HST 7404 Brasil Monarquico
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Estudo do processo de independência do Brasil, a construção do Estado Nacional e a sociedade brasileira durante o
século XIX. As formas de abordagens didático-pedagógicas.
Objetivos:
Geral:
Abordar complexidade do processo de constituição do Estado nacional brasileiro, considerando a
participação política de cidadãos e não-cidadãos, debatendo as diferentes abordagens historiográficas.
Específicos:
Desenvolver competências de pesquisa em História do Brasil Monárquico;
Refletir sobre o legado do período monárquico e os usos do passado;
Refletir sobre ensino de História do Brasil Monárquico e os recursos disponíveis.
Metodologia:
Transmissões em tempo real pela plataforma ConferênciaWeb (aulas expositivas, debates, apresentações),
disponíveis posteriormente no Moodle.
Podcasts e vídeos
Atividades no Moodle (com consulta bibliográfica e à internet)
Conteúdo programático (ver Moodle para calendário detalhado, textos digitalizados e atividades )
Módulo 1 – Transferência da Corte e Emancipação Política (2 semanas)
Materiais e Recursos:
Encontros (atividades síncronas):
Exposição dos eixos temáticos principais do módulo (Apresentação da professora, com interação)
Leituras:
DIAS, M. Odila. "A interiorização da metrópole, 1808-1853." In: MOTA, C. G. 1822 Dimensões, pp. 160-184.
KRAAY, H. "Muralhas da independência e liberdade do Brasil: a participação popular nas lutas políticas (Bahia, 1820-
25)." In: MALERBA, J. A Independência Brasileira, pp. 303-341.
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Atividades remotas:
Atividade 1 – Período joanino – independência (Moodle)
Atividade 2 – A independência do Brasil nas localidades (Moodle)
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PLANO DE ENSINO REMOTO
História nacional". Revista Estudos Históricos, n. 1 (1988), pp. 5-27.
Documento: Carl F. von MARTIUS, "Como se deve escrever a História do Brasil" (1845).
Atividade remota: Atividade 6 – Diversidade da população
Complementar:
MACHADO, M. H. "'Teremos grandes desastres, se não houver providências enérgicas e imediatas': a rebeldia dos
escravos e a abolição da escravidão. In: GRINBERG, K. e SALLES, R. Coleção Brasil Imperial vol. 3, pp. 367-400.
Encontros (atividades síncronas):
Discussão do vídeo e das leituras (por videoconferência ou chat)
Atividade remota: Exercício de análise documental: Manifestos abolicionistas
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Módulo 10 – Balanço/Encerramento/Avaliações finais e recuperação (1 semana)
Avaliação:
B) O material postado no Moodle (inclusive por links externos) é protegido por direitos autorais e direitos de imagem e
não pode ser utilizado para outros fins que não o estudo individual dos alunos matriculados. Quaisquer infrações serão
punidas na forma da lei.
C) As atividades serão avaliadas pela aderência às instruções [realizar a tarefa como descrita] (30%), assim como quanto
ao conteúdo [uso da bibliografia, compreensão do tema abordado e das contr ibuições dos/as autores/as, interpretação
das fontes] (50%) e à forma [ortografia, sintática, pontuação, formatação das referências] (20%) .
D) A professora fará o possível para acomodar as necessidades dos alunos e alunas com dificuldades de acesso e
disponibilidade para a realização das tarefas previstas , desde que seja comunicada antes do fim do prazo (por e-mail).
E) Discentes com nota final menor que 3,0 (três) ou com frequência inferior a 75% serão reprovados na disciplina.
F) Plágio. Plagiar é a apresentar ideias, expressões ou trabalhos de outros como se fossem os seus, de forma intencional
ou não. Serão caracterizadas como plágio a compra ou apresentação de trabalhos elaborados por terceiros e a
reprodução ou paráfrase de material, publicado ou não, de outra s pessoas, como se fosse de sua própria autoria, e sem
a devida citação da fonte original. Os casos relacionados à compra, reprodução, citação, apresentação etc, de trabalhos,
ideias ou expressões serão encaminhados pelo professor da disciplina ao Colegiad o do Curso e rigorosamente
examinados.
G) Gestante, informe-se sobre seus direitos assegurados na lei 6.201 de 17 de abril de 1972 e procure a coordenação do
curso.
H) Assédio moral e assédio sexual são passíveis de punição. O Departamento de História tomará denúncias com atenção e
seriedade. Veja: https://youtu.be/3L753Dnx8Uw
Bibliografia Básica:
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PLANO DE ENSINO REMOTO
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem: a elite política imperial; Teatro de Sombras: a política imperial.
2 ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Relume-Dumará, 1996.
DANTAS, Monica Duarte. (Org.) Revoltas, Motins, Revoluções: Homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX.
São Paulo: Alameda, 2011.
GRINBERG, Keila e Ricardo SALLES (orgs.) Coleção Brasil Imperial. 3 vols. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
JANCSÓ, István. (Org.). Brasil: Formação do Estado e da Nação, Col. Estudos Históricos. São Paulo/Ijuí:
Hucitec/UNIJUÍ, 2003.
MALERBA, Jurandir. (Org.). A Independência Brasileira: Novas dimensões. RJ: Ed. FGV, 2006.
MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e cidadania no Brasil monárquico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
MOTA, Carlos Guilherme. (Org.). 1822: Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972.
MOTTA, Márcia M. e Zarth, Paulo (orgs.) Formas de Resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao
longo da história. Vol. 1. São Paulo/Brasília: Ed. UNESP/Min. Desenvolvimento Agrário, 2008.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa M. Dicionário da República: 51 textos críticos. São Paulo: Cia. das Letras,
2019.
Bibliografia complementar
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. (Org.). História da Vida Privada no Brasil: Império. Vol. 2. São Paulo: Companhia das
Letras, 1997.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Onda Negra, Medo Branco: o negro no imaginário das elites – século XIX. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987.
AZEVEDO, Elciene. O Direito dos Escravos: Lutas jurídicas e abolicionismo na província de São Paulo . Campinas: Ed.
da Unicamp, 2010.
BARICKMAN, Bert J. Um contraponto baiano: açúcar, fumo, mandioca e escravidão no Recôncavo (1780-1860). Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BETHELL, Leslie. A abolição do tráfico de escravos no Brasil. Rio de Janeiro, São Paulo: Expressão e Cultura, Edusp,
1976.
CARVALHO, José Murilo; BASTOS, Lúcia; BASILE, Marcello (orgs.), Às armas, cidadãos: panfletos manuscritos da
independência do Brasil (1820-1823). São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
CASTRO, Hebe Maria Mattos de; SCHNOOR, Eduardo (Orgs.). Resgate: uma janela para o oitocentos. Rio de Janeiro,
Topbooks, 1995.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990.
CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis: Historiador. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
CHALHOUB, Sidney. A Força da Escravidão: ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. São Paulo: Cia das Letras,
2012.
CONRAD, Robert E. Os últimos anos da escravatura no Brasil. Brasília: INL, 1975.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. São Paulo: Ed. Grijalbo, 1977.
DEAN, Warren. Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura, 1820-1920. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: Nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
FRAGOSO, João L. R., e Manolo FLORENTINO. O Arcaísmo como Projeto: Mercado Atlântico, Sociedade Agrária e Elite
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PLANO DE ENSINO REMOTO
Mercantil no Rio de Janeiro, c.1790-c.1840. 4a. ed. RJ: Civilização Brasileira, 2001.
FLORENTINO, Manolo. Em Costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São
Paulo: Companhia das Letras, 1997.
GRAHAM, Richard. Clientelismo e Política no Brasil do século XIX. RJ: Editora da UFRJ, 1997.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II. Vols. 3 a 7. RJ: Bertrand Brasil,
1997-2005.
KODAMA, Kaori. Os Índios no Império do Brasil: A etnografia do IHGB entre as décadas de 1840 e 1860. São
Paulo/Rio de Janeiro: EDUSP/Ed. Fiocruz, 2009.
KRAAY, Hendrik. Days of National Festivity in Rio de Janeiro, Brazil, 1823-1889. Stanford: Stanford U. Press, 2013.
LIMA, Ivana Stolze. Cores, marcas e falas: sentidos da mestiçagem no Império do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2003.
LINHARES, Maria Yedda, ed. História Geral do Brasil. 8 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
MACHADO, Maria Helena. O Plano e o Pânico: os movimentos sociais na década da Abolição. Rio de Janeiro: Editora
UFRJ/EDUSP, 1994.
MACHADO, Paulo Pinheiro. Política de colonização no Império. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1999.
MAMIGONIAN, Beatriz G. Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2017.
MATTOS, Ilmar Rohloff. O Tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 1987.
MATTOS, I. R. "Construtores e Herdeiros: a trama dos interesses na construção da unidade política." Almanak
Brasiliense n. 1 (maio 2005), 8-26.
MELLO, Maria Thereza Chaves de. A República Consentida. RJ: Ed. da FGV, 2007.
MENDONÇA, Joseli Nunes. Cenas da Abolição: Escravos e Senhores no Parlamento e na Justiça. São Paulo: Fundação
Perseu Abramo, 2001.
MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem Incompleta: A Experiência Brasileira (1500-2000). Formação: Histórias. São
Paulo: SENAC, 2000.
MUAZE, Mariana. As mémorias da viscondessa: família e poder no Brasil Império. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2008.
REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: a história do levante dos malês (1835). 2 ed. São Paulo: Cia das Letras,
2003.
REIS, João José. Ganhadores: A Greve Negra de 1857 na Bahia. São Paulo: Cia das Letras, 2019.
PEREIRA, Vantuil. Ao Soberano Congresso: Direitos do Cidadão na Formação do Estado Imperial Brasileiro (1822-
1831). São Paulo: Alameda, 2010.
RODRIGUES, Jaime. O Infame Comércio: Propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-
1850). Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000.
SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do exército. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1990.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador: Dom Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras,
1998.
SLENES, Robert W. Na Senzala, uma Flor: Esperanças e Recordações na Formação da Família Escrava - Brasil Sudeste,
século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
SOUZA, Iara Lis Carvalho. Pátria coroada: O Brasil como corpo político autônomo, 1780-1831. São Paulo: Ed. da
UNESP, 1999.
VAINFAS, Ronaldo. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
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