Monitorização Invasiva

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MONITORIZAÇÃO

INVASIVA

Enf. Me. Natasha Varjão Volpáti


CONSIDERAÇÕES

• A monitorização invasiva requer do profissional um

desenvolvimento de habilidades e competências, que


sustentarão a tomada de decisão a partir da interpretação de
dados, provenientes da clínica e dos recursos tecnológicos
disponíveis.
Decisão
Melhores
terapêutica
Ferramenta condições de
mais
vida
adequada.
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
(PVC)
• Objetivo: Orientar a fluidoterapia em pacientes hospitalizados

• Realizada por meio da utilização:

• cateter venoso central, ligado a um transdutor

• manômetro de água,

• cateter da artéria pulmonar (cateter de Swan-ganz),


PRESSÃO VENOSA CENTRAL
(PVC)
PVC

Pré-carga

Volume diastólico final: Complacência ventricular


Volemia/ retorno
venoso
Rigidez
Contração atrial Espessura da parede
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
Indicações
(PVC)
Choques; IRA; Sepse grave e Cirurgias de grande porte

Fatores que interferem no valor real da PVC:

• mudança de posição no leito;

• movimentos respiratórios amplos (inspiratórios ou expiratórios);

• pacientes conectados a ventiladores mecânicos com pressão inspiratória ou PEEP, pois

haverá diminuição do retorno venoso e consequentemente níveis alterados de PVC.


VERIFICANDO A PVC

• Paciente DD, 0º.

• Fecho a via do medicamento ou de soro.

• Abrir a via do PVC e abro a do paciente.

• Medida: nível oscila e não abaixa mais a coluna de soro.

• Fecho PVC.

• Abrir via do medicamento

• Abrir via do soro do paciente.

• Refazer o nível do equipo de PVC.


PRESSÃO VENOSA CENTRAL
(PVC)
• Valores de referência:

< 8 cm/H2O = hipovolemia, hemorragia, vasodilatação ou


contração miocárdica

> 12cm/H2O = sobrecarga de volume, vasoconstrição periférica,


EAP, embolia pulmonar
MONITORIZAÇÃO
INTRACRANIANA

parênquima cerebral 80%


Pressão intracraniana líquido cefalorraquidiano 10%
sangue 10%
MONITORIZAÇÃO INTRACRANIANA
MONITORIZAÇÃO INTRACRANIANA
MONITORIZAÇÃO INTRACRANIANA
PIC= 5 a 15 mmHg

• >20mmHg por 5 min ou + é considerada HIC

aumento da resistência ao fluxo sanguíneo cerebral (FSC)

lesão cerebral permanente

morte
MONITORIZAÇÃO
INTRACRANIANA
• Pressão de perfusão Cerebral PPC

PPC = PAM-PIC
Objetivo: PPC >60mmHg e PIC < 20mmHg
Manejo para prevenção de HIC

Evitar hipóxia = lesão cerebral secudária

Prevenir hipotensão = preditor de morte

Manter saturação periférica de O2 > que 92 % = assegurar a PaO2 arterial de 60 mmHg

Manter a pressão de CO2 em torno de 35 mmHg= evita isquemia cerebral,


PaCO2 baixa (20mmHg) : vasoconstrição + baixo FSC= isquemia
PaCO2 alta (80mmHg): vasodilatação + alto FSC= elevação da PIC

Hiperventilação (PaCO2 25 a 30 mmHg) é indicada em herniação

Reduzir PIC = manter cabeceira elevada + soluções hipertônicas + diuréticos (manitol)

Evitar manobras de valsava = aspiração, mud. de decúbito

Controlar temperatura= hipertermia + vasodilatação = aumento da PIC


Hipotermia severa= presença de tremores, aumento do consumo de O2

Sedação e analgesia

Anticonvulsivantes
CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR- CAP
• A monitorização da artéria pulmonar faz- -se por meio da introdução do
cateter de Swan-Ganz, pela veia subclávia ou pela veia jugular interna
até a artéria pulmonar.
CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR-
CAP
Temos Alternativas ao cateter de
Swan-Ganz ???
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA DO DC
• Sistemas exigem a calibração do débito cardíaco através de:

• Termodiluição (picco®)

• Injeção periférica de cloreto de litium (lidco plus®),

• Dados demográficos e antropométricos para calibração vigileo (flotrac®)

• Doppler esofageano
MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL INVASIVA (PAI)
• A monitorização intra-arterial faz-se através da introdução de um cateter
numa artéria e a ligação deste cateter a um sistema de fluxo de alta
pressão, com soro heparinizado.
MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL INVASIVA (PAI)

Indicações Complicações

 hipotensão  comprometimento vascular (ex.:


ou hipertensão
trombose; hematoma; espasmo
grave;

x
vascular);
•  arritmias graves;  desconexão
 grandes cirurgias;
 injeção acidental de medicamentos;
 vasoconstrição periférica;
 infeção local e sistémica;
 Tempo de permanência: ideal  necrose e gangrena dos dígitos
48 h/ limite 5 dias embolia
Cuidados:

 Realizar teste de Allen

 evitar as artérias braquial e femoral;

 conectar a uma infusão com baixa dose de heparina


1º escolha
com pressão contínua;

 medir a pressão com transdutor conectado a um tubo

não-distensível – manter curativo seco, estéril e

compressivo no local;

 posicionar o zero ao nível da linha axilar média, com o

paciente em decúbito dorsal

 retirar as bolhas de ar do sistema;

 utilizar técnica asséptica na manipulação do sistema;


MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• Picco

• Utiliza a termodiluição transpulmonar de forma muito semelhante à


medida de débito cardíaco pelo CAP.

• Utilizando-se de infusão de soro em temperatura diferente do sangue no


sistema venoso central (exige acesso venoso central), constrói-se uma
curva de termodiluição, que permite determinar o débito cardíaco e
calibrar o sistema.
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• PICCO Parâmetros obtidos: FC, PVC,
IRVS, IC,
• IVS, PAS, PAD, PAM E
VARIAÇÃO DO
• VOLUME SISTÓLICO.
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• LIDCO

• Utiliza um complexo algoritmo baseado na força do pulso para calcular o


volume sistólico e portanto o débito cardíaco.

• A calibração com cloreto de lítio injetado em veia periférica é


necessária, construindo, após sua captação no sensor arterial, uma curva
de diluição do lítio semelhante à termodiluição.
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• SISTEMA VIGILEO®/FloTrac

• Não necessita de calibração do débito cardíaco e, portanto, não necessita de


acesso venoso central ou periférico.

• A calibração do aparelho é realizada através de algoritmos que envolvem dados


antropométricos do paciente (idade, sexo, altura e peso) e a análise da forma do
pulso arterial.

• Além dos dados de débito cardíaco contínuo, o sistema fornece a resistência


vascular sistêmica.
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• SISTEMA VIGILEO®/FloTrac

• Medida continua do:

• DC,

• VS,

• IVS,

• RVS,

• IRVS.
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE
INVASIVA
• DOPPLER ESOFAGEANO

• A monitorização do fluxo da aorta descendente

• passagem de sonda flexível e fina pelo esôfago

• permite a aferição integral da velocidade do fluxo em determinado tempo


e assim a aferição do débito cardíaco nesta localização.
• DOPPLER ESOFAGEANO
Capta o fluxo
da aorta
descendente
PIA- PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL
• È uma pressão uniforme e oculta no interior da cavidade abdominal, é
resultante da interação entre as estruturas que compõem a parede
abdominal e os órgãos presentes em seu interior, seu valor pode variar
conforme a fase respiratória e a característica da resistência da parede
abdominal.

• Indicação: Pacientes com trauma abdominal, pós operatório de cirurgia


abdominal com distensão, disfunção orgânica submetida a ventilação
mecânica.
PIA- PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL
• Material:
• Equipo para PVC
• Régua com coluna de água
• Soro fisiológico 250 ml
• Suporte para soro
• Fita
• Valores de referencia para pacientes graves

• 5-12 mmHg Normal


• 12-15 mmHg Grau I
• 16 - 20 mmHg Grau II HIPERTENSÃO INTRA ABDOMINAL
• 21 -22 mmHg Grau III
• >25 mmHg Grau IV
REFLEXÃO

Nenhum dispositivo de
monitoramento melhorará os
resultados dos pacientes, a
menos que seja associado a um
tratamento que, por si só,
melhore os resultados!
A clínica é soberana????
REFERENCIAS
• MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA NO PACIENTE CRÍTICO. Disponível em :
http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=420. Acesso em 28 de
abril de 2016.
• MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA. Revista: CIÊNCIA & TÉCNICA.
Abril 2013.
• PIETRO, Renata. Enfermagem em terapia intensiva. Artmed,2011.
• PIETRO, Renata. Enfermagem em terapia intensiva: praticas baseadas em
evidências. Atheneu, 2011.

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