Microbiologia
Microbiologia
Microbiologia
LARA
GONÇALVES
DA SILVA
T5 FAMEF
HELIARA SPINA
Micoses:
Superficiais: Colonizam as camadas queratinizadas da pele, dos pelos e das unhas; Pouca ou nenhuma resposta imune; Assintomáticas; Estéticas;
Fácil tratamento e diagnóstico.
Tinea nigra:
Também é um acometimento superficial, assintomática, não é infeccioso e nem contagioso.
Mácula isolada, irregular, pigmentada (castanha a negra), quase sempre na palma das mãos ou planta
dos pés.
Sem descamação ou invasão dos folículos pilosos.
Piedra preta:
Infecção superficial do pelo;
Assintomática;
Piedraia hortae (filamentoso);
Nódulos pequenos e escuros ao redor da haste do pelo.
Tineas:
Tinea capitis: couro cabeludo, sobrancelhas e cílios.
Tinea Barbae
Tinea corporis: pele glabra (sem folículos pilosos).
Tinea cruris: região inguinal.
Tinea pedis: pé
Tinea manus: Mão
Tinea unguium: unha (onicomicose)
Dermatófitos:
Zoofílicos: Animais – reações inflamatórias intensas mas de fácil resolução.
Antropofílicos: Seres humanos – contato direto – infecções sem inflamação, porém crônicas e de difícil tratamento. (Tratamento é mais difícil
porque os fungos são mais adaptados aos seres humanos)
Geofílicos: Solo, patógenos ocasionais – reações inflamatórias intensas mas de fácil resolução.
Tinea capitis:
Ringworm: anel de escamação inflamatória com diminuição da inflamação em direção ao centro da lesão.
Quérions: inflamação grave envolvendo a haste do pelo.
Lesões em torno do óstio folicular; Pode resultar em alopecia definitiva.
Tinea barbae:
Pápulas, pústulas e vesículas e quérions mais difusamente espalhados;
Tinea corporis:
Várias apresentações: formas vesiculosas, simulando herpes simples, nodulares ou em placas.
Tinea cruris:
Comprometimento geralmente bilateral, propagação para o períneo, regiões glúteas e parede abdominal.
Lesões eritematoescamosas com bordas nítidas, pequenas vesículas.
Lesões antigas tornam-se escuras.
Onicomicoses:
Unhas tornam-se grossas, descoloridas, elevadas, friáveis e deformadas;
Destruição da placa ungueal (pés);
Infecção geralmente crônica;
Exemplos de Onicomicoses:
Scopulariopsis brevicaulis, Neoscytalidium dimidiatum, Scytalidium hyalinum.
Aspergillus, Fusarium e Candida: a interpretação das culturas deve ser feita
com cautela - colonização saprofítica (colonização sem provocar doença).
Tratamento:
Para os dermatófitos: Feito por meio de antifúngico tópico (esmalte antifúngico, pó) ou antifúngicos via oral;
Para os não dermatófitos: tratamento complicado. Remoção cirúrgica parcial das unhas infectadas, associada a itraconazol ou terbinafina via
oral ou a tratamento intensivo com esmalte de unha com amorolfina a 5%.
MICOSES SUBCUTÂNEAS:
Inserção por trauma ; Produção de lesão; Baixo potencial patogênico; Solo, madeira ou vegetação em decomposição; Exposição ocupacional;
Crônicas e de difícil tratamento
Podem ser:
Esporotricose
Cromoblastomicose
Micetoma eumicótico
Entomoftoromicose subcutânea
Feo-hifomicose subcutânea
Lacaziose
Esporotricose:
Sporothrix schenckii;
É Dimórfico;
Presentes no solo e vegetação em decomposição;
Rara disseminação sistêmica (inalação – forma pulmonar)
Inoculação traumática – trabalho e animais (gatos e tatus)
Nos adultos vão apresentar micoses nos membros superiores.
Nas crianças vão apresentar micoses na face.
Diagnóstico laboratorial:
Cultura do tecido ou Teste sorológico;
Tratamento (VO):
Iodeto de potássio, Itraconazol, Terbinafina Fluconazol ou Posaconazol;
Cromoblastomicose / cromomicose:
Crônica;
Afeta a pele e os tecidos subcutâneos – geralmente membros inferiores;
Nódulos ou placas verrucosas de crescimento lento;
Inoculação traumática;
Solo ou matéria orgânica;
Exemplos de fungos: Fonsecaea, Cladosporium, Exophiala, Cladophialophora, Rhinocladiella e Phialophora;
É contagiosa;
São fungos demáceos, porque tem uma coloração mais amarronzada;
Aspectos clínicos:
Lesões iniciais: pequenas pápulas verrucosas;
Placas planas;
Verrugas grandes agrupadas dentro da mesma região;
Propagação por autoinoculação ou contiguidade;
Ulceração;
Hiperceratose, fibrose, linfedema, linfadenite
Infecções bacterianas secundárias (por meio da ulceração podendo causar essas infecções secundárias.)
Elefantíase (PERGUNTA DE PROVA)
Carcinomas de células escamosas em lesões de longa duração;
Diagnóstico laboratorial:
Cultura;
Histopatologia;
Microscopia com KOH;
Tratamento (complicado):
Itraconazol;
Terbinafina;
Posaconazol (efeito moderado);
Remoção cirúrgica – recorrência;
Micetoma eumicótico:
Tecido cutâneo e subcutâneo;
Caracterizado por: Granulomas e abscessos que contêm agregados de hifas – grânulos ou grãos;
Crônico, desfigurante;
Destruição do músculo, tecido conjuntivo e ossos;
Exemplos de fungos: Phaeoacremonium, Curvularia, Fusarium, Madurella, Mediacopsis, Biatrophia, Trematosphaeria, Exophiala,
Falciformispora, Scedosporium/Pseudallescheria;
Inoculação traumática
Existem espécies diferentes em cada país;
Inoculação traumática;
Diferencial: micetomas actinomicóticos;
Como ocorre a infecção:
1. Inoculação traumática.
2. Inflamação crônica e fibrose: Nódulo ou placa subcutânea pequena e indolor, que aumenta lentamente.
3. Aumento gradual da área afetada.
4. Drenam um líquido serossanguinolento com grânulos visíveis: Tratos sinusais.
5. Rara disseminação hematogênica ou linfática: Destruição do músculo e osso.
Diagnóstico laboratorial:
Análise dos grãos –histopatologia, KOH;
Cultura;
Tratamento:
Anfotericina B (tratamento mais forte que tem, é tóxico), cetoconazol ou itraconazol.
Terbinafina, voriconazol e posaconazol.
Cirúrgico.
O tratamento através dos medicamentos é limitado;