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ORIGINAIS
Palavras chave: Resumo: Com base na teoria da relação com o saber, o objetivo desta investigação
Artes marciais. é compreender como os alunos se relacionam com os saberes das lutas nas aulas de
Conhecimento. Educação Física. Trata-se de um estudo de caso que se utilizou de entrevistas com alunos
Estudantes. e docente, e observação de aulas. Os resultados apontam que relações identitárias e
sociais condicionaram os sentidos iniciais e o interesse dos alunos pelas lutas, bem
como as estratégias de ensino condicionaram a mobilização ou desmobilização para a
aprendizagem. Conclui-se que o ensino de lutas na escola encontra-se permeado por
tensões, sendo necessária a ressignificação dos preconceitos dos alunos, a (re)construção
do conhecimento pedagógico deste conteúdo por parte do professor, e que a Educação
Física como disciplina escolar deve inter-relacionar todas as figuras do aprender: saber-
objeto, saber-domínio e saber-relacional.
1 INTRODUÇÃO
apropriação autoproduzida “de uma humanidade que lhe é ‘exterior’ […] [que] exige a mediação
do outro” (CHARLOT, 2000, p.54). No caso da escola, tal mediação está no “ensinar” dos
docentes, uma ação externa (do outro) que precisa ir ao encontro de um movimento interior
do aluno. A partir disso, Charlot sugere que a aprendizagem dependa de três elementos
propulsores no sujeito: a mobilização, a atividade e o sentido.
A mobilização é reunir esforços para iniciar algo, é o “movimento interior do sujeito”
(CHARLOT, 2001, p.26), e não exterior, gerado por algo ou alguém, como é o caso do conceito
psicológico de motivação extrínseca. Logo, quem se mobiliza põe-se em movimento em uma
atividade. Por sua vez, a atividade é compreendida como um conjunto de ações desencadeadas
a partir de um móbil com objetivo de alcançar um fim, uma meta (CHARLOT, 2000). Entretanto,
a mobilização pelas coisas do mundo é seletiva, já que o patrimônio humano é infinito e,
consequentemente, seria impossível aprender tudo. Isto significa que o sujeito só se põe em
movimento interior para as coisas que despertam interesse, de saberes que produzem sentidos.
Nesse pano de fundo, Charlot (2000) destaca a teoria da relação com o saber em três
dimensões: epistêmica (a natureza do conhecimento), identitária (referente ao “eu”) e social
(referente a “nós”).
Na dimensão epistêmica, como exemplifica Charlot (2001, p.22): “[…] não são
os mesmos ‘aprenderes’ […] que permitem ser um bom aluno e ser um líder em um bairro
de subúrbio”. Epistemicamente, o saber/aprender apresenta-se em três principais figuras
(CHARLOT, 2000, 2001):
a) saber-objeto: representa um conteúdo linguisticamente enunciado. Por exemplo: expressões
aritméticas, gramática, história do judô;
b) saber-domínio: consiste em dominar um objeto ou uma atividade. Por exemplo: aprender a
nadar, aprender a fazer um rolamento do judô, a dar um golpe, amarrar uma faixa de judô;
c) saber-relacional: consiste no domínio de formas relacionais. Por exemplo: fazer amizades,
cumprimentar um colega de treino nas aulas de judô.
2 DECISÕES METODOLÓGICAS
A escola contava com um espaço físico privilegiado: salas de aula, vídeo, ambiente,
artes e leitura, duas quadras poliesportivas (coberta e descoberta), pátios e laboratórios de
informática e ciências. Apesar da diversidade de espaços, as aulas de lutas aconteceram na
sala de vídeo e na sala ambiente (sala multidisciplinar com amplo espaço físico).
As aulas de EF ocorriam duas vezes na semana, com duração de 50 minutos por aula.
O trabalho de campo teve a duração de três meses, totalizando 21 visitas à escola1.
2.1 Procedimentos
A partir das transcrições das falas na entrevista inicial pudemos acessar as expectativas
dos discentes antes das aulas de lutas. Assim, dos depoimentos de 12 alunos entrevistados,
inicialmente emergiram dois perfis: a) os que já praticaram lutas em ambiente extraescolar
(sete de 12 entrevistados); b) e os que não tinham vivência corporal em lutas (cinco de 12
entrevistados).
Para os alunos que já tinham vivência prévia em lutas, o conteúdo representava
uma prática corporal esportiva ou de defesa pessoal contra adversidades da vida e, portanto,
esperavam a aprendizagem de elementos técnico-táticos (golpes e estratégias): “Luta para
mim é defesa, ensina você além de se defender […] quando precisar, você sai batendo na
pessoa” (Elektra). Ou para Atena: “Luta é tipo de um jogo […] que a gente mais aprende para
poder jogar nos campeonatos”.
1 Esta investigação foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Paulista (UNESP). 559
Já aqueles sem vivência em lutas caracterizaram-nas como prática violenta que poderia
causar danos físicos a si próprios e aos outros; por isso, suas expectativas pautavam-se por
sentimentos relacionados ao medo de sofrer violência e ao receio de machucar-se:
O futebol a gente tá brincando, jogando. Na luta não, a gente tá batendo (Paulo).
Luta é chata, só vê a pessoa apanhando e aí sai sangue (Ana).
É uma briga […] machuca, vai ficar roxo, a perna, o braço […] [Espero] algum
choro […] o aluno não vai gostar ao levar um golpe (Anderson).
É uma coisa agressiva, um método que machuca (Talita).
Golpe pode machucar […] quebrar um braço, alguma coisa quebra […] quero que
ela (professora) passe tipo regras, e também luta […] de não machucar (Morfeu).
Tal percepção negativa das lutas compactua com Nascimento e Almeida (2007), para
quem os professores e gestores justificam a exclusão das lutas nas aulas de EF pela sua
suposta violência intrínseca.
Identificamos inicialmente a polarização dos alunos entre interessados e desinteressados
pela aprendizagem das lutas, o que pode ser justificado por suas relações prévias com tal
manifestação, quer dizer, suas características identitárias e sociais. Os que já tinham vivenciado
lutas anteriormente manifestaram interesse, e o contrário ocorreu com aqueles que não as
vivenciaram; ou seja, nesse momento, as relações de sentido para com as lutas decorriam das
diferentes histórias de vida.
Na fase seguinte foram observadas as quatro aulas que contemplaram o judô. Embora
o CEF-SP proponha que o judô seja abordado entre seis e oito aulas (SÃO PAULO, 2009), a
redução da quantidade de aulas representou uma adequação da professora em relação ao
currículo oficial.
Na primeira aula, a docente optou por uma aula expositiva que abordou diversos temas
do judô, com uso de slides e vídeos. Na segunda aula, a professora propôs dois jogos de lutas:
um “cabo de guerra” sem corda e a “briga de galo”. Na terceira aula, a professora apresentou o
golpe o-soto-gari do judô, seguido da prática do golpe pelos alunos, em duplas. Na quarta aula,
a professora propôs uma avaliação escrita.
A triangulação dos dados empíricos gerados nas entrevistas iniciais, na observação
das aulas de judô e nas entrevistas finais revelaram condições, situações e condutas (docentes
e discentes) tanto favoráveis como desfavoráveis à mobilização dos alunos em relação às
lutas, além de um elemento ambíguo, conforme Quadro 1.
Nesse sentido, é importante ressaltar que os jogos de luta podem ser utilizados como
um período de adaptação e familiarização ao judô, do mesmo modo que, analogicamente, não
é adequado propor um nado técnico e específico para um iniciante na natação; pelo contrário,
preconiza-se nas primeiras aulas uma “adaptação ao meio líquido”.
Outro elemento favorável à mobilização, conforme a fala dos alunos, foi a inclusão da
aprendizagem do golpe o-soto-gari na terceira aula. O referido golpe foi o conteúdo mais citado
quando questionado aos discentes sobre o que aprenderam nas aulas. Tal aprendizagem
também concedeu o status de “saber lutar” e “saber derrubar alguém”, já que muitos alunos
não referenciavam o golpe pelo seu nome ou pela sua execução, mas pela sua utilidade:
Eu aprendi a me defender, aprendi coisas que eu não sabia que podia usar, ou que
eu podia fazer […]. Tipo derrubar uma pessoa eu não sabia (Talita).
Eu aprendi a lutar (Morfeu).
Que eu aprendi a me defender (Ana).
Nesse sentido, como bem aprofundou a aluna Elektra, a conduta da professora foi
diferenciada em relação ao ensino de outros conteúdos: “No vôlei, ela falava uma regra
básica e a gente ia treinar, falava outra e a gente ia. Aqui não, ela explicou, mostrou, mostrou
de novo e depois a gente foi. E na hora que tava aplicando o golpe, se errava, ela explicava
de novo”.
Além da mediação dos saberes docentes, outro elemento essencial para a mobilização
de alguns alunos mais inseguros com a prática de lutas foi a persuasão dos colegas de sala
que tinham mais familiaridade com o conteúdo, conforme os depoimentos a seguir:
No princípio, minha amiga [Atena] falou: – Vamos, Elektra, porque eu quero te
derrubar (Elektra).
Os moleques que me chamaram para ir e eu fui (Morfeu).
Os outros tavam tudo falando que iam praticar, daí eu não queria ficar sozinho
(Anderson).
Charlot (2009, p. 151) identifica uma “desigualdade social perante a escola”, já que
se trata de uma instituição que impregna valores ocultos e implícitos predominantemente
masculinos. No caso dos saberes das lutas, há também uma desigualdade social diante do
saber. Isto é, as relações sociais de meninas e meninos também condicionam o interesse e a
mobilização; contudo, não podem determiná-los. É nesse sentido que a escola e a EF podem
ofertar situações de aprendizagem que subvertam tais desigualdades sociais, construindo
novas possibilidades de relações de sentido.
Outro fator que dificultou a mobilização dos alunos foi a quantidade insuficiente de
aulas, na opinião de nove dos 17 entrevistados:
A professora poderia ter ensinado mais de golpe pra gente, também (Paulo).
Acho que ela devia ter ensinado mais golpes. Foi pouco (Hulk).
Eu acho que poderia a gente ter aprendido um pouco mais e ter tido mais tempo.
[…] Um pouco mais sobre os golpes, não sobre os golpes em si, mas praticar os
golpes (Elektra).
O fato de que apenas duas das quatro aulas foram dedicadas à prática de movimentos
de judô acarretou dificuldades de adaptação e familiarização ao conteúdo para aqueles alunos
que tinham medo de machucar-se. É o caso de Elisabete, que não participou corporalmente das
aulas, embora estivesse disposta a tal, mas sua disposição foi concretizada em outra situação:
Eu mostrei o que aprendi [para meu pai] [referência ao o-soto-gari] […] mesmo sem
ter participado da aula de Educação Física. […] Foi um pouco difícil de derrubá-lo,
mas consegui […]. [Se houvesse próxima aula] poderia brincar com mais coragem
[…] Tentei e consegui! Aí perdi o medo.
Pelo contrário, não é o conteúdo da disciplina em si, seja ela EF ou outra, que é um saber-
objeto, um saber-domínio ou um saber relacional, mas é o modo de ensinar escolhido pelo
professor que pode privilegiar uma das figuras do aprender. Logo, ao invés de vincular a EF a
somente uma figura do aprender, é preciso reconhecer que é uma disciplina que inter-relaciona
todas as figuras: saber-objeto, saber-domínio e saber-relacional.
“Ambíguo”, conforme Houaiss (2009), é algo “que tem (ou pode ter) diferentes sentidos”
ou “que admite interpretações diversas”. Nesse sentido, identificamos um elemento de
ambiguidade nas aulas: a periferia do dojo2.
A estratégia utilizada pela professora no ensino do golpe o-soto-gari, como já
mencionado, gerou um longo tempo de espera para os alunos. Nessa situação, os alunos muitas
vezes abandonaram a atividade principal (execução do golpe no centro da sala) e reuniram-
se em um espaço no fundo da sala para a prática de movimentos de lutas – espaço e tempo
este que denominamos “periferia do dojo”. Essa expressão inspirou-se em Oliveira (2010),
que em pesquisa de campo constatou que vários alunos, motivados por conflitos de gênero,
fuga da rígida rotina da escola ou para se dedicarem a alguma prática corporal, afastavam-se
da atividade principal das aulas de EF em direção a um espaço que denominou “periferia da
quadra”. Em tal espaço, sem a supervisão do professor, os alunos criaram uma intensa rede de
sociabilidade e aprendizagem, o que também foi observado neste estudo.
A maioria dos alunos participou em algum momento da periferia do dojo. Mas apenas
cinco deles (Bruce Lee, Ranger Verde, Chuck Norris, Carl Johnson e Atena) participaram de
maneira mais intensa, ou seja, exercendo papéis ativos na realização e compartilhamento de
golpes do judô, todos eles com vivência anterior em lutas. Conforme declarou Ranger Verde:
“Eu queria aprender mais golpes, como se defender, queria ter mais técnica”. Já os demais
alunos participaram como coadjuvantes (torcida, arbitragem, gravação de vídeos etc.). A
periferia do dojo representou tempo-espaço de intensificação de relações interpessoais, de
circulação de saberes e de aprendizagem sobre conteúdos da EF.
No caso desta investigação, o que apareceu na periferia do dojo, em termos de condutas
e discursos, foram temas relacionadas à mídia, gênero, violência e esporte. No entanto, tais
temas tenderam a reforçar os estereótipos e representações sociais mais comuns no que diz
respeito às lutas: violência, machismo, espetacularização, exclusão.
Um exemplo disso é o episódio de violência física perpetrado por Carl Johnson em
Bruce Lee na periferia do dojo:
Quando eu tava jogando com outra pessoa […] eu tava de joelhos. O Stallone
tava me ensinando a lutar jiu-jítsu de joelhos. Daí […] ele [Carl Johnson] me
deu um mata leão [por trás] […] bati três vezes, mas ele não largava daí meus
amigos soltou [...]. Daí eu falei assim: - Para, para, para, com a voz fina, daí ele
me largou.
Conforme Olivier (2000), a violência toma parte nas relações sociais, pois seria um
modo de expressão e comunicação em reação a interações sociais que geram estresse e
frustração. Desse modo, para o referido autor, não cabe pretender eliminar toda expressão
de violência, mas oportunizar situações de sentido para reflexão, como: que violências sofro?
Qual violência suporto? Que violência é socialmente permitida?
Sob esse pano de fundo, Olivier (2000) sugere que a EF e a escola proponham a
transferência das brigas para jogos de lutas com regras, o que definitivamente não foi o que
ocorreu na periferia do dojo, pois dois elementos desse tempo-espaço impediram tal dinâmica:
a não diretividade da atividade e a ausência de regras que inibissem a violência.
No âmbito escolar, a frequente associação das lutas com a violência pode ser uma
oportunidade para estabelecer relações de sentido e mobilização de modo a ressignificar
discursos para os quais “luta é violenta”; “luta é coisa de marginal”; “luta machuca”.
Daí a importância da mediação e intervenção do professor para provocar a
problematização e reflexão sobre esses temas e suas manifestações sociais. Então, apesar
da periferia do dojo ter representado um tempo e espaço de intensa rede de sociabilidade
(principalmente para os mais habilidosos), decorreu sob a reprodução de estereótipos ligados
às lutas, o que dificultou a participação efetiva e protagonista dos demais discentes.
4 CONCLUSÕES
Apesar da inclusão formal das lutas nos currículos oficiais de diversos estados e
munícipios, o ensino de lutas na escola ainda se encontra em um campo de tensões que mais
favorece sua exclusão que inclusão na EF Escolar. O entendimento, por parte dos alunos, de
que as lutas são violentas, relacionadas ao gênero masculino e causadoras de danos físicos
compromete a participação discente. Antes do início das aulas, foi perceptível um imaginário
negativo dos alunos sem vivência em lutas: luta é algo violento, que causa traumas. A recusa
inicial do conteúdo por grande parte dos alunos foi substituída pelo um ingresso a uma
comunidade de pessoas que partilham do mesmo saber, neste caso, das lutas. O trato das
lutas no contexto educacional reforça o fato de que a escola não pode ser “um lugar que recebe
alunos dotados destas ou daquelas relações com os saberes, mas é, também um lugar que
induz relações com os saberes” (CHARLOT, 2001, p.18).
Diante disso, afirmamos que a função da EF é tematizar os elementos da cultura de
movimento à luz de critérios didático-pedagógicos. No caso das lutas, tal tematização demanda
inicialmente superar tais preconceitos e ressignificá-los; depois, demanda a (re)construção do
conhecimento pedagógico do conteúdo por parte do professor. Para tal, como demonstrou esta
investigação, é imprescindível compreender o processo de ensino e aprendizagem sob o ponto
de vista dos alunos, analisando-os como sujeitos sociais e singulares.
Se a mobilização pelos implementos do mundo é seletiva e somente decorre a partir
de coisas que despertam interesse e de saberes que produzem sentido, seria necessário
compreender melhor essas relações para tornar as aulas mais interessantes, provocadoras e
sensíveis, de modo que consigam estabelecer uma relação de mobilização, sentido e desejo
com o mundo, consigo mesmo e com outros (CHARLOT, 2000, 2001).
Nesse sentido, esta investigação forneceu algumas pistas para melhorar a construção
de conhecimento pedagógico e assim favorecer a intervenção do professor:
- Os jogos de lutas podem minimizar o medo de machucar-se.
- A organização da prática em diversas duplas simultâneas evita a sensação de vergonha
entre os alunos.
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Por fim, é preciso enfatizar que pesquisas “sobre” os alunos não se limitam à descrição
de gostos e opiniões discentes. Pelo contrário, quando analisamos a relação dos alunos com o
saber, identificando suas relações de sentido, mobilização e atividade no contexto educacional,
as conclusões retornam aos professores, constatando e sugerindo dinâmicas e diretrizes para
a construção de seus conhecimentos específicos, pedagógicos e curriculares do/sobre o
conteúdo.
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Apoio financeiro:
Este artigo é oriundo de dissertação de mestrado do primeiro autor, e financiado pela Fundação
568 de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).