TCC Reguladores de Velocidade
TCC Reguladores de Velocidade
TCC Reguladores de Velocidade
REGULADOR DE VELOCIDADE
MODERNIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO
VOLTA REDONDA
2021
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
REGULADOR DE VELOCIDADE
MODERNIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO
Discentes:
Caio Gama Melila de Castro
Marcus Vinicius Silva de Souza
Rafael Alexandrino Araujo
Orientador:
Prof. D. Sc. Hélio de Paiva Amorim
Júnior
VOLTA REDONDA
2021
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.1 Motivação....................................................................................................3
1.2 Objetivos.....................................................................................................3
1.4 Metodologia................................................................................................ 4
2 REGULADOR DE VELOCIDADE...................................................................5
2.1 Centrais hidrelétricas..................................................................................5
2.2.1 Rotor.......................................................................................................7
2.4.2 Distribuidor........................................................................................... 18
3.2.1 Posicionador.........................................................................................25
3.2.9 Referênciador.......................................................................................28
3.4.1 Potência................................................................................................32
3.4.2 Posição do distribuidor.........................................................................32
4 MODERNIZAÇÃO.........................................................................................36
4.1 Informações gerais dos equipamentos empregados na modernização....37
4.3.3 Interfaces..............................................................................................40
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
1.2 Objetivos
1.4 Metodologia
2 REGULADOR DE VELOCIDADE
2.2.1 Rotor
a) – Caixa espiral:
É uma extensão do conduto forçado de forma toroidal que circula toda a
região do rotor. Este componente é uma parte fixa que fica integrado à estrutura
civil da usina. É responsável por distribuir a água igualmente na entrada da
turbina. Fabricada com chapas de aço carbono soldada em segmentos
denominados virolas. A caixa espiral se conecta ao conduto forçado na secção de
entrada, e ao pré-distribuidor na seção de saída.
b) – Pré-Distribuidor
Responsável por direcionar a água da caixa espiral para a entrada do
distribuído. É composto por anéis superiores, que são montados com um conjunto
de palhetas fixas, com perfil hidrodinâmico de baixo arrasto, a fim de se evitar
perda de carga e possíveis turbulências no escoamento. É uma parte fixa soldada
a caixa espiral e fabricada em aço carbono ou inoxidável dependo das
características físico-quimica da água.
c) – Distribuidor
O distribuidor é constituido de um conjunto de palhetas móveis, acionadas
simultaneamente por um um ou dois pistões hidráulicos montados na tampa da
turbina em local isolado da água. O distribuidor regula a vazão de água que passa
pela turbina, controlando assim a potência da turbina. É um componente que
pode ser controlado de modo manual ou automático, tornando o controle da
turbina praticamente isento de interferências do operador.
d) – Rotor da Turbina
O rotor da turbina é o componente que converte a energia potencial
hidraulica em potência mecânica de eixo. Isso ocorre por conta da passagem da
água em alta pressão pelas palhetas curvas da turbina que transferem a energia
da água para o rotor. A água que passa pela turbina é conduzida por um duto
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e) – Eixo
É o componente de acoplamento entre a turbina e o rotor, responsável
pela transmissão da energia mecânica de giro produzida pela turbina para o rotor
do gerador.
f) – Tubos de Sucção
Conduto responsável por canalizar a água após a passagem pela turbina.
Normalmente é fabricado com diâmetro final maior que o inicial, afim de diminuir a
velocidade da água no seu retorno ao rio à jusante da casa de força.
abertura e, consequentemente, a vazão de água que vai para rotor, fazendo com
que o gerador gere somente a energia elétrica demandada para o consumo
(ANDIA, 2005) (YESID, 2006). Desse modo, o regulador de velocidade é
responsável de forma direta pela qualidade da energia elétrica gerada, nos
quesitos frequência e potência (VINADE, 2003).
Na operação do regulador de velocidade, existe um ponto que é
conhecido como sem carga ou operação a vazio, esse ponto específico de
abertura das pás do distribuidor é previsto pelo projeto e determina onde o
sistema gera a força necessária para vencer os esforços de atrito associados com
a rotação da turbina (MAZZORANA, 2008).
Os reguladores de velocidade podem tanto operar de forma isolada,
controlando somente a potência gerada (muito usado em PCH’s), como também
operar de forma interligada (usado nos geradores do SIN), formando um grupo
gerador com várias unidades, onde é exigido grande disponibilidade de geração
de potência extra. Eles também previnem a sobrecarga do rotor da turbina devido
ao excesso de velocidade (MAZZORANA, 2008).
Onde:
∆P = A variação de potência na unidade geradora
∆f = A variação de frequência na unidade geradora
Bp = valor de estatismo permanente na unidade geradora
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3. Banda morta Menor ou igual a ± 0,04 Hz. Uma banda morta larga
tem efeitos negativos
na regulação primária e
dificulta a
determinação de
parâmetros adequados
de controle.
4. Tempo de estabilização (3) Menor que 60 segundos Garantir bom
na operação em rede isolada desempenho em
das unidades condições de
ilhamento e
recomposição.
5. Tempo de resposta (2) na Menor que 9 segundos
operação em rede isolada
6. Ajuste do regulador de O ajuste do regulador para a Esse requisito garante
velocidade na condição de condição de operação interligada o desempenho tanto
operação interligada deve satisfazer (tempo de resposta e em condições de
estabilização) também a condição operação interligada
de operação isolada. quanto em condições
de ilhamento e
recomposição de
sistema.
7. Ajuste do regulador de Admite-se um ajuste diferenciado
velocidade na condição de do regulador de velocidade para a
operação em vazio operação em vazio, uma vez que é
possível determinar tal condição por
meio da posição de chaves e
disjuntores. Por outro lado, a
condição de operação isolada não
pode ser detectada facilmente.
8. Desempenho fora das O sistema de regulação da Isso garante o
condições nominais de tensão frequência deve obedecer aos desempenho para as
e frequência requisitos acima, dentro das faixas condições operativas
de variação de frequência previstas.
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(relacionadas no Quadro 1) e de
tensão admitidas para o gerador.
9. Controle conjunto de O controle conjunto de potência, Essa característica
potência caso exista, deve ter a capacidade objetiva facilitar a
de equalizar a geração entre as operação das unidades
unidades sob controle. geradoras.
2.4.2 Distribuidor
Em casos particulares, pode ser útil limitar a potência elétrica fornecida pelo
grupo (por exemplo quando o alternador estiver subdimensionado em relação a
turbina).
3.2.9 Referênciador
Frequência do Grupo,
Referência de Velocidade / Carga,
Limitação de abertura,
Posição do Distribuidor
3.4.1 Potência
Para realizar apenas giro mecânico do gerador para testes, o gerador não
pode estar com aterramento temporário instalado em seus terminais. Pois
com os terminais do gerador curto circuitados não existirá o sinal da
realimentação de frequência do Regulador de Velocidade, não sendo,
desta maneira, possível, o regulador realizar o controle de rotação, sendo
necessário, a parada do Gerador.
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4 MODERNIZAÇÃO
4.3.3 Interfaces
Comunicação
RPM∗N
FN =
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Onde:
Partida Automática
Instante do Comando de Partida = 18.00s.
Tempo Total de Partida = 69.4s.
Tempo de Aceleração de 10% até 90% = 47.9s.
Sobrevelocidade Mecânico
Valor da Velocidade no Instante da Atuação = 1.300pu.
Valor da Sobrevelocidade Máxima do Ensaio = 1.302pu.
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referência aplicada, para o resultado ser considerado satisfatório, não pode haver
overshoot na velocidade e a rampa de potência/ abertura do distribuidor deve ser
sem oscilações ou overshoot.
Considerando que o fluxo de água na turbina tem uma relação linear com
a abertura do atuador, é possível assumir uma relação linear direta entre potência
ativa e a abertura do distribuidor. Mudanças consideráveis na medição da queda
líquida ou outras máquinas dividindo o mesmo conduto forçado podem gerar erros
na curva.
Quando o regulador trabalha em controle de potência ativa, esta curva
gera a referência de posicionamento primária para os atuadores, isso significa
que ajustes errados causaram erros entre a referência do regulador e atraso na
resposta em alcançar a referência de potência ativa desejada. O mau ajuste aqui
é o principal motivo para erros entre medição de potência ativa e sua referência.
mais uma vez a diferença de desempenho entre os dois sistemas comparados foi
grande, 10,3%.
PARTIDA 1 PARTIDA 2
EM (%) EM (%) A VELOCIDADE
REGULADOR NOMINAL (S)
13,8 10 81
ANTIGO
16,7
REGULADOR
16 10 69,4
ATUAL
NOMINAL (S)
REGULADOR
11,75 34,9 104,4 31,52 19,6
ANTIGO
REGULADOR
13,79 35 102,6 31,04 19,5
ATUAL
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KUNDUR, P. (Prabha); BALU, Neal J.; LAUBY, Mark G. Power system stability
and control. New York: McGraw-Hill Medical, 1993. xxiii, 1176p.
Stone Greg C., Edward A. Boulter, et. al. Electrical insulation for rotating
machines, IEEE Press Series on Power Engineering. 2004.