Modelo Experimental para O Estudo Da Gastrosquise em Embriões de Galinha
Modelo Experimental para O Estudo Da Gastrosquise em Embriões de Galinha
Modelo Experimental para O Estudo Da Gastrosquise em Embriões de Galinha
Porto Alegre
2002
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA: CIRURGIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DEFEITOS DA PAREDE ABDOMINAL
Porto Alegre
2002
Ficha Catalográfica
NLM: WI950
• Ao Dr. Tanju Aktug, da Dokuz Eyul University, Izmir, Turquia, que pa-
deste estudo.
• Aos mestres Elinês Oliva Maciel, João Vicente Bassols e João Carlos
mento e criação dos embriões, e à sua empresa, a Sulave S.A, que gen-
rial anatomopatológico.
• Ao amigo e colega de mestrado Clândio de Freitas Dutra, pelas inúme-
ras vezes em que trocamos idéias sobre nossas dissertações nestes dois
anos de convivência.
Silveira, pela paciência e carinho que dedicou no cuidado diário dos em-
briões e pintos.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
SUMMARY
1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
1.1 - Definições ................................................................................................................................ 6
1.2 - Aspectos Históricos ....................................................................................................... 9
1.3 - Patogênese da Gastrosquise ................................................................................. 12
1.4 - Epidemiologia....................................................................................................................... 16
1.5 - Diagnóstico Pré-Natal dos Defeitos da Parede
Abdominal ............................................................................................................................... 18
1.6 - Etiologia da Lesão Intestinal na Gastrosquise....................................... 19
1.7 - Modelos Experimentais de Gastrosquise ................................................... 26
1.7.1 - Modelos Experimentais em Coelho ........................................................ 27
1.7.2 - Modelos Experimentais em Ovelha ........................................................ 28
1.7.3 - Modelos Experimentais em Rato .............................................................. 29
1.7.4 - Modelos Experimentais em Galinha ..................................................... 30
tologia fatal para índices de sobrevida ao redor de 90%, graças aos avanços
In the last 50 years gastroschisis has gone from a fatal condition to a disease
observed in these patients. This topic has been studied at several centers
with a view to determining the source of this problem and achieving solutions.
Experimental animal models are a major part of these studies. The purpose
chicken embryos and to prove that the histopathological changes that occur
278 Leghorn hen (Gallus domesticus) eggs were used. The embryos were
divided into three groups: the gastroschisis group, in which the umbilical cord
was opened through an orifice made in the eggshell, and the intestinal loops
were exposed to a mixture of amniotic liquid and allantoid; the mixture group,
in which the amniotic liquid and allantoid were simply mixed without
manipulating the umbilical stump and without exposing intestinal loops; and
was performed. The procedures were performed on the 13th day of embryo
development and the study was ended on the 19th day, when the intestinal
loops of the embryos were removed and sent for conventional histological
study and digital morphometric analysis. At the end of the experiment, 23 live
weighed less than those of the other two groups. The gastroschisis group
the serosa and mucosa, ischaemic changes in the intestinal wall and
formation of a fibrin layer over the loops. These findings are characteristic of
human gastroschisis and were not observed in the two other groups studied.
intestinal wall, particularly the serosa, as compared with the other groups.
Thus, the experimental model in chicken embryos proved able reproduce the
1 - INTRODUÇÃO
era uma malformação fatal, e hoje em dia mais de 90% das crianças sobre-
quisadores:
intestinais expostas;
comprimento do intestino.
nais ou volvo de intestino médio com necrose, material que não representa
ratura mundial. Nessa mesma revista, seis meses antes, Driver et al.6 ha-
com septicemia.
ção devem ser incentivados dentro das condições disponíveis em cada local.
fazem necessários.
O presente trabalho visa iniciar uma linha de pesquisa tendo como mo-
comunidade científica pelo Dr. Dick Tibboel14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26,
continuado por Tanju Aktug14, 27, 28, 15, 29, 30, 31, 32, da Dokuz Eylul University,
Izmir, na Turquia.
1.1 - Definições
Não existe saco cobrindo as alças intestinais que estão imersas, em contato
Fig. 1 - Gastrosquise
umbilical que apresenta um anel herniário, por onde protui conteúdo abdo-
namente por peritônio e, na sua camada externa, por âmnio33 (figura 3). A
tico.
Segundo Irving2, foi Ambroise Paré, famoso cirurgião que viveu no pe-
locele.
refere que o primeiro relato de uma onfalocele teria sido feito em 1557 por
1 - Introdução 10
1904.
por Gross em 19482, 33, 35. A técnica, inicialmente muito atraente, mostrou-se
falha porque originava uma grande hérnia ventral que, ao contrário do que
se esperava, não diminuía com a idade, mas aumentava cada vez mais a
do foi reintroduzido 60 anos depois por Grob2, 35, utilizando iodo e mercúrio, o
cirúrgica de gastrosquise2.
ção por Schuster37 (1967) do uso do silo de material protético para acomo-
quise.
denadas por Tanju Aktug, que permanecem até hoje como importantes con-
delo animal.
res40, 41
no saco herniário das onfaloceles gigantes, já que tais estruturas não estão
tempo ou extensão) da veia umbilical direita, em cujo local ficaria uma zona
de infarto com subseqüente defeito. Shaw41 faz uma crítica aos artigos e de-
umbilical “normalmente” inserido. Segundo ele, várias fotos nos próprios arti-
que a gastrosquise é gerada pela ruptura de uma membrana que cobre uma
-rotação intestinal associada, bem como pelo relato do caso de um feto com
1 - Introdução 14
tima tem uma gênese vascular comprovada. Seriam as atresias uma lesão
semanas com o defeito8, 52, 53, mas, em abortos de 8 semanas, já foi encon-
1.4 - Epidemiologia
10.000 nascimentos (variando de 0,4 a 3,01), número que passa a 1,96 para
gistrados de gastrosquise, com uma taxa de 3,8 para cada 10.000 nasci-
quise entre nascidos vivos é da ordem de 4,13 para cada 10.000. Esta ele-
vada taxa deve-se ao fato de ser um centro de tratamento terciário que rece-
Grande do Sul55.
Fatores Obstétricos
Agentes Químicos
Fumo1 Fraca
Álcool51 Fraca
Salicilatos50, 51 Fraca
Ibuprofeno50, 51 Fraca
Fatores Socioeconômicos
Fatores Ambientais
3,5%.
1 - Introdução 18
vez mais rápido nas últimas duas décadas59. Um grande número de anoma-
tra-sonografia.
se deva à presença do saco que cobre as onfaloceles. Uma vez que a alfa-
qüentemente, sua reabsorção pelo sangue materno52, 61. Além das medidas
crose intestinal e atresias61,64, 65, 66, 67, o que se torna importante na medida
tinais que possam produzir material para análise histológica e, quando isso
res puderam concluir que o defeito que origina uma gastrosquise deve ocor-
1 - Introdução 20
nal não apresentavam sinais de lesão intestinal, como fibrose ou edema, ca-
fetal no líquido amniótico. A idéia foi compartilhada com alguns outros auto-
res, como Lopez de Torre et al.71, 72, que demonstraram ser a gastrosquise
isolado do líquido amniótico onde são depositados seus dejetos. Até o 5o dia
nais) a lesão intestinal foi muito menor. Esse fato, associado às comprova-
gastrosquise.
ma, observou-se que havia aumento do antígeno celular CD15 e, nessas cé-
flamatório.
sor vital para as funções normais do intestino, é produzido pela enzima óxido
nítrico sintase. Anormalidades nessa enzima têm sido apontadas como cau-
ram realizados para tentar comprovar a relação entre o óxido nítrico e a le-
óxido nítrico sintase, o grupo com o L-NAME mostrou menor lesão intestinal.
tais por pelo menos 18 semanas, nos quais os recém-nascidos não apresen-
da prolongada exposição das alças intestinais, esses casos seriam uma im-
formação do peel nesse caso. Parece haver uma relação entre o contato do
lidade intestinal. Com esse estudo, os autores conseguiram isolar os dois fa-
ambas.
entres os grupos e, desta forma, não foi possível estabelecer uma relação
gastrosquise.
ratos1, 87
. Apesar desse grande número de possibilidades, modelos terato-
apresentarem também o fígado para fora do abdômen, evento que não é co-
mum na gastrosquise.
quise, mas com altos índices de mortalidade que variaram de 15% a 56%.
cas como enterite e serosite foram observadas, porém não foi possível esta-
essas alterações.
modelo foi o prolongado período gestacional (145 dias), o que permitiu expor
O modelo descrito por Haller et al.93 foi adotado pela equipe de pes-
São Francisco, Estados Unidos, chefiado pelo Dr. Michael Harrison. Esse
lesão.
mais larga para cima, para que o embrião não se desenvolva com a cabeça
completa na extremidade mais estreita do ovo, por não haver espaço sufi-
ção elevadas fazem o pinto eclodir antes dos 21 dias. Apesar de o embrião
máquina, a cada vez que a máquina é aberta ocorre uma perda muito rápida
cada abertura para viragem. Nesta pesquisa foi mantida a umidade relativa
cífico da incubadora96.
senvolvimento comum a muitos outros animais, mas que não pode ser tão
sempre que o ovo for mantido em uma temperatura acima de 27º C, de pre-
cem no 6o dia. No 7o dia o bico típico das aves surge, o intestino começa a
13o dia. Até o 14o dia o embrião permanece perpendicular ao eixo longitudi-
nal do ovo, mas, a partir desse estágio, torna-se muito longo para essa po-
está toda consumida. Durante o 17o dia o embrião inicia sua preparação final
mento quase todo o espaço no ovo. No 18o dia o conteúdo restante da gema
gema pela abertura umbilical essa retração perdura até o 19o dia, e a aber-
o 19o dia o bico apresenta um capuz pontiagudo chamado dente do ovo, que
perfura a câmara de ar, tendo início a respiração pulmonar. No 20o dia co-
âmnio, o córion forma um grande saco, semelhante a uma bolsa, que envol-
uma nova membrana brota como um balão e, à medida que cresce para fora
eliminado pelos poros da casca. Portanto ele funciona como um pulmão em-
briônico temporário96.
mente fácil abordar o embrião sem abri-lo. Porém, a partir do 7o dia, a abor-
tério com fio de sutura, para criar uma isquemia mesentérica localizada e
Nos anos seguintes o embrião de galinha foi utilizado como modelo ex-
mentos.
* Valores variáveis em virtude de o estudo ter utilizado embriões em diferentes fases de desenvol-
vimento
1 - Introdução 41
embriões com uma sobrevida global de 32%, mas com apenas 6% de su-
DU, sendo que metade dos embriões vivos no grupo de DPA apresentava-se
quise.
diluição.
gues et al.39, adotaram o mesmo procedimento com outros dois fetos com
via oral no 5o dia e alta hospitalar no 8o dia, o que não é o habitual nos casos
de gastrosquise.
grupo). Como resultado houve uma melhor evolução clínica dos pacientes
no após a troca de líquido amniótico por uma solução fisiológica muito pro-
bons resultados na diminuição da lesão intestinal, podendo ser esta uma al-
2 - OBJETIVOS
embriões.
intestino não-exposto.
na gastrosquise.
3 - MATERIAL E MÉTODO
3 - Material e Método 49
3 - MATERIAL E MÉTODO
controlado.
com 90 ovos, cujos resultados são apresentados a seguir: em 8 ovos foi possível
ovo contra uma fonte de luz com razoável intensidade (em nossa pesquisa utiliza-
mos uma lâmpada de Halogênio – Decostar – Osram® - Germany 500w – 12v); a com-
pleta transiluminação do ovo, sem sombras no seu interior, faz o diagnóstico da au-
sência do embrião, ao passo que os ovos fecundados apresentam uma sombra que
3 - Material e Método 51
nenhum procedimento, eles foram deixados para nascer, a fim de se confirmar o dia
A partir do estudo piloto optou-se por realizar a pesquisa no 13o dia embrioná-
também o fato de que a maioria dos autores dos trabalhos de troca de líquido amnió-
tico desenvolveram seus estudos nessa fase14, 15, 27, 28, 112
. Foi constatada também
por essas pinças ocasionou variados graus de lesão, indo desde uma escoriação até
rado a partir de um estilete cirúrgico (figura 7). Com esse gancho foi possível facil-
3.4 - Amostra
levados para o laboratório em uma caixa isolante térmica, a fim de evitar perda de
não demorou mais de 10 minutos na maioria das vezes. Os ovos selecionados para
com embrião foram identificados com o número do seu protocolo, escrito na casca
c) embriões mortos.
3.4.3 - Grupos
mento cirúrgico para criar uma gastrosquise no 13o dia de desenvolvimento embrio-
briões nos quais foi realizado o experimento no 13o dia, consistindo na abertura do
mistura dos líquidos amniótico e alantóide, mas que diferia do grupo gastrosquise
por não haver a manipulação do cordão umbilical (sem expor as alças). No 19o dia
os ovos foram abertos, e o coto umbilical de cada animal vivo foi examinado para ga-
rantir que não havia visceras expostas, sendo então abordado. As alças de intestino
batório, nos quais nenhum procedimento foi realizado. Os ovos foram abertos e o
3.5 - Método
-Bator® Incubator, Model G.Q.F. Mgf. Co. Savannah, Ga. USA) (figuras 8 e 9), man-
– Kat Nr. 30.5000 – TFA – Germany) com variação de – 10° a + 60° C de tempera-
tura, com divisões de 0,1° C e com variação de 10% a 99% de umidade relativa,
Fig. 8 - Incubadora
3 - Material e Método 56
dimento, tendo-se o cuidado de manter o pólo mais largo, aquele que contém a câ-
mara de ar, voltado para cima, porque ali se daria a abordagem. Luvas cirúrgicas es-
téreis eram calçadas e um campo estéril era colocado sobre o ovo, de forma a per-
do local de abordagem com álcool isopropílico a 70% (figura 10). O instrumental ci-
rúrgico era selecionado e consistia de uma tesoura de íris, uma pinça de Adson sem
dente, uma pinça de preensão tipo “mosquito” e o gancho fabricado para este pro-
que era aberta em conjunto com a membrana corioalantóide (figura 13). A abertura
controlados com o delicada preensão dos vasos ou com uma pinça de cautério do
dia-se à busca pelo cordão umbilical (figura 14). Esta manobra é facilitada seguindo-
se os grandes vasos umbilicais que são facilmente identificados (figura 15) ou explo-
rando com o gancho junto aos membros inferiores do embrião. Após identificado, o
das estruturas do seu interior. As alças intestinais são facilmente visíveis dentro do
cordão umbilical (figura 16). Com a tesoura de irís e com auxílio da pinça de Adson,
brião (figura 17), na zona denominada coto umbilical. Em seguida uma gentil pres-
são era realizada a fim de que algumas alças intestinais saíssem pela abertura (fi-
gura 18). Atenção especial nesse momento era dada aos vasos umbilicais que cru-
zam dentro do cordão umbilical (figura 19); uma lesão desses vasos, com conse-
cordão umbilical retornava para dentro do ovo. A borda da abertura na casca era
limpa de resíduos de sangue e líquido amniótico e o orifício era fechado com o uso
de curativo plástico (figuras 20 e 21) (Tegaderm® - 3M Health Care, St. Paul, USA).
ao dia (figura 22). Em cada lote em incubação, pelo menos um ovo normal era dei-
xado para nascer espontaneamente, afim de confirmar o dia previsto para a eclosão
umbilicais, sendo removido o intestino protuído pelo defeito abdominal para posterior
Fig. 11 - Abertura do orifício na extremidade mais alargada do ovo, com o uso da pinça
tipo “mosquito”
Fig. 15 - Gancho trazendo o cordão umbilical. Notar a grande artéria umbilical presente
no seu interior (seta)
Fig. 16 - Gancho trazendo o coto umbilical com as alças intestinais visíveis mas cober-
tas pela membrana do cordão. Notar o corpo do embrião logo adjacente (seta)
3 - Material e Método 62
Fig. 17 - Tesoura de Iris abrindo o cordão umbilical, tomando-se o cuidado de não lesar
a artéria e veia umbilical
Fig. 19 - Alças intestinais fora do cordão umbilical, liberadas das membranas que reco-
brem. Notar a grande artéria umbilical (seta) que encontra-se no campo cirúrgico
Fig. 20 - Cordão umbilical devolvido para dentro do ovo e o orifício sendo coberto por
um curativo plástico adesivo
3 - Material e Método 64
Fig. 24 - Embrião no 19o dia, no momento da abertura do ovo. Notar a circulação ativa, o
sangramento das membranas (memb) e o intestino protuído pelo defeito umbili-
cal (seta), junto ao saco da gema (sg)
3 - Material e Método 66
boratório de patologia, para fixação em parafina. Para obter cortes transversos (de 5
mina do micrótomo foi o mais próximo possível de 90°. Os cortes do intestino eram
ovos.
culada pela fórmula: (Peso do embrião / Peso do ovo no 19o dia ) X 100.
protocolo de pesquisa.
− espessura da serosa;
mada muscular).
A utilização dos embriões foi realizada sob condições éticas e científicas regu-
Serosite
Enterite
Necrose
4 - RESULTADOS
4.1 - Sobrevida
Dos 236 ovos do grupo gastrosquise (G), 207 (87,7%) tiveram o procedimento
Dos 207 embriões submetidos à criação de uma gastrosquise, 184 (88,9%) es-
catrização do defeito abdominal sem alças intestinais expostas (figura 28) e 18 apre-
Fig. 28 - Embrião do grupo gastrosquise, que no 19o dia apresentava cicatrização com-
pleta do coto umbilical, sem exteriorização das alças. Observas a zona de cica-
triz no coto umbilical (seta)
Os 15 ovos deixados para nascer eclodiram no dia previsto para ser o 21o do
desenvolvimento embrionário.
AMOSTRA
Total de ovos
278
Procedimento de
Procedimento para
criar uma gastrosquise mistura de líquidos
somente
Acidente cirúrgico f %
Total 29 100,00
4 - Resultados 76
Tabela 7 - Medidas de peso, comprimento e largura dos ovos, peso dos embriões e
relação peso do embrião/peso do ovo (média ± desvio padrão)
GRUPOS
Variáveis G M C P
n = 18 n = 12 n = 10
Peso do ovo no dia 13 (g) 53,51 ± 5,70 57,71 ± 3,62 54,20 ± 4,34 0,069
Peso do ovo no dia 19 (g) 51,67 ± 5,50 55,72 ± 3,44 52,40 ± 3,96 0,066
Peso do embrião (g) 17,43 ± 4,01a 21,98 ± 1,74b 25,43 ± 2,44c < 0,001
Relação PE/PO 33,79 ± 7,26a 39,60 ± 4,04b 48,51 ± 2,69c < 0,001
Letras-índice não-coincidentes apresentam diferenças estatisticamente significativas.
trou uma diferença estatisticamente significativa, indicando que houve uma diminui-
mistura e controle.
70 70
Peso do ovo no
Peso do ovo no
60 60
13 dia (g)
19 dia (g)
50 50
o
o
40 40
0 0
G M C G M C
Grupo Grupo
Comprimento do ovo
50 40
40
0 0
G M C G M C
Grupo Grupo
Peso do embrião (g)
32 60
Relação PE/PO
50
24
40
16 30
20
8
10
0 0
G M C G M C
Grupo Grupo
do (figuras 31, 32, 33 e 34). Não foi observado fígado exposto em nenhum dos ca-
trava-se intacto e não havia visceras expostas em nenhum deles (figuras 35, 36 e
37).
Fig. 31 - Embrião vivo do grupo gastrosquise. Observar a dilatação e hiperemia das alças
intestinais expostas
4 - Resultados 79
Fig. 33 - Embrião vivo do grupo gastrosquise. Alças intestinais expostas, aderidas e com
parede espessada, ainda é possível identificar o saco da gema
4 - Resultados 80
Fig. 35 - Embrião do grupo mistura. Notar o coto umbilical intacto e o início do processo
de retração do saco da gema
4 - Resultados 81
Fig. 36 - Embrião do grupo controle. Observar o coto umbilical intacto (seta), e o pleno de-
senvolvimento do animal no 19o dia
Fig. 37 - Detalhe do coto umbilical aberto do embrião do grupo controle. Observar as al-
ças intestinais com aspecto normal, sem edema ou hiperemia
4 - Resultados 82
39, 40, 41 e 42). Diferentes graus de lesão puderam ser observados no Grupo G,
conforme se pode ver nas figuras 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 e 51.
Fig. 42 - Corte histológico do intestino de embrião do grupo M, (400x). Enterite leve. Observar
Tabela 8 - Análise histológica das alças do intestino delgado dos 3 grupos, baseado
no escore padronizado da tabela 5 (média ± desvio padrão)
Grupos
Achados G M C P
n = 18 n = 12 n = 10
a b
Serosite 2,17 ± 0,79 0,25 ± 0,45 0,3 ± 0,48b < 0,001
Enterite 1,83 ± 1,04a 0,25 ± 0,45b 0,3 ± 0,67b < 0,001
a b b
Necrose 0,94 ± 1 0 0 < 0,001
a b b
Peel 1,28 ± 1,07 0 0 < 0,001
Total 6,22 ± 3a 0,5 ± 0,8b 0,6 ± 0,84b < 0,001
mais.
Tabela 9 - Número de plexos nervosos por corte de intestino (média ± desvio pa-
drão)
Grupos
G M C P
n = 13 n = 12 n = 10
não pertimiram uma contagem precisa do número de gânglios, tendo sido esses ca-
sos excluídos.
Grupos
Camadas G M C P
n = 18 n = 12 n = 10
apresentou diferença.
essa diferença (que pode ser considerada de tamanho moderado), não atingiu signi-
near, por estarem os grupos ordenados por magnitude de efeito, constatou-se uma
significância limítrofe (P = 0,056). Isto quer dizer que, à medida que a exposição do
na parede do intestino.
estudo.
4 - Resultados 94
220 280
muscular (μm)
240
Espessura da
Espessura da
200
mucosa (μm)
180 200
160 160
120
140
0 0
G M C G M C
Grupo Grupo
140 550
Espessura total da
120
Espessura da
500
serosa (μm)
serosa (μm)
100
450
80
60 400
40 350
20
0 0
G M C G M C
Grupo Grupo
5 - DISCUSSÃO
ficativos foram alcançados nas diferentes áreas de atenção aos pacientes. As ques-
tões ainda pendentes quando ao manejo são hoje matéria de intenso estudo por
humana.
Sem dúvida, suas principais vantagens são o baixo custo de execução do ex-
utilizado.
mento pode ser realizado no período em que o intestino protui pela hérnia do cordão
umbilical15, e pelo fato de o líquido amniótico estar livre de dejetos urinários e intes-
tinais fetais que estão contidos no saco alantóide. Assim sendo, pode-se optar por
por líquido amniótico, sem dejetos, pode ser útil quando se quer testar separada-
embriogênese18, 19.
que com outros animais, os ovos de galinha embrionados são de baixíssimo custo e
nadas ao início do pleno funcionamento renal, que acontece ao redor do 15o dia nos
seu comprimento.
res (o peso do embrião de galinha no 19o dia é cinco vezes maior que o do feto de
rato no 21o dia embrionário). Sem dúvida, os ratos talvez sejam os animais com os
los experimentais em coelhos89, 92. Nos embriões de galinha deste estudo, a conta-
minação não foi considerada, pois os ovos de galinha são estruturas colonizadas por
germes, no seu exterior e interior. Para reduzir as perdas, os criadores utilizam mé-
todos para controlar a contaminação, como vaporização com formalina, com per-
métodos, porém, foi utilizado nesta pesquisa, uma vez que o uso de produtos po-
deria causar danos ao embrião. Ovos de galinha contaminados são fáceis de ser
nha leva em conta muitos fatores. Como este experimento desejava criar condições
A opção por realizar o procedimento no 13o dia foi baseada na maioria dos tra-
balhos que consideraram a data ao redor desse dia como a ideal14, 15, 28, 30, 31, 71. Da
mesma forma, o final do procedimento foi realizado no 19o dia para proporcionar um
maior é a sobrevida.
-lo na parede abdominal, para promover a saída das alças, baseou-se no estudo de
Aktug et al.15, que comparou esses dois procedimentos e demonstrou que os acha-
dos histopatológicos das alças intestinais do grupo em que se realizava uma abertu-
na parede tivesse exercido constricção sobre o mesentério das alças extrusas e le-
vado à necrose intestinal com completa cicatrização do defeito15. Esse fato também
se em ecografias pré-natais e que nascem com o abdômen sem defeito e com atre-
sia intestinal associada (vanishing bowel)65, 115, 116. A constricção do defeito pode ser
explicada pela cicatrização das bordas da pele e dos tecidos da parede abdominal
efeito esse que os estudos atribuem ao contato com o líquido amniótico117, 118, 119 Po-
dão umbilical, pelo fato de que, nos defeitos umbilicais, se os bordos do coto umbi-
lical cicatrizassem em contato com o líquido amniótico, isso colocaria em risco a vida
embriões aumentou à medida que se diminuía o número de viragens dos ovos (de 3
para 1 vez ao dia), o que pode se dever ao fato de se reduzir também o número de
vezes em que a incubadora foi aberta, tornando menor assim, a perda de calor e
umidade. Porém o número de viragens dos ovos não foi uma variável controlada.
Uma maior sobrevida foi observada também nos últimos grupos em que se rea-
damental para evitar lesões ao embrião. Com o gancho é possível abrir as mem-
tração sobre os vasos umbilicais também mais segura. Não há na literatura pesqui-
dissecção) do cordão umbilical e dos vasos (artéria e veia umbilicais), já que a dife-
rença entre esses dois grupos aí se situa. Em outros trabalhos15, 16 que adotaram o
embrião.
zar o embrião, visto que essa lesão provoca a mistura indesejável dos nutrientes da
gema com o líquido amniótico, modificando-o. A fratura da casca do ovo leva à per-
e morte do embrião.
tômago, intestino grosso, bexiga e até mesmo rins pelo defeito89, 90, 91, 92, enquanto
até o embrião que excreta gás carbônico e água pelos poros da casca, com conse-
ovo e da manipulação, não houve diferença de peso nos três grupos estudados, sig-
inicial foi a de que os grupos fossem iguais, principalmente na forma do ovo, razão
pela qual se optou pela randomização. Porém, como os outros parâmetros de largu-
ra e peso se mantiveram sem diferença entre os grupos, esta observação não deve
O fato do peso do embrião ter sido menor no grupo G em relação aos grupos M
moveu o baixo peso, que é uma característica comum da gastrosquise5, 6, 8, 120, 121,
122, 123, 124, 125
. Em embriões de galinha, a alimentação por via transamniótica consti-
5 - Discussão 103
Explicações para o baixo peso poderiam ser a alteração do líquido amniótico pela
mistura com o líquido alantóide, a dificuldade de trânsito intestinal e a alta taxa cata-
relação é útil para diminuir as variações possíveis nos pesos dos ovos. Este método
al.14.
roso controle do bem estar fetal durante a gestação como forma de identificar e ten-
crescimento127.
A serosa mostrou ser o local de maiores alterações, certamente por ser a su-
humanos realizado por Amoury et al.84, foi a serosa que mostrou o maior comprome-
timento, com edema e acúmulo de colágeno e fibrina (peel). Nos modelos de ovelha
5 - Discussão 104
de Haller et al.93, houve uma importante hipertrofia do peritônio visceral. Edema sub-
seroso e formação de peel parecem ser achados constantes em humanos e nos em-
gue reproduzir os achados de formação de peel, o que não é demonstrados nos ex-
perimentos com coelhos85, 92. Em virtude do peel ser considerado um elemento im-
aos distúrbios da motilidade intestinal61, 68, 69, 94, os modelos em coelhos falham nes-
Kluck et al.16 e Tibboel et al.18. No presente estudo, a mucosa exibiu graus variados
sa.
tindo de necrose da mucosa e áreas de necrose parietal. Tais alterações que não
são vistas em outros modelos85, 90, 92, 93, já foram descritas por Tibboel et al.18 e Aktug
et al.15. Essas áreas isquêmicas podem ser explicadas por constricção das alças de
diferença nos três grupos deste estudo. Isto se repete em outros trabalhos com di-
Amoury et al.84. Pórem Haller et al.93, em seu modelo em ovelhas, conseguiram de-
intestino.
tados utilizou a régua microscópica para medir a espessura intestinal dos modelos
experimentais27, 28, 30, 31, 92, porém em espécimes tão pequenos esse método compa-
rativo poderia gerar um importante viés de aferição. Baseado nos artigos de Gheri e
mostrou espessamento, o que também não foi visto nos estudos de Kluck et al.16 e
ções humanas normais, mas ausentes quando o feto apresenta atresia intesinal ou
fibrose cística. Nos embriões de galinha foi demonstrada também a presença de sais
que proporção cada uma delas participa são questões que necessitam de mais es-
6 - CONCLUSÕES
a seguir:
7 - PERSPECTIVAS
C’est un malade
(Eis a doença!)
• gênese da gastrosquise;
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ANEXO 1
Protocolo de Pesquisa
Acidentes no procedimento
ANEXO 2
ANEXO 3
ANEXO 4