Economia No Setor Publico2
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Economia No Setor Publico2
PÚBLICO
AULA 2
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ocorrem são: as externalidades; as economias de escala; os bens públicos; as
falhas de informação; os mercados incompletos; o desemprego; e a inflação.
A política econômica está inserida como uma política pública, que é vista
por Dye (citado por Clark, 2008, p. 206) como “o que o governo escolhe fazer ou
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não fazer”. A política econômica engloba as ações econômicas que o Estado
escolhe fazer para atingir seus objetivos econômicos. As políticas econômicas,
para Clark (2008, p. 207), “podem ser desenvolvidas tanto pelos poderes
públicos quanto pela iniciativa privada”. O Estado estabelece as diretrizes da
política, mas os atores privados, como os bancos, auxiliam na execução dessa
política.
Existem entendimentos diversos sobre o que vem a ser a política
econômica; na concepção clássica, trata-se somente de políticas
macroeconômicas, isto é, de políticas monetária, cambial e fiscal. Todavia,
existem autores que defendem que existem outras ações do Estado, que são
setoriais, como a política industrial, agrícola, de regulação, de comércio exterior,
entre outras (Morais; Saad Filho, 2011).
As políticas setoriais são as seguintes: agrícola, industrial, de transportes
(rodovias, ferrovias, aéreo ou hidrovias), de infraestrutura (energia,
telecomunicações e portos), de comércio (interno ou externo), de educação, de
turismo, de construção civil e de habitação. Nessas áreas, o governo escolhe o
que fará com base nas necessidades de cada setor.
Já as políticas macroeconômicas são as seguintes: monetária, fiscal,
cambial, de regime de trabalho, de controles, de regulação e institucional. As três
primeiras são as mais conhecidas e serão estudadas nos próximos temas.
A política macroeconômica é uma ferramenta central para o planejamento
econômico, pois permite que o Estado atinja suas metas. A política econômica é
direcionada aos objetivos econômicos do governo, que são inúmeros, mas os
mais importantes são: crescimento econômico (combate ao desemprego) e
controle de preços (combate à inflação). Para atingir essas metas, o governo
elege quais políticas aplicará, podendo utilizar as expansionistas (para
crescimento) ou as restritivas (para controle da inflação).
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O governo decide se a moeda será valorizada (ficará mais forte em
relação ao dólar) ou desvalorizada (ficará mais fraca em relação dólar) a partir
das necessidades do país e das pressões dos exportadores e importadores. A
Esse processo ainda depende do padrão cambial vigente no país, que pode ser
fixo (definido pelo governo), flutuante (que flutua a partir da oferta e da demanda
de moeda estrangeira/divisas no mercado) e flutuante sujo (o câmbio depende
do mercado, mas o governo pode alterá-lo se necessário).
Além da determinação da taxa de câmbio, o governo também controla o
estoque de divisas, comprando ou vendendo moeda ou títulos públicos e
limitando a liberação de divisas para alguns setores. A terceira medida de política
cambial é o controle sobre as operações de câmbio para evitar ataques
especulativos (Vasconcellos, 2009).
A política fiscal será tratada em uma aula específica e, portanto, temos
apresentadas neste momento apenas as linhas gerais. A política fiscal é uma
das políticas econômicas mais utilizadas pelos diferentes níveis do governo. A
política fiscal relaciona-se aos gastos (despesas) e receitas do governo.
As políticas fiscais podem ser (Vasconcellos, 2008):
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS