Sommelier de Cervejas
Sommelier de Cervejas
Sommelier de Cervejas
3. WITBIER ...................................................................................................................8
3.1 História do estilo ........................................................................................................8
3.2 Características da escola belga ................................................................................8
3.3 Descrição do estilo ....................................................................................................9
3.4 Exemplos comerciais do estilo ................................................................................10
3.5 Serviço ....................................................................................................................11
3.6 Harmonização .........................................................................................................12
5. REFERENCIAS .......................................................................................................18
1
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
2
2. MUNICH HELLES
Para produzir cerveja nos meses mais quentes, antes do advento da refrigeração,
os alemães armazenavam grandes blocos de gelo em cavernas, onde ficavam as
produções protegidas do calor, com isso desenvolveu-se uma variante de levedura
resistente a temperaturas mais baixas (lager), responsável pela maior parte dos
estilos produzidos pela escola.
3
2.3 Descrição do Estilo
Segundo o Guia de Estilo Certification Beer Judge Progran (BJCP) – 2015 a Munich
Helles é uma cerveja límpida, maltada, de cor dourada, com um sabor de grãos
doces e um final suave e seco. Lúpulo bem sutil, que pode ser de perfil
condimentado, floral ou herbal, de conteúdo amargo apenas para ajudar a manter o
equilíbrio maltado, mas não doce, o que ajuda a esta cerveja ser uma bebida
refrescante, para ser consumida todos os dias.
Na aparência temos cor amarelo médio a palha, limpa, com colarinho de espuma
branca cremosa e persistente.
No sabor encontramos moderado sabor de malte com caráter de grãos doces, e com
uma impressão suave e arredondado no palato suportada por um baixo para médio
baixo amargor de lúpulo. O final é suave e seca, sem percepção de carbonatação
vívida ou efervescente. Baixo a moderadamente baixo sabor de lúpulo
condimentado, floral ou herbal. Os maltes dominam o lúpulo no palato, no final e no
retrogosto.
Características vitais:
OG 1.044 – 1.048
FG 1.006 – 1.012
IBUs 16 – 22
SRM 3–5
ABV 4.7 – 5.4%
4
2.4 Exemplos comerciais do estilo
5
2.5 Serviço
O serviço para uma Munich Helles assim como para todas as cervejas deve seguir
princípios básicos como demonstrado no curso de Sommelier, onde executado com
excelência aumenta a experiencia do degustador, por exemplo, copos limpos e
correspondentes, temperaturas da bebida e proporções de colarinho de acordo com
o estilo.
Para a Munich Helles, o copo indicado é a caneca devido a alta drinkability, com
capacidade variável até 1 litro e a temperatura ideal é ente 2 e 5 graus.
6
2.6 Harmonização
Por ser uma cerveja leve, pura e simples no sabor, não briga com também sabores
delicados dos ingredientes de pratos de frutos dor mar, em nossa escolha, uma
porção de camarões fritos que vai muito bem com uma Munich Helles.
7
3. WITBIER
A Witbier um estilo de cerveja Belga, que leva em sua receita coentro e cascas de
laranja, de cerca de 400 anos, descende de cervejas medievais, que eram
saborizadas com condimentos em uma época em que o lúpulo ainda não havia sido
descoberto.
O Fato da Bélgica ter sido um país que ficou fora do império germânico, livrando-a
da Reinheitsgebot (lei da pureza alemã) permitiu a diversidade das opções de
ingredientes para a fabricação de cervejas. Tudo que pudesse agregar sabor era
valido ser experimentado, podendo utilizar-se de vários cereais, adição de frutas,
mel, caramelo e condimentos por exemplo.
Os monges, grandes percussores da produção das cervejas e que até hoje são
responsáveis pela fabricação de grande parte das cervejas belgas, mantinham os
conhecimentos e segredos cervejeiros dentro dos monastérios, cada monastério
8
propagava sua própria cultura de leveduras, cada uma delas diferente das outras,
acarretando assim cervejas completamente diferentes em distintos monastérios.
Assim a criatividade não tinha limites, eram produzidas muitas receitas sem um estilo
determinado, realçando mais o frutado e maltado que ao lúpulo.
Aroma moderadamente maltado doce (muitas vezes com leves notas de mel e/ou
baunilha), com aromáticos de trigo suaves, condimentados e de grãos, geralmente
com um pouco de acidez. Moderado perfume de coentro, na maioria das vezes com
uma complexa nota herbal, picante, ou apimentada ao fundo. Moderado frutado com
vivaz cítrico de laranja. As especiarias misturam-se com os aromas frutados, florais
e doces.
A cor varia de amarelo palha muito pálido ao dourado muito claro. A cerveja é muito
turva em razão do amido dos grãos e leveduras, o que lhe dá uma aparência leitosa,
esbranquiçada amarelado. Colarinho denso, branco, como de mousse. A retenção
persistente.
Agradável sabor de grãos maltados doces e um frutado vivaz cítrico de laranja.
Refrescante e borbulhante com um seco e, muitas vezes final ácido. Opcionalmente
tem um gosto muito leve de acidez láctica. Os sabores herbais e condimentados,
que podem incluir coentro e outras especiarias, são comuns, mas devem ser sutis e
equilibrados. Um sabor de lúpulo condimentado-terroso é baixo, e se perceptível,
nunca fica no caminho das cascas de laranja.
9
Características vitais:
OG 1.044 – 1.052
FG 1.008 – 1.012
IBUs 08 – 20
SRM 2–4
ABV 4.5 – 5.5%
10
3.5 Serviço
Pode até não parecer, mas o copo influencia, sim, na experiência de beber uma
cerveja. Por isso, cada estilo da bebida tem um recipiente específico, que destaca
principalmente os aromas e os sabores. Para a Witbier o indicado é o tumbler que
tem a boca um pouco mais larga ideal para cervejas com baixa formação de espuma.
Como não formam muito creme, a boca e o copo deve ser mais aberta. Apesar de
ser o copo clássico, a boca larga não favorece a percepção dos aromas, que se
dissipam muito rápido. Já a temperatura do Serviço ideal fica entre 2 e 4 graus.
11
3.6 Harmonização
12
4 American IPA
Existem várias histórias que remontam a criação do estilo Índia Pale Ale, a mais
famosa é que a IPA surgiu por volta de 1760 pelo cervejeiro George Hogdson, que
aumentou a o teor alcoólico e a carga de lúpulo para a bebida suportar longas
viagens da Inglaterra até a Índia. Porém pesquisas realizadas pelo jornalista Martyn
Cornell e outra pelo cervejeiro Garret Oliver no livro “the Oxford Companion to Beer”
demonstram contrapontos a essa história, segundo os pesquisadores tanto a cerveja
Poter quanto a Pale Ale já eram exportadas com êxito para a Índia desde 1711.
Outro ponto é que há historiadores que apontam a existência de uma cerveja mais
lupulada e com teor alcoólico mais elevado antes da colonização da Índia, esses
dados indicam que o estilo não foi criado por um cervejeiro, mas que, provavelmente
tenha sido desenvolvido e aperfeiçoado com o passar dos anos.
13
4.3 Descrição do estilo
A Cor varia de dourado médio a leve âmbar-avermelhado. Deve ser límpida, embora
as versões não filtradas e que passam por dry-hopping podem ser turvas. Colarinho
de média formação, branco a bege clarinho, com boa persistência.
Sabor de lúpulo médio a muito alto, e deve refletir um caráter de lúpulos americanos
ou do Novo Mundo. Amargor de lúpulo médio-alto a muito alto. O sabor de malte
baixo a médio-baixo e é geralmente limpo e com caráter de grãos, Final seco a
semisseco; o dulçor residual baixo a nenhum. O amargor e o sabor de lúpulo
permanecem no retrogosto.
Características vitais:
OG 1.056 – 1.070
FG 1.008 – 1.0114
IBUs 40 – 70
SRM 6 – 14
ABV 5.5 – 7.5%
14
3.4 Exemplos comerciais do estilo
15
4.5 Serviço
16
4.6 Harmonização
17
5 Referencias
18