Periodização para Meu Treino
Periodização para Meu Treino
Periodização para Meu Treino
CONCEITO
A intensidade não se define com o quão cansado ou fadigado você saiu de uma
sessão de treinamento, na verdade ela é uma variável muito mais precisa e
importante do que isso.
1- Intensidade da CARGA
2- Intensidade do ESFORÇO
O 1RM se refere a à carga máxima que somos capazes de levantar para UMA ún
repetição, podemos chegar nesse valor através de:
Desta forma passaremos a medir a intensidade com uma porcentagem desse val
como por exemplo 5 repetições a 80% de 1RM.
Em um estudo realizado
com um grupo de
homens com experiência
de treinamento de força,
a gama de repetições
completadas ao realizar
um AMRAP com 70% de
1RM no agachamento
variou de 9 a todas as 26
repetições segundo o
indivíduo.
Esse método nos permite chegar a uma estimativa do nosso 1RM através da
execução do máximo número de repetições com a mesma carga em
determinado exercício. Teremos o mesmo problema de que cada indivíduo terá
a sua particularidade, mas um 7RM sempre será um 7RM, o máximo que
ocorrerá é que o seu 7RM irá (ou deveria) mudar com o tempo.
INTENSIDADE
-Gravar vídeos das suas séries e analisar se bate com a sua percepção.
-Perguntar ao seu companheiro de treino o esforço que ele julgaria a sua série
e comparar com o que você tinha determinado.
-Pedir a um treinador com experiência no uso da escala para ele analisar a
sua série.
-Determinar um RPE em um série e faze-la até a falha. Por exemplo, determine
uma carga que será um RPE 8 para fazer 10 repetições. Se você conseguir
fazer mais ou menos de 10, significa que você precisar melhorar esta
percepção.
INTENSIDADE
3 x 10 a 70% RM
Indicariamoss assim:
3 x 10 a 70% RM @RPE 8
Devemos entender que o trabalho até a falha pode ser feito de duas
maneiras:
1- Falha técnica
2- Falha mecânica
Mas calma, vou tentar aclarar a razão para que isso aconteça de uma forma
mais simples.
Veja,
CONCLUSÃO:
A primeira é que ela deve ser utilizada de acordo com o tipo de exercício
e objetivo com o mesmo.
Tensão mecânica é a força que a fibra suporta por unidade de área. Ou seja, a
soma das forças aplicadas a um músculo.
A tensão mecânica se destaca dos demais fatores por ser capaz de iniciar
sozinha o anabolismo muscular, ou seja, aquele processo orgânico de
construção muscular.
O estresse metabólico pode ser definido como a demanda de energia que seu
corpo coloca para suportar o treinamento que está fazendo, essa demanda
acontece a partir do acúmulo de metabólitos (hidrogênio, fósforo inorgânico,
lactato, etc), são estes os resposáveis pela sensação de ''pump'' ou congestão
muscular.
Outro fator que durante muito tempo foi definido como mecanismo para a
hipertrofia é o Dano Muscular, porém a ciência demonstrou que a hipertrofia
independe desse fator e mais do que isso, o excesso de dano muscular pode
ser improdutivo no processo de hipertrofia. (Schoenfeld, Brad 2012)
Mais uma vez vemos aspectos que funcionam para usuários de esteroides
sendo levados como via de regra para qualquer praticante de musculação.
CIÊNCIA:
Mas que a ciência não possa concluir, não significa que não possamos
analisar todo o contexto e tentar de maneira coesa, chegar ao mais próximo
do que sería essa ''comprovação''.
O que faz sentido, mas como vimos, não deve ser o único foco, já que
podemos tirar proveito de ambas as facetas.
O que nos dá ainda mais motivos para entender que a força é uma das
características de indíviduos naturais com grandes desenvolvimentos de
massa muscular.
Dessa forma. você verá nesse livro que um natural deve sim utilizar a força
como foco em muitos momentos e que ela pode nos auxiliar na construção
e manutenção da massa muscular ao longo do tempo.
INTENSIDADE:
Tipos de séries
Nos últimos anos temos escutado bastante nomes como ''warm up sets'',
''feeder sets'' ''working sets'' , ''top sets'' e ''back off sets''.
Como o próprio nome diz, estas séries servem para aquecer o grupo
muscular em questão. Mas não se trata de um aquecimento genérico e sim
um aquecimento específico.
Estas são as séries que realmente vamos considerar como efetivas, já que
estaremos usando uma intensidade da carga ideal para o nosso objetivo de
repetições e são as séries que nos aproximaremos e/ou chegaremos a falha.
INTENSIDADE:
Tipos de séries
Dentro das working sets, se encontram as top sets e back off sets.
-Top Set é a série onde vamos trabalhar com a maior intensidade da CARGA.
-Back Off Sets são séries que trabalhamos com uma menor intensidade da
cargs mas mantemos a intensidade do ESFORÇO.
Exemplo prático:
CONSELHOS E RECOMENDAÇÕES:
Nas feeder sets é importante nos manternos longe da falha para não
acúmular fadiga. Considero que duas são suficientes.
Como o próprio nome diz, estas séries servem para aquecer o grupo
muscular em questão. Mas não se trata de um aquecimento genérico e sim
um aquecimento específico.
Estas são as séries que realmente vamos considerar como efetivas, já que
estaremos usando uma intensidade da carga ideal para o nosso objetivo de
repetições e são as séries que nos aproximaremos e/ou chegaremos a falha.
INTENSIDADE:
Tipos de séries
Dentro das working sets, se encontram as top sets e back off sets.
-Top Set é a série onde vamos trabalhar com a maior intensidade da CARGA.
-Back Off Sets são séries que trabalhamos com uma menor intensidade da
cargs mas mantemos a intensidade do ESFORÇO.
Exemplo prático:
CONSELHOS E RECOMENDAÇÕES:
Nas feeder sets é importante nos manternos longe da falha para não
acúmular fadiga. Considero que duas são suficientes.
DEFINIÇÃO:
Para que vocês entendam, esses resultados indicam algo que comento
bastante, e é um marcador importante entre o treinamento para naturais e os
que fazem uso de drogas.
O volume de treino pautado pelo estudo 1 foi maior que o volume de treino
pautado pelo estudo 2.
Bem, isso pode fazer sentido em outras modalidades, mas quando se trata da
única atividade onde o objetivo fundamental é gerar estresse mecãnico e
metabólico suficientemente alto como para gerar uma posterior adaptação
hipertrófica, as coisas mudam...
FREQUÊNCIA
Você não verá um jogador de basquete arremeçando bolas cada vez mais
pesadas, indo até a falha e além dela, com a intenção de romper as fibras do
bíceps ou acumular metabólitos no tríceps.
O QUE EU FAÇO?
Este último sendo o mais utilizado, já que nos permite lidar com uma menor
quantidade de varíáveis, o que faz com que o volume seja menos relativo e
mais preciso ao ser contabilizado e ajustado em um planejamento.
Por outro lado, temos uma faceta importante que compõe esse pilar e que
poucos levam em consideração, me refiro a parte QUALITATIVA do volume de
treino.
Isso é algo que poucos levam em consideração mas que é chave para que um
volume quantitativo faça ou não sentido.
1- NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
Nível onde o
resultado estagna
CIÊNCIA:
mesmo com o
Certo, mas
Pois bem, esse volume deve estar entre o seu VME (volume mínimo
efetivo) e o MVR (máximo volume recuperável).
Exercício multiarticular
Exercício multiarticular
Exercícios monoarticulares
Exercício multiarticular
Exercício multiarticular
Exercícios monoarticulares
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1-No capítulo sobre ''A Escolha dos Exercícios'', estão disponíveis todos os
grupos musculares que participam nos diferentes exercicios, em todos há
a separação entre primários e secundários.
Por exemplo:
Se o meu objetivo é um RIR 0 ou RIR 1, por que iria ajustar a carga para falhar
na repetição 25?
Dito isto, é importante deixar claro que, a pesar de sabermos que ''3 x 15 para
definir e 4 x 8 para crescer'' é provavelmente o maior mito da musculação (já
que definição múscular se relaciona com nível de gordura corporal) existe sim
uma relação entre FORÇA e HIPERTROFIA ao abordarmos o número de
repetições.
Uma vez tendo claro que melhorar a nossa capacidade de treino progredindo
é o principal fator para novas adaptações e resultados, vejamos com mais
detalhes o seu conceito e como executa-la.
Quanto mais avançados nos tornamos, mais dificil fica a progressão somente
na variavel carga. Por esse motivo progredir em outras variáveis a curto e
médio prazo é a melhor solução.
CIÊNCIA:
E resultado após 8 semanas, foi que, com exceção do reto femoral, que
obteve melhor resposta aumentando as repetições, ambos os grupos
musculares responderam da mesma forma perante os dois tipos de
progressão.
A primeira delas é que qualquer progresso que gere um novo estímulo e uma
nova adaptação orgânica para suportar esse estímulo fará sentido.
Tanto ao aumentar as repetições (volume) como ao aumentar a carga
(intensidade) estamos exigindo cada vez mais dos componentes que
executam essa função, e portanto teremos resultados.
EXEMPLOS DE PROGRESSÃO
Vamos dividir os modelos pensando no que é mais interessante para cada tipo
de exercício e contexto.
DURAÇÃO?
EXEMPLOS DE DELOAD:
INICIANTES
INTERMEDIÁRIOS
DIVISÃO DE TREINO:
Conceito e esclarecimento inical
Em primeiro lugar, dizer que a pergunta faz muito sentido, já que a forma de
estruturar uma divisão de treino costuma ser muito diferente quando
comparamos a de um hormonizado com a de um natural.
Logo,
Treinar PUSH PULL LEGS (divisão de treino que ficou popular nos últimos
anos) não trará mais resultados de uma WEIDER exclusivamente pelo
conceito dessa divisão e sim pelo conteúdo da mesma.
Mas...
Existem sim conceitos e divisões que são menos interessantes que outras, já
que por conta da sua estrutura, dificultam uma melhor distribuição das
variaveis que vimos até agora.
Esse é um dos motivos pelo qual eu não recomendo usar essas estruturas
''pré prontas'' e sim passar a entender como estrutura-las, acredito que com
todas as dicas que dei até agora e os exemplos que darei em seguida, isso
será possível.
DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
1-A do consenso, ou seja, o que de forma geral é mais interessante para a maioria
dos praticantes.
Quem me acompanha sabe que esse é um tema que eu abordo muito, e considero
que fui um dos primeiros no Brasil a levar a reflexão: Mais NÃO é melhor.
A principal razão para as pessoas quererem treinar tantos dias é a crença de que
se forem mais vezes a academia, terão melhores resultados. E que o importante é
''falharem'' menos dias na semana.
1-A pessoa treina com uma intensidade muito baixa, o que a permitiria treinar até
''14 vezes'' por semana se fosse possível. (tá pago rs)
São pessoas que conseguem fazer diversos exercícios por sessão, vão pulando de
máquina em máquina, centenas de séries e repetições.
Como fazem tudo de maneira aleatória, precisam dessa sensação de fazer de tudo
um pouco para criar essa ilusão de que estão fadigados e ''bem treinados''.
2-A pessoa treina com um excesso de fadiga acumulada, as vezes até de forma
crônica, e não é capaz de progredir nem melhorar. (no pain no gain)
Aqui entram aquelas pessoas que até sabem expressar intensidade, treinam com
boa técnica e talvez até tenham obtido bons resultados (iniciais), mas que insistem
em treinar 6x por semana, 5 exercícios por grupo muscular, indo até a falha em
todas as séries e que obviamente, não estão em um equilíbrio entre
estímulo/fadiga que os permita seguir evoluindo.
DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
Veja,
Por essa razão, posso afirmar que, para a maioria das pessoas, treinar de 3 a 4
vezes por semana poderia resultar mais interessante do que treinar 5, 6 ou 7.
E por que? Menos é melhor? Não é que menos seja melhor, simplesmente 99% dos
naturais não tem a necessidade de ter tantos dias assim para distribuir um volume
de treino eficiente.
Como coach e atleta profissional, posso garantir que nem os melhores
fisiculturistas naturais do mundo tem um volume de treino tão alto que
precisariam de 6 dias para distribui-lo.
Está claro que na teoria , quase ninguém precisaria de tantos dias na semana.
Então devemos entender que, treinar tantos dias pode ser possível mas, uma vez
aplicada a intensidade necessária e um volume equilibrado, representa um risco
de uma recuperação insuficiente, sessões de treino excessivamente curtas (já que
o volume fica totalmente disperso) e chance de uma menor aderência.
Faz sentido ir a
academia para
realizar 10 a 12
Usei como exemplo um ídividio com 70 séries de trabalho semanais, e adianto
que isso não seria um volume baixo.
Esse volume de 70 séries representa todas as séries de todos os grupos
musculares feitos na semana. séries que
Por outro lado, observamos uma boa quantidade de séries e exercícios quando
distribuido em 3, 4 ou 5 dias na semana.
DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
OBSERVAÇÕES GERAIS
Mas...
E as ''ferramentas'' que vamos utilizar? Quais serão?
No nosso caso, estas são os exercícios, que em definitiva, tem um papel fundamental em
todo o processo.
Os padrões de movimento se referem aos gestos naturais do corpo, gerados por nosso
sistema muscular e articular. Estes são os que considero oportunos:
-EMPURRÃO HORIZONTAL
VARIAÇÕES: Aqui entram todas as variações de SUPINOS, com barra, halteres, máquinas,
polia, peso corporal (flexão de braços) etc. E isso inclui as variações com inclinação.
-EMPURRÃO VERTICAL:
PUXÃO HORIZONTAL:
A ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS:
Padrão de movimento
CONCEITO: Também conhecido como PULL ou PUXAR, tudo que trazemos para
perto, neste caso no sentido HORIZONTAL.
PUXÃO VERTICAL:
DOMINANTE DE JOELHO:
VARIAÇÕES:
DOMINANTE DE QUADRIL:
VARIAÇÕES:
EXTRAS:
''CRUCIFIXOS'':
VARIAÇÕES:
-Adução: Crucifixo halter, ''voador'' máquina, peck deck, cross over polia, etc.
-Abdução: Crucifixo inverso halter, posterior de ombro na polia ou máquina, etc.
-Adução: Peitoral.
-Abdução: Deltóide posterior e redondos.
VARIAÇÕES:
O motivo disso é que uma sessão de treino onde o foco são grupos musculares
isolados, faz sentido quando o volume de treino é bastante elevado.
A ideia de ''destruir'' o grupo muscular em uma sessão de treino jamais dará certo
para um natural, vimos anteriormente que ajustar o volume de treino e a
intensidade é fundamental para termos um equilíbrio na recuperação e
capacidade de seguir progredindo (fenômeno da supercompensação) e pós feito
este ajuste, dificilmente há a necessidade de trabalhar com volumes de treino
excessivamente altos (30 + séries por semana).
Desse modo, não faz sentido dedicarmos uma sessão inteira para tal volume de
um grupo muscular, já que não estariamos otimizando o tempo e perderiamos,
além do rendimento ao decorrer da sessão, a oportunidade de trabalhar mais
grupos musculares com seus respectivos volumes de treino no mesmo dia.
Uma boa forma de fazer essa integração com mais grupos musculares é utilizando
os padrões de movimento, e é com a ajuda deles que vamos entender a melhor
maneira de organizar uma divisão de treino.
A ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS:
Tipo de exercício e objetivo
Vimos que dentro dos padrões de movimento, os fundamentais se baseiam
em gestos multiarticulares, que por sua vez são representados também por
exercícios multiarticulares.
O mesmo se aplica aos exercícios e, por esse motivo, a minha recomendação é que
após provar os diferentes tipos, você fique com aqueles que te resultem mais
lógicos, seja porque te transmitem melhores sensações*, ou porque se adaptam
melhor ao seu local/ material de treino.
Conheço atletas que contam com apenas um HACK e 1 barra com discos e tem
físicos impressionantes, já que conseguem trabalhar praticamente todos os
padrões de movimento e progredir nos mesmos.
Mas veja bem, isso não quer dizer que devemos casar com determinado
movimento, pode sim haver variação, pois isso torna o treinamento mais dinâmico
e aderente ao longo do tempo, mas recomendo que estas mudanças sejam feitas
mantendo pelo o mesmo padrão de movimento.
Uma estratégia que gosto muito de usar é fazer uma maior rotação de exercícios
onde o objetivo seja hipertrofia, ou seja, exercícios guiados e monoarticulares, já
que estes normalmente tem uma ''pior projeção'' de melhora em carga e podemos
progredir mais facilmente ao longo de um mesociclo.
Por outro lado costumo manter os compostos multiarticulares, já que estes tem
uma capacidade de progresso praticamente infinita e sempre há campo de
melhora.
Tanto os estudos como a própria evidência empírica demonstram que somos cap
de alcançar um estímulo maior com os exercícios feitos no início da sessão de
treinamento, já que é quando o nosso rendimento é melhor.
Por esse motivo, exercícios com um requerimento maior de esforço e mais prope
acúmulo de fadiga fazem mais sentido quando colocados no ínicio da sessão, co
livres multiarticulares.
E do meio para o fim da sessão faz mais sentido colocar exercícios guiados e
monoarticulares, não porque são menos importantes, e sim porque requerem me
esforço e acumulam menos fadiga.
Por outro lado, sabendo que a seleção de exercícios importa exclusivamente por
ínicio da sessão somos capazes de render mais, também podemos fazer estratég
usufruindo dessa premissa, como por exemplo deixar para o ínicio exercícios que
temos bons resultados e queremos melhorar, exercícios de grupos musculares q
temos dificuldade em desenvolver, etc.
É normal vermos iniciantes afirmando quais são os seus pontos fracos, e mais no
ainda é que sejam 2, 3 e até 4 ''pontos fracos''. Eu sempre digo que se você tem
pontos fracos, é porque na verdade precisa de um desenvolvimento geral do físic
vale a pena ficar focando em tantos grupos de forma isolada.
A ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS:
Pontos fracos x exercícios
Pontos fracos, diria que a maioria dos praticantes de musculação tem uma relação
de amor e ódio por eles. Ódio porque parece que por mais que nos centremos em
melhorá-los, eles não respondem como gostaríamos. E amor, porque são eles que
nos motivam a seguir treinando e tentando melhorar a cada dia.
Ao longo do tempo eu fui percebendo que os pontos fracos são causados por dois
motivos:
DEFINIÇÃO:
Para que vocês entendam, esses resultados indicam algo que comento
bastante, e é um marcador importante entre o treinamento para naturais e os
que fazem uso de drogas.
O volume de treino pautado pelo estudo 1 foi maior que o volume de treino
pautado pelo estudo 2.
Bem, isso pode fazer sentido em outras modalidades, mas quando se trata da
única atividade onde o objetivo fundamental é gerar estresse mecãnico e
metabólico suficientemente alto como para gerar uma posterior adaptação
hipertrófica, as coisas mudam...
FREQUÊNCIA
Você não verá um jogador de basquete arremeçando bolas cada vez mais
pesadas, indo até a falha e além dela, com a intenção de romper as fibras do
bíceps ou acumular metabólitos no tríceps.
O QUE EU FAÇO?
INTRODUÇÃO:
Simples,
Logo, quem tem autoridade para falar a respeito, são os que tem a evidência
empírica, e conhecem a periodização a tempo suficiente para colocá-la em
prática, testando os seus diferentes modelos e as respostas aos mesmos.
Normalmente ela está separada por três blocos que representam tais
periodos.
3-Periodização Ondulante
Na verdade não... A seguir veremos que a periodização linear pode não ser
interessante ao ser utilizada em um longo periodo de tempo, como um
macrociclo, mas que pode ser chave em fases específicas.
PERIODIZAÇÃO
Com base na compreensão atual dos mecanismos de hipertrofia, ele diz que a
periodização linear reversa tem uma “base lógica” para aumentar a
hipertrofia. Mesmo havendo falta de pesquisa na área, ele afirma que o melhor
que podemos fazer é criar programas de treino que estimulem
progressivamente os mecanismos subjacentes à hipertrofia. E pra isso, diz não
conseguir pensar em um esquema de periodização melhor do que o modelo
linear reverso, já que com ele continuamos a sobrecarregar progressivamente
o principal motor da hipertrofia: O volume.
Bom, é certo que isso faz sentido por um lado, e que a ''primeira vista''
aumentar o volume é mais interessante para a hipertrofia que aumentar a
intensidade (esta seria interessante para aumentar a força) mas dessa forma
não estaríamos tendo uma ''visão global'' do planejamento, e como vimos, a
força e a hipertrofia tem uma relação importante para um natural.
A simples vista, o MODELO da periodização por blocos pode parecer similar a uma
linear no seu objetivo, já que no fim a intenção também é progredir na intensidade
da carga e culminar em uma teste (normalmente 1RM ou AMRAP) a diferença é
que a sua idéia principal conta com características que solucionam as limitações
que vimos na periodização lineal.
Como o próprio nome diz, esse modelo sugere o mesmo que venho comentando
até agora considerar ser interessante: Dividir a periodização em fases (blocos)
visando melhorar e focar em variáveis diferentes ao longo do macrociclo.
Além disso, neste modelo as fases normalmente são mais curtas, já que não nos
centramos em uma variável só, durando em média 1 mês e meio, podendo fundir
ambas ênfases em um mesmo mesociclo.
Isso permite por exemplo, fazer varios ''peaks'' em um mesmo macrociclo, ou seja,
no caso de contar com diversas competições no calendário, essa forma de
periodização é muito mais interessante.
ACUMULAÇÃO
O bloco de acumulação de uma periodização por blocos nada mais é do que uma
periodização lineal inversa.
É uma fase em que construímos uma base sólida de treino acumulando volume.
INTENSIFICAÇÃO Exemplo
Exemplo
PERIODIZAÇÃO
REALIZAÇÃO
Exemplo
Seja por intervirem apenas em uma variável (lineal) ou por não terem uma
estrutura sólida (ondulante). Mas que apesar disso, funcionam perfeitamente
como remate para momentos específicos.
Por exemplo, em uma fase, bloco ou exercício onde o foco seja o ganho de
força e aumento da intensidade da carga, uma periodização linear é incrível.
Em suma, opto por usar o modelo de periodização por blocos como estrutura
fundamental, e com base em cada momento, a periodização ondulatória e
linear como ''recheios'' dessa estrutura.
Nele o modelo por blocos foi incrementado e ajustado para uma pessoa ou
atleta que visa a hipertrofia como objetivo principal, já que como vimos
anteriormente, a última fase em teoría termina com um teste de força e nada
mais.
PERIODIZAÇÃO
ACUMULAÇÃO:
A segunda fase sería uma transição a um trabalho de força mas, ainda não
diminuiremos o volume, no lugar disso, mantendo a intensidade, passaremos a
dar mais protagonismo a exercícios em um range de força 60% (tensional) e
tentaremos progredir em outras variáveis (veremos a seguir), como tempo de
descanso e sticky point.
HIPERTROFIA e RESITÊNCIA :
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Lembrem-se: Aquilo que constrói massa muscular, também nos ajuda a mante-la.
Falaremos disso na seleção de exercícios.
-Os indicativos RIR e RPE representam a média que deveríamos trabalhar, não é
necessário seguir como um mandamento, faça um equilíbrio entre a sujestão e
tudo que aprendeu no capítulo sobre intensidade.