01 Lei Orgânica #01-90
01 Lei Orgânica #01-90
01 Lei Orgânica #01-90
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Município de Capanema, pessoa jurídica de direito público interno, é unidade territorial que
integra a organização político - administrativa da República Federativa do Brasil, dotada de autonomia
política, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados pela Constituição da República,
pela Constituição do Estado e por esta Lei Orgânica.
criados, organizados e suprimidos por lei municipal, observada a legislação estadual, a consulta
plebiscitária e o disposto nesta Lei Orgânica.
Art. 6º São símbolos do Município o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de sua cultura e
história.
TÍTULO II
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
III - Instituir e arrecadar os tributos de sua competência bem como aplicar as suas rendas sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
XX - fixar:
Município atuará em cooperação com a União e o Estado para o exercício das competências enumeradas
no artigo 23 da Constituição Federal.
Art. 9ºA publicidade dos atos, programas, obas, serviços, e campanhas dos órgãos públicos Municipais
deverá ter caráter educativo informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou Servidores Públicos, sob
pena de responsabilidade.
TÍTULO III
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PODERES MUNICIPAIS
Art. 10. O Governo Municipal é constituído pelos Poderes
Parágrafo único. É vedado aos Poderes Municipais a delegação recíproca de atribuições, salvo nos
casos previstos nesta Lei Orgânica.
CAPÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Art. 11. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal; composta de Vereadores, eleitos para
cada Legislatura entre cidadãos maiores de dezoito anos, no exercício dos direitos políticos pelo voto
direto e secreto.
O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, respeitados os limites estabelecidos
Art. 12.
na Constituição Federal e Estadual, observadas as seguintes normas:
I - o número de habitantes a ser utilizado como base de cálculo do número de Vereadores será aquele
fornecido, mediante certidão, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
após sua edição, cópia do decreto legislativo de que trata o inciso anterior.
Municipal e de suas comissões serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus
membros.
Seção II
Da Posse
Art. 14. A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1º de janeiro do primeiro ano
da legislatura, para a posse de seus membros.
§ 1º Sob a Presidência do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na mesa,
observados os critérios hierárquicos ou, na hipótese de inexistir tal situação, do mais votado entre os
presentes, os demais Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, cabendo ao Presidente
prestar o seguinte compromisso:
"Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e
a Lei Orgânica Municipal, observadas as Leis, desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar
pelo progresso do Município e bem estar de seu povo".
"Assim o Prometo".
§ 3º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de
quinze dias salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal, mediante manifestação do plenário.
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito legislar sobre as matérias de competência
Art. 15.
do Município, especialmente no que se refere ao seguinte:
XI - plano diretor;
públicos;
instalações do Município;
as seguintes atribuições:
VI - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa;
VII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção de
cargos, empregos e funções de seus serviços e fixar a respectiva remuneração;
XIII - representar ao Procurador Geral da Justiça, mediante aprovação de dois terços dos seus
membros, contra o Prefeito, o Vice - Prefeito, os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma
natureza, pela prática de crime contra a administração pública que tiver conhecimento;
que se inclua na competência da Câmara Municipal, sempre que o requerer pelo menos um terço dos
membros da Câmara;
XVII - a Câmara poderá convocar o Prefeito, Vice-Prefeito ou seus auxiliares para prestar,
pessoalmente, informações sobre assunto
XX - decidir sobre a perda de mandato de Vereador, por voto secreto e maioria de dois terços, nas
hipóteses previstas nesta Lei Orgânica;
reconhecidamente prestado serviços ao Município, mediante decreto legislativo aprovado pela maioria de
dois terços de seus membros.
Art. 17. A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informações ao Prefeito e seus
auxiliares, importando em crime de
responsabilidade a recusa, ou o não atendimento no prazo de quinze dias, bem como a prestação de
informações falsas.
Art. 18. O não atendimento no prazo estipulado no artigo anterior faculta ao Presidente da Câmara
solicitar na conformidade da legislação
SEÇAO IV
Art. 19. O Prefeito e o Presidente da Câmara ficam obrigados a prestar balancetes trimestrais, até trinta
dias após encerrado o trimestre discriminando receitas de despesas, bem como a admissão de pessoal, a
qualquer título, ficando tais balancetes e respectiva documentação no prédio da Câmara Municipal, por
sessenta dias, no mínimo, em local de fácil acesso para conhecimento do povo.
§ 1º A consulta às contas municipais poderá ser feita por qualquer cidadão, independente de
requerimento, autorização ou despacho de qualquer autoridade.
I - a primeira via deverá ser encaminhada pela Câmara ao Tribunal de Contas ou órgão equivalente,
mediante ofício;
II - a segunda via poderá ser anexada às contas à disposição do público pelo prazo que restar ao
exame e apreciação;
Art. 21.O Prefeito enviará a Câmara Municipal cópias de todos os convênios, após dez dias de sua
celebração, bem como de sua execução
financeira.
enviará cópia de todo o processo para a Câmara Municipal, onde as contas ficarão durante sessenta dias,
à disposição de qualquer contribuinte, para exames e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a
legitimidade, nos termos da lei.
Seção V
Da Remuneração Dos Agentes Políticos
Art. 23.A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixada pela Câmara Municipal
no último ano da legislatura, até trinta dias antes das eleições municipais, vigorando para legislatura
seguinte, observado o disposto na Constituição Federal.
Art. 24. A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixada determinando-se o
valor em moeda corrente no País, vedada qualquer vinculação.
Vice-Prefeito e dos Vereadores até a data prevista nesta Lei Orgânica implicará a suspensão da
remuneração dos Vereadores pelo restante do mandato.
Art. 26. A lei fixará critérios de indenização de despesas de viagem do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Vereadores.
Parágrafo único. A indenização de que trata este artigo não será considerada como remuneração.
Seção VI
Da Eleição da Mesa
Art. 27. Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do Vereador de que
mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, observados os critérios hierárquicos ou na hipótese de
inexistir tal situação, do mais votado entre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da
Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
§ 1º O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subseqüente.
eleitos em 1º de Janeiro;
sessão extraordinária;
Municipais, Estaduais e Federais, esta realizar-se-á na primeira reunião ordinária, após o dia 15 de
novembro;
§ 5º Qualquer componente da Mesa poderá ser substituído, pelo voto de dois terços dos membros da
Câmara Municipal, quando faltoso, omisso
ou ineficiente no desempenho de suas atribuições, devendo o Regimento
Interno da Câmara Municipal dispor sobre o processo de destituição e sobre
a substituição do membro destituído.
Seção VII
Das Atribuições da Mesa
Art. 28. Compete a Mesa da Câmara Municipal, além de outras atribuições estipuladas no Regimento
Interno:
e extinguam cargos, empregos ou funções da Câmara Municipal, bem como a fixação da respectiva
remuneração, observadas as determinações legais;
III - declarar a perda de mandato de Vereador, de ofício ou provocação de qualquer dos membros da
Câmara, nos casos previstos nos
incisos I e VIII do artigo 44 desta Lei Orgânica, assegurada ampla defesa, nos termos do Regimento
Interno.
a aprovação pelo plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta
geral do Município, prevalecendo, na hipótese da não aprovação pelo Plenário, a proposta elaborada pela
Mesa.
Art. 32. As sessões somente poderão ser abertas pelo Presidente da Câmara ou por outro membro da
Mesa com a presença mínima de um terço dos seus membros.
Parágrafo único. Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro ou as folhas de
presença até o início da ordem do dia e participar das votações.
Seção VIII
Das Sessões
A Câmara Municipal de Capanema reunir-se-á anualmente de 02 de fevereiro a 30 de junho e de
Art. 29.
1º de agosto a 20 de dezembro, independentemente de convocação.
§ 1º As reuniões marcadas para as datas estabelecidas no caput serão transferidas para o primeiro dia
útil subseqüente quando caírem em sábados, domingos ou feriados.
recinto destinado ao seu funcionamento, considerando-se nulas as que se realizarem fora dele.
§ 1º Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra que impeça a sua utilização,
poderão ser realizadas sessões em outro
local por decisão do Presidente da Câmara.
contrário, tomada pela maioria absoluta de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de
preservação do decoro parlamentar.
Municipal.
Seção IX
Das Comissões
Art. 34. A Câmara Municipal terá comissões permanentes e especiais, constituídas na forma e com as
atribuições definidas no Regimento Interno ou no ato de que resultar a sua criação.
§ 1º Em cada comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara.
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento, a competência do Plenário,
salvo se houver recursos de um décimo dos membros da Câmara;
III - convocar Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar
informações sobre os assuntos inerentes às suas atribuições;
em lei;
VII - acompanhar junto a Prefeitura Municipal a elaboração da proposta orçamentária, bem como a
sua posterior execução.
Art. 35. As comissões especiais de inquérito que terão poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais, além de outros previstos no
Regimento Interno, serão criadas pela Câmara mediante requerimentos de um terço de seus membros,
para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
Seção X
Do Presidente da Câmara Municipal
Art. 36. Compete ao Presidente da Câmara, além de outras atribuições estipuladas no Regimento
Interno:
Câmara;
IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos bem como as leis que receberem sanção tácita
e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário e não tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal;
II - quando a matéria exigir, para a sua aprovação o voto favorável de dois terços ou de maioria
absoluta dos membros da Câmara;
Seção XI
Do Vice-presidente da Câmara Municipal
Art. 38. Ao Vice-Presidente compete, além das atribuições contidas no Regimento Interno, as seguintes:
impedimentos ou licenças;
decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixar de fazê-lo no prazo
estabelecido;
Seção XII
Dos Secretários da Câmara Municipal
Seção XIII
Dos Vereadores
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 40. Os Vereadores, na circunscrição do Estado, gozarão das regras dispostas no Artigo 64 da
Constituição do Estado do Pará.
É incompatível com o decreto parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o
Art. 42.
abuso das prerrogativas asseguradas ao
Subseção II
Das Incompatibilidades Art. 43. os Vereadores Não Poderão:
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad-natum nas
entidades referidas na alínea do Inciso I, salvo o cargo de Secretário
Municipal ou equivalente;
c) patrocinar causas em que sejam interessada qualquer das entidades a que se refere a alínea a do
inciso I;
d) ser titulares de mais um cargo ou mandato público eletivo.
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da
Câmara, salvo em caso de licença ou de
Constituição Federal;
VIII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido nesta Lei
Orgânica.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII deste artigo a perda do mandato será decidida pela Câmara,
por voto secreto de dois terços mediante provocação da Mesa ou de partido político representado na
Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos dos incisos III, IV e VIII, a perda do mandato será declarada pela Mesa da Câmara, de
ofício ou mediante provocação de qualquer Vereador ou de partido político representado na Câmara,
assegurada ampla defesa.
Subseção III
Do Vereador Servidor Público
Art. 45. O exercício de vereança por servidor público se dará de acordo com as determinações da
Constituição Federal.
Parágrafo único. O Vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal é inamovível
de ofício pelo tempo de duração de seu
mandato.
Subseção IV
Das Licenças Art. 46. o Vereador Poderá Licenciar-se:
II - para tratar de interesse particular, desde que o período de licença não seja superior a cento e vinte
dias por sessão legislativa.
Subseção V
Da Convocação Dos Suplentes
Art. 47.No caso de vaga, licença ou investiduras no cargo de Secretário Municipal ou equivalente, far-
se-á convocação do suplente pelo Presidente da Câmara.
§ 1º O Suplente deverá tomar posse dentro do prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela
Câmara, sob pena de ser considerado renunciante.
§ 3º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum
em função dos Vereadores remanescentes.
Seção XIV
Do Processo Legislativo
Subseção I
Das Leis
Art. 50.A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador ou comissão da
Câmara, ao Prefeito Municipal, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
VI - Plano Diretor;
Art. 49. A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
II - do Prefeito Municipal.
§ 2º A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo
número de ordem.
Subseção III
§ 2º A delegação ao Prefeito Municipal terá a forma de decreto legislativo da Câmara Municipal, que
especificará seu conteúdo e os termos
de seu exercício.
adotar a medida provisória, com força de lei, para abertura de crédito extraordinário, devendo submetê-
la de imediato à Câmara Municipal, que estando em recesso, será convocada extraordinariamente para
reunir no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. A medida provisória perderá a eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei
no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara Municipal disciplinar as relações
jurídicas dela decorrentes.
I - nos projetos de iniciativa popular e nos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvados,
neste caso, os projetos de leis orçamentárias;
Câmara Municipal.
apreciação de projetos de sua iniciativa, considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados no
prazo de trinta dias.
§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será
obrigatoriamente incluído na ordem do dia, para que se
ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação sobre qualquer matéria, exceto medida provisória, veto
e leis orçamentárias.
Art. 57. O projeto de lei aprovado pela Câmara será, no prazo de dez dias úteis, enviado pelo seu
Presidente ou Prefeito Municipal que, concordando, o sancionará no prazo de quinze dias úteis.
§ 3º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 4º O veto será apreciado no prazo de quinze dias contados do seu recebimento, com parecer ou
sem ele, em uma única discussão e votação.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo previsto no § 4º deste artigo, o veto será colocado na ordem
do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais preposições até sua votação final, exceto medida
provisória.
poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros da Câmara.
Art. 59. A resolução destina-se regular matéria político administrativa da Câmara, de sua competência
exclusiva, não dependendo
competência exclusiva que produza efeitos externos, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito
Municipal.
Art. 61. O processo legislativo das resoluções e dos decretos legislativos se dará conforme determinado
no Regimento Interno da
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito Municipal
Art. 62. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e administrativas.
Art. 63. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente, para cada legislatura, por eleição
direta, em sufrágio universal e secreto.
janeiro do ano subseqüente à eleição, em sessão solene da Câmara Municipal ou, se esta não estiver
reunida, perante a autoridade judiciária competente, ocasião em que prestarão o seguinte compromisso:
Municipal.
§ 4º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pela legislação local,
auxiliará o Prefeito sempre que por ele
convocado para missões especiais, o substituirá nos casos de licença e o sucederá no caso de vacância do
cargo.
Seção II
Das Proibições
Art. 66. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, desde a posse, sob pena de perda de mandato:
inclusive os de que seja demissível ad-natum, na administração pública direta ou indireta, ressalvada a
posse em virtude de concurso público, aplicando-se, nesta hipótese, o disposto no artigo 38 da
Constituição Federal;
favor decorrente de contrato celebrado com o município ou nela exercer função remunerada;
§ 1º Nos casos dos incisos de I a VII a denúncia poderá ser feita, por
qualquer autoridade, partido político, entidades públicas e privadas ou qualquer cidadão e processar-se-á
da seguinte maneira:
I - admitida a acusação ao Prefeito ou Vice-Prefeito, por maioria absoluta dos membros da Câmara, os
acusados ficarão apenados com a suspensão automática de suas funções ao Prefeito;
II - se decorrido o prazo de cento e oitenta dias o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Prefeito ou Vice-Prefeito, se prejuízo do regular prosseguimento do processo;
III - enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Prefeito ou Vice-Prefeito
não estará sujeito a prisão.
ou desaprovar as prestações de contas do Prefeito ou Vice-Prefeito e o parecer prévio for confirmado pela
Câmara Municipal na forma da Lei;
Seção III
Das Licenças
O Prefeito não poderá se ausentar do Município, sem licença da Câmara Municipal, sob pena de
Art. 68.
perda do mandato, salvo por período inferior a quinze dias.
Seção IV
Das Atribuições do Prefeito Art. 70. Compete Privativamente ao Prefeito:
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
X - prestar, anualmente a Câmara Municipal dentro do prazo legal, as contas do município eferentes
ao exercício anterior;
XII - decretar, nos termos legais, desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou por interesse
social;
XIII - celebrar convênios com entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de
interesse do município;
XV - publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido de execução
orçamentária;
XVI - transferir ao Poder Legislativo até o dia vinte de cada mês os recursos necessários a manutenção
das atividades da Câmara em suplementação aos recursos estabelecidos no Art. 62 da Constituição
Estadual;
XVII - solicitar o auxílio das forças policiais para garantir o cumprimento dos seus atos, bem como
fazer uso da guarda municipal, na forma da lei;
justifiquem;
XX - fixar as tarifas dos serviços públicos concedidos permitidos bem como daqueles explorados pelo
próprio município, conforme critérios estabelecidos na legislação municipal;
XXI - requerer a autoridade competente a prisão administrativa do servidor público municipal omisso
ou remisso na prestação de contas dos dinheiros públicos;
XXIII - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e a aplicação das
receitas, autorizando as despesas e os
pagamentos, dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos autorizados pela Câmara;
XXIV - aplicar as multas previstas na legislação e nos contratos ou convênios, bem como relevá-las
quando for o caso;
XXV - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;
XXVI - resolver sobre os requerimentos, as reclamações ou as representações que lhe forem dirigidos.
Seção V
Da Transição Administrativa
Até trinta dias antes das eleições municipais o Prefeito Municipal deverá preparar, para entregar
Art. 71.
ao sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da administração municipal que conterá
entre outras informações atualizadas sobre:
I - dívidas do município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das dívidas a
longo prazo e encargos decorrentes de operações de créditos, informando sobre a capacidade da
administração municipal realizar operações de créditos de qualquer natureza;
de serviços públicos;
V - estado dos contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizados, informando o que
foi realizado e pago e o que há por executar e pagar com os prazos respectivos;
VIII - situação dos servidores municipais, seu custo, quantidade e órgão em que estão lotados e em
exercício.
É vedado ao Prefeito Municipal assumir até cento e oitenta dias antes do término do seu
Art. 72.
mandato por qualquer forma, compromissos
financeiros para execução de programas ou projetos a serem desenvolvidos após o término do seu
mandato, não previstos na legislação orçamentária.
§ 1º o disposto neste artigo não se aplica nos casos comprovados de calamidade pública.
§ 2º serão nulos e não produzirão nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo neste
artigo, sem prejuízo da responsabilidade do
Prefeito Municipal.
Seção VI
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito Municipal
Art. 73. O Prefeito Municipal, por intermédio de ato administrativo, estabelecerá as atribuições dos seus
auxiliares diretos, definindo-lhes competências, deveres e responsabilidades.
solidariamente responsáveis, junto com este, pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.
Art. 75. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverão fazer declaração de bens no ato de sua posse
em cargos ou função municipal e quando de sua exoneração.
Art. 76.A função de Secretário Municipal, ou equivalente, só poderá ser exercido por pessoas idôneas,
preferencialmente com residência fixa, comprovada, por mais de cinco anos, no município.
Seção VII
Da Consulta Popular
Art. 77.O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos de interesse
específico do Município, de bairro ou de distrito, cujas medidas deverão ser tomadas diretamente pela
administração municipal.
Art. 78. A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos membros da Câmara
ou pelo menos 5% do eleitorado inscrito no Município, no bairro ou no distrito com a identificação do
título eleitoral, apresentarem proposição nesse sentido.
Art. 79. A votação será organizada pelo Poder executivo no prazo de dois meses após a apresentação da
proposição, adotando-se cédula oficial que conterá as palavras SIM e NÃO, indicando, respectivamente,
aprovação ou rejeição da proposição.
§ 1º A proposição será considerada aprovada se o resultado lhe tiver sido favorável pelo voto da
maioria dos eleitores que comparecerem às urnas, em manifestação a que se tenha apresentado pelo
menos cinqüenta por cento da totalidade dos eleitores envolvidos.
será considerado como decisão sobre a questão proposta, devendo o Governo Municipal, quando couber,
adotar as providências legais para sua execução.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 81.A administração pública direta, indireta ou fundacional do município obedecerá, no que couber,
ao disposto no Capítulo VII do Título III da Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
Art. 82.Os planos de cargos ou carreiras do serviço público municipal serão elaboradas de forma a
assegurar aos servidores municipais
39 da Constituição Estadual, nos arts. 150, II, 153, III e 153, § 2º, I da
Constituição Federal;
III - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VII - salário-família para os seus dependentes no percentual de cinco por cento do salário-mínimo
unificado;
VIII - duração de trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,
facultada a compensação de horários e a redução de jornadas, mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho;
XII - licença a gestante, ou à mãe adotiva de crianças de até oito meses de idade sem prejuízo da
remuneração e vantagens, com duração de
XIV - proteção de mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XV - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XVI - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da Lei;
XVII - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo
de sexo, idade, cor, estado civil, convicção política ou religiosa;
Art. 84.É assegurada, na forma lei, a participação de servidores públicos na gerência de fundos e
entidades para as quais contribuem.
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, a aos trinta, se mulher, com proventos integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se
professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais
a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 86. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei.
§ 3º O prazo de validade do concurso público será de até, dois nos, prorrogável uma vez, por igual
período.
§ 5º Viola direito constitucional o agente público que delonga nomeação do classificado em concurso
público com vistas ao escoamento
do prazo de validade do mesmo, para a realização de novo concurso.
Art. 88. Os vencimentos do funcionalismo público municipal, serão reajustados mensalmente nos
mesmos índices percentuais da inflação
ocorrida no mês anterior concedendo-se ainda, cinco pontos percentuais a título de bonificação no
mínimo.
Art. 89. O Município obrigar-se-á dar assistência gratuita aos filhos e dependentes dos servidores
municipais em creches e pré-escolas.
Parágrafo único. Nas entidades e órgãos da administração indireta, pelo menos um cargo de direção
superior será provido por técnicos de carreira da respectiva instituição, indicado mediante lista tríplice,
por meio de eleição, na forma da lei, não se aplicando, o disposto neste artigo a órgão ou entidade que
tiver apenas, um dirigente.
Art. 91. É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
Parágrafo único. O sindicato ou associação poderá promover a defesa dos direitos e interesses
coletivos e individuais da categoria, judicial
e extrajudicialmente.
Art. 92. É assegurado ao servidor público civil o direito de greve, que será exercido nos termos e nos
limites definidos em lei complementar.
Art. 93. Os cargos, empregos e funções públicas serão condignamente remunerados, vedado o exercício
gratuito dos mesmos.
§ 1º A revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre
servidores públicos civis e militares, far-se-á
sempre na mesma data.
§ 2º A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos municipais, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes,
os valores percebidos como remuneração, em espécie pelo Prefeito.
§ 5º Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
Art. 94.São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de
concurso público.
Art. 96. A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência
a jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da Lei.
Art. 97. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual, ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
prejuízo de remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do
inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos
Parágrafo único. Os serviços referidos neste artigo são extensivos aos aposentados e aos pensionistas
do município.
Art. 99. O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, de sistemas de previdência e
assistência social.
empregos ou funções na administração municipal não poderão ser realizados antes de decorridos
quarenta e cinco dias do encerramento das inscrições, as quais deverão estar abertas por pelo menos
quinze dias.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
m) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados, não privativos da lei;
n) medidas executoras do plano diretor;
o) estabelecimento de normas de efeitos externos, não privativas de
Art. 102. A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgão oficial ou, não havendo, em órgão
da imprensa local.
§ 2º A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
Prefeito far-se-á:
a) regulamentação de Lei;
b) criação ou extinção de gratificações, quando autorizadas em lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares;
d) declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito
de desapropriação ou servidão administrativa;
e) criação, alteração e extinção de órgãos da Prefeitura, quando
autorizada em lei;
f) definição de competência dos órgãos e das atribuições dos
servidores da Prefeitura, não privativas de lei;
g) aprovação de regulamentos regimentos dos órgãos da
administração direta;
h) aprovação dos estatutos dos órgãos da administração
descentralizada;
i) fixação e alteração dos preços dos serviços prestados pelo
Município e aprovação dos preços dos serviços concedidos ou autorizados;
j) permissão para a exploração dos serviços públicos e para uso de
bens municipais;
l) aprovação de planos de trabalho dos órgãos da administração
direta;
individual relativos aos servidores municipais;
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) criação de comissões e designação de seus membros;
d) instituição e dissolução de grupos de trabalho;
e) autorização para contratação de servidores por prazo determinado
e dispensa;
f) abertura de sindicância e processos administrativos e aplicação de
penalidades;
g) outros atos que, por sua natureza ou finalidade não sejam abjetos
de lei ou decreto.
CAPÍTULO III
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 105.A administração tributária é atividade vinculada, essencia 1 ao município e deverá estar dotada
de recursos humanos e materiais necessários ao fiel exercício de suas atribuições, principalmente no que
se refere a:
§ 3º A atualização da base de cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de polícia municipal
obedecerá aos índices oficiais de atualização monetária e poderá ser realizada mensalmente.
I - quando a variação de custos for inferior ou igual aos índices oficiais de atualização monetária,
poderá ser realizada mensalmente;
II - quando a variação de custos for superior àqueles índices, a atualização poderá ser feita
mensalmente até esse limite, ficando o percentual restante para ser atualizado por meio de lei que
deverá estar em vigor antes do início do exercício subseqüente.
nos casos de calamidade pública ou notória pobreza do contribuinte, devendo a lei que autorize ser
aprovada por maioria dos membros da Câmara Municipal.
Municipal a inscrição em dívida ativa dos créditos provenientes de impostos, taxas, contribuições de
melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de infrações à legislação tributária, com prazo de
pagamento fixado pela legislação ou por decisão proferida em processo regular de fiscalização.
Parágrafo único. A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou função, e
independentemente do vínculo que possuir com
o município, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição ou decadência ocorrida sob
sua responsabilidade, cumprindo-lhe
indenizar o Município do valor dos créditos prescritos ou não lançados.
CAPÍTULO IV
DOS PREÇOS PÚBLICOS
Art. 112. Para obter o ressarcimento da prestação de serviços de natureza comercial ou industrial ou de
sua atuação na organização e exploração de atividades econômicas, o Município poderá cobrar preços
públicos.
Art. 113. Lei municipal estabelecerá outros critérios para a fixação de preços públicos.
CAPÍTULO V
DOS ORÇAMENTOS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 114. Os sistemas de planejamento-orçamento do Município atenderão aos princípios desta lei, aos
da Constituição do Estado, aos da Constituição Federal, e às normas de direito financeiro.
I - o Plano Plurianual;
II - as Diretrizes Orçamentárias;
órgãos da Administração Direta, quer da administração Indireta, com as respectivas metas, incluindo a
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente;
II - os orçamentos das entidades de Administração indireta, inclusive das fundações instituídas pelo
Poder Público Municipal;
município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
IV - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculadas, da
Administração direta ou indireta,
I - o Plano Plurianual;
II - as Diretrizes Orçamentárias
§ 3º O Plano Plurianual, por Decreto do Poder Executivo, poderá ser anualmente ajustado, em seus
programas e recursos, de modo a mantê-lo
compatível com a realidade econômico-financeira do Município.
§ 7º Se o Poder Executivo não enviar proposta orçamentária até a data fixada no § 6º, a Comissão de
Finanças da Câmara Municipal elaborará, dentro de vinte dias, um projeto, com base na lei orçamentária
em vigor.
§ 8º Esgotados os prazos legais sem que o Poder Executivo haja remetido a proposta do orçamento e
sem que a Câmara Municipal tenha
elaborado a mesma, será prorrogado por Decreto do Poder Executivo, para o exercício financeiro seguinte
o orçamento programa em vigor.
Seção II
Das Vedações Orçamentárias Art. 117. São Vedados:
anual;
especiais, ressalvadas as que se destine à prestação de garantia às operações de crédito por antecipação
de receita;
recursos do orçamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos especiais;
Seção III
Das Emendas Aos Projetos Orçamentários
Art. 118. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos créditos adicionais suplementares e especiais serão apreciados pela Câmara Municipal na forma do
Regimento Interno.
diretrizes orçamentárias e orçamento anual e sobre as contas do município apresentadas pelo Prefeito;
§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão de orçamento e finanças, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma do Regimento Interno, pelo Plenário da Câmara Municipal.
diretrizes orçamentárias;
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem à Câmara Municipal para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação na comissão de orçamento e
finanças, da parte cuja alteração é proposta.
§ 7º Aplicam-se aos projetos referidos neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as
demais normas relativas ao processo legislativo.
Seção IV
Da Execução Orçamentária
Art. 119. A execução do orçamento do município se refletirá na obtenção das suas receitas próprias,
transferidas e outras, bem como na utilização das dotações consignadas às despesas para a execução dos
programas nele determinados, observado sempre o princípio do equilíbrio.
Art. 120. O Prefeito Municipal fará publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
extraordinários;
Art. 122. Na efetivação dos empenhos sobre as dotações fixadas para cada despesa será emitido o
documento Nota de Empenho, que conterá as características já determinadas nas normas gerais de
Direito Financeiro.
obtidos;
utilização dos serviços de telefone, postais e telégrafos e outros que virem a ser definidos por atos
normativos próprios.
Art. 123. As receitas e as despesas orçamentárias serão movimentadas de caixa única, regularmente
instituída.
Art. 125.Poderão ser constituído regime de adiantamento em cada uma das unidades da administração
direta, nas autarquias, nas fundações instituídas e mantidas pelo Pode Público Municipal e na Câmara
Municipal para ocorrer às despesas miúdas de pronto pagamento definidas em lei.
Seção VI
Da Organização Contábil
Seção VII
Das Contas Municipais
Art. 128. Até trinta dias após o início da sessão legislativa de cada ano, o Prefeito Municipal encaminhará
ao Tribunal de Contas do Município ou órgão equivalente as contas do município, e que se comporão de:
Seção VIII
Da Prestação e Tomada de Contas
Seção IX
Do Controle Interno Integrado
Art. 130. Os Poderes Executivos e Legislativos manterão, de forma integrada, um sistema de controle
interno, apoiado nas informações contábeis, com objetivos de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a execução dos programas do
governo municipal;
e à eficiência, da gestão orçamentária e patrimonial nas entidades da administração municipal, bem como
da aplicação de recursos públicos municipais por entidades de direito privado;
CAPÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS
Art. 131. Compete ao Prefeito Municipal a administração dos bens municipais, respeitada a competência
da Câmara quanto àqueles empregados nos serviços desta.
Art. 132. A alienação dos bens municipais se fará de conformidade com a legislação pertinente.
Art. 134. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito
ou terá aceito o seu pedido de exoneração ou rescisão sem que o órgão responsável pelo controle dos
bens patrimoniais da Prefeitura ou da Câmara ateste que o mesmo devolveu os bens móveis de município
que estavam sob sua guarda.
administrativo e a propor, se for o caso, a competente ação civil e penal contra qualquer servidor, sempre
que forem apresentadas denúncias contra o extravio ou danos de bens municipais.
Parágrafo único. A concorrência poderá ser dispensada quando o uso se destinar a concessionária de
serviço, a entidades assistenciais, ou
verificar-se relevante interesse público na concessão, devidamente justificado.
CAPÍTULO VII
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
respectivas despesas;
Art. 141. Os usuários estarão representados nas entidades prestadoras de serviços públicos na forma que
dispuser a legislação municipal, assegurando-se sua participação em decisões relativas a:
V - mecanismo para atenção de pedidos e reclamações dos usuários, inclusive para apuração de
danos causados a terceiros.
obrigadas, pelo menos uma vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando, em
especial, sobre planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de
trabalho.
III - as normas que possam comprovar eficiência no atendimento do interesse público, bem como
permitir a fiscalização pelo Município, de modo a manter o serviço contínuo, adequado e acessível;
dos custos operacionais e da remuneração do capital, ainda que estipuladas em contrato anterior;
V - A remuneração dos serviços prestados aos usuários diretos, assim como a possibilidade de
cobertura dos custos por cobrança a outros
da concessão ou permissão.
Parágrafo único. Na concessão ou na permissão de serviços
públicos, o Município reprimirá qualquer forma de abuso do poder
econômico, principalmente as que visem a dominação do mercado, à exploração monopolística e ao
aumento abusivo de lucros.
serviços que forem executados em desconformidade com o contrato ou ato pertinente, bem como
daqueles que se revelarem manifestamente insatisfatórios para o atendimento dos usuários.
públicos deverão ser precedidas de amplas publicidades, inclusive em jornais da Capital do Estado,
mediante edital ou comunicado resumido.
Parágrafo único. O Município deverá propiciar meios para criação, nos consórcios, de órgão consultivo
constituído por cidadãos pertencentes
ao serviço público municipal.
Estado a prestação de serviços públicos de sua competência privativa, quando lhe faltarem recursos
técnicos ou financeiros para a execução do serviço em padrões adequados, ou quando houver interesse
mútuo para a celebração do convênio.
Parágrafo único. Na celebração de convênios de que trata este artigo deverá o Município:
indireta para execução de obras ou prestação de serviços só será permitida caso a entidade possa
assegurar sua auto-sustentação financeira.
Art. 150.Os órgãos colegiados das entidades de Administração indireta do município terão a participação
obrigatória de um representante de seus servidores, eleito por estes mediante voto direto e secreto,
conforme regulamentação a ser expedida por ato do Prefeito Municipal.
com Poder de polícia sobre o tráfego nas vias urbanas e rodoviárias municipais, de acordo com o que
dispuser a lei.
Art. 152. A concessão para exploração de serviço de transporte urbano da categoria táxi, será feita
respeitada a proporção de uma permissão de uso para cada quinhentos habitantes.
CAPÍTULO VIII
DOS DISTRITOS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 153. Nos distritos, haverá um Administrador Distrital nomeado para o cargo em comissão.
Seção II
Do Administrador Distrital
Art. 155. O Administrador Distrital terá a remuneração que for fixada na legislação municipal.
I - executar e fazer executar, na parte que lhe couber as leis e os demais atos emanados dos Poderes
competentes;
II - coordenar e supervisionar os serviços públicos distritais de acordo com o que for estabelecido nas
leis e nos regulamentos;
III - propor ao Prefeito Municipal a admissão e a dispensa dos servidores lotados na Administração
Distrital;
V - prestar contas das importâncias recebidas para fazer face às despesas da Administração Distrital,
observadas as normas legais;
Distrito;
CAPÍTULO IX
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 157.O Governo Municipal manterá processo permanente de planejamento, visando promover o
desenvolvimento do Município, o bem-
Art. 158. O processo de planejamento municipal deverá considerar os aspectos técnicos e políticos
envolvidos na fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal, propiciando que autoridades,
técnicas de planejamento, executores e representantes da sociedade civil participem do debate sobre os
problemas locais e as alternativas para o seu enfrentamento, buscando conciliar interesses e solucionar
conflitos.
Art. 159. O planejamento municipal deverá orientar-se pelos seguintes princípios básicos:
programas setoriais;
obedecerá às diretrizes deste capítulo e será feito por meio de elaboração e manutenção atualizada, entre
outros, dos seguintes instrumentos:
I - plano diretor;
II - plano de governo;
IV - orçamento anual;
V - plano plurianual.
Seção II
Da Cooperação Das Associações no Planejamento Municipal
Art. 163.O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, a cooperação das associações
representativas no planejamento municipal.
Parágrafo único. Para fins deste artigo, entende-se como associação representativa qualquer grupo
organizado, de fins lícitos, que tenham
legitimidade para representar seus filiados independentemente de seus objetivos ou natureza jurídica.
Art. 164. O Município submeterá à apreciação das associações, antes de encaminhá-los à Câmara
Municipal, os projetos de lei do plano
plurianual, do orçamento anual e do plano diretor, a fim de receber sugestões quanto à oportunidade e o
estabelecimento de prioridades das
medidas propostas.
CAPÍTULO X
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS
Seção I
Da Política de Saúde
Art. 166. A saúde é direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais e econômicas que visem à eliminação do risco de doença e outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 168.As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser feita preferencialmente
através de serviços públicos e, complementarmente, através de serviços de terceiros.
III - gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição.
X - avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, celebrados pelo Município, com entidades
privativas prestadoras de serviços
de saúde;
lhe o funcionamento.
integram uma rede regionalizada e hierarquizada constituindo o sistema único de saúde no âmbito do
Município, organizada de acordo com as seguintes diretrizes:
equivalente;
III - organização de distritos sanitários com alocação de recursos técnicos e práticas de saúde
adequadas à realidade epidemiológica local;
e da coletividade.
II - a discrição de clientela;
Saúde para avaliar a situação do município, com ampla participação da sociedade, e fixas diretrizes gerais
da política de saúde do município.
Art. 173. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde,
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.
O Sistema Único de Saúde no âmbito do município será financiado com recursos do orçamento
Art. 174.
do município, do Estado, da União e da seguridade social, além de outras fontes.
§ 2º O montante das despesas de saúde não será inferior a cinco por cento das despesas globais do
orçamento anual do município;
§ 3º É vedada a doação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com
fins lucrativos.
Seção II
Da Política Educacional, Cultural e Desportiva Art. 175. o Ensino Ministrado Nas Escolas Municipais Será
Gratuito.
anos de idade;
Art. 177. O município promoverá, anualmente, o recenseamento da população escolar e fará a chamada
dos educandos.
Art. 178. O município zelará, por todos os meios ao seu alcance pela
permanência do educando na escola.
do município e valorização de sua cultura e seu patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.
Art. 181.O município não manterá escolas de segundo grau até que estejam atendidas todas as crianças
de idade até 14 (quatorze) anos, bem
cinco por cento da receita resultante de impostos e das transferências recebidas do Estado e da União na
manutenção e no desenvolvimento do ensino.
territorial Urbano os imóveis tombados pelo município em razão de suas características históricas,
culturais e paisagísticas.
Art. 185. O município fomentará as práticas desportivas, especialmente nas escolas a ele pertencentes.
Art. 189. O Poder Público Municipal, em caráter suplementar destinará recursos às escolas comunitárias
confessionais ou filantrópicas definidas em lei e reconhecidas como utilidades públicas, conforme o
disposto nas Constituições Federal e Estadual nos seus artigos 275 e 205, respectivamente.
Seção III
Da Política de Assistência Social
social;
Art. 191. Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência social, o município buscará a
participação das associações
representativas da comunidade.
Seção IV
Da Política Econômica
Art. 194. Na promoção do desenvolvimento econômico, o município agirá, sem prejuízo de outras
iniciativas, no sentido de:
empresas;
IX - eliminar entraves burocráticos que possam limitar o exercício
a) assistência técnica;
b) serviço de suporte informativo ou de mercado.
competência, a realização de investimento para formar e manter a infra - estrutura básica capaz de atrair,
apoiar ou incentivar o desenvolvimento de atividades produtivas, seja diretamente ou mediante
delegação ao setor privado para esse fim.
Parágrafo único. A atuação do município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a fixação de
contingentes populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de renda e
estabelecendo a necessária infra-estrutura destinada a viabilizar esse propósito.
Art. 196. A atuação do Município na zona rural terá como principais objetivos:
I - oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural condições de trabalho e de
mercado para os produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a melhoria do padrão de vida da
família rural;
alimentar;
Art. 197.Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural, o Município utilizará
assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o transporte, o associativismo e a divulgação das
oportunidades de crédito e de incentivos fiscais.
Art. 198.O município poderá consorciar-se com outras municipalidades com vistas ao desenvolvimento
de atividades econômicas
de interesse comum, bem como integrar-se em programas de desenvolvimento regional a cargo de outras
esferas de governo.
sensorial, assim como as pessoas idosas, terão prioridade para exercer o comércio eventual ou ambulante
no Município.
Seção V
Da Política Urbana
Art. 203. A política urbana, a ser formulada no âmbito do processo de planejamento municipal, terá por
objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e do bem-estar dos seus habitantes, em
consonância com as políticas sociais e econômicas do município.
§ 1º O Plano Diretor fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade, cujo uso e
ocupação deverão respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio ambiental natural e
construído e o interesse da coletividade.
I - ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de infra-estrutura básica e servidos por transporte
coletivo;
III - urbanizar, regularizar e titular as áreas ocupadas por população de baixa renda, passíveis de
urbanização.
segundo o disposto em seu plano diretor, deverá promover programas de saneamento básico destinados
a melhorar as condições sanitárias e ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da população.
II - executar programas de saneamento em áreas pobres, atendendo à população de baixa renda, com
soluções adequadas e de baixo custo para o
III - executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das comunidades na
solução de seus problemas de saneamento;
demais municípios de sua região e com o Estado visando racionalização dos recursos hídricos e das bacias
hidrográficas, respeitadas as diretrizes estabelecidas pela União.
III - tarifa social, assegurada a gratuidade aos maiores de sessenta e cinco anos;
de itinerários;
segundo o disposto em seu plano diretor, deverá promover planos e programas setoriais destinados a
melhorar as condições do transporte público, da circulação de veículos e da segurança do trânsito.
Seção VI
Da Política do Meio Ambiente
Art. 213. O município, ao promover a ordenação de seu território, definirá zoneamento a diretrizes gerais
de ocupação que assegurem a
proteção dos recursos naturais, em consonância com o disposto na legislação estadual pertinente.
A política urbana do Município e seu plano diretor deverão contribuir para a proteção do meio
Art. 214.
ambiente, através da adoção de diretrizes
proteção ambiental em vigor, sob pena de não ser concedida a concessão ou permissão pelo Município.
proteção ambiental, garantindo o amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes de
poluição e degradação ambiental ao seu
dispor.
Um percentual não inferior a cinco por cento dos Cargos do Município será destinado a pessoas
Art. 219.
portadoras de deficiências, devendo os critérios para seu preenchimento serem definidos em Lei
Municipal.
A remuneração do Prefeito Municipal não poderá ser inferior a remuneração paga ao servidor
Art. 220.
do Município na data de sua fixação.
servidores públicos inativos e pensionistas e à atualização dos proventos e pensões a eles devidos, a fim
de ajustá-los ao disposto na Constituição Federal, Artigo 40 §§ 4º e 5º e Artigo 20 do Ato das Disposições
Transitórias, bem como ao disposto nesta Lei Orgânica, sendo que os pagamentos, revistos e atualizados,
devem ser feitos com base nos valores vigentes na data da promulgação desta Lei Orgânica, se não
tiverem sido calculados com base nos valores vigentes na data a que se refere o Artigo 20 do Ato das
Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Art. 223. O Poder Público poderá criar, nas formas da lei, sistema previdenciário próprio e não o fazendo
poderá aderir mediante convênio ao órgão de seguridade do Estado, a fim de assegurar estes direitos ao
funcionalismo.
Art. 1ºOs membros do Poder Legislativo e executivo prestarão compromisso de manter, defender e
cumprir esta Lei Orgânica, no ato e na data de sua promulgação prestando o seguinte juramento:
"Prometo cumprir fielmente esta Lei Orgânica do Município de Capanema, observar as Leis, Promover
o Bem Geral dos Munícipes, exercendo o mandato que me foi outorgado sob a inspiração da Democracia
da Legitimidade e da Legalidade".
Art. 2º Todas as Leis, Complementares ou Ordinárias decorrentes da promulgação desta Lei Orgânica,
deverão estar em plena vigência no prazo de cento e oitenta dias.
Lei Orgânica terá dois anos para adequar seu Regimento Interno nos termos da Lei Federal, Estadual e
Municipal.
Art. 4ºNos Distritos já existentes, a posse do Administrador Distrital dar-se-á noventa dias após a
promulgação desta Lei Orgânica, ficando o
Prefeito Municipal autorizado a criar o respectivo Cargo em Comissão da mesma natureza do Secretário
Municipal.
distribuição nas escolas e entidades representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça
a mais ampla divulgação de seu conteúdo.
Art. 7º Esta Lei Orgânica aprovada pela Câmara Municipal, será por
ela promulgada e entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a Lei nº 4.827 de 15 de fevereiro de 1979 e suas modificações.
DJALMA DURVAL DE MELO - Presidente, JOÃO BARBOSA DE SOUZA - Relator, RAIMUNDO NONATO FELIX
AMBÉ - Secretário, MEMBROS: Antonio de Lima Rodrigues, Adalberto do Espírito Santo Ferraz de Lima,
José Fernando da Silva Mendes, José Ferreira de Oliveira, Manoel de Moura Mendes Filho, Raimundo
Valry de Moraes, Silvestre Carneiro de Queiróz e Waldemar Fernandes de Queiróz.
EMENDA MODIFICATIVA À LEI ORGÂNICA Nº 01/90
A Câmara Municipal de Capanema estatui e sua Mesa Diretora promulga a seguinte Emenda Modificativa
à Lei Orgânica do Município nº 5.000.
sua promulgação, retroagindo seus efeitos a partir de 02/04/1990, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões da Câmara Municipal de Capanema, 19 de Outubro de 1990.
"Prorroga o prazo fixado no artigo 2º do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do
Município".
A Câmara Municipal de Capanema estatui e sua Mesa Diretora promulga a seguinte Emenda à Lei
Orgânica do Município:
Art. 2º Esta Emenda à Lei Orgânica entrará em vigor na data de sua promulgação, revogadas as
disposições em contrário.
A Câmara Municipal de Capanema estatui e sua Mesa Diretora promulga a seguinte Emenda à Lei
Orgânica do Município.
...
§ 1º
...
§ 2º
...
eleitos em 1º de Janeiro;
sessão extraordinária;
municipais, estaduais e federais, está realizar-se-á na primeira reunião ordinária, após o dia 15 de
novembro;
A Câmara Municipal de Capanema estatui e sua Mesa Diretora promulga a seguinte Emenda à Lei
Orgânica do Município.
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 2º O Plano Plurianual, será aprovado no primeiro ano de cada período de governo submetido à
apreciação da Câmara Municipal até o dia trinta de setembro e terá vigência de quatro anos.
§ 6º Os orçamentos anuais serão submetidos à apreciação da Câmara Municipal até o dia trinta de
outubro e votado até o final do período legislativo.
§ 7º Se o Poder Executivo não enviar proposta orçamentária até a data fixada no § 6º, a Comissão de
Finanças da Câmara Municipal elaborará, dentro de vinte dias, um projeto, com base na lei orçamentária
em vigor.
§ 8º Esgotados os prazos legais sem que o Poder Executivo haja remetido a proposta de orçamento e
sem que a Câmara Municipal tenha elaborado a mesma, será prorrogado por Decreto do Poder Executivo,
para o exercício financeiro seguinte o orçamento programa em vigor.
Art. 116. Os orçamentos previstos no art. 115 inciso III, serão compatibilizados com o plano plurianual e
as diretrizes orçamentárias, evidenciando os programas de trabalho do governo municipal.
2º SECRETÁRIO
1º Secretário
A Mesa da Câmara Municipal de Capanema, nos termos do § 2º do Art. 49 da Lei Orgânica Municipal,
promulga a seguinte Emenda ao texto da Lei Orgânica:
Parágrafo único. O Poder Legislativo poderá apresentar projetos de lei, inclusive complementares,
previstas nesta Lei Orgânica, e que sejam de
iniciativa do Poder Executivo, que não foram apresentadas até à presente data.
"Art. 3º O Poder Legislativo Municipal a partir da promulgação desta Lei Orgânica terá dois anos para
adequar seu Regimento Interno nos termos da Lei Federal, Estadual e Municipal".
Art. 2º Esta Emenda entrará em vigor na data de sua promulgação, revogadas as disposições em
contrário.