Anelise Carradore Lutz PDF
Anelise Carradore Lutz PDF
Anelise Carradore Lutz PDF
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Gilmar Baumgartner (Presidente)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Diesse Aparecida de Oliveira Sereia
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Paulo Vanderlei Sanches
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
DEDICATÓRIA
A Deus, por ter me dado forças em todas as dificuldades e ter iluminado meu caminho.
Ao meu esposo Rodrigo, pelo carinho, paciência e apoio em todos os momentos difíceis;
Aos meus pais, Ademar e Terezinha, pelo amor, e por sempre terem valorizado os estudos;
Ao Prof. Dr. Gilmar Baumgartner, meu orientador, por ter me proporcionado este imenso
aprendizado, por ter sido paciencioso e prestativo. Muito obrigada!
À minha amiga Prof. Dra. Diesse Aparecida de Oliveira Sereia, pela atenção, companhia e por
toda ajuda prestada durante as análises.
À todos os professores das disciplinas que cursei, pois me ensinaram muito nesta etapa da
minha vida.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO ................................................................................................................................... 7
ABSTRACT ............................................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 9
2. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................. 11
3. RESULTADOS .................................................................................................................... 15
3.1 Período Embrionário .......................................................................................................... 15
3.2 Período Larval .................................................................................................................... 16
3.2.1 Estágio larval-vitelino...................................................................................................... 16
3.2.2 Estágio de pré-flexão ....................................................................................................... 17
3.2.3 Estágio de flexão ............................................................................................................. 18
3.2.4 Estágio de pós-flexão....................................................................................................... 18
3.3 Período Juvenil ................................................................................................................... 18
3.4. Relações Corporais ............................................................................................................ 21
4. DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 22
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 25
7
RESUMO
O jundiá (Rhamdia branneri) é um peixe nativo endêmico do rio Iguaçu que tem
potencial para cultivo devido às suas características zootécnicas, devido a isto o presente
trabalho tem como objetivo descrever seu desenvolvimento inicial, com vistas ao
aproveitamento comercial e manejo para a conservação da espécie. O estudo foi realizado na
Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, na Usina de Ney Braga, reservatório de
Segredo, no período entre janeiro e fevereiro de 2012. Foram realizadas desovas, coletados e
analisados 438 ovos, 394 indivíduos no estágio larval-vitelino, 35 em pré-flexão, 15 em
flexão, 13 em pós-flexão e 1 juvenil. Os ovos são amarelos, não adesivos e esféricos,
apresentam membrana dupla, diâmetro médio de 1,13 mm, o espaço perivitelino tem tamanho
médio de 0,21 mm, durante este período, observaram-se quatro etapas: clivagem inicial,
embrião inicial, cauda livre e embrião final. As larvas eclodem após 26:00 horas, à uma
temperatura de 23,3°C, com comprimento padrão médio de 2,60 mm, são pouco pigmentadas
e possuem um saco vitelino grande, sendo pouco desenvolvidas. A completa absorção do saco
vitelino ocorre com 5,52 mm e a alimentação exógena iniciou com 39:00 horas, sendo
possível observar a presença do alimento no trato digestório. Pode-se concluir que às
características de ovos, desenvolvimento embrionário e larval são essenciais para uma melhor
compreensão da biologia do R. branneri. Além disso, os dados obtidos constituem uma base
de informações para a criação intensiva da espécie, sendo que é considerada de interesse
comercial e com alto potencial para a piscicultura.
ABSTRACT
The catfish (Rhamdia branneri) is a native fish endemic to the Iguaçu River that has potential
to grow due to their husbandry characteristics, due to this the present work aims to describe
its initial development, with a view to commercial exploitation and management for
conservation species. The study was conducted at the Experimental Station of Ichthyological
Studies in Plant Ney Braga, reservoir Segredo, between January and February 2012.
Spawnings were conducted, collected and analyzed 438 eggs, 394 individuals in the larval
stage-yolk, 35 in pre-flexion, flexion 15 in, 13 in post-flexion and 1 juvenile. The eggs are
yellow, non-adhesive and spherical, have a double membrane, diameter 1.13 mm, the
perivitelline space has an average size of 0.21 mm during this period, there were four steps:
initial cleavage, early embryo, and embryo free tail end. The larvae hatch after 26:00 hours at
a temperature of 23.3 ° C, with mean standard length of 2.60 mm, are slightly pigmented and
have a large yolk sac, being poorly developed. The complete absorption of the yolk sac occurs
with 5.52 mm and exogenous feeding began with 39:00 hours, and can observe the presence
of food in the digestive tract. It can be concluded that the characteristics of eggs, embryonic
and larval development are essential for an understanding of the biology of R. branneri.
Furthermore, the data constitute an information base for intensive species, and is considered
of commercial interest and high potential for fish farming.
1 INTRODUÇÃO
de peixes não podem ser realizados sem conhecimento prévio de sua identificação (Bialetzki,
et al., 2008), e os monitoramentos de estoques e incorporação de novas espécies ao sistema de
cultivo, também tem na falta de conhecimento das fases iniciais de desenvolvimento a maior
restrição ao sucesso (Nakatani, et al., 2001). Para esta espécie os estudos sobre o
desenvolvimento ontogenético estão restritos ao trabalho de Nakatani, et al. (2001), onde foi
apresentada resumidamente a descrição de larvas e juvenis.
Poucos pesquisadores têm se dedicado a estudar os aspectos ontogenéticos dos
peixes nativos no Brasil. Para a bacia do rio Paraná, podem ser citados alguns exemplos:
Nakatani, et al. (1997) caracterizaram o desenvolvimento larval de Plagioscion
squamosissimus, Bialetzki, et al. (1998) estudaram a morfologia e distribuição temporal de
larvas e juvenis de Apareiodon affinis, Nakatani, et al. (1998) caracterizaram o
desenvolvimento de Hypophthalmus edentatus; Sanches, et al. (1999) descreveram
morfológica e morfometricamente os estágios de desenvolvimento de Parauchenipterus
galeatus; Nakatani, et al. (2001) descreveram um manual de identificação de ovos e larvas de
peixes de água doce; Galuch, et al. (2003) descreveram o desenvolvimento inicial e
distribuição temporal de larvas e juvenis de Bryconamericus stramineus; Bialetzki, et al.
(2008) descreveram o desenvolvimento inicial de Hoplias aff. malabaricus, e Taguti, et al.
(2009) evidenciaram o desenvolvimento inicial de Pyrrhulina australis.
Para a bacia do Rio Iguaçu, que é afluente do rio Paraná, e vem sendo aproveitada
para a geração de energia elétrica desde 1970, por meio da criação de uma sequência de
reservatórios artificiais (Merenda, 2004), onde a ictiofauna é caracterizada pelo pequeno
número de espécies, ausência de várias famílias comuns na Bacia do Rio Paraná e pelo
elevado grau de endemismo, pouco se conhece, sendo apenas encontrados na literatura os
trabalhos de Sereia (2010) sobre o desenvolvimento de Steindachneridion melanodermatum;
Almeida (2010) sobre o rendimento de carcaça de Pimelodus britskii e Baumgartner, et al.
(2012) que fizeram um levantamento e descrição dos peixes do baixo rio Iguaçu.
Tendo em vista o potencial para cultivo, o presente trabalho tem como objetivo
descrever o desenvolvimento inicial de Rhamdia branneri (Hasemann, 1911), da bacia do rio
Iguaçu, com vistas ao aproveitamento comercial e manejo para a conservação da espécie.
Especificamente pretende-se: a) descrever o desenvolvimento embrionário e as características
dos ovos; b) caracterizar os estágios de desenvolvimento larval, baseadas em dados
morfométricos e merístico, e c) estabelecer as relações corporais.
11
2 MATERIAL E MÉTODOS
Após 12 horas da aplicação da última dose, os machos e fêmeas foram retirados dos
tanques com auxílio de puça e rapidamente colocados sobre uma bancada para extrusão. Os
gametas (ovócitos e espermatozóides) foram coletados a seco, sob leve pressão abdominal no
sentido céfalo-caudal. Para que não houvesse contaminação, os primeiros ovócitos e a
primeira gota de sêmen foram descartados. Os ovócitos foram acondicionados em bacias
plásticas e em seguida receberam o sêmen, sendo, então, suavemente homogeneizados para a
fertilização. Após a fertilização artificial, os ovos foram lavados repetidamente com a mesma
água utilizada anteriormente e também utilizada para a incubação artificial, de modo a
garantir a completa hidratação dos mesmos. Posteriormente, os ovos foram colocados em
incubadoras cilindro-cônicas, com renovação e aeração constante de água.
12
Figura 2: Desenho esquemático utilizado para caracterização morfométrica dos ovos (DO –
Diâmetro do ovo; EP – Espaço perivitelino; DV – Diâmetro do vitelo).
Fonte: Autor.
3 RESULTADOS
O volume total de ovos hidratados foi de 4220 ml, contando uma média de 98,4 ovos
por ml, resultando num total de aproximadamente 415248 ovos.
Do período embrionário foram analisados 438 ovos, sendo que o desenvolvimento
embrionário de R. branneri (desde a fecundação até a eclosão das larvas) durou 606 horas-
grau (26:00 horas à ±23,3ºC). Os ovos são amarelos, não adesivos e esféricos, apresentam
membrana dupla, diâmetro médio de 1,13 mm, o espaço perivitelino tem tamanho médio de
0,21 mm, sendo considerado moderado (18%) e diâmetro médio do vitelo de 0,92 mm
(Quadro 1). Durante este período, observaram-se quatro etapas: clivagem inicial, embrião
inicial, cauda livre e embrião final.
A clivagem inicial durou em média 184 horas-grau (7:00 horas). Com 6 horas-grau
observa-se a distinção entre o pólo animal (blastodisco) e vegetal, sendo possível observar as
sucessivas divisões celulares, formando 2, 4, 8, 16 e 32 células (Figura 2a), no decorrer desta
fase ocorreu a visualização da segunda membrana.
Com 190 horas-grau inicia a visualização do embrião inicial (7:15 horas) e com 240
horas-grau foi possível observar a formação da cabeça e da cauda (Figura 2b), sendo possível
visualizar a vesícula ótica e a segunda membrana tornou-se bem evidente.
16
As larvas eclodem após 606 horas-grau (26:00 horas), com comprimento padrão
médio de 2,60 mm, são pouco pigmentadas e possuem um saco vitelino grande, sendo pouco
desenvolvidas. Na fase larval vitelino as larvas apresentam comprimento padrão (CP)
variando de 2,60 a 4,50 mm (média de 3,70 ± 0,51mm), corpo alongado e transparente
(Figura 3a). A boca abre durante esse estágio, o saco vitelino é grande e ventral com uma
forma oval e apresenta cromatóforos dendríticos na sua porção inferior, sendo que a
pigmentação nesta fase está restrita ao saco vitelino. Os barbilhões e o botão da nadadeira
peitoral começam a surgir logo após a eclosão, e a nadadeira embrionária (“finfold”) é
mediana e contorna a região caudal do corpo, sendo pespontada (toda recortada),
característica presente nas larvas da família heptapteridae. A notocorda é visível e o número
total de miômeros nesta fase é difícil visualizar (Quadro 1).
O olho no início não apresenta pigmentação, porém ainda neste estágio torna-se
pigmentado, é considerado pequeno (13% em comparação com o comprimento da cabeça), o
diâmetro varia de 0,01 a 0,13 mm (média de 0,06±0,06mm). Inicialmente a boca é inferior,
passando para subterminal com 800 horas-grau (34:00 horas). A partir de 3,27 mm (CP),
pode-se observar o início da formação do intestino, que ocupa a porção mediana do corpo,
sendo que se abre no decorrer desta fase.
Neste estágio o comprimento padrão varia de 6,0 a 8,6 mm (média 7,56 ± 0,80mm),
a pigmentação está localizada na cabeça e ao longo do corpo, seguindo o mesmo padrão da
fase anterior, sendo que a membrana embrionária é pouco pigmentada (Figura 3c). Nesta fase
surgem os primeiros raios da nadadeira caudal, sendo que não estão segmentados. Os ossos
hipurais são visíveis e a notocorda encontra-se flexionada. O opérculo encontra-se formado,
os barbilhões maxilares atingem um comprimento passando o botão da nadadeira peitoral e os
mentonianos são menores. Aparece a coloração avermelhada do sangue. O número total de
miômeros varia entre 42 e 45 (17 a 19 pré-anal e 25 a 26 pós-anal) (quadro 1).
As larvas neste estágio apresentam comprimento padrão variando entre 8,75 e 18,60
mm (média 13,06 ± 3,18mm) (Figura 3d), a visualização dos órgãos é difícil devido à
intensificação da pigmentação, que agora abrange também a membrana embrionária e
aumenta em quantidade por todo o corpo, sendo formada por cromatóforos dendríticos. Ao
longo das nadadeiras, entre os raios, é possível visualizar cromatóforos puntiformes. O botão
da nadadeira pélvica é visível, porém sem a presença de raios. O olho torna-se completamente
pigmentado e a membrana embrionária está completamente absorvida até o final desta fase. A
sequência do desenvolvimento das nadadeiras, em relação ao aparecimento dos primeiros
raios é caudal (C), dorsal (D), anal (A), peitoral (P) e pélvica (V), sendo que todos os raios
encontram-se segmentados. O número total de miômeros varia de 44 a 45 (18 a 19 pré-anal e
26 a 27 pós-anal) (Quadro 1).
Quadro 1: Dados morfométricos e merísticos do desenvolvimento inicial de Rhamdia branneri, do rio Iguaçu, Brasil.
Em relação aos resultados das análises das relações corporais tem-se que a altura do
corpo em função do comprimento padrão no estágio larval vitelino é 15,41%, em média,
sendo que o corpo é considerado longo. Para os demais estágios larvais (pré-flexão, flexão e
pós-flexão) o corpo é considerado moderado (média entre 21,98 à 24,95%) (Figura 4a).
A cabeça é considerada pequena em função do comprimento padrão (média sendo
11,57%), para o estágio larval vitelino. Já para os estágios de pré-flexão, flexão e pós-flexão é
considerada moderada (média de 21,16 à 27,17%) (Figura 4b).O olho é considerado pequeno,
quando comparado com o comprimento da cabeça, em todos os estágios larvais, a média
variando de 12,76 à 14,77% (Figura 4c).
100 100
Comprimento da Cabeça
Altura do Corpo (%)
80 80
60 60
40 40
(%)
20 20
0 0
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00
Comprimento Padrão (mm) a Comprimento Padrão (mm) b
100 100
Altura da Cabeça (%)
Diâmetro do Olho (%)
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0,00 2,00 4,00 6,00 0,00 2,00 4,00 6,00
Comprimento da Cabeça (mm) c Comprimento da Cabeça (mm) d
100
Comprimento do
80
Focinho (%)
60
40
20
0
0,00 2,00 4,00 6,00
Comprimento da Cabeça (mm)
e
Figura 6: Relações corporais de larvas de R. branneri. a) altura do corpo em função do
comprimento padrão, b) comprimento da cabeça em função do comprimento padrão, c)
diâmetro do olho em função do comprimento da cabeça, d) altura da cabeça em função do
comprimento da cabeça e, e) comprimento do focinho em função do comprimento da cabeça.
22
100 100
Distância Pré-peitoral (%)
100 100
Distância Pré-anal (%)
Distância Pré-dorsal (%)
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Comprimento Padrão (mm) c Comprimento Padrão (mm) d
e e
4 DISCUSSÃO
foram observadas com alimento no intestino, este período é denominado por Moteki, et al.,
(2001) como período de alimentação mista, sendo considerado um período crítico, em que a
larva necessita encontrar alimento adequado à sua sobrevivência, antes de acabar suas
reservas endógenas (Sanches, et al., 2001). O início da alimentação exógena ocorreu com 914
horas-grau (39:00 h), sendo este o tempo indicado para que seja iniciada o arraçoamento em
sistemas de produção.
Morioka, et al. (2012), cita o período em que algumas espécies demoram para iniciar
a alimentação exógena, sendo de 4 dias para Clarias gariepinus, 5 dias para Anabas
testudines, de 1 dia para Pangasianodon hypophthalmus, de 3 dias para Hemibagrus
filamentus, e menos de um dia para Hypsibarbus malcolmi, um dia e meio para o R. branneri.
Explica também que este estágio preparatório pode ser atribuído a estratégia reprodutiva que a
espécie apresenta, sendo rápido em R. branneri devido a ausência de cuidado parental.
Com relação às nadadeiras, a primeira a estar presente, e consequentemente, a que dá
suporte para formação das ímpares é a embrionária (ou “finfold”) (Bialetzki, et al., 2008).
Van Snik, et al. (1997) propuseram que esta nadadeira não está só relacionada com a
locomoção, mas também contribui para aumentar a área da superfície de troca de gases pela
pele. Em seguida observou-se o surgimento das nadadeiras caudal, dorsal, anal e adiposa.
Estudos sobre cromatóforos na pigmentação dos olhos e corpo tem sido importante
para determinação taxonômica e identificação de espécies (Meijide & Guerrero, 2000). A
pigmentação é uma camuflagem utilizada pelas larvas para não serem predadas. A larva
inicial de R. branneri não apresenta pigmentação, sendo transparente, quando inicia sua
alimentação fica mais próxima ao substrato, então a presença de pigmentos se torna
necessária para sobreviver.
Com base nesses dados, pode-se concluir que às características de ovos,
desenvolvimento embrionário e larval são essenciais para uma melhor compreensão da
biologia do R. branneri. Além disso, os dados obtidos constituem uma base de informações
para a criação intensiva da espécie, sendo que é considerada de interesse comercial e com alto
potencial para a piscicultura.
25
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