Mpjy 8 FJ 3 LNDN Jve Siggt 0 XG AD3 Q TT JZ 6 Ua 9 S XDSi
Mpjy 8 FJ 3 LNDN Jve Siggt 0 XG AD3 Q TT JZ 6 Ua 9 S XDSi
Mpjy 8 FJ 3 LNDN Jve Siggt 0 XG AD3 Q TT JZ 6 Ua 9 S XDSi
Manaus, segunda-feira,
17 de agosto de 1992.
PREAMBULO
DA QRGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
TITULO
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
e) iluminação pública;
T I T U L O III
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPITUL0I
C A P I T U L 0 II
DO PODER LEGISLATIVO
SE ÇÃOI
DA CÂMARA MUNICIPAL
S E ÇÃO II
§ 3º - O vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá
fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal.
§ 4º - No ato da posse, os vereadores deverão desincompatibilizar-se a fazer
declaração de seus bens, repetida quando do término do mandato, sendo ambas
transcritas em livro próprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento
público.
S E Ç Ã O III
portadoras de deficiência;
b) à proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, como: os monumentos, as paisagens naturais notáveis e sítios
arqueológicos do Município.
C) a impedir a evasão, destruição e descaracterização de obras de arte e
outros bens de valor histórico, artístico e cultural' do Município;
d) a abertura dos meios de acesso a cultura, à educação e a ciência;
e) a proteção ao meio ambiente e ao combate a poluição:
f) ao incentivo a indústria e ao comércio;
g) à criação de distritos industriais;
h) ao fomento da produção agropecuária e à organização do
abastecimento alimentar;
i) a promoção de programas de construção de moradias, melhorando as
condições habitacionais e de saneamento básico;
j) ao combate as causas da pobreza e aos fatores de marginalização,
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
1) ao registro, acompanhamento e fiscalização das concessões de pesquisa
e exploração dos recursos hídricos e minerais em seu território;
m) ao estabelecimento e implantação da política de educação para o
trânsito;
n) à cooperação com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e do bem-estar, atendidas as normas fixadas em Lei Complementar
e Federal;
o) ao uso e ao armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e afins;
p) às políticas públicas do Município;
II - tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e
remissão de dívidas;^
III - plano plurianual orçamento anual e diretrizes orçamentárias, bem
como, autorizar a abertura de creditos suplementares e especais;
IV - obtenção e concessão de empréstimos e operações de creditos,
bem.como, sobre a forma e os meios de pagamento;
V - concessão de auxílios e subvenções;
S E Ç Ã O IV
SEÇÃO V
DA REMUNERAÇAO DOS AGENTES POLÍTICOS
Art. 20º - A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e Vereadores será
fixada pela Câmara Municipal no último ano da legislatura, até trinta dias antes das
eleições municipais, vigorando para a legislatura seguinte, observado o disposto na
Constituição Federal.
SEÇÃO VI
DA ELEIÇÃO DA MESA
SEÇAO V
DAS ATRIBUIÇOES DA MESA
SEÇÃO VIII
DAS SESSÕES
SESSÃO IX
DAS COMISSÕES
SEÇÃO X
DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
administrativos da Câmara;
III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;
que receberem sanção tácita e as que cujo v tenham sido rejeitadas pelo Plenário e
não tenham sido promulga pelo Prefeito Municipal;
V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como a soluções, os decretos
Câmara;
IX - exercer, em substituição, a chefia do Executivo Municipal nos casos
previstos em lei;
X - designar comissões especiais nos termos regimentais, observadas as
indicações partidárias;
XI- - mandar prestar informações por escrito e expedir. certidões
requeridas para defesa de direitos e esclarecimentos de situações;
XII - administrar os servidores da Câmara Municipal , fazendo lavrar os
atos pertinentes a essa área da gestão.
Art. 38º _ o Presidente da Câmara, ou quem o substituir, somente
manifestara o seu voto nas seguintes hipóteses:
I - na eleição da Mesa Diretora;
II - quando a matéria exigir, para a sua aprovação.o voto favorável de
dois terços ou maioria absoluta dos membros da Câmara;
III - quando ocorrer empate em qualquer votação no Plenário.
S E Ç Ã O XI
DOS VICE-PRESlDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 39º - Aos 1º e 2º Vice-Presidentes compete, além das atribuições
contidas no Regimento Interno, as seguintes:
I - substituir o Presidente da Câmara em suas faltas, ausências,
impedimentos ou licenças;
II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resoluções e os
decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício,
deixar de fazê-lo no prazo estabelecido;
III - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as eis quando o Prefeito
Municipal e o Presidente da Câmara, sucessivamente, tenham deixado de fazê-lo,
sob pena de perda do mandato de membro da Mesa.
S E Ç Ã O XII
DOS SECRETÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL
S E Ç Ã O XIII
DOS VEREADORES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
S U B S E Ç Ã O II
DAS INCOMPATIBILIDADES
VIII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo
estabelecido nessa Lei Orgânica.
§ 1º - Extingue-se o mandato, e assim será declarado pelo Presidente da
Câmara, quando ocorrer falecimento ou renúncia por escrito do Vereador.
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II, IV e VII, deste artigo a perda do mandato
será decidida pela Câmara, por voto secreto e maioria absoluta, mediante aprovação
da Mesa ou de Partidos Políticos representados na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3º - Nos casos dos incisos III, IV, V e VIII, a perda do mandato será
declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou mediante aprovação de qualquer
Vereador ou de Partido Político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
S U B S E Ç Ã 0 III
DO VEREADOR SERVIDOR PUBLICO
SU B S E 5 Ã O IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO XIV
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUB SEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
S U B S E Ç Ã O II
S O B S E Ç Ã 0 III
DAS LElS
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO MUNICIPAL
S E Ç Ã O II
DAS PROIBIÇÕES
S E S Ã O III
DAS LICENÇAS
S E Ç Ã O IV
SEÇÃOV
DA TRANSIÇÀO ADMINISTRATIVA
Art. 72º - Até trinta dias antes das eleições Municipais, o Prefeito
Municipal deverá preparar para entregar ao sucessor publicação imediata, relatório
da situação da administração que conterá informações atualizadas sobre:
I - dividas do Município, por credor, com as datas dos respectivos
vencimentos, inclusive das dívidas em longo prazo decorrentes de operações de
crédito, informando sobre a capacidade da Administração Municipal realizar
operações creditícias de qualquer natureza;
II - medidas necessárias e regularização das contas municipais perante o
Tribunal de Contas dos Municípios;
III - prestação de contas de convênios celebrados com organismo da União
e do Estado, bem como do recebimento de subvenções ou auxílios;
IV – situações dos contratos concessionários dos serviços públicos;
V - Estado dos contratos de obras e serviços em execução ou apenas
formalizados, informando sobre o que foi realizado e pago e o que há por executar e
pagar, com os prazos respectivos;
VI - Transferências a serem recebidas da União e do Estado por força de
mandamento constitucional ou de convênios;
VII – projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara
Municipal, para permitir que a nova Administração decida quando à conveniência de
lhes dar prosseguimento acelerar seu andamento ou retirá-los;
VIII - número de cargos e funções, situação dos servidores do Município,
seu custo, quantidade e Órgãos em que estão lotados e em exercício.
Art. 73º - é vedado ao Prefeito Municipal assumir, por qualquer forma,
compromissos financeiros para execução de programas ou projetos após o
término de seu mandato, não previstos na Legislação Orçamentária.
§ 1º - O previsto neste artigo não se aplica aos casos comprovados de
calamidade pública.
§ 2º - Serão nulos e não produzirão nenhum efeito os empenhos e atos
praticados em desacordo com o estabelecido neste artigo, sem prejuízo da
responsabilidade do Prefeito Municipal.
S E Ç Ã O VI
DOS AUXILARES DIRETOS DO PREFEITO MUNICIPAL
S E Ç Ã O VII
DA CONSULTA POPULAR
Art. 79º - O Prefeito poderá realizar, por sua iniciativa ou por solicitação da Câmara,
consultas populares para decidir sobre assuntos de interesse específico do Município, de
bairro ou de distrito, cujas medidas deverão ser tomadas diretamente pela Administração
Municipal.
Art. 80º - A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos
membros da Câmara ou, pelo menos, 5% (cinco por cento) do eleitorado inscrito no
Município, no bairro ou distrito, co.T. a identificação do título eleitoral, apresentarem
proposição nesse sentido.
Art. 81º - A votação será organizada pelo Poder Executivo no prazo de dois meses
após a apresentação da proposta, adotando- se cédula oficial, que conterá as palavras
SIM e NÃO, aprovação ou rejeição da proposta.
Art. 82 º - 0 Prefeito Municipal proclamará o resultado ' da consulta popular, que se:'&
considerado como decisão sobre a questão proposta, devendo o Governo Municipal,
quando couber, adotar as providências legais para sua consecução.
T Í T U L O IV
DA ADMIMISTRAÇÀO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 83º - A Administração Pública é o conjunto dos Órgãos do Município e suas
entidades descentralizadas; responsáveis pela execução dos serviços públicos.
C A P Í T U L O II
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
C A P I T U L O II
Art. 101º - A publicação das leis e dos atos Municipais far-se-á em órgão
oficial , ou não havendo, em órgão da imprensa local.
§ lº - No caso de não haver periódico no Município, a publicação será feita
por afixação em local próprio e de acesso publico, na sede da Prefeitura Municipal ou
da Câmara Municipal;
§ 2º - A publicação dos atos não normativos pela imprensa, poderá ser
resumida. '
§ 3º - A escolha do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos
municipais será feita por meio de licitação em que serão levados em conta, alem dos
preços, as circunstancias de periodicidade, tiragem e distribuição.
Art. 102º - A formalização dos atos administrativos da competência do
Prefeito, far-se-á:
1 - mediante decreto, numerado em ordem cronológica quando se tratar
de:
a) regulamentação de lei;
b} criação ou extinção de gratificação, quando autorizadas em lei;
Art. 102º - A formalização dos atos administrativos da
competência do Prefeito, far-se-á:
1 - mediante decreto, numerado em ordem cronológica quando se tratar
de:
a) regulamentação de lei;
b) criação ou extinção de gratificação, quando autorizadas em lei;
c) - abertura de créditos adicionais suplementares e especiais, após
autorização legislativa;
d) - declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito de
desapropriação ou servidão administrativa;
e) - criação, alteração e extinção orgãos da Prefeitura, quando autorizadas
em lei;
f) - definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores
da Prefeitura, não privativas de lei;
g) – aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos da Administração
Direta;
Parágrafo Único - Os pensionistas e servidores públicos municipais,
quando aposentados não estarão sujeitos aos pagamentos da contribuição
previdenciária cobrada de seus servidores para o custeio, em benefício destes, de
sistema de previdência e assistência social;
Art. 103º - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos
vencimentos do servidor falecido, ainda que o beneficiário seja também funcionário
público, até o limite e na forma que dispuser esta Lei Orgânica.
Art. 104º - São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os
servidores nomeados em virtude de concurso publico.
§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado ou mediante’ processo administrativo em
que lhe seja assegurada ampla defesa.
§ 2º - Invalidada por sentença judicial a detoissão do servidor estável,
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vara reconduzido ao cargo de
origem, sem direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.
§ 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade. o servidor estável
ficara em disponibilidade remunerada até seu adequado aproveitamento em outro
cargo.
§ 4º - o servidor municipal, de administração direta, autarquia e das
fundações públicas, em exercício de sua atividades na data da promulgação da
Constituição Federal, há pelo menos cinco anos continuados, e não tenham sido
admitidos por concurso público, são considerados estáveis no serviço publico.
C A P I T U L O III
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
DOS ORÇAMENTOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 116º - Leis de iniciativas do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º - O plano plurianual compreenderá:
I – diretrizes, objetivos e metas para as ações municipais de execução
plurianual;
II – gastos com a execução de programas de duração continuada.
§ 2 º - As diretrizes orçamentárias compreenderão:
I – as prioridades da Administração Pública Municipal quer de Órgãos da
Administração Direta, quer da Administração indireta, com as respectivas metas,
incluindo a despesa de capital para o exercício financeiro subsequente;
II – orientações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual;
III – Alterações na legislação tributária;
IV- autorização para concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração; criação de cargos ou alterações de estrutura de carreira, bem como, a
demissão de pessoal a qualquer título, pelas unidades governamentais da
Administração Direta ou Indireta, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Municipal, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia
mista.
§ 3º - O orçamento anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal da Administração Direta Municipal, incluindo os
seus fundos especiais;
II - os orçamentos das entidades de Administração Indireta, inclusive das
fundações instituídas pelo Poder Publico Municipal;
III - o orçamento de investimentos das empresas em
que o Município direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a
voto;
IV - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculadas, da Administração Direta ou Indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal;
Art. 117º _ Os planos e programas municipais de execução plurianual ou
anuaí serão elaborados em consonância com o plano plurianual e com as diretrizes
orçamentárias, respectivamente e apreciados pela Câmara Municipal;
Art. 118º - Os orçamentos previstos no § 3º do artigo 104, serão
compatibilizados com o plano plurianual e as diretrizes orçamentárias, evidenciando
os programas e políticas do Governo Municipal.
S E Ç Ã O II
S E Ç Ã O III
S E Ç Ã O IV
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA
Art. 122º - 0 prefeito fará publicar, ate trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
Art. 123º - As alterações orçamentárias durante exercício, representar-se-ão:
I - pelos créditos adicionais suplementares. especiais e extraordinários:
II - pelos remanejamentos. Transferência e transposições de recursos de
uma categoria de programação para outra.
Parágrafo Único - 0 remanejamento, a transferência e a transposição
somente se realizarão quando autorizados em Lei específica que contenha a
justificativa.
Art. 124º - Na efetivação dos empenhos sobre as dotações fixadas para
cada despesa será emitido o documento nota de Empenho, que conterá as
características já determinadas nas normas gerais de Direito Financeiro.
§ 1º - Fica Dispensada a emissão de nota de Empenho nos seguintes casos:
SEÇAO V
DA GESTÃO DE TESOURARIA
S E Ç Ã O VII
DAS CONTAS MUMICIPAIS
Art. 130º - O Prefeito Municipal, até sessenta dias após o inicio da sessão
legislativa de cada ano, encaminhara ao Tribunal de Contas dos Municípios, as contas
Municipais que se comporão de:
S E Ç Ã O VIII
S E Ç Ã O IX
CAPÍTULO VII
CA P I T UL O VI I
C A P I T U L O VIII
DOS DISTRITOS
SECÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
S E Ç Ã O II
C A P í T U L O IX
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
S E Ç Ã O II
DA COOPERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES NO PLANEJAMENTO
MUNICIPAL.
CAPÍTULO X
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA POLÍTICA URBANA
Ar.. 175º - o plano diretor, aprovado por dois terços dos integrantes da
Câmara Municipal, é o instrumento básico da política urbana a ser executada pelo
Município.
§ 1º - O Plano diretor devera ser elaborado com a participação das
entidades representativas da comunidade diretamente interessadas.
§ 2º - A população do Município através da manifestação peio menos 5%
(cinco por cento) dc seu eleitorado poderá a iniciativa da indicação de programas ou
projetos de interesse especifico da cidade, de bairros ou de distritos.
S E S Ã O II
DA POLÍTICA EDUCACINAL, CULTURAL E DESPORTIVA.
Art. 200º - O município, observado o disposto nos arts. 229. 230 e 231, da
Constituição ao Estado atuará no sentido de assegurar a todos os cidadãos o direito
ao meio ambiente, ecologicamente saudável e equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à qualidade de vida.
Parágrafo Único - Para assegurar a esse direito, o Município deverá
articular-se com os Órgãos Estaduais, Regionais e Federais competentes e ainda,
quando for o caso, com outros Municípios, objetivando a solução de problemas
comuns relativos à proteção ambiental,
Art. 201º - 0 Município deverá atuar mediante planejamento, controle e
fiscalização das atividades, públicas e privadas, causadoras efetivas ou potenciais de
alterações significativas ao meio ambiente.
Art.‘ 202º - 0 Município, ao promover a ordenação de seu território,
definirá zoneamento e diretrizes gerais de ocupação, conforme disposto na
Legislação Estadual pertinente.
Art. 203º - A política urbana do Município e o seu plano diretor deverão
contribuir para a proteção do meio ambiente através da adotação de diretrizes
adequadas de uso e ocupação do solo urbano.
Art. 204º - Nas licenças de parcelamento, loteamento e localização, o
Município exigirá o cumprimento da legislação de proteção ambiental emanada da
União e do Estado.
Art. 205º - As empresas concessionárias de serviços públicos deverão
atender rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de
não ser renovada a concessão ou permissão pelo Município.
Arc. 206º - Fica criado como área de preservação ambiental permanente:
I - o bosque municipal "Joventina Dias” e o bosque 'Tomé Mestrinho".
II - o lago do Arrozal, como reserva pesqueira limitando-se apenas à pesca
de subsistência do Município.
Art. 207º - 0 Município assegurara a participação das entidades
representativas da comunidade no planejamento e na fiscalização de proteção
ambiental, garantindo o amplo acesso dos interessados às informações sobre as
fontes de poluição e degrada ao ambiental ao seu dispor.
S E Ç Ã O IV
DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEÇÃO V
DA POLÍTICA DE SAÚDE
S E Ç A O VI
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
S E Ç À O VII
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
S E Ç Ã O VIII
DA POLÍTICA FUNDIÁRIA
T I T U L O VII
Art. 8º - O Poder Executivo está obrigado a proceder no prazo máximo de doze meses, a
criação ou revisão, atualização de adequação dos códigos de obras, tributário, postura e
lei de uso do solo, ajustando os princípios estabelecidos por esta lei.
Parágrafo Único – Somente o Município dará nome às ruas e logradouros públicos, por
indicação da Câmara Municipal, providenciando placas indicativas para identificação dos
mesmos.
Art. 10º- Serão revistas pela Câmara Municipal, através de comissão especial, todas as
doações, vendas e concessões de terras com área superior a 250 hectares, realizadas de
primeiro de Janeiro de 1962 até a data da promulgação desta Lei.
Parágrafo Único - Para a revisão de que trata este artigo, serão observados
os critérios estabelecidos no Art. 19 e seus parágrafos do ato das disposições
constitucionais transitórias da Constituição do Estado do Amazonas.
Art. 11º - o Poder Executivo realizara, no prazo máximo de seis meses,
completo e detalhado levantamento de todas as áreas públicas de propriedade do
Município, mantendo cadastro atualizado sobre as mesmas.
Art. 12º - O não cumprimento do repasse do percentual devido à Câmara
constitui infração político-administrativa. X
Art. 13º - A prefeitura, no prazo de cento e oitenta
dias, procedera levantamento dos imóveis existentes no Município,
inclusive, área urbana e rural para fins de apoio às atividades
produtivas.
Parágrafo Único – O mesmo estudo deverá contemplar e delimitar as
áreas de risco na cidade e zona rural, em relação a possíveis ocorrências de alagação
e deslizamento, para efeito de medidas de tratamento preventivo.
Art. 14º - A prefeitura efetuará a identificação dos agentes depredadores
do Município na extração de pedras e areia salvo prévia autorização do Executivo.
Art. 15º - o Poder Executivo definirá, através de Lei, no prazo de cento e
oitenta dias da promulgação desta Lei Orgânica a política de manifestação cultural
do Município.
Art. 16º - Todos têm direitos de requerer e obter, no prazo de trinta dias,
informações objetivas de seu interesses particular, coletivo ou geral acerca dos atos e
projetos do Município bem como, dos respectivos órgãos da Administração Publica
Direta e Indireta.
Parágrafo Único - A administração é obrigada a fornecer a qualquer
interessado, no prazo máximo de quinze dias, certidão de atos, contratos, decisões
ou pareceres que não tenham sido previamente declarados sigilosos, sob pena de
responsabilidade de autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição.
Art. 17º - 0 transporte coletivo, independente da categoria e do meio onde
opera, é uma atividade essencial de interesse público.
§ 1º - Para fins do disposto neste artigo, considera-se transporte coletivo
aquele que é utilizado pela coletividade para seus deslocamentos e transposição de
cargas, independente do meio em que isso ocorra.
Art. 18º - O Município mandara imprimir esta Lei Orgânica para
distribuição gratuita nas escolas e entidades representativas da comunidade, de modo
que se faça a mais ampla divulgação do seu conteúdo.
Art. 19º - Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal, será por ela
promulgada e entrará em vigor na data sua publicação, revogadas as disposições em
contrária.
URUCURITUBA, 05 de abril de 1.990 –
SEZIOM DE OLIVEIRA RODIGUES, Presidente da Câmara e Comissão
Constitucional
RUI FERREIRA PINTO - Vice-Presidente e Membro da Comissão
Constitucional,
VALDEMAR SANCHES GOMES FILHO – 1º Secretário e Relator Geral-
GETÚLIO DE ALMEIDA PONTES, 2º Secretário e Vice-Presidente
Comissão Constitucional –
LAUDEMIR NASCIMENTO PEREIRA, Relator adjunto –
JOAQUIM TEEEIXEIRA MARINHO, Membro da Comissão
Constitucional
HERALDO MEIRELES LHIPS -
Vereador
SALOMÃO DE ARAÚJO SILVA
Vereador
Vice-Presidente