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Novas concepções das

práticas educacionais num


mundo de relações e
identidades
5º Termo de Ciências Biológicas - Unifunec
MÚLTIPLOS SUJEITOS
DA EDUCAÇÃO: A
SUBJETIVIDADE DE
PROFESSORES E
ALUNOS
O mundo, as relações e as identidades
mudaram, assim como as concepções e as
práticas educacionais. Em função dessas
mudanças, não podemos mais pensar nem
praticar a pedagogia e o currículo como
antes, atualmente, precisamos compreender o
alunado da escola pública também como um
menino(a), de geração infantil, branco(a) ou
negro(a), hetero -homossexual, migrante da
zona rural, filho(a), catador(a) de lixo,
católico(a), evangélico(a) etc.
Compreensão teórico-prática
das representações sociais
O entendimento do termo “representações”, esclarece por que
não existem discursos neutros, visto que há sempre uma ideologia
subjacente. Tais discursos fazem parte de estratégias e práticas
de poder que se apresentam em campos de constantes
concordâncias e competições, consensos e conflitos.
Por tudo isto, a investigação das representações nos conduz à
vida social e nos aproxima das relações concretas, colocando-
nos em contato com a vida, conforme a realidade pensada,
conforme a experiência de cada um. Um copo de água pela
metade, por exemplo, estará meio cheio ou meio vazio de
acordo com a lógica do observador?!
Três formas de interação entre o sujeito e o
mundo, que sejam possíveis de serem
identificadas no seu cotidiano escolar:

Atividades de classificação e delimitação:


01 • construções da realidade, criadas pelos diferentes
espaços sociais de forma plural e contraditória;

As práticas sociais expressivas:


02 •formas de existência de relações do sujeito com o mundo, e
com sua própria lógica;

As formas institucionalizadas:
03 De agir, pensar, sentir – coletivas ou singulares – simbólicas da
existência e da continuidade de grupos e classes.
O fracasso escolar
Os estudos sobre este fracasso apresentam alguns culpados:
• a própria criança, quando considerada por sua “natureza”
sem aptidão ou prontidão necessária para a aprendizagem;
• o próprio meio cultural que não proporciona à criança o
desenvolvimento de atitudes e competências necessárias –
“privação cultural";
•o próprio sistema escolar, então responsável pela manutenção
do sistema social vigente, sustentado pela “teoria da
repetição”.
Neste sentido, concordamos com Mazzotti (2001)
quando em recentes pesquisas evidencia o estudo do
cotidiano escolar e suas práticas docentes.
Segundo ela, tais estudos indicam que:

1) O baixo nível socioeconômico do aluno induzo professor a uma


baixa expectativa sobre ele;
2) Os professores tendem a interagir diferentemente com alunos,
construindo expectativas altas e baixas;
3) Este comportamento diferenciado, frequentemente resulta em
maior e sou menores oportunidades para aprender, surgindo
diminuição da auto - estima de alunos com baixas expectativas;
4) Os professores atribuem o fracasso escolar às condições
sociopsicológicas e econômicas dos alunos, eximindo-se de
responsabilidades;
5) A responsabilidade pelo “fracasso”, suas causas internas (falta
de aptidão ou de esforço)tendem a ser assumidas pelos alunos de
baixo rendimento.
Portanto..
De forma resumida, o modelo de
aluno ideal não corresponde ao da
realidade. O aluno que hoje
representa a maior parte de nossa
clientela da escola pública do ensino
fundamental é uma criança pobre,
cujos pais têm baixa renda (ou
nenhuma), sem escolaridade e lutam
pela sobrevivência.
Obrigada!
Osmyra Lio & Pamela Fagundes

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