O Que É Educação Socioemocional

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O que é educação socioemocional?

Educação socioemocional é o processo de aprendizagem que ocorre na família, na escola e em outros espaços
sociais, onde os indivíduos aprendem a gerir suas emoções, estabelecer relacionamentos saudáveis, alcançar
objetivos pessoais, tomar decisões responsáveis e demonstrar empatia pelos outros. Na concepção
da educação integral, a escola é lugar de desenvolver não apenas habilidades e competências cognitivas, mas
também competências socioemocionais. É um ambiente propício para aprender a se relacionar consigo e com
os outros, entendendo as próprias emoções e respeitando os sentimentos do outro.

No contexto escolar, a educação socioemocional está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
em forma de competências, habilidades, atitudes e valores que os estudantes devem desenvolver ao longo da
Educação Básica.
Assim, a escola ou rede de ensino deve promover atividades que estimulem o desenvolvimento de habilidades
socioemocionais, além de avaliar e acompanhar o progresso de cada estudante.
Essas atividades podem ser realizadas de modo transversal às disciplinas, na forma de metodologias e
condutas do professor, ou em momentos específicos, planejados previamente para abordar algum tema
socioemocional.

Como trabalhar as competências socioemocionais BNCC


em sala de aula?

A Base Nacional Comum Curricular acredita que a visão de Marcos Meier e Sandra Garcia (2007), que são
pautados em Feuerstein, são bons exemplos de como o professor pode ajudar os estudantes a desenvolver
as competências socioemocionais em sala de aula.
Estes autores sugerem que os educadores tenham atitudes em sala de aula que favoreçam o
desenvolvimento das competências socioeconômicas. Atitudes como:
 Intencionalidade e reciprocidade: o professor deve apresentar objetivos claros e concretos aos
alunos e espera com isso que eles respondam de modo recíproco.
 Significado: o professor deve explicar de forma clara o tema que está sendo trabalhado em aula e
ainda suas implicações, verificando, claro, se os alunos compreenderam e se mantendo aberto a
possíveis dúvidas.
 Transcendência: o educador deve passar aos estudantes a ideia de transcendência dos conteúdos,
fazendo com que os alunos consigam pensar além, “fora da caixinha”.
 Competência: o educador deve proporcionar ao aluno o sentimento de capacidade, que ele é capaz
de aprender, se desenvolver e alcançar sucesso em qualquer que seja o projeto.
 Regulação e controle do comportamento: o educador deve possibilitar aos estudantes que
desenvolvem seu autocontrole frente a situações adversas e possivelmente estressantes. O
professor deve ressaltar que as discussões devem sempre ser resolvidas por meio do diálogo.
 Compartilhar: o educador deve estimular e reforçar sempre o clima de colaboração dentro da sala
de aula, propondo trabalhos em grupo que envolvam ajuda mútua e resolução de problemas por meio
da comunicação.
 Individuação e diferenciação psicológica: as diferenças e individualidades devem ser valorizadas
pelo professor dentro de sala de aula, assim, os alunos entenderão que devem respeitar o outro
como ele é, em sua individualidade.
 Planejamento e busca por objetivos: o professor deve oferecer apoio aos alunos na identificação
de suas tarefas e auxiliar seus seu planejamentos, para que estas tarefas sejam cumpridas com
êxito.
 Procura pelo novo e pela complexidade: é dever do professor estimular os alunos a buscarem
sempre conhecer mais, por meio de situações desafiadoras e que incentivem a descoberta.
 Consciência da modificabilidade: o professor deve também apresentar aos estudantes caminhos
novos, mostrando que há sempre estratégias e recursos distintos para resolver uma mesma tarefa
ou problema.
 Sentimento de pertença: é dever do professor também fazer com o estudante sinta que pertence
àquele espaço. Isso é fundamental para que o aluno faça amizades e participe de grupos de amigos.
 Construção do vínculo: o professor deve criar meios para se vincular aos alunos e fazer com os
estudantes se liguem a ele, confiando e acreditando no que ele diz e deixando a aula mais atrativa.

1. PLANEJE O MOMENTO 2. PROCURE SEGUIR UM 3. CRIE UM AMBIENTE


Prepare o feedback para que seja PERCURSO ESTRUTURADO, ACOLHEDOR POSITIVO E
capaz de falar o que necessita e REFLEXIVO E INTENCIONAL. INTERATIVO.
de mobilizar o outro a avançar em Construa o feedback Invista na estruturação de um
direção aos objetivos considerando três aspectos espaço pautado no respeito, na
pretendidos. Pense em como, centrais. empatia e na confiança,
quando , quanto e o que deseja 1) Para onde estamos indo? estabelecendo uma conexão com
comunicar! 2) Como estamos indo? o outro, em um diálogo horizontal
3) Quais são os próximos e produtivo. Nesse sentido, não
passos necessários para avançar? deixe de valorizar as conquistas
do outro, ressaltando os seus
avanços, antes de problematizar
os desafios e traçar os
escaminhamentos.
4. CONSTRUA UM 5. SEJA CUIDADOSO COM A 6. EVITE COMPARAÇÕES,
DIÁLOGO E NÃO UM LINGUAGEM. JULGAMENTOS E RÓTULOS.
“SERMÃO”. Procure abordar os assuntos com Respeite a individualidade do
Busque estabelecer uma conversa clareza e especificidades, outro, evite comparações com
construtiva, exercitando a sua adotando vocabulário adequado ao demais pessoas e fuja de
escuta ativa empática e público e a temática discutida. julgamentos ou rótulos lembre-se
investindo em questões que de que o movimento é
promovam a reflexão. Isto é: proporcionar um espaço para o
traga mais perguntas do que outro pensar em si mesmo, nos
respostas. seus objetivos e no seu processo
de desenvolvimento.
7. NEM DEMAIS, NEM 8. IDENTIFIQUE 9. REGISTRE OS
POUCO, FALE O POSSIVEIS PARCERIAS. COMBINADOS E OS
NECESSÁRIO. Convide o outro a analisar quem PRÓXIMOS PASSOS.
O feedback deve trazer são pessoas que podem apoiá-lo É importante registrar os
informações suficientes para o no se processo de encaminhamentos construídos
que é relevante para o momento, desenvolvimento e o mobilize a durante o feedback para não os
mantendo o foco no objetivo e estabelecer esses contatos e perder ao longo do processo.
nas questões a serem discutidas conexões sociais. Instrumentos como plano de
durante a reflexão. Feedbacks ação, Diário de Bordo ou
muito longos ou complexos portfólio podem apoiar esse
frequentemente diluem a movimento.
mensagem, gerando a perda da
intencionalidade.

Você já ouviu falar em competências socioemocionais?


Elas são um conjunto de habilidades que ajudam os jovens a ter melhores resultados na escola, lidar com as
próprias emoções, desenvolver empatia e tomar decisões mais seguras e responsáveis, e ainda impactam o
bem-estar ao longo de toda vida.
REFLITA

* Você costuma avaliar suas ações e escolhas? _____________________________________________


*Quando foi a última vez que você se autoavaliou? ___________________________________________
________________________________________________________________________________

Preparando-nos no presente aumenta as chances de realizarmos os nossos sonhos no futuro.


Somos formados não só pela inteligência, mas, também pelos sentimentos.
Temos que aprender a controlar nossas emoções, nossos sentimentos, tanto positivo quanto negativo.

*Faça uma releitura da imagem e escreva


sobre ela no seu caderno.
*O que representa esta imagem?
Faça uma pausa. Feche os olhos e tente se
lembrar quais foram os seus sentimentos,
pensamentos e ações nos últimos meses.
Pense nas situações difíceis que você
vivenciou. Como você lidou com elas? O que
fez ou tem feito para superá-las? Quais
competências socioemocionais você
utilizou?
Exemplo:
MEDO
INSEGURANÇA
ANSIEDADE e outros.
Registre no seu caderno suas respostas!

Missão 1: Descobrindo Superpoderes


Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já imaginou como seria se tivesse superpoderes. Ser
invisível, ter a força de um gigante, correr mais rápido que o vento ou conseguir ler mentes são poderes que
vemos nos filmes de super-heróis. Se você pudesse escolher ter superpoderes, quais teria? Saindo do
mundo da imaginação dos super-heróis, saiba que você tem os seus próprios poderes. Isso quer dizer que
você tem qualidades e valores que o(a) tornam único(a) e especial. Ninguém no mundo é igual a você! Para
pensar e compreender quais são os seus poderes, é preciso pensar sobre si mesmo(a).
Currículo em Ação, 2021, Caderno do Aluno, Projeto de Vida, 6º ano EF, vol. 1, p.295.

LEITURA COMPLEMENTAR

Quando pensamos em heróis, logo lembramos dos filmes e quadrinhos que contam a história de seres
dotados de capacidades sobre-humanas e nos causam empolgação e vontade de ter um superpoder.
Os super heróis da vida real não participam de filmes com cenas ensaiadas ou efeitos especiais, mas, mesmo
sentindo medo, encaram todos os desafios, mesmo que, em alguns casos, tenham de sacrificar a própria vida.

SE LIGA NAS QUESTÕES


1- Complete as frases com informações sobre você:
a) Eu sou bom(a) em _____________.
b) Eu preciso aprender a ___________.
c) Eu tenho medo de ______________.
d) Eu me animo quando ___________.
e) Eu não gosto de _______________.

2 - Como foi preencher a


tabela? ________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3 - Converse com seus familiares, e pergunte no que ele (a) considera que você é bom.
4 - O que você faz que agrada seus familiares? E seus amigos? _________________________________
________________________________________________________________________________
5 - E o que não agrada seus familiares?__________________________________________________
________________________________________________________________________________

6 - O que você gosta de fazer quando está com seus familiares? ________________________________

7- Quais superpoderes você já tem?


Exemplos: Ser uma pessoa organizada, saber guardar segredos, tocar um instrumento, desenhar, praticar
esportes etc.
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
8- Agora podemos falar das competências socioemocionais que são como “poderes” que vão nos ajudar
em nosso dia a dia. Estão ligadas ao modo como pensamos, agimos, sentimos e decidimos. São elas que nos
ajudam a enfrentar os obstáculos e a não desistirmos. As competências socioemocionais estão ligadas a um
conjunto de habilidades necessárias para que possamos lidar com as nossas emoções.

Relacione as competências socioemocionais abaixo às atitudes corretas.


A) Organização
B) Foco
C) Persistência
D) Iniciativa Social
E) Imaginação criativa

1( ) Hoje consegui estudar e não cair em distrações.


2( ) Hoje arrumei meu quarto e coloquei minhas tarefas em ordem.
3( ) Hoje criei um gráfico para ajudar meus colegas a estudar.
4( ) Hoje ajudei algumas pessoas estrangeiras a falarem português.
5( ) Hoje aprendi a fazer lettering depois de tentar bastante.

9- Quais competências você acredita já ter desenvolvido ao longo de sua vida? Por quê?

Entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, iniciativa social, assertividade


e imaginação criativa.
Como podemos nos aperfeiçoar? Uma dessas formas é a criação de um plano de desenvolvimento
pessoal! Pera aí, plano de desenvolvimento pessoal? O que é isso?
Um plano de desenvolvimento pessoal é, como o próprio nome diz, um plano – para simplificar: um passo a
passo – para você alcançar suas metas pessoais. No nosso caso, são as duas competências socioemocionais
que você escolheu para serem desenvolvidas.
O que? - Como? -Por quê?
Escolha duas competências que você pretende desenvolver.
Entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, iniciativa social, assertividade
e imaginação criativa.

• Passo 1: Indique, pelo menos, um(a) colega da turma que pode apoiar você no desenvolvimento de cada
uma dessas duas competências. Converse com esse(a) colega para pedir o apoio dele(a)! Utilize o WhatsApp
ou CMSP para isso.
• Passo 2: Planeje, pelo menos, uma ação que você deverá praticar para conseguir desenvolver cada uma
das duas competências.
• Qual atitude você irá tomar para alcançar seu objetivo?

Quem eu sou faz a diferença!


Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-
lhes da diferença que tinham feito em sua vida de mestra. Chamou um de cada vez para frente da classe.
Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito para ela e para os outros da turma. Então deu a
cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam: “Quem Eu Sou Faz a Diferença!”.
Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessem ver o impacto que o
reconhecimento positivo pode ter na comunidade. Deu para cada um dos alunos mais três fitas azuis com os
mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as fitas para as pessoas de seu conhecimento que achavam que
desempenhavam um papel diferente, que faziam a diferença. Que deveriam poder acompanhar os resultados
para ver quem homenagearia quem, e informar esses resultados à classe ao final de uma semana.
Um dos rapazes procurou um executivo iniciante em uma empresa próxima, e o homenageou por tê-lo
ajudado a planejar sua carreira. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe as
outras duas fitas dizendo: “Estamos desenvolvendo um projeto de classe” sobre reconhecimento, e
gostaríamos que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para
que ela, por sua vez, também pudesse homenagear outra pessoa, e assim manter este processo vivo. Pediu:
“Depois, por favor, me conte o que aconteceu.”
Mais tarde, naquele dia, o executivo iniciante procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como
uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefe se sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio
criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. O executivo subalterno perguntou a ele se aceitaria uma
fita azul e se permitiria que colocasse nele.
O chefe surpreso disse: “É claro!” Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração. O
executivo deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu: “Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você
também admira muito.” E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio.
No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se
diante dele, dizendo: “A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos executivos
subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio!
Então me colocou esta fita que diz que: “Quem Eu Sou Faz a Diferença”. Deu-me uma fita a mais pedindo
que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento. Quando vinha
para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei em você... Gostaria de
homenageá-lo! Meus dias são muito caóticos e quando chego em casa, não dou muita atenção a você. Às vezes
grito por não conseguir notas melhores na escola, e por seu quarto estar sempre uma bagunça. Mas hoje,
agora, me deu vontade de tê-lo à minha frente. Simplesmente, para dizer-lhe que você faz uma grande
diferença para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante da minha vida. Você é um grande
garoto filho, e eu te amo!”
Surpreso o garoto respondeu: “Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta
de despedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decidido ir embora e lhes pedindo
perdão. Pretendia ir enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em
cima, mas acho que afinal, não vou precisar dela mesmo”.
Seu pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor. O homem foi para o
trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez questão de que cada um
dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O executivo que deu origem a isso ajudou
muitos outros a planejarem suas carreiras e nunca se esqueceu de dizer-lhes o quanto cada um havia feito
diferença em sua vida. Sendo um deles o filho do próprio chefe.
A consequência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande
lição. De que "Quem Você É Faz sim, uma Grande Diferença".

SE LIGA NA ATIVIDADE
 Projete ou distribua uma cópia do texto “Quem eu sou faz a diferença!” para os seus alunos. Faça uma
leitura compartilhada com eles;
 Após a leitura, organize uma roda de conversa a partir das seguintes questões norteadoras. Se
preferir, peça para que os alunos copiem as questões e registrem as respostas no caderno: a) Alguma
vez você já se sentiu reconhecido por alguém? Compartilhe a experiência; b) Quais são as pessoas que
hoje fazem a diferença e trazem impactos positivos para a sua vida? Descreva, no mínimo, três delas;
 Qual é a diferença que a escola já fez na sua vida? Justifique sua resposta.
 Por fim, após a conclusão da roda de conversa, entregue uma fita azul para cada estudante. Explique-
lhes que eles têm que continuar o projeto proposto no texto pela professora: demonstrar naquele dia a
gratidão e o reconhecimento por alguém que faz a diferença! Para isso, cada um deles irá a frente da
turma e dizer o nome de um colega que ali faz a diferença, fazendo assim um laço com a fita azul e
colando com fita adesiva na camiseta próximo ao ombro do homenageado.
 Repita a experiência até que todos tenham participado. Fique atento para que ninguém saia da aula sem
ser devidamente reconhecido!

O que a BNCC diz sobre a educação


socioemocional?
A BNCC determina dez competências gerais que precisam ser desenvolvidas ao longo dos anos que
compõem a educação básica. Dentre elas, são descritas as competências socioemocionais, que começaram a
ser valorizadas somente após a implementação das diretrizes do documento.
Todas as escolas brasileiras são orientadas a implementar metodologias e práticas pedagógicas para o
desenvolvimento das habilidades socioemocionais. O objetivo é oferecer uma formação completa e diversa
aos estudantes, garantindo que tenham mais facilidade em situações que envolvam o social e o emocional.
Entre as 10 competências gerais estruturadas e definidas pela BNCC, selecionamos as cinco que
destacam as habilidades socioemocionais com mais clareza:
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
reflexão, análise crítica, imaginação e criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências
que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e
promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.

ÁRVORE EMOCIONAL
Roda de conversa presencial (é fundamental que o acolhedor ressalte a importância da escuta neste
momento)
Criado por Pip Wilson, Psicólogo britânico comportamental, o teste da árvore emocional pode contribuir para
que os participantes compreendam e compartilhem seu estado emocional.
O teste consiste na observação da figura de diversas pessoas em uma árvore, cada uma representando um
estado emocional diferente.
Os participantes escolhem aquele com qual se identificam, e depois compartilham os resultados.

RESULTADOS
1 – Se escolheu as opções 1, 3, 6 ou 7

Todas as figuras estão subindo, isso indica que você é o tipo de pessoa que tenta superar obstáculos, além
de corajosa e lutadora.

2 – Se escolheu as opções 2,11,12, 18 ou 19

Você é uma pessoa muito sociável e que gosta de ajudar os outros. Você é amável e sempre acolhe os que
estão a sua volta. Você também é uma pessoa muito respeitada e que normalmente não tem problemas em
pedir ajuda quando precisa.

3- Se escolheu a opção 4

Explica o comportamento de uma pessoa pacífica e feliz. Seus objetivos são resumidos em duas palavras:
vivendo a vida. Você não depende de ninguém nem de nada para ser feliz.

4- Se escolheu a opção 5

Você pode estar passando por um período de excesso de trabalho, pode estar sendo esgotado de sua
energia e não consegue mudar essa situação. É preciso que tire um momento para refletir se é necessário
mudar, ou algo que motiva um pouco para sair desse tipo de depressão.

5- Se escolheu a opção 8

Quem escolhe esta figura são pessoas isoladas do resto e preferem viver em seu mundo. Essas pessoas
valorizam seu tempo e seu espaço e não sentem a necessidade de compartilhar suas experiências. Isso
impede que tenha concentração no trabalho. É importante uma mudança, conhecer novas pessoas e
experimentar coisas novas, você se surpreenderá de como pode ser divertido!

6- Se escolheu a opção 9
Sua marca é diversão, todos te consideram como alguém bem alegre e cheio de vida. Você é a alma de
qualquer festa e ama aventuras, emoções fortes e desafios. Valorize-se mais e curta o maior presente que é
sua vida!

7- Se escolheu as opções 10 ou 15

Você tem grande capacidade de adaptação e se conforma com mais facilidade que os outro.
Independentemente do que aconteça, consegue ser indiferente e estável, criando um ambiente confortável.
Consegue ser feliz com pouquíssimas necessidades. Vive feliz com as surpresas que a vida lhe traz.

8- Se escolheu as opções 13 ou 21.

Você é relutante em conversar com outras pessoas, isso faz com que passe grandes períodos de isolamento e
depressão, talvez precise de ajuda psicológica para superar barreiras.

9- Se escolheu a opção 14

Você pode estar atravessando um período difícil sozinho, fazendo de seu próprio estado uma ameaça séria a
sua própria vida. É preciso que tente procurar ajuda de seus amigos e tratamento através de um psicólogo
profissional. Não ignore a situação, porque possivelmente pode piorar com o passar do tempo.

10- Se você escolheu as opções 16 ou 17

Ou você se sente amada por um dezessete ou você sente que está ajudando a colher os sucessos de um
dezesseis. Você se sente muito apegado a alguma pessoa e a considera indispensável.

11- Se você escolheu o número 20

Você é, graças aos seus esforços pessoais, uma das pessoas mais elevadas. Você alcançou o objetivo
emocional e agora é uma referência para todos que lhe seguem. Você é líder e agora precisa descobrir como
tirar proveito da situação. Aproveite que seus passos estão no auge de seus objetivos. Com isso, certamente
vai se sentir muito melhor.

Fábula da Convivência
Durante uma era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas
de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às
condições de clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou
a se unir, ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem
unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começam a ferir os companheiros mais próximos, justamente
aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos de
seus semelhantes.
Doíam muito…
Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que,
unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir,
para sobreviver sem magoar, sem causar nenhum dano recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial. Sobreviveram.
– É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
– É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
– É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
– É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!
– É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente!
Precisamos Aprender a Conviver!

A convivência nem sempre é fácil, mas os benefícios são muito superiores às dificuldades. Aprender com as
Vicissitudes da vida, eis o Grande Segredo!

SE LIGA NAS QUESTÕES


Leia e responda as perguntas em uma folha separada para entregar quando for solicitado.
1) Em qual período a história acontece?
2) Por que os animais estavam morrendo?
3) De que maneira os porcos-espinhos começaram a se proteger?
4) O que aconteceu para que desistissem dessa proteção?
5) Em uma nova tentativa de sobreviver o que fizeram?

COMO LIDAR COM MINHAS EMOÇÕES


O Filme Divertida Mente ,é uma ótima opção para trabalhar sobre as
questões referente aos sentimentos e conflitos. O filme serve para
reavaliarmos como estamos lidando com essas questões e de como
podemos tratar de maneira leve e eficaz sobre o papel das emoções em
nossas vidas, a influência delas na construção de nossas memórias e nas
decisões que tomamos.
As emoções fazem parte do nosso desenvolvimento, com elas podemos
interagir de maneira útil e de forma equilibrada.
O filme traz um leque amplo para ser abordado e refletido por crianças,
jovens e adultos. Segue abaixo uma lista de possíveis aprendizados:
1. As emoções são importantes, pois dão significado às experiências;
2. Elas formam as memorias de curto e longo prazo, dependendo da
intensidade da emoção ou da repetição;
3. As experiências e memorias menos significativas sem importância são
excluídas no lixão da memoria;
4. Os amigos imaginários são importantes na infância, mas depois com o
passar do tempo são esquecidos;
5. A imaginação e fantasia são terrenos férteis para a criatividade;
6. As emoções precisam estar em harmonia e equilíbrio para o trem dos
pensamentos não descarrilhar;
7.Aadolescencia é uma fase de muitas transformações e transições, onde os pré adolescentes passam por
turbulentas confusões de emoções por causa das mudanças que estão ocorrendo neste período da vida, onde
também é forjado o caráter e os valores, pois se as emoções foram bem resolvidas na infância o alicerce
será adequado para suprir essa fase de transformações;
8. A tristeza também é importante para o amadurecimento, para aproximação das pessoas e para reflexão e
consciência de possíveis mudanças;
9. Através das emoções que podem se recriadas ou modificadas de acordo com o significado de novas
experiências é formada a personalidade;
10. As emoções se complementam, elas formam nosso estado de animo;

SINOPSE DO FILME DIVERTIDAMENTE


Riley descobre que irá se mudar de
Minnesota para São Francisco por
causa do trabalho do pai. A menina
tem 11 anos quando toma consciência
de que irá passar por essa complicada
transição.
Riley enfrentará portanto duas
mudanças: uma externa (de cidade) e
uma interna (o fim da fase infantil
para a entrada na adolescência).
Ao longo do filme acompanhamos o
desenvolvimento da menina desde o
momento que ela sai da barriga da mãe. Assim que a pequena bebê é segurada no colo vemos nascer também
seu primeiro sentimento, a Alegria.
Logo a seguir, precisamente 33 segundos depois, aparece o Medo e a Tristeza, outros sentimentos que a
acompanharão durante o seu percurso. Mais tarde se juntará a Raiva e o Nojinho, outros dois afetos
essenciais que disputarão o controle da sala de comando.

Assistimos não só o que se passa no dia-a-dia da garota como também de que forma esses sentimentos vão
sendo processados. Riley é obrigada a deixar para trás o seu time de hockey (os Feras do Gelo), os amigos e
a casa que tanto gostava. Seu dia-a-dia passa por uma mudança substancial.
E não se trata aqui de demonizar ou louvar algum sentimento específico, todos eles são importantes para a
manutenção da saúde psíquica da menina. Percebemos rapidamente como o Medo, por exemplo, é essencial
para garantir a segurança da criança.
Cada memória base é organizada de modo a moldar um aspecto da personalidade da Riley. Na menina várias
ilhas coexistem: a Ilha da bobeira, da amizade, da honestidade, da família...
As ilhas de Riley.
Através da animação, de forma metafórica, entendemos como se dá o nosso funcionamento interno: o trem
do pensamento, o depósito de memória, as emoções complementares que se revezam ao longo das várias
fases da vida.

9 coisas que o filme Divertida Mente ensina sobre o cérebro


e as EMOÇÕES
O filme Divertida Mente, sucesso de público e crítica, conta a história de Rilley, uma garota de 11 anos que
enfrenta uma série de mudanças em sua vida. A principal delas foi sair de sua cidade natal para morarem uma
cidade longínqua. O enredo se desenrola dentro da cabeça da menina, onde cinco emoções (Alegria, Tristeza,
Medo, Raiva e Nojo) são responsáveis por processar as informações e armazenar as memórias. O desenho foi
dirigido pelo americano Pete Doc ter, que procurou ajuda de psicólogos e neurologistas na preparação do
roteiro. Abaixo, listamos nove conceitos trabalhados nas cenas que encontram respaldo na ciência. Eles podem
dizer muito sobre como você enxerga o mundo e lida com as coisas ao seu redor.
1. As memórias são fixadas pelas emoções. Durante o filme, os sentimentos ficam dentro de uma sala, onde
acompanham tudo o que acontece com Rilley. Os principais eventos do dia são guardados em esferas, a
representação de nossas memórias. Cada uma tem uma cor e se relaciona com o sentimento mais forte daquele
momento.
2. Não existe sentimento melhor ou pior. Apesar de preferirmos os momentos alegres de nossa vida, cada
emoção tem a sua importância. “Precisamos ter alegria no momento certo e dar passagem para a tristeza em
determinadas ocasiões. O problema ocorre quando os sentimentos ultrapassam os limites”, esclarece a neuro
psicóloga Cleide Lopes.
3. A tristeza é necessária. A personagem Alegria tenta, a todo o momento, sufocar e ignorara Tristeza. “A
animação faz uma crítica ao mundo atual, em que precisamos estar felizes o tempo todo, a qualquer custo”,
comenta Cleide.
4. O medo nos faz sobreviver — assim como o nojo. Esses dois sentimentos nos livram de grandes
enrascadas. O medo impede que entremos na jaula do leão durante uma visita ao zoológico. O nojo, por sua
vez, não deixa a gente comer um lanche apodrecido.
5. Muita alegria é ruim. O exagero n a felicidade faz o indivíduo perder a noção das coisas: é como se tudo
fosse mais florido do que a realidade.
6. A raiva impede injustiças. Especialistas na área de psicologia concordam que esse sentimento tem o
potencial de indignar e corrigir eventuais injustiças. O segredo, mais uma vez, está no equilíbrio.“ A raiva
estimula o sujeito a se defender. Mas se ultrapassa os limites, ela se tornar destrutiva”, analisa.
7. Há memórias que acabam apagadas — e esquecer pode ser algo bom. É natural que certas recordações
sejam esquecidas com o passar dos anos. Esse dom do esquecimento também é útil para lidar com situações
traumáticas e difíceis: o cérebro vai, aos poucos, apagando os detalhes do fato ruim como uma maneira de
lidar com a situação.
8. A memória define (e influencia) a sua personalidade. Outras recordações, porém, são muito importantes e
determinam boa parte de nossa personalidade pelo resto da vida. Em Divertida Mente, elas são as memórias
base, as esferas em que estão guardados os momentos especiais da vida de Rilley.
9. Nós temos um verdadeiro arquivo de memórias. Na animação, quando Alegria e Tristeza saem do
escritório central das emoções, elas visitam a região onde as esferas estão estocadas em prateleiras. Na
nossa massa cinzenta, as recordações estariam organizadas de uma forma parecida: elas ficam próximas
uma da outra por associação. Exemplo: quando queremos lembrar o nome de uma flor específica, pensamos
que ela é avermelhada, tem muitas pétalas e seu cabo é cheio de espinhos. Pronto, é a rosa.

5 EMOÇÕES UNIVERSAIS

Emoções: Entenda quais são os tipos que existem:


PRIMÁRIAS: São aquelas facilmente perceptíveis pelas pessoas, como o medo e a alegria.
SECUNDÁRIA: Não são tão fáceis de notar, como por exemplo o nervosismo, a culpa ou a vergonha.
DE FUNDO: São as não perceptíveis , como a calma ou a fadiga. Elas são difíceis de serem percebidas
porque estão mais relacionadas ao mundo interno do individuo do que ao externo.
Situações que vivenciamos no dia a dia nos despertam diversas emoções.
E você sabia que existem 5 emoções que são consideradas universais? Elas são o MEDO, a TRISTEZA, a
RAIVA e o NOJO.
ALEGRIA
A emoção positiva é a alegria, que está diretamente associada ao
prazer e á felicidade. Quando você alcança algum objetivo pessoal
ou profissional, por exemplo, é a emoção que toma conta de si.
A alegria é uma forma que o corpo tem para incentivar a ação,
além de atuar como uma recompensa também.
É importante se lembrar de que é impossível ser feliz o tempo
todo, portanto, é preciso estar pronto para lidar com as
dificuldades e frustações .
A tristeza compõe as nossas emoções porque é importante para
fortalecer e amadurecimento de quem somos. Ela nos faz
enxergar aquilo que muitas vezes a Alegria não nos permite ver.

O MEDO
O medo é um mecanismo de proteção que nos mantém vivos.
Sem essa emoção, nos colocaríamos em situações perigosas sem
pensar duas vezes sobre os possíveis riscos. O medo, por sua vez,
evita que isso aconteça, pois é uma reação involuntária e natural.
Sabe quando você vê aquela cobra gigante ou percebe que está
prestes a sofrer um assalto a mão armada? Essas são algumas
das situações que fazem o cérebro, tornam a respiração
ofegante etc.
Nesses casos, você se depara com o perigo e sabe que se não
fizer algo poderá morrer, portanto, o medo entra em cena. Ele
te faz correr para bem longe da cobra e tentar fugir do assaltante, por exemplo. Sempre que se sentir
amedrontado, o medo te fará reagir de alguma forma.

TRISTEZA
Um estado de desânimo, cansaço e solidão: é assim que
costumamos definir a tristeza. Por mais que muita gente queira
fugir dela, é preciso entender que se trata de uma emoção
completamente normal e saudável. Em vários momentos da vida
vivenciamos a tristeza, mas é importante ficar atento, pois se
essa emoção prolongar por muito tempo, significa que o quadro pode estar se agravando para uma depressão.
A tristeza comum e saudável deve ser passageira.
Entenda também que essa emoção possui vários níveis de intensidade, que vão desde um estado
desapontamento até a angústia, que é mais intensa. Pode ser desencadeada por diversos traumas,
descontentamento profissional/pessoal ou algum outro tipo de conflito interior.

NOJO
O nojo gera a repulsa ou a necessidade de rejeitar algo,
criando uma sensação de desagrado nítida. Um exemplo
clássico são as crianças que fazem cara feia e de nojo para
verduras e legumes- trata-se de uma resposta de repulsa
diante da chance ( real ou imaginária) de ingerir algo nocivo.
A principal função do nojo é evitar qualquer tipo de estimulo
que possa provocar uma intoxicação. Além da questão da
ingestão, o nojo também está associado a um caráter mais
social, como por exemplo por meio da rejeição de estímulos
sociais, situações ou pessoas tóxicas.

RAIVA

A raiva excessiva e constante pode ser muito nocivo


para a sua vida, mas saiba que essa emoção também
funciona como um mecanismo de proteção? O
sentimento de injustiça gera a raiva para que
possamos agir em prol do que acreditamos. Portanto,
uma raiva moderada e controlada poder ser útil para
ajudar a entender o que está errado em sua vida e
buscar motivação para possíveis soluções. Além disso, a liberação da raiva ajuda a descarregar uma carga
de tensão acumulada.
Aprender como administrar a raiva de forma saudável para que a mesma não afete negativamente o seu dia
a dia e suas relações.

SE LIGA NAS QUESTÕES


Após assistir ao filme ou fragmentos dele, comente sobre as seguintes questões:
1. Qual parte do filme você mais gostou? Por quê?
2. Qual parte do filme você menos gostou? Por quê?
3. Quais momentos da vida de Riley você se identificou? Comente sua experiência.
4. Se você fosse Riley o que você faria diferente? Por quê?
5. Qual a importância de cada sentimento nas decisões de Riley?
6. Em sua opinião, qual o sentimento mais importante? Por quê?
7. O que você poderia destacar em relação as diferenças de preocupações da mãe e do pai de Riley, nas
conversas com ela?
8. O que indica o novo painel, recebido na mente, quando Riley completou 12 anos?
9. Comente sobre as possíveis diferenças de sentimentos e preocupações ao ingressar na fase da adolescência.
10. Reflita sobre sua experiência e comente sobre suas novas emoções ao ingressar na fase da adolescência.

TABELA DOS SENTIMENTOS

O QUE VOCÊ
SENTE QUANDO
ALGUÉM GRITA COM VOCÊ

ASSISTE A UM FILME PREFERIDO

VAI A ESCOLA

COMO ALGO QUE NÃO GOSTA

GANHA UM PRESENTE

FICA DOENTE

VIAJA COM SUA FAMÍLIA

SEU MELHOR AMIGA FALTA A


AULA
BRINCA COM SEUS AMIGOSVÊ UM
COLEGA CHORANDO
QUANDO VOCÊ TIRA NOTA BAIXA

SE LIGA NOS JOGOS


DOMINÓ DAS EMOÇÕES -DIVERTIDAMENTE
JOGO DA MEMÓRIA- DIVERTIDAMENTE
Quais são os pilares da educação socioemocional?
Os chamados quatro pilares da educação socioemocional contemplam as competências mencionadas. Podemos
dizer também que envolvem três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: emocional, social
e ética. A seguir, conheça um pouco sobre eles!

Aprender a conhecer
O enfoque é no desenvolvimento da curiosidade, do senso crítico e da vontade de explorar,
experimentar e, principalmente, buscar variadas fontes de conhecimento. Em outras palavras, esse pilar
enfatiza a necessidade de promover a autonomia intelectual dos alunos, tornando-os sujeitos capazes de
discernir e tomar decisões responsáveis.

Aprender a fazer
Aqui entra em jogo o aspecto prático do conhecimento, ou seja, a capacidade de concretizar e de realizar
ideias de maneira autônoma, criativa e inovadora. Sendo assim, busca-se tornar crianças e adolescentes
aptos a solucionar problemas, atuar em momentos desafiadores e ir além dos modelos preexistentes de
pensamento e ação.

Aprender a conviver
Aquisição de habilidades que possibilitam o estabelecimento de relações harmônicas, positivas, éticas e
respeitosas com as outras pessoas. Valorizar a diversidade também é um aspecto relevante desse pilar.
Dito de outro modo, significa tornar o estudante apto para conviver em sociedade, colocar-se no lugar do
outro, praticar a não violência (na comunicação e na conduta) e desenvolver o espírito solidário e
colaborativo.

Aprender a ser
Refere-se tanto ao respeito e cuidado consigo próprio quanto à responsabilidade por suas ações.
Autoconhecimento, autocontrole, autoconfiança, construção de identidade, sensibilidade, autonomia e ética
são pontos considerados. Esse pilar estimula a diversidade de personalidades, de talentos e de inteligência,
de forma a evitar o estabelecimento de um padrão único.

Características e importância das habilidades


socioemocionais.
No início, eram consideradas como traços fixos de personalidade. Contudo, nos últimos anos, as
investigações mudaram a maneira de entendê-las, considerando-as como habilidades que podem se
incorporar e melhorar com intervenção dirigida a nível familiar, educativo e social.
Durante muitos anos, o sucesso pessoal e social era previsto a partir do quociente intelectual. Este índice
era utilizado como preditor das conquistas pessoais de alunos e adultos em suas carreiras. No entanto, há
algumas décadas, diferentes autores colocaram em evidência como eram outros fatores que melhor
permitiam o desenvolvimento vital das pessoas: Gardner falou de "inteligência interpessoal e inteligência
intrapessoal" e Goleman, baseando-se nos trabalhos de Gardner, cunhou o termo "inteligência emocional".
Estes novos conceitos, junto com outros definidos posteriormente, começaram a constituir as chamadas
habilidades socioemocionais, as quais poderiam prever as conquistas vitais muito melhor que os testes de
inteligência cognitiva.

HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS

Roteiro
“Red: Crescer é uma Fera”
Red: Crescer é uma Fera tem como protagonista Mei Lee, uma menina de 13 anos que passa pela verdadeira
montanha-russa emocional da adolescência: apesar de ter sido sempre uma filha obediente, faíscas de
rebeldia começam a surgir, junto com todas as mudanças em sua personalidade, no corpo e em seus
relacionamentos. E tudo fica ainda mais complicado, graças a uma característica bem inusitada.
Isso porque Mei se transforma em um panda vermelho gigante toda vez que passa por emoções fortes – o
que acaba rolando com muita frequência durante essa fase de sua vida. Enquanto aprende a lidar com esse
“detalhe” difícil de esconder, a protagonista também vive sob a vigilância constante da mãe superprotetora
e autoritária, que vai testar o autocontrole da filha.
Com isso, acompanharemos uma história para aquecer o coração e se identificar com as transformações da
Mei: quem é que nunca se sentiu uma fera diante de algumas situações da vida? Para completar o clima de
adolescência e nostalgia, a animação se passa entre a década de 1990 e os anos 2000, ou seja, toda aquela
época das boybands de música pop, bichinhos virtuais e pôsteres de revistas está de volta – quem viveu se
lembra bem!

Mensagens
O filme é muito feliz ao abordar a relação de Mei com a família sem ser extremo, há questões lindamente
resolvidas entre eles e outras não, como todo ciclo familiar. Como resultado, Mei passa todo o filme
tentando provar para sua mãe que consegue lidar com as mudanças que está passando. A pessoa que está se
tornando não é ruim, apenas diferente

SE LIGA NA ATIVIDADE
A IMPORTÂNCIA DA AMIZADE E DA COLABORAÇÃO
Por fim, no filme, diversos são os momentos em que em meio aos desafios, os personagens se apoiam
mutualmente, especialmente por viverem a mesma fase de vida: a adolescência e todas as confusões que
chegam com ela. Falar sobre isso, conhecer suas emoções e ter amigos com quem contar é fundamental e
enquanto escola, podemos propor momentos de trocas e de colaboração para falar sobre suas experiencias.

LIDANDO COM EMOÇÕES

ENTREVISTE UM COLEGA DE CLASSE PARA ESSA ATIVIDADE. Ouça a


história com atenção e faça anotações. Em seguida, responda as perguntas abaixo.

1) O que você acha que seu colega sentiu durante esse tempo? Escreva pelo menos quatro emoções que você
pode associar a história compartilhada com você.

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2) O que você acha que seu colega poderia ter dito a si mesmo para processar essas emoções? Escreva duas
frases de conversa interna positiva. _____________________________________________________
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3) O que você acha que seu colega deveria ter feito ativamente ( ou já fez) para lidar com essas emoções?
Liste três atividades que você observou ou recomendaria. _____________________________________
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