Leo e Avaliaçâo de Toxicidade
Leo e Avaliaçâo de Toxicidade
Leo e Avaliaçâo de Toxicidade
ocupacional:
avaliação toxicológica
de agentes e
monitoramento
da exposição
Gabriela Cavagnolli
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Neste capítulo, você vai ler sobre as doenças que estão relacionadas com o am-
biente ocupacional e as principais vias de exposição aos agentes tóxicos, além
de ver exemplos de toxicantes que causam doenças. Você também vai ver os
níveis aceitáveis de exposição e como é feita a avaliação toxicológica de agentes
ocupacionais.
70 Toxicologia ocupacional: avaliação toxicológica de agentes e monitoramento...
CL50 em CL50 em
DL50
ppm para ppm para DL50
via oral,
Subs- ratos, camundon- via oral, IDLH em
camun-
tância para 4 gos, para ratos em ppm
dongos
horas de 4 horas de mg/kg
em mg/kg
exposição exposição
Solução 267 20
de for-
maldeído
a 35,5%
em água
(Continua)
76 Toxicologia ocupacional: avaliação toxicológica de agentes e monitoramento...
(Continuação)
CL50 em CL50 em
DL50
ppm para ppm para DL50
via oral,
Subs- ratos, camundon- via oral, IDLH em
camun-
tância para 4 gos, para ratos em ppm
dongos
horas de 4 horas de mg/kg
em mg/kg
exposição exposição
Benzeno 1
Monóxido de carbono 50
Tetracloreto de carbono 10
Clorofórmio 50
Dióxido de nitrogênio 5
Ozônio 0,1
Dióxido de enxofre 5
Tetracloroetileno 100
Tolueno 200
1,1,1-tricoloetano 350
Tricloroetileno 100
Monitoramentos ambiental e
biológico para avaliação da exposição
Com a finalidade de detectar os possíveis riscos à saúde, o monitoramento
da exposição é um procedimento que consiste em uma rotina de avaliação e
interpretação de parâmetros biológicos e/ou ambientais. Os monitoramentos
ambiental e biológico são complementares em um programa de segurança e
saúde ocupacional, pois interações metabólicas podem ocorrer quando os
trabalhadores são expostos simultaneamente aos agentes tóxicos que pos-
suem as mesmas vias de biotransformação ou que modificam a atividade das
enzimas de biotransformação. Além disso, o metabolismo pode ser interferido
por outros agentes, como tabaco, álcool, medicamento, aditivos alimentares
(BUSCHINELLI, 2020; KLAASEN; WATKINS III, 2012).
Referências
BRASIL. Ministério do Trabalho. NR-15: atividades e operações insalubres. Brasília:
MTE, 1978. Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/
SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf. Acesso em: 7 nov. 2020.
BUSCHINELLI, J. T. P. Manual de orientação sobre controle médico ocupacional da
exposição a substâncias químicas. São Paulo: Fundacentro, 2014.
BUSCHINELLI, J. T. P. Toxicologia ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2020.
KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH,
2017. (Lange).
KLAASEN, C. D.; WATKINS III, J. B. Fundamentos em toxicologia de Casarett e Doull.
2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. (Lange).
OLSON, R. K. Manual de toxicologia clínica. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Lange).
Leituras recomendadas
AMORIN, L. C. A. Os biomarcadores e sua aplicação na avaliação da exposição aos agentes
químicos ambientais. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 6, n. 2, p. 158–170, 2003.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v6n2/09.pdf. Acesso em: 7 nov. 2020.
CARVALHO, L. V. B. et al. Exposição ocupacional a substâncias químicas, fatores
socioeconômicos e saúde do trabalhador: uma visão integrada. Saúde em Debate,
v. 41, nesp., p. 313–326, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-11042017s226.
Acesso em: 7 nov. 2020.
PAUMGARTTEN, J. R. Epidemiologia, toxicologia e causalidade ambiental de doenças.
Visa em Debate, v. 3, n. 2, p. 3–8, 2015. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.
fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/585. Acesso em: 7 nov. 2020.