Angola Civil Society Engagement Scan Por
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O PNUD faz parceria com pessoas em todos os níveis da sociedade para ajudar a construir
nações que possam resistir a crises e impulsionar e sustentar o tipo de crescimento que
melhora a qualidade de vida de todos. No terreno em mais de 170 países e territórios,
oferecemos uma perspectiva global e uma visão local para ajudar a empoderar vidas e
construir nações resilientes.
Copyright © 2020
Introdução e Contextualização 10
1 Enquadramento Jurídico 14
8 Cronograma 86
Apêndices 88
Anexo A: Modelo de Relatório de Sobra da Comissão Africana 88
Anexo B: Modelo de Relatório Sombra para os Mecanismos Internacionais 91
Anexo C: Modelo de Formulário de Reclamação para Órgãos Internacionais
do Tratado 93
Anexo D: Diretrizes para submeter reclamações à Comissão Africana 95
Prefácio
Os actores da Sociedade Civil são necessários e insubstituíveis na reposta nacional na
luta contra o VIH/SIDA. As nossas organizações e os seus membros somos cruciais
na formulação, implementação e monitoria da resposta do país. A sociedade civil esta
preparada como ninguém para escutar e sondar às comunidades ao mesmo tempo que
damos voz a estas e m particular aos marginalizados.
Na Declaração Política sobre HIV e AIDS: Acelerar a Resposta para lutar contra o HIV e
acabar com a epidemia de AIDS até 2030, os Estados se comprometeram a estabelecer
mecanismos operacionais efetivos de prestação de contas, transparentes e inclusivos.
Comprometeram-se a atingir estes mecanismos com o envolvimento activo de pessoas
vivendo com VIH/SIDA, pessoas afectadas pela epidemia bem como das organizações da
sociedade civil relevantes na resposta nacional com o fim de apoiar a implementação e o
monitoramento do progresso dos planos nacionais.
Os conhecimentos, experiência e abordagem das pessoas que vivem com VIH/SIDA, das
populações chaves e vulneráveis, bem como das suas organizações são imprescindíveis para
garantir que seus direitos humanos em relação ao tratamento, cuidados e apoio abrangentes
ao HIV estejam presentes em leis que protegam às pessoas efectadas pelo VIH/SIDA assim
como nas políticas, programas, estratégias e ações do pais para combater este flagelo. Na
verdade, constitui um dever do Estado garantir que a comunidade seja consultada em todas
as fases da concepção das leis e das políticas, na execução e na avaliação dos programas
sobre VIH/SIDA. Para alem, o país deve facilitar que as organizações de base comunitária
possam desempenhar as suas atividades eficazmente.
As Dircetrizes para o Envolvimento da Sociedade Civil que vos apresentamos aqui são sem
dúvida um instrumento muito importante nas mãos das Organizações da Sociedade Civil
e das pessoas afectadas pela epidemia para se envolverem nos diferentes processos que
existem no país para a elaboração de leis e formulação de políticas. As Directrizes também
são uma importante ferramenta para o envolvimento da comunidade com os mecanismos
regionais e internacionais de direitos humanos que permitira às nossas organizações e a
comunidade beneficiar de todas os benefícios que estes mecanismos oferecem aos membros
da sociedade civil em prol da melhoria dos nossos direitos humanos.
Reconhecimentos 7
Acrónimos
ACNUR Alto Comissario das Nações Unidas para os Refugiados
ANASO Rede Angolana das Organizações de Serviços de SIDA
ASCAM Associação de Solidariedade Cristã Ajuda Mútua
Carta Africana Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos
CCT Convecção Contra a Tortura
CDPP Convenção Direitos das Pessoas com Deficiência
CEDAW Convecção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres
CIERNDH Comissão Intersectorial para a Elaboração de Relatórios
Nacionais de Direitos Humanos
CILAD Comité Interministerial de Luta Anti-Drogas
Comissão Africana Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos
CRA Constituição da República de Angola
DSTs Doenças Sexualmente Transmissíveis
ES Engagement Scan
INALUD Instituto Nacional de Luta Anti-Drogas
INLS Instituto Nacional da Luta Contra a SIDA
MASFAMU Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher
MCP Mecanismo de Coordenação do País
MINEDU Ministério da Educação
MINFIN Ministério das Finanças
MININT Ministério do Interior
MINSA Ministério da Saúde
MIJUSDH Ministério da Justiça e Direitos Humanos
OAFLA Organisation of African First Ladies against HIV/AIDS
Organização das Primeiras Damas Africanas Contra o HIV/
SIDA
ONGs Organizações Não-Governamentais
ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/ SIDA
OSCs Organizações da Sociedade Civil
PEN Plano Estratégico Nacional
PGR Procurador Geral da República
PIDCP Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Polípticos
PNUD Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas
RAN Regimento da Assembleia Nacional
RNA Rádio Nacional de Angola
RPU Revisão Periódica Universal
Acrónimos 9
Introdução e
Contextualização
Segundo o censo de 2014 do Instituto Nacional de Estatística, Angola possui 25.789.024
habitantes, dos quais 52% são do sexo feminino e 48% do sexo masculino. Segundo
ao Inquérito de Múltiplos e Indicadores de Saúde 2015-2016 do Instituto Nacional de
Estatística,1 realizado em colaboração com o Ministério da Saúde, Angola tem uma epidemia
generalizada de VIH, com uma prevalência estimada de 2,2%, inferior à dos outros países
do mundo da região subsaariana. A taxa de prevalência do VIH na população entre 15 e
49 anos é de 2% (2,6% entre as mulheres e 1,2% entre os homens). A prevalência entre
jovens de 15 a 24 anos é de 0,9%; é relativamente maior entre as mulheres (1,1%) e entre
20 e 22 anos (2,1%).
Existe conhecimento insuficiente sobre o VIH e SIDA entre as pessoas em Angola. Dados
recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) afirmam que a grande maioria dos
homens e mulheres entre os 15 e os 49 anos já ouviu falar de VIH/SIDA (82% das
mulheres e 92% dos homens), mas apenas 32% das mulheres e 35% dos homens têm
um conhecimento abrangente sobre VIH e AIDS. O conhecimento abrangente de pessoas
entre 15 e 24 anos de idade de ambos os sexos é igualmente baixo (uma em cada três
pessoas). No que diz respeito à transmissão de mãe para filho, pouco mais da metade dos
homens (57%) e das mulheres (53%) conhecem as três formas de transmissão do HIV de
mãe para filho.
As pessoas que vivem com o VIH continuam a enfrentar uma discriminação significativa.
Cerca de um terço dos homens e mulheres entre 15 e 49 anos apresentam atitudes
discriminatórias em relação às pessoas que vivem com o VIH. Cerca de 1 em cada 5 homens
entre 15 e 49 anos (18%) tiveram dois ou mais parceiros sexuais nos 12 meses anteriores
à pesquisa, dos quais apenas 30% usaram preservativo durante o último encontro sexual.
Entre os homens, o número médio de parceiros sexuais ao longo da vida é de 6,7. Com
relação ao sexo pago, 5% dos homens entre 19 e 45 anos relataram ter pago por sexo nos
12 meses anteriores à pesquisa, entre os quais 71% usaram preservativo na última relação
sexual paga. No teste, a pesquisa revelou que 30% das mulheres e 20% dos homens com
idades entre 15-49 anos fizeram e receberam resultados dos testes de VIH nos 12 meses
anteriores à pesquisa.
Quanto ao quadro jurídico, a Constituição de 2010 contem fortes disposições que garantem
as liberdades, garantias e direitos fundamentais das pessoas. Essas disposições proporcionam
aos indivíduos um amplo e favorável quadro jurídico para a realização de sua personalidade.
Elas também procuram proteger às pessoas de todas as formas de discriminação, garantindo
a igualdade. Ainda mais, a Constituição estabelece que as liberdades fundamentais devem
ser interpretadas de acordo com o direito internacional dos direitos humanos, tanto regional
quanto global. Embora o governo tenha se comprometido e continue a envidar esforços para
1 Inquérito de Indicadores múltiplos de Saúde (IIMS) 2015-2016. Instituto Nacional de Estatística, Governo de Angola.
2017. p. 215 e p.247.
Introdução e Contextualização 11
Como usar as Dircetrizes de
Envolvimento
O propósito da das Directrizes de Envlvimento é fornecer uma ferramenta para as OSCs
que trabalham com VIH e direitos de saúde sexual e reprodutiva (SSR) para planejar e se
envolver estrategicamente e advogar por reformas e acções jurídicas e de políticas onde
foram identificados lacunas e desafios. Ao mesmo tempo oferece oportunidades para o
fortalecimento de parcerias mutuamente benéficas com o governo e outros atores chave
relevantes do país na formulação, adoção e implementação de acções apropriadas.
Estas Directrizes destinam-se a auxiliar o plano das OSCs no seu envolvimento em
reformas jurídicas e de políticas. Proporciona uma base legal e informações sobre as várias
instituições relevantes envolvidas nas reformas jurídicas e de políticas, processos específicos
e oportunidades chaves.
Este é um documento vivo. Por um lado, o cronograma / calendário de eventos deve ser
atualizado regularmente com novas informações sobre como abordar as oportunidades de
advocacia. Por outro lado, o documento de referência descreve as principais instituições nos
processos de reforma jurídica e de políticas bem como os principais processos de reforma
jurídica e política, por tanto, deve ser revisado e atualizado a cada quatro anos, ou sempre
que necessário, para levar em conta o possível realinhamento das funções e mandatos dos
ministérios, departamentos governamentais e restantes instituições.
O documento está organizado da seguinte forma:
Seção 1: Introdução e Contextualização
Fornece um histórico sobre as estatísticas de Angola sobre o HIV e fatos relevantes sobre
direitos humanos, HIV e a lei
Seção 2: Como Usar as Directrizes de Envolvimento
Descreve como as Diretrizes de Envolvimento estão organizadas
Seção 3: Enquadramento jurídico
Fornece uma base sobre o enquadramento jurídico em Angola, incluindo as leis de Angola
e os tratados internacionais e regionais de direitos humanos aplicáveis em Angola.
Seção 4: Instituições Chave Relevantes para o Direito e Reforma Política
Discute as instituições e processos domésticos relevantes para mudar leis e políticas. Oferece
detalhes de contacto e formas pelas quais as OSCs podem se envolver com instituições
nacionais e internacionais relevantes.
Seção 5: Processos Regionais e Instituições
Discute as várias instituições regionais e processos que podem mudar leis e políticas.
S ocia l
Ju s t i ç a
de
Igualda
1
Enquadramento Jurídico
2 Constituição n.º 2010/10; Assembleia Nacional “Constituição da República de Angola, 2010” Diário da República
Iª Série n.º 23 de 5 de fevereiro de 2010. (CRA 2010)
3 Os acordos internacionais e os Tratados fazem parte do sistema jurídico de Angola após aprovação ou ratificação,
desde que vinculem internacionalmente o Estado angolano. Artigo 13 da Constituição. Angola tem uma abordagem
dualista do Direito Internacional Público https://www.constituteproject.org/constitution/Angola_2010.pdf?lang=en
4 Artigo 7 CRA 2010
5 Artigo 6 CRA 2010
1. Enquadramento Jurídico 15
• Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Racial6
• Segundo Protocolo Opcional ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos7
• Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes (CCT)8
• Protocolo Facultativo da Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Punições
Cruéis, Desumanos ou Degradantes9
• Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento
Forçado
Infelizmente, existem vários tratados internacionais e regionais que Angola ainda não
assinou:
• Convenção sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e
Membros de Suas Famílias
• Protocolo Opcional ao Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais
• Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança sobre um Procedimento
de Comunicação
• Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos sobre o Estabelecimento
do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos.10
Angola expressou numa Note Verbale11 direcionada ao Presidente da Assembleia Geral as
suas promessas e compromissos voluntários para a sua candidatura ao Conselho de Direitos
Humanos 2018-2022:
(a) Ratificar a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis,
Desumanos ou Degradantes e o Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura;
(b) Ratificar as convenções da Organização Internacional do Trabalho, incluindo as
relativas aos trabalhadores migrantes (nºs 97 e 143), liberdade de associação, direito
de organização e negociação coletiva (nºs 87 e 98), trabalhadores domésticos (nº. 189)
e agências de emprego privadas (Nº 181), e considere a procura de assistência técnica
da organização para assegurar que a legislação e as práticas angolanas estão de acordo
com estas convenções, no próximo ano;
(c) Ratificar o Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura; e
(d) Ratificar a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial;
6 De acordo com as promessas e compromissos voluntários de Angola, a CIEFDR está em processo de ratificação. Doc
A / 72/79, par. 6; 26 de abril de 2017, Assembleia Geral das Nações Unidas.
7 idem
8 idem
9 idem
10 A República de Angola assinou o Protocolo em 22 de janeiro 2007.
11 Doc A / 72/79, par. 11, 26 de abril de 2017, Assembleia Geral das Nações Unidas. Compromissos e compromissos
voluntários em conformidade com a resolução 60/251 da Assembleia Geral
1. Enquadramento Jurídico 17
Género
Direitos
os
Human
ão
Protecç
e
Equidad
2
Principais Instituições
Nacionais Relevantes para
Lei e Reforma Política
18 DIRECTRIZES DE ENVOLVIMENTO PARA A SOCIEDADE CIVIL EM ANGOLA
A Constituição delineia a lei e os poderes de reforma política de várias instituições
governamentais, nomeadamente no âmbito dos poderes executivo, legislativo e judiciário
do governo, ao abrigo do Título IV.12 Esses incluem:
• O Presidente da República;
• Vice-Presidente
• Órgãos Auxiliares do Presidente da República
• Assembleia Nacional (Parlamento); e
• Tribunais
Além disso, o Título V refere-se à Administração Pública. O Título VI refere-se a Estruturas
Locais como Autoridades Locais e Autoridades Tradicionais.
Presidente
O Presidente da República é o Chefe do Estado e do Executivo. Ele também é o comandante-
em-chefe das Forças Armadas. No exercício do poder executivo, o PR é assistido pelo
Vice-Presidente, Ministros de Estado e Ministros. Os ministros de Estado e de Ministros são
assistidos pelos Secretários de Estado ou pelos vice-ministros.13
O Presidente tem cinco (5) áreas de responsabilidades:
• Ser o Chefe do Estado;
• Exercer Poder Executivo;
• Questões relacionadas com relações internacionais;
• Como comandante em chefe; e
• Questões relacionadas à segurança nacional.14
Além disso, de acordo com o Artigo 124 da Constituição da República de Angola de 2010
(CRA), o Presidente da República deverá promulgar as leis da Assembleia Nacional.
As responsabilidades relevantes do Presidente são as seguintes:
Vice-Presidente
O Vice-Presidente é um orgão auxiliar do Presidente da República no exercício da sua
função executiva. Ele ou ela assume o papel de Presidente se o Presidente estiver ausente
do país, incapaz de desempenhar suas funções e em quaisquer situações nas quais ele esteja
temporariamente impossibilitado de exercer suas funções. Se o cargo de Presidente ficar
vago, o Vice-Presidente cumpre os deveres do Presidente pelo restante do mandato eleito.21
Contacto
Palácio Vice-Presidencial
Rua 17 de Setembro, Cidade Alta, Luanda
Angola
http://www.governo.gov.ao/vicepresidente.aspx
Conselho da República26
O Conselho da República é um órgão consultivo e presta assessoria ao Presidente em
assuntos relacionados com políticas e estratégias de segurança nacional, incluindo a
organização, funcionamento e regulação das Forças Armadas, a Polícia Nacional e outros
órgãos que garantem a ordem constitucional e, em particular, os órgãos de inteligência e
segurança do Estado.
O Presidente preside ao Conselho, e é composto pelo Vice-Presidente, o Presidente da
Assembleia Nacional, o Presidente do Tribunal Constitucional, o Procurador Geral, ex-
presidentes que não foram demitidos, líderes dos partidos políticos e coalizões de partidos
políticos representados na Assembleia Nacional, e dez cidadãos nomeados pelo Presidente
por um período de tempo correspondente ao seu mandato.
Conselho de Ministros
O Conselho de Ministros auxilia o Presidente na formulação e execução de políticas e na
administração pública. O Presidente preside o Conselho de Ministros, que inclui o Vice-
Presidente, Ministros de Estado e Ministros.
Conselho de Ministros é responsável por fornecer aconselhamento nas seguintes áreas
relevantes:
• Políticas governamentais e sua execução;
• Propostas legislativas a serem submetidas à Assembleia Nacional para aprovação;
• Legislação presidencial;
• Instrumentos de planeamento nacional;
• Regulamentos presidenciais exigidos para a correta execução das leis;
• Acordos internacionais que exigem a aprovação do Presidente; e
• A adoção de medidas gerais necessárias para executar o programa de governança do
Presidente.
Como as OSCs podem contactar e se envolver especificamente com cada ministério e com
a comissão são abordados abaixo.
Ministério da Saúde
Decreto Presidencial 21/18 de 30 de janeiro aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da
Saúde.29 De acordo com o artigo 1, a missão do Ministério da Saúde (MINSA) é definir e
implementar a Política Nacional de Saúde, promover a execução do programa de saúde
do Executivo e o exercício das correspondentes funções normativas e de monitoramento
visando a cobertura universal de saúde do país e contribuir para o desenvolvimento social
e econômico.
No exercício das suas competências, o Ministro pode emitir Decretos Executivos e Despachos
29 Decreto Presidencial 21/18 de 30 de janeiro, Diário da República Iª Série n.º 13 de 30 de Janeiro de 2018
Contacto
Avenida Amílcar Cabral, travessa do Banco de Urgência do Hospital Josina Machel
Maria Pia (Maianga), 1º Andar
Luanda, Angola
Tel: 222 338 843
http://www.minsa.gov.ao/
30 Art 6 DP 21/18
31 Arts. 9.3 e 10.3, DP 21/18 O Ministro da Saúde poderá, quando necessário, convidar outras pessoas físicas ou
jurídicas para participarem das sessões dos respetivos Conselhos.
Contacto
Palácio Vice-Presidencial
Rua 17 de Setembro, Cidade Alta, Luanda
Angola
http://www.governo.gov.ao/vicepresidente.aspx
NOTA: Esta Comissão não funciona há muitos anos. No entanto, foi reativado no final de
2017.
32 O Decreto 1/03 de 10 de janeiro de 2003, Conselho de Ministros, cria a Comissão Nacional de Luta contra VIH
/ SIDA e Grandes Endemias. Diário da República I Série N.º 2 de 10 de janeiro de 2003
33 Diário da República Iª Série N.º 119 de 5 de outubro de 2005
34 Decreto 7/05, de 9 de março de 2005, Cria o Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, INLS. Diário da
Contacto
Av. do 1º Congresso do MPLA 67, Ingombota
Luanda, Angola
Tel: 222 371 713
Contacto
Rua do MAT, Complexo Administrativo Clássico de Talatona, Municipio Belas,
Luanda, Angola
http://inalud.blogspot.com/
artigo 3.º do Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 21/18, de 30 de
janeiro” Diário da República Iª Série n.º 36 de 15 de março de 2018
36 Decreto Presidencial n.º 77/18, de 23 de agosto; Presidente da República, Diário da República Iª Série 36 de 15
de Março de 2018
37 Art. 6 DP 77/18
38 Art. 25 DP 77/18
39 Art. 25.3 d) DP 77/18 em conjunto com o Decreto executivo nº 230/14 de 27 de Junho, Ministério da Justiça,
Diário da República, Iª Edição “122 de 27 de Junho de 2014 “Estabelecimento do Centro de Resolução Alternativa
de Litígios (CREL)” e suas regras.
Contacto
• Para cada província da Delegação Provincial de Justiça e Direitos Humanos.
Contacto
MJDH
Rua 17 de Setembro, Luanda
Angola
Tel: (+244) 222 670 670
E-mail: portal.minjusdh.contactos@gmail.com
http://www.minjusdh.gov.ao
INALUD
Av. do 1º Congresso do MPLA 67, Ingombota
Luanda, Angola
Tel: 222 371 713
40 Resolução n.º 13/01; Conselho de Ministros, Diário da República, Iª Série, n.º 43 de 21 de Setembro de 2001
Contacto
Comissão Intersectorial de Elaboração de Relatórios Nacionais de Direitos Humanos
Rua 17 de Setembro, Luanda
Angola
Tel: (+244) 222 670 670
E-mail: portal.minjusdh.contactos@gmail.com
http://www.minjusdh.gov.ao
Ministério do Interior
Decreto Presidencial 31/18 de 7 de fevereiro estabelece o Estatuto Orgânico do Ministério
do Interior.42 De acordo com artigo 1, a missão do Ministério do Interior (MININT) é formular,
coordenar, executar e avaliar a política do Executivo sobre ordem interna e segurança
pública, bem como assegurar a inspeção e supervisão do desempenho e desenvolvimento
da administração de a Polícia Nacional, o Serviço de Investigação Criminal, o Serviço de
Migração e Estrangeiros, o Serviço Penitenciário e o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros,
com vista a garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade pública.
No exercício das suas competências com eficácia externa, o Ministro emitirá Decretos
Executivos e Despachos que serão publicados imediata e prontamente no Diário da
41 Despacho Presidencial n.º 29/14, de 26 de março; Presidente da República, Diário da República Iª Série 58 de 26
de Marco de 2014
42 Decreto Presidencial n.º 32/18, de 7 de fevereiro de 2018; Presidente da República “; Diário da República Iª Série
n.º 17 de 7 de Fevereiro de 2018
Contacto
Av. 4 de Fevereiro nº 30
Luanda, Angola
Tel: (+244) 923 445 441
http://www.minint.gov.ao/
43 Art 7 DP 31/18
Contacto
Largo dos Ministérios
Luanda, Angola
Tel: 222 322 070
http://www.minjud.gov.ao/
44 Decreto Presidencial n.º 39/18, de 9 de fevereiro de 2018; Presidente da República, Diário da República, Iª Série
n.º 19 de 9 de fevereiro de 2018
45 Decreto Presidencial n.º 309/14 de 21 de novembro de 2014; Presidente da República cria o Instituto Angolano
da Juventude e seu Estatuto Orgânico; Diário da República Iª Série 207 de 21 de novembro de 2014
46 Despacho n.º 1488/14, de 26 de agosto de 2014; Ministro da Juventude e Desportos, Diário da República Iª Série
157 de 26 de agosto de 2014
Ministério da Educação
O Decreto Presidencial 17/18 de 25 de janeiro estabelece o Estatuto Orgânico do Ministério
da Educação.47 De acordo com artigo 1, o Ministério da Educação (MINEDU) é responsável
por definir, propor, conduzir e controlar a política pública, publico-privada e privada referente
ao sistema de educação e ensino, incluindo escolas pré-escolares, primárias e secundárias.
As responsabilidades relevantes do MINEDU são as seguintes:
• estimular a participação da sociedade civil na implementação dos programas do
Executivo no campo da educação e do ensino;
• preparar propostas para a aprovação de instrumentos jurídicos que tornem o
desenvolvimento dos subsistemas de educação pré-escolar, educação geral, ensino
técnico-profissional secundário, educação de adultos e atendimento ao cumprimento;
• coordenar com o Departamento Ministerial responsável pela promoção da saúde das
atividades de educação em saúde, educação reprodutiva, saúde escolar e vacinação dos
estudantes.48
No exercício das suas competências, o Ministro emitirá Decretos e Despachos Executivos,
que serão publicados imediatamente no Diário da República. Sempre que permitido por
lei ou regulamento, esses actos podem ser conjuntos. Em questões de caráter interno, o
Ministro emite Ordens de Serviço, Circulares.49
A Tabela de Ministério é fornecida no Anexo IV, PD 17/18. Aqui como Anexo V.
47 Decreto Presidencial n.º 17/18, de 25 de janeiro de 2018; Presidente da República, Diário da República Iª Série
10 de 25 de Janeiro de 2018
48 Art. 2 e) h) n) DP 21/18
49 Art. 6 DP 21/18
Contacto
Avenida Hojy Ya Henda,
Luanda, Angola
http://www.masfamu.gov.ao/
Contacto
Edifício do MINFIN, Largo da Mutamba,
Luanda, Angola
Tel: 222 338 548
https://www.minfin.gov.ao/
52 Decreto Presidencial 31/18; Presidente da República Diário da República Ita Série n.º 17 de 7 de Fevereiro de
2018
Contacto
Gabinete do Procurador Geral
Palácio da Justiça, 5º ao 10º andar
Av. do 1º Congresso do MPLA, Ingombota
Luanda, Angola
62 A Comissão Permanente funciona quando a Assembleia Nacional não está em sessão plenária, incluindo entre o
final de uma legislatura e o início de uma nova. É presidido pelo Presidente da Assembleia Nacional e inclui os Vice-
Presidentes da Assembleia Nacional; Presidentes; Presidentes dos grupos parlamentares; Presidentes das comissões
permanentes do trabalho; Presidente do Conselho Administrativo; Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares;
e doze membros, de acordo com o número de assentos na Assembleia Nacional.
63 Art. 64 RAN.
64 Doravante Comissão Especializada. A Assembleia Nacional de Angola tem atualmente 10 Comissões especializadas,
ver secção Legislativa: Assembleia Nacional. De acordo com o Art 76 RAN, as Comissões de Trabalho podem
criar subcomissões e grupos de trabalho. Além disso, o Art. 80 e seguintes da RAN permitem o estabelecimento de
Comissões ad hoc. Art 82 et seq. da RAN permitem o estabelecimento de Comissões Parlamentares de Inquérito.
65 O Plenário em si é constituído como Grupo Interparlamentar (GIAN). Veja Art. 83 et seq. RAN.
66 Ver Art 89 et seq. RAN.
67 Ver Art. 97 t seq. RAN.
68 Ver Arts. 92 e seq. RAN.
69 Art .186 et seq. RAN.
Iniciativa
De acordo com art. 167 CRA 2010, as seguintes pessoas podem iniciar a legislação:70
• Membros do Parlamento
• Grupos Parlamentares
• Presidente da República
O Regimento da Assembleia Nacional estabelece requisitos71 formais e o procedimento72
para exercer este direito.
Grupos de cidadãos e as organizações que os representam podem apresentar propostas
para a introdução de nova legislação.73 Os cidadãos organizados em grupos e organizações
representativas podem apresentar à Assembleia Nacional propostas de iniciativa legislativa.74
De acordo com o Art. 190.2 da RAN, os termos e condições para o exercício deste direito,
devem ser definidos em lei.75
Apresentação no Plenário
Esta etapa trata dos aspetos formais da apresentação do projeto de lei ou rascunhos ao
Plenário.
Referendo Nacional
As seguintes pessoas / grupos podem iniciar um referendo nacional:
• Presidente
• Um quinto dos membros do Parlamento
• Grupos Parlamentares
Iniciativas introduzidas por membros do Parlamento e grupos parlamentares são referidas
como propostas de referendo.
Reforma Constitucional
Emendas à Constituição estão descritas no Título VII, Capítulo II da Constituição. As alterações
à Constituição precisam da aprovação de dois terços dos membros da Assembleia Nacional.
O Presidente é obrigado a promulgar qualquer emenda constitucional se aprovado por dois
terços dos membros da Assembleia Nacional. No entanto, o Presidente pode solicitar uma
revisão prévia pelo Tribunal Constitucional.
Nenhuma emenda pode ser proposta a menos que tenham passado 5 anos desde a última
emenda, a menos que a maioria de dois terços dos membros da Assembleia Nacional
concordem que é necessário.
As alterações à Constituição devem respeitar uma série de conceitos, que estão totalmente
delineados no artigo 236 da Constituição. Estes incluem a dignidade da pessoa humana;
independência nacional, integridade territorial e unidade; e a natureza republicana do governo.
Tribunal Constitucional
O Tribunal Constitucional é o mais alto tribunal em matéria constitucional. As leis relevantes
que abrangem o Tribunal Constitucional incluem a Lei nº 2/08 de 17 de junho é a Lei
Orgânica do Tribunal Constitucional e Lei nº 3/08 de 17 de junho, que estabelece o
Processo Constitucional.
O Tribunal Constitucional será responsável, entre outros:
• Avaliar a constitucionalidade de quaisquer regras e outros atos do Estado;
• Proporcionar uma revisão prévia da constitucionalidade das leis do Parlamento;
• Exercer a jurisdição em outros assuntos legais e constitucionais, eleitorais e partidários,
nos termos da Constituição e da lei; e
• Avaliação de recursos contra a constitucionalidade das decisões dos tribunais inferiores.
Contacto
Tribunal Constitucional
Palácio da Justiça, Av. do 1º Congresso do MPLA, Ingombota
Luanda, Angola
Tel: 222 330 687
http://www.tribunalconstitucional.ao/
Tribunal Supremo
O Tribunal Supremo é o mais alto tribunal do país em todos os assuntos não-constitucionais.
Contacto
Tribunal Supremo
Palácio da Justiça, Av. do 1º Congresso do MPLA, Ingombota
Luanda, Angola
https://tribunalsupremo.ao
Litígio
Os detalhes de como apresentar litígios e o que é necessário difere do regime jurídico a
regime jurídico, por exemplo: administrativo, criminal, civil, do trabalho e depende do
tipo de desafio que está sendo apresentado. É também dependente do estágio de um
procedimento particular, e.g. primeira instância, recurso, revisão, constitucional. Assim,
consultar um advogado será necessário para se envolver em litígios.
Os processos de apresentação de litígios são estabelecidos em normas processuais.92 Estes
incluem as seguintes leis:
• Civil: Código de Processo Civil
• Administrativo: Procedimento Administrativo; Decreto-Lei 16-A / 95, de 15 de dezembro
• Criminal: Código do Processo Penal, Decreto nº 16489 de 15 de fevereiro de
1929. B. O. nº 11/931 - Suplemento, Portugal.
• Constitucional: Processo Constitucional, Lei nº 3/08 de 17 de junho
• Mecanismo de Resolução Alternativa de Litígios: Lei de Mediação e Conciliação de
Conflitos, Lei 12/16 de 12 de agosto93
A decisão do Tribunal Constitucional em matéria constitucional é final. A única outra opção
jurídica é pedir uma revisão da decisão do Tribunal Constitucional para um mecanismo
internacional de direitos humanos, como o Comitê dos Direitos Humanos. Até agora, os
Angolanos não utilizaram órgãos internacionais de tratados.
Provedor de Justiça
O Art 192 da Constituição estabelece o Provedor de Justiça é um órgão público
independente95 cujo objetivo é defender os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
O Provedor de Justiça e o Provedor de Justiça adjunto são eleitos pela Assembleia Nacional
sobre a decisão de dois terços dos membros do Parlamento. Tanto o Provedor como seu
Adjunto foram renovados no início de 2018.
Este órgão constitucional desempenha um papel importante no escrutínio público das ações
do governo. No cumprimento do seu mandato, o Provedor de Justiça emite recomendações
para a adoção das medidas necessárias para corrigir violações cometidas por parte das
entidades visadas. As recomendações do Provedor de Justiça não são vinculativas.
O papel do Provedor de Justiça é defender os direitos fundamentais dos cidadãos, assegurando,
através de meios informais, a justiça e a legalidade da atividade administrativa.96
Deve-se notar as decisões do Provedor de Justiça sobre os casos submetidos a ele, são
recomendações e por tanto não vinculam às instituições visadas.97O Provedor de Justiça
não tem poderes para rever, anular ou modificar qualquer acto das autoridades públicas ou
decisões judiciais, nem auxiliar as partes no tribunal,98 apenas emite recomendações.99
O Provedor de Justiça tem os seguintes poderes:100
• Fornecer recomendações às entidades visadas para elas corrigirem os actos e omissões
ilegais e injustos da Administração;
• Promover e divulgar do conteúdo de cada um dos direitos e liberdades fundamentais,
bem como o propósito da instituição, os meios de ação à sua disposição e como esses
meios podem ser utilizados;
• Emitir pareceres, conforme solicitado pelo Parlamento, sobre questões relacionadas
com o seu âmbito de ação;
• Visitar e avaliar as condições humanas da detenção de reclusos e recomendar a
supressão imediata de condições desumanas que afetam a vida dos reclusos sempre
que ocorram;
• Investigar reclamações em relação a atos da administração pública; e
Autoridades Tradicionais
Os líderes tradicionais desempenham um papel importante na sociedade angolana. O Título
VI, Capítulo III da Constituição, reconhece o status, o papel e as funções das instituições das
autoridades tradicionais fundadas em conformidade com o direito consuetudinário, desde
que tal lei não contradiga a Constituição.107 No entanto, não existe uma lei específica
para autoridades tradicionais, nem outros atos normativos regulam substancialmente suas
atividades.
De acordo com o CRA 2010, as atribuições, responsabilidades, organização, sistema de
controlo, responsabilidade e património das instituições das autoridades tradicionais, as suas
relações institucionais com a administração local do estado e os órgãos da administração
local e os tipos de autoridades tradicionais são regulados por lei.108
A legislação sobre as autoridades tradicionais está dispersa. A legislação comum sectorial
contém referências às autoridades tradicionais, ex. Lei de Terras109
110 De acordo com as autoridades tradicionais de Luanda, grande parte de sua influência foi perdida para a igreja por um
lado, e a falta de interesse entre as novas gerações por outro.
Direito
e r n a c i onal
s Int
Tratado
3
Instituições Regionais e
Processos
111 Informações sobre organizações com status de observador disponíveis aqui: http://www.achpr.org/states/angola/.
Fórum de ONGs
Antes das sessões ordinárias, há um Fórum de ONGs. O Fórum de ONGs reúne ONGs para
compartilhar informações, reunir-se com os Comissários e adotar resoluções sobre questões
que serão discutidas pela Comissão Africana. Estas resoluções são então submetidas à
Comissão Africana, que pode usá-las quando se considera a adoção de resoluções pela
Comissão Africana.112
O Fórum de ONGs é coordenado pelo Centro Africano para a Democracia e Estudos de
Direitos Humanos, uma ONG baseada na Gâmbia.
O Ministério da Justiça e Direitos Humanos apoiou a participação de ONGs no Fórum de ONGs.113
Mecanismos Especiais
De acordo com o Artigo 23 das Regras e Procedimentos da Comissão Africana, a Comissão
Africana estabeleceu mecanismos especiais para abordar a proteção de direitos em várias
áreas temáticas. Alguns dos mecanismos relevantes para o VIH incluem:
• O Comitê para a Proteção dos Direitos das Pessoas Vivendo com VIH e Pessoas em
Risco, Vulneráveis e Afetadas pelo VIH
• O Relator Especial sobre Condições Presenciais de Detenção e Policiamento em África
• O Relator Especial sobre Refugiados, Requerentes de Asilo, Migrantes e Deslocados Internos
• O Relator Especial sobre os Direitos das Mulheres
• O Relator Especial sobre Liberdade de Expressão e Acesso à Informação
• Comitê para a Prevenção da Tortura na África
• Grupo de Trabalho sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
Os mecanismos especiais podem realizar missões aos países e realizar reuniões para
promover questões em seus mandatos e investigar violações de direitos particulares, se
acordadas pelo país. Eles também podem promulgar resoluções e diretrizes sobre questões
dentro de seu mandato.114
112 Serviço Internacional para os Direitos Humanos. Fórum de ONGs disponível em http://www.ishr.ch/news/ngo-
forum.
113 Este é o caso da ASSOGE, uma ONG Angolana com foco nos direitos das mulheres.
114 Mais informações sobre os mecanismos especiais estão disponíveis em http://www.achpr.org/mechanisms/.
Processos Regionais
Os processos relevantes nos processos de nível são os seguintes:
• Monitorar a conformidade do país com os tratados regionais
• Comunicações para a Comissão Africana
• Envolver Mecanismos Especiais
115 Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. Ficha de Informação N.º 2: Diretrizes para a Apresentação
da Organização das Comunicações da Unidade Africana; Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.
Ficha de Informação n.º 3: Procedimento de Comunicação.
ã o da
Aplicaç
nsabilidade Lei
Respo
4
Instituições Internacionais e
Processos
Mecanismos de Tratados116
Os mecanismos de tratados de direitos humanos são comitês de especialistas independentes
que monitoram a implementação dos principais tratados internacionais de direitos humanos.
Existem dez mecanismos de tratados de direitos humanos compostos por especialistas
independentes de reconhecida competência em direitos humanos, que são nomeados e
eleitos por períodos renováveis fixos de quatro anos pelos Estados Partes. Os órgãos do
tratado relevantes para o VIH são os seguintes:
• Comitê de Direitos Humanos
• Comitê para a Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres
• Comitê sobre os Direitos da Criança
• Comitê contra a Tortura
• Comissão dos Trabalhadores Migrantes
• Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
• Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Procedimentos Especiais117
Os procedimentos especiais do Conselho de Direitos Humanos são especialistas
independentes em direitos humanos com mandatos de relatar e aconselhar sobre direitos
humanos numa perspectiva temática ou específica de país. Em 30 de Setembro de 2016,
existiam 43 mandatos temáticos e 14 mandatos de países.
Os Procedimentos Especiais realizam visitas aos países; atuam em casos individuais e
preocupações de natureza mais ampla, estrutural, enviando comunicações para os Estados
e outros chamando-lhes a atenção sobre alegações de violações ou abusos de direitos
humanos; realizam estudos temáticos e convocam consultas de especialistas; contribuem
para o desenvolvimento de padrões internacionais de direitos humanos; envolvem-se
em defesa de direitos; aumentam a conscientização pública; e prestam assessoria para
cooperação técnica. Suas tarefas são definidas nas resoluções que criam ou estendem seus
mandatos.
116 Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas do Alto Comissariado. Monitorando os principais Tratados
Internacionais de Direitos Humanos disponíveis em http://ohchr.org/EN/HRBodies/Pages/TreatyBodies.aspx.
117 Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas do Alto Comissariado. Procedimentos especiais do Conselho de
Direitos Humanos disponível http://ohchr.org/EN/HRBodies/SP/Pages/Welcomepage.aspx.
Processos Internacionais
Os processos relevantes no nível internacional são os seguintes:
• Reclamações ao Órgão de Tratado
• Monitorar a conformidade do estado com os tratados
118 Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas do Alto Comissariado. Conselho de Direitos Humanos das
Nações Unidas disponível em http://ohchr.org/EN/HRBodies/HRC/Pages/HRCIndex.aspx.
119 Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas do Alto Comissariado. Órgãos de Direitos Humanos - Procedimentos
de Reclamações disponíveis em http://www.ohchr.org/EN/HRBodies/TBPetitions/Pages/HRTBPetitions.aspx.
120 Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas do Alto Comissariado. Revisão periódica Universal disponível
em http://www.ohchr.org/EN/HRBodies/UPR/Pages/UPRMain.aspx.
121 https://www.upr-info.org/en/review/Angola
Procedimentos Especiais
Indivíduos, Estados Membros e ONGs podem se envolver em Procedimentos Especiais
por meio de comunicações por escrito descrevendo preocupações relativas a violações de
direitos humanos e solicitando a investigação de tais violações e visitas aos países.
122 De acordo com a Resolução 5/1 do Conselho de Direitos Humanos:As recomendações que contaram com o apoio do
Estado em questão serão identificadas como tal. Outras recomendações, juntamente com as observações do Estado
em questão, serão anotadas. Assim, os estados podem aceitar ou tomar nota das recomendações recebidas durante o
processo de RPU. De acordo com a Resolução 5/1 de 2006, os estados não podem rejeitar as recomendações que
recebem no processo de RPU, mas apenas aceitar ou observar essas recomendações
e d o r e s de
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A u t o r i Serviço
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5
Outros Atores Influentes
Primeira Dama
Ana Afonso Dias Lourenço é a Primeira Dama de Angola. Antes de se tornar Primeira
Dama, Dias Lourenço desenvolveu uma carreira política muito importante, tanto em Angola
como na SADC. Sua atividade como Primeira Dama ainda é muito recente. No entanto, ela
tem se engajado em temas relativos à luta contra a epidemia de VIH/SIDA. Em 2018 Dias
Lourenço juntou à campanha Libre para Brilhar (Free To Shine). Esta campanha é liderada
pela OAFLA e pela UA. A campanha reforça o compromisso político das nações africanas
de acabar com a AIDS na infância e manter as mães saudáveis.
Líderes da Fé
O catolicismo e o protestantismo são as principais religiões em Angola. Outras religiões
como o Islã coexistem pacificamente. Tanto as igrejas Católicas quanto a igreja Protestante
são muito influentes e estão envolvidas na resposta do VIH.
Televisão
De acordo com os resultados definitivos (2016) do Censo de 2014 realizado pelo Instituto
Nacional de Estatística, 47% dos agregados familiares angolanos possuíam uma televisão.123
Enquanto nos centros urbanos como em Luanda, 83% dos agregados familiares possuem
televisão; em províncias remotas como o Cunene, apenas 3,1% possuem uma. Apesar destas
disparidades entre as províncias, a televisão ainda é considerada um meio de comunicação
fundamental para os angolanos.
Existem estações de televisão públicas e privadas. As emissoras públicas de televisão
incluem a Televisão Pública de Angola (TPA), que possui três canais, TPA 1, TPA 2 e
TPA Internacional. Estações de televisão privadas incluem TV Zimbo, TV Palanca, ZAP
News. Esses serviços são fornecidos por satélite ou cabo. Provedores de televisão incluem
DSTV, ZAP e TV Cabo.
As instituições domésticas podem colocar informações na TV através de canais de TV
oficiais, sem custos, nomeadamente através da TPA.
Rádio
O uso de rádio em Angola é muito difundido. É um meio mais acessível para os cidadãos
serem informados e para a sociedade civil compartilhar seus pontos de vista sobre os tópicos
123 Recenseamento Geral da População e Habitação, p.42; Instituto Nacional de Estatística (INE -Instituto Nacional de
Estatísticas-). Disponível em: http://ine.gov.ao/xportal/xmain?xpid=ine última visita 04. Julho 2018
Jornais e Revistas
Angola tem uma diversidade de revistas e jornais. A maioria dos jornais e revistas está
localizada principalmente em Luanda e tem um alcance limitado. O Jornal de Angola
é o jornal nacional mais importante e é distribuído em todo o país. Entre outros jornais
contam-se o Jornal O País, o Jornal Agora, o Jornal Expansão, o Jornal Folha 8, o Jornal
dos Desportos, o Jornal de Economia, o Jornal Nova Gazeta e o Novo Jornal Angola. A
maioria deles está disponível online.126
Existem editores públicos e privados. A editora pública mais conhecida é a Edições
Novembro. Publica o Jornal de Angola, a Economia e Finanças, a Cultura e o Jornal dos
Desportos. Grupos privados de media incluem o Score Media (Novo Jornal, Expansão),
o Grupo Media Nova: o Jornal do Pais, o Grupo Media Rumo: o Jornal Mercados e o
Jornal Vanguarda.
Media Social
O Facebook é amplamente usado como uma plataforma para grupos interagirem com
o público em geral. Outros sites como o Maka Angola permitem que a diversidade de
opiniões tenha um lugar na sociedade.
Justiça
e
Equidad
6
Leis e Políticas Relevantes
Leis
• Lei no. 8/04; Assembleia Nacional “Sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV
e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA”.
• Lei nº 3/18; Assembleia Nacional “ Lei do Orçamento Geral do Estado 2018”
• Lei no. 10/15; Assembleia Nacional “Direito de Asilo e Estatuto do Refugiado de
Angola”
• Lei no. 2/07; Assembleia Nacional “Regime Jurídico de Estrangeiros na República de
Angola”
• Lei 7/15, Assembleia Nacional, “Lei Geral do Trabalho”
• Lei 3/99, Assembleia Nacional “Sobre o tráfico e consumo de estupefacientes,
substâncias psicotrópicas e precursores”
• Lei no. 25/11; Assembleia Nacional “Contra a Violência Doméstica” e Decreto
Presidencial nº 124/13; Presidente da República “Regulamento da Lei contra a
Violência Doméstica”
• Lei no. 5/18; Assembleia Nacional “Lei da Concorrência”
• Lei no 1/88; Assembleia do Povo “Código da Família”
• Lei no. 9/96; Assembleia Nacional “Lei do Julgado de Menores”
• Lei no. 25/12; Assembleia Nacional “Lei sobre o Desenvolvimento Integral da Criança”
• Lei n.º 8/08; Assembleia Nacional, “Lei Penitenciária”;
• Lei n.º 7/15; Assembleia Nacional “Lei Geral do Trabalho”
• Lei no. 17/16; Assembleia Nacional “Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino”
• Lei no. 1/06; Assembleia Nacional “Bases do Primeiro Emprego”
• Lei no. 7/04; Assembleia Nacional “Bases da Proteção Social”
• Lei no. 21-B / 92; Assembleia do Povo “Bases para o Sistema Nacional de Saúde”
• Decreto-Lei nº. 16-A / 95; Conselho de Ministros “Normas do Procedimento e
Atividade Administrativa”
• Decreto nº 33/91; Conselho de Ministros “Sobre o regime disciplinar dos funcionários
públicos e agentes administrativos”;
• Decreto nº 68/97; Conselho de Ministros “Ordem dos Médicos de Angola”
• Decreto nº 43/03; Conselho de Ministros “Regulamento sobre o VIH/SIDA, Emprego
e Formação Profissional”;
Instituições
• Decreto No. 1/03; Conselho de Ministros “ Cria a Comissão Nacional de Luta Contra
o HIV / SIDA e Grandes Endemias” e Despacho nº 14/05; Presidência da República
“Aprova o regulamento da Comissão Nacional de Luta contra o HIV / SIDA e as
Grandes Endemias
• Decreto No. 7/05; Conselho de Ministros “Cria Instituto Nacional da Luta Contra o
SIDA”
• Decreto Presidencial n.º 21/18; Presidente da República “Aprova o Estatuto Orgânico
do Ministério da Saúde”
• Decreto Presidencial n.º 77/18; Presidente da República “Aprova o Estatuto Orgânico
do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos”
ão de
Prestaç
Voz (do Contas
)
cidadão
7
Principais Desafios Legais e
Potenciais Oportunidades
Estigma e discriminação
Continuam a existir estigma e discriminação significativos contra pessoas vivendo com
o VIH, mulheres, crianças, pessoas com deficiência, refugiados e populações chave. As
situações pioram para pessoas que sofrem discriminação múltipla. Além disso, não existe
legislação abrangente contra a discriminação.
Reforma jurídica
• Ratificar a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis,
Desumanos ou Degradantes; a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação Racial; e o Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos
e dos Povos sobre o Estabelecimento do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos
Povos.
• Trabalhar com os membros da Assembleia Nacional para introduzir uma lei anti
discriminação abrangente. Isso incluiria trabalhar com a 6ª Comissão (Saúde), 7ª
Comissão (Juventude), 10ª Comissão (Direitos Humanos) e Grupo de Mulheres
Parlamentares.
Reforma jurídica
• Ratificar o Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos sobre o
Estabelecimento do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos.130
• Envolva-se com a Assembleia Nacional para aumentar a conscientização sobre a
necessidade de descriminalizar a transmissão do VIH, a exposição ao VIH ou a falha
em divulgar o status de VIH, conforme recomendado pela Comissão Global sobre VIH
e o Direito 2012 e seu Suplemento (2018).
• Aumentar a conscientização entre os parlamentares sobre o impacto negativo da
criminalização do consumo de drogas na saúde pública.
• Envolver-se com o Executivo para alterar a lei, com o fim de descriminalizar a transmissão
do VIH, a exposição ao VIH ou a falha em divulgar o status de VIH no contexto da
Revisão da Lei 8/04 sobre VIH/SIDA.
População Chave
Reforma jurídica
• Decretar e monitorar a implementação de disposições que protegem contra o abuso
policial.
• Promulgar disposições disciplinares especiais sancionando o abuso policial em casos
de violência relaciondas ao status sorológico, orientação sexual ou abuso contra
profissionais do sexo.
• Garantir que a Estratégia Nacional para População Chave e Vulnerável utilize definições
apropriadas alinhadas com as Diretrizes da Organização Mundial de Saúde (2014) e a
Estratégia da SADC para Populações-Chave.
• Apresentar uma petição, reclamação ou sugestão junto da Assembleia Nacional.
Acesso a justiça
Existe um acesso limitado à justiça para as pessoas que vivem com e são afetadas pelo VIH.
Em particular, há um acesso limitado à justiça por populações-chave, mulheres e meninas
que são vítimas de discriminação, especialmente em áreas rurais e remotas.
Reforma jurídica
• Trabalhar com os membros da Assembleia Nacional para alterar as leis que discriminam
as mulheres, e promulgar leis que protejam as pessoas contra a orientação sexual e
identidade de gênero, especialmente através da 10ª Comissão (Direitos Humanos e
Reclamações).
Crianças
Reforma jurídica
• Garantir que as Políticas e Programas da Criança sejam aprovados e que incluam
provisões para prevenção, tratamento e atenção ao VIH considerando as diferentes
etapas da infância (por exemplo, adolescentes ou grupos de risco específicos, como
LGTB +, crianças sexualmente exploradas).
• Assegure-se de que todas as crianças estejam registradas.
Trabalho
Reforma jurídica
• Assinar e ratificar a Convenção sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores
Migrantes e Membros de Suas Famílias.
• Rever o Decreto nº 43/03 do Conselho de Ministros “Regras sobre HIV / SIDA,
Emprego e Formação Profissional”, tendo em mente a Recomendação 200 da
Organização Internacional do Trabalho para o HIV e recomendações da Comissão
Global para o HIV e a Lei 2012 e o seu Suplemento.
131 Manual para Educação de Pares sobre Sexualidade. Ministro da Educação. República de Angola 2014.
7. Timeline 83
Envolvimento com ministérios relevantes
• Envolver-se com o Instituto Nacional da Luta Contra a SIDA e o Ministério da Saúde
em coordenação com o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Seguridade
Social para revisar as políticas relacionadas ao VIH no local de trabalho, incluindo
mecanismos de monitoramento. Atenção deve ser dada a questões como testes,
exposição, divulgação e discriminação.
Reforma jurídica
• Ratificar a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados e Apátrida.
• Assegurar que a implementação da Lei sobre o Direito de Asilo e o Estatuto de Refugiados
inclua disposições para os direitos relacionados à saúde e à saúde, especialmente para
a disponibilidade e acessibilidade a medicamentos.
Reforma jurídica
• Rever a Lei que estabelece as Bases da Proteção Social e rever as disposições da
Segurança Social ao abrigo do Decreto nº 43/03; Conselho de Ministros “Regras
sobre VIH / SIDA, Emprego e Formação Profissional”.
Educação e Informação
Appendices 85
Law reform
• Sign and ratify the Convention on the Protection of the Rights of All Migrant Workers
and Members of Their Families.
• Review Decree No. 43/03 Council of Ministers “Rules on HIV / AIDS, Employment
and Vocational Training” bearing in mind Recommendation 200 from the International
Labor Organization for HIV and recommendations of the Global Commission for HIV and
the Law 2012 and its Supplement.
Engagement with relevant ministries
• Engage with National Institute for Fight Against AIDS and Ministry of Health in
coordination with Ministry for Public Administration, Labor and Social Security to review
HIV-related workplace policies, including monitoring mechanisms. Attention should be paid
to issues such as testing, exposure, disclosure and discrimination.
Refugees, Asylum Seekers, Migrants and Stateless Persons
Legal reform
• Ratify Convention on Statelessness.
• Ensure that the implementation of the Law on the Right of Asylum and the Refugee
Statute includes provisions for health and health related rights, especially for the availability
and accessibility to medicines.
Engagement with international organization
• Engage with international organizations, in particular the UNHCR to address the
needs of refugees.
Social protection/security
Legal reform
• Review Law establishing the Basis of Social Protection and revise provisions of
Social Security under Decree No. 43/03; Council of Ministers “Rules on HIV / AIDS,
Employment and Vocational Training”.
8
Engagement with relevant ministries
• Engage with the National Institute for Fight Against AIDS and Ministry of Health,
in coordination with the Ministry for Public Administration, Labor and Social Security as to
Cronograma132
ensure expressed inclusion of people living or affected by HIV.
Education and information
Engagement with relevant ministries
• Engage with the National Institute for Fight Against AIDS and the Ministry of Health,
132 Este é um cronograma de rascunho inicial. Informações adicionais devem ser incluídas quando estiverem disponíveis.
133 Último relatório apresentado para o ano de 2016.
8. Cronograma 87
Apêndices
134 Este modelo de relatório sombra foi preparado pelos defensores dos direitos humanos e está disponível em http://
www.theadvocatesforhumanrights.org/uploads/app_p.pdf
Apêndices 89
Universal, e durante as últimas revisões pelos órgãos relevantes da ONU? Quais foram
os resultados relevantes desses procedimentos?]
14.[Descreva a posição atual do governo sobre o tópico, conforme extraído do relatório
de estado mais recente. Se o relatório do estado estiver em silêncio sobre o assunto,
procure qualquer pronunciamento oficial recente.]
15.[Descreva a realidade, explicando por que a posição do governo é imprecisa, incompleta,
enganosa ou falsa. Incorporar contas de primeira mão e outras documentações das
condições de direitos humanos no local, se relevante.] [Nota: Esta parte provavelmente
terá vários parágrafos. É a parte mais importante e mais substantiva do relatório.]
Apêndices 91
• Realize a lista em ordem de prioridade.
Recomendações sugeridas
• 2-3 recomendações que o Comitê deve fornecer ao Governo sobre sua revisão
• Realize a lista em ordem de prioridade.
• As recomendações podem incluir mudanças na lei, política ou práticas a nível local,
estadual ou federal.
• As recomendações devem incluir políticas específicas, leis e até mesmo legislação ou
programas que você deseja que o Comitê inclua nas observações finais.
I. Informação na Reclamação:
Nome: ……… Primeiro nome(s): ………….
Nacionalidade:……… Data e local de nascimento: ………….
Endereço para correspondência sobre esta queixa: ………..
Enviando a comunicação:
em seu próprio nome: ………..
em nome de outra pessoa: ………..
Se a reclamação estiver sendo enviada em nome de outra pessoa:
Por favor, forneça os seguintes dados pessoais dessa outra pessoa
Nome: ……… Primeiro nome(s): ………….
Nacionalidade:……… Data e local de nascimento: ………….
Endereço ou paradeiro atual: ……….
Se você estiver agindo com o conhecimento e o consentimento dessa pessoa, forneça a
autorização dessa pessoa para que você apresente essa reclamação …………
Ou
Se você não está autorizado, por favor, explique a natureza do seu relacionamento com
essa pessoa: ……………… e detalhe por que você considera apropriado trazer esta queixa
em seu nome: ………… ..
II. Estado em causa / artigos violados
Nome do Estado contra o qual a reclamação é dirigida:
…………
Artigos do Pacto ou Convenção alegadamente violados:
…………
Apêndices 93
Se você não esgotou esses recursos com base no fato de que sua solicitação seria
prolongada indevidamente, que eles não seriam efetivos, que não estão disponíveis
para você ou por qualquer outro motivo, explique suas razões detalhadamente:
…………………………
Você submeteu a mesma questão para exame sob outro procedimento de investigação ou
acordo internacional (por exemplo, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a
Corte Europeia de Direitos Humanos ou a Comissão Africana de Direitos Humanos e dos
Povos)? ……………
Em caso afirmativo, detalhe qual (is) procedimento (s) foi (foram) perseguido (s), quais
reclamações você fez, em quais momentos e com quais resultados: …………………………
136 Adoptada pela Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. Folha Informativa nº 2. Directrizes para a
apresentação de Comunicações à Organização da União Africana (Information Sheet No. 2. Guidelines for the
Submission of Communications. Organisation of African Unity)
Apêndices 95
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Angola
Rua Direita da Samba, Condomínio Rosalinda
Edifício 1B, 6º Andar
Luanda, Angola