Monitorização No Paciente Crítico

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Assistência de enfermagem aos

pacientes críticos com dispositivos


para monitorização invasiva

PROF. Luciano Ramos


Pressão Arterial Invasiva
● Aferição contínua da pressão arterial
● INDICAÇÕES
➢ Hipotensão ou Hipertensão grave
➢ Arritmias graves
➢ Grandes cirurgias cardio-vasculares e neurológicas
➢ Vasoconstrição periférica
➢ Oscilações rápidas de PA
Pressão Arterial Invasiva
Material necessário
➢ Monitor de pressão invasiva
➢ Kit introdutor para pressão arterial (radial ou femural)
➢ Kit de monitorização
➢ Solução Salina
➢ Bolsa pressórica
➢ Bandeja e material para punção venosa
Pressão Arterial Invasiva
Pressão Arterial Invasiva
Pressão Arterial Invasiva
● Cuidados de enfermagem
➢ Curativo,com técnica asseptica – troca 24 h
➢ Observar e está atento:
Dor local
Hematoma
Hemorragia
Infecção
Laceração
Pseudo-aneurisma
Isquemia
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA

● Procedimento invasivo, onde se cânula um


cateter (cateter de Swan-Ganz) na artéria
pulmonar, com o objetivo de direcionar a
terapêutica, elucidar e diferenciar o
diagnóstico.
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
● INDICAÇÕES
Indicações no campo cirúrgico
● Cirurgias de grande porte, ex: cardiacas
● politraumatismo
Indicações no campo clínico
● IAM
● Desordens respiratórias agudas
● SARA
● Choque
● Sepse
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
● Tipos de Cateteres
● Swan Ganz por termodiluição
● Swan Ganz débito continuo (Vigilance)
● PreSep (saturação venosa)
● Vigileo (monitorização por linha arterial)
Cateter Swan Ganz
É um cateter de fluxo dirigido que possui 4 terminais:

Via distal: se localiza na extremidade


do cateter, e se posiciona dentro da
artéria pulmonar.

Via proximal: termina a 30 cm acima


do orifício distal, se posiciona no Átrio
direito.
Termistor: localiza-se na ponta do
cateter onde se conecta o computador, o
qual é responsável pelas informações
das variáveis hemodinâmicas.

Balonete: localizado na extremidade distal


é responsável pela migração do cateter até
a artéria pulmonar e pela aferição da
pressão de oclusão.
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA

● Material necessário
✓ Monitor de pressão invasiva

✓ Kit introdutor 8,5F


✓ Kit de monitorização

✓ Cateter de Swan Ganz termodiluição ou debito


continuo
✓ Bolsa pressórica
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA

✓ Soro fisiológico 0,9% 250ml para aferição do


débito cardíaco, que deve ser acoplado a 2
torneira
✓ Solução Salina
✓ seringa de 10 ml também para a aferição do
débito cardíaco, que fica conectada a torneira
onde se liga a via proximal
✓ Bandeja e material para punção venosa
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Curvas
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
● Complicações
A . Relacionada à inserção
● Hematoma (venoso ou arterial)
● Trombose
● Pneumotórax
● Infecção localizada do sitio de punção
B . Relacionadas ao avanço do cateter
● Arritmias supraventriculares e ventriculares
● BAVT (bradicardia átrio-ventricular total) associado geralmente à
pacientes com BRE (bloqueio de ramo esquerdo) prévio
● Nó do cateter
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA

C . Relacionadas com a permanência


● Ruptura da artéria pulmonar
● Infarto pulmonar
● Trombose de artéria pulmonar
● Endorcadite
Cuidados de Enfermagem
➢ comunicar o cliente o procedimento
➢ posicionar o cliente no leito
➢ identificar o monitor com o nome do cliente,
idade e os dados antopometricos
➢ providenciar o material e montar kit de
monitorização
➢ manter próximo ao leito material de
emergência
Cuidados de Enfermagem
● Posicionar o dome do kit de monitorização na
altura da linha média axilar; cabeceira a “0” graus
ou com a menor inclinação que o cliente suportar
● Zerar o sistema antes de iniciar o procedimento
● O “zero” do sistema está relacionado à posição da
torneira do dome com a linha média axilar. Quando
a posição não está correta, os valores da curvas não
são fidedignos.
Cuidados de Enfermagem
● Não pode haver presença de bolhas de ar no dome
● As conexões devem estar corretamente vedadas e
limpas
● A via distal deve ser mantida aberta, pois é através
dela que se avalia a PAP
● A insuflação do balonete não deve ser superior a
1,5ml de ar e, não se deve insuflar líquidos no
balonete
● Promover flush da solução salina (mínimo 4 vezes
ao dia)
Cuidados de Enfermagem
Observações importantes
● Realizar curativo diariamente
● Trocar kit de monitorização a cada 72 horas
● Não manter balonete insuflado após avaliação da CAP
● Ao se manipular o cliente no leito deve-se tomar cuidado
para não tracionar o cateter
● Zerar o sistema antes de aferir o DC
● Verificar se o Kit de monitorização está posicionado na
linha media axilar antes de proceder a avaliação das
pressões
Cuidados de Enfermagem
● O procedimento, as trocas de curativos,
assim como as condições do local da
inserção devem ser registradas em folha de
evolução de enfermagem.
PreSep
Monitor Vigileo
● Avaliação de débito continuo, diretamente
de canulação arterial através de uso de um
dispositivo sensor (Flo Trac)
BALÃO INTRA AÓTICO
BALÃO INTRA AORTICO
● É um dispositivo de assistência circulatória
mecânica utilizado nos casos de falência
ventricular
Balão Intra aortico
● Indicações
● o choque cardiogênico
● os graus mais severos da insuficiência
ventricular esquerda,
● angina instavel
● dificuldade de interromper a circulação
extracorpórea, após a cirurgia cardíaca
● choque séptico.
Balão Intra aortico
● Contra indicação
1. Insuficiência aórtica;
2. Dissecção aórtica;
3. Doença vascular periférica severa
4. Lesão cerebral irreversível.
Balão Intra aortico
● Material
➢ Mascara
➢ Gorro
➢ Luva esteril
➢ Cateter
➢ Bandeja para punção venosa
➢ Kit de monitorização para PAM
➢ Monitor
BIA

● O cateter balão é posicionado na Aorta


Torácica descendente, logo abaixo da origem
da Artéria Subclávia Esquerda, e
inflado/desinflado de forma sincrônica com , o
ciclo cardíaco, usualmente com 40 ml da gás
Hélio do reservatório de um console ao qual o
cateter é conectado.
BIA
● Ciclo
● Pode ser ciclado pelo ECG ou pela curva de
pressão arterial.
● No primeiro caso, o balão é programado
para inflar simultaneamente com o pico da
onda T e é desinflado durante o segmento P-
R.
BIA
● Complicações
● Isquemia da Extemidade Distal
● Formação de Pseudo-Aneurisma,
● hematoma ou infecção local,
● dissecção ou perfuração Aórtica, Ilíaca,
Renal ou Mesentèrica,
● Tromboembolismo ruptura do balão.
Balão Intra aortico
● Cuidados de Enfermagem
● Avaliar PA
● Avaliar fluxo arterial
● Aquecimento de MMII
● Curativos
● Observar volume do gas Helio
PRESSÃO INTRA ABDOMINAL
Pressão Intraabdominal PIA
Conceito
Avaliar a sindrome do compartimento
abdominal, comprometimento do influxo
vascular e viabilidade funcional dos tecidos
num espaço anatômico fechado. Auxilia no
diagnostico e terapêutica dos pacientes com
trauma abdominais
PIA
valores:
● Aumento: induzida pelo conteúdo abdominal
e pela flexibilidade da parede abdominal
(Complacência).
● Normal:Zero mmHg ou discretamente
subatmosférica em ventilação espontânea.
● Discretamente positiva durante ventilação
mecânica.
PIA
● ESCALA BURCH:
– GRAU I: 10 - 15 mmHg
– GRAU II: 16 - 25 mmHg
– GRAU III: 26 - 35 mmHg
– GRAU IV: > 35 mmHg
PIA (vídeo )
PIA
● Indicação
● Sepse Abdominal
● Síndrome do compartimento abdominal
– sepse pos cirurgia abdominal
– Aneurisma de Aorta abdominal complicado
– Infarto mesenterico
– alça perfurada com sepse
PIA
● Sinais clínicos:
– Distensão abdominal
– Aumento da pressão abdominal
– Oligúria
– Aumento da pressão de pico inspiratório
– Hipercapnia
– Hipoxemia refratária à PEEP
– Acidose metabólica refratária
– Aumento da pressão intracerebral (PIC)
PIA
● Material e Técnica
● Montar o kit para monitorização com SF0,9% - 250
ml sem heparina
● Conectar uma tree-way ao lado da já existente no kit
● Adaptar seringa de 50 ml a primeira tree-way(do kit)
● Conectar o soro ao equipo e, este a outra tree-way
● Conectar 1 agulha 40 X12 na extremidade distal do
kit de monitorização
● Conectar a agulha ao injetor lateral da sonda vesical,
fixando-a com esparadrapo
PIA
● Para aferir – clampear a sonda
vesical, injeta-se 60 ml de soro,
observar a curva e valor, após aferir,
desclampiar a sonda, Não esquecer
de descontar o valor do soro injetado
na aferição da diurese
PIA
● Cuidados de Enfermagem
● Nivelar o transdutor da pressão a linha
flebostática
● Aferir a PIA de 6/6 h
● Comunicar as alterações de valores
imediatamente ao plantonista
● Não esquecer de descontar do débito urinário
o valor do soro injetado
OBRIGADO!

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