas pelas artes para
o processo de aprendizagem.
Buscou-se reunir e revisar a bibliografia sobre estudos de alguns teóricos,
traçando um breve panorama sobre o assunto, com o objetivo de analisar e
compreender as fases pelas quais o aluno passa no desenvolvimento do grafismo,
bem como verificar a importância das artes visuais para a humanidade, repensar a
prática em sala de aula e buscar possíveis alternativas para que o aluno não deixe
de usar a criatividade e a imaginação, sob um prisma psicopedagógico.
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2. DESENVOLVIMENTO
meios, como livros de arte, revistas, visitas às exposições, contato com artistas,
filmes etc.;
• exista a possibilidade do uso de diferentes materiais pelas crianças, fazendo
com que estes sejam percebidos em sua diversidade, manipulados e transformados;
• os pontos de vista de cada aluno sejam respeitados, estimulando e
desenvolvendo suas leituras singulares e produções individuais;
• as trocas de experiências entre as crianças aconteçam nos momentos de
conversa e reflexão sobre os trabalhos, elaborações conjuntas e atividades em
grupo;
• o prazer lúdico seja o gerador do processo de produção;
• a arte seja compreendida como linguagem que constrói objetos plenos de
sentido;
• a valorização da ação artística e o respeito pela diversidade dessa produção
sejam elementos sempre presentes.
Sendo que o aluno necessita expressar as ideias à sua maneira, cabe ao
professor agir flexivelmente para compreender o modo de pensar dela, ser receptivo
para aceitar suas ideias e encaminhar o aluno para o uso de seu pensamento
criador em todos os sentidos do desenvolvimento de sua criatividade.
Diante do papel fundamental que o professor desempenha no processo
ensino-aprendizagem, Fusari e Ferraz (1999) acreditam ser compromisso do
educador adequar o seu trabalho para o desenvolvimento das expressões e
percepções infantis.
Isto porque a arte é um dos espaços onde as crianças exercitam suas
potencialidades perceptivas. Para que isto ocorra, é preciso que o educador tenha
conhecimento dos principais aspectos pedagógicos e filosóficos que permeiam o
processo de ensino e aprendizado da arte.
As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações,
sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas,
pontos, ainda estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como:
rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais
mais diversos, que podem ser encontrados por acaso, e por fim são linguagens, por
isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto
justifica sua presença na educação infantil.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
popular, quando a vê exposta nos mais diferentes materiais que a mídia vincula.
Ajuda a medicina, quando dá vazão para que a inspiração das pinceladas faça
nascer formas e mostrem dados não detectados.
Portanto, em qualquer circunstância em que utilizemos as artes, elas
deixarão, por certo, no derramar de suas tintas, algo outrora descoberto, algo que
recentemente que se conheceu ou algo que ainda está por vir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIÈS, Philippe. História social do aluno e da família. Trad. Dora Flaksman. 2.ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.
BARBOSA, Maria. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre:
Artmed, 2018.
CARRARA, Rosangela Martins. O ensino das artes no Brasil. 195 anos de História.
Porto Alegre: Simplíssimo Livros Ltda, 2012.
DONDIS, Donis. A Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
FERREIRA, Aurora. O aluno e Arte: O dia a dia na sala de aula. 3 ed. Rio de
Janeiro: Wak, 2008.
MÈREDIEU, Florende de. O Desenho Infantil. Trad. Álvaro Lorencini. 11 ed. São
Paulo: Cultrix, 2016.