Impacto Do Exercicio Fisico No Transtorno Do Espectro
Impacto Do Exercicio Fisico No Transtorno Do Espectro
Impacto Do Exercicio Fisico No Transtorno Do Espectro
ABSTRACT: Introduction: autism spectrum disorder, sometimes referred to as invasive dev elop mental
disorders, has central clinical characteristics that include qualitative deficits in so cial in teraction and
communication, repetitive and stereotyped behavior patterns and a limited rep erto ire o f in ter est s and
activities. This disorder is usually associated with developmental coordination diso r der . Objectiv e: t o
verify scientific evidence of the impact of physical exercise on the treatment of individuals wit h aut ism
spectrum disorder, including motor coordination and cognitive development. Metho ds: s ear ches wer e
carried out in the pubmed, lilacs, scielo and pedro databases without restriction of languages o r lo catio n
and time until may 2019. The research was carried out in the database with descriptors selected f r o m t he
health sciences descriptors dictionary ( decs) medical subject heading terms (mesh) [(autistic disorder) and
(asperger syndrome) and (exercise) and (cognition)], having as inclusion criteria the f act that t hey ar e
studies with the use of physical exercise. The methodological quality of the articles included was verif ied
through the modified pithon protocol. Results: 655 articles were identified, o f wh ich o nly 7 m et t he
established inclusion criteria. Each of the studies portrayed different approaches to phy sical ex ercises,
being aerobic, strength, aquatic, or using technologies. The number and duration o f ex ercise sessio ns
varied from study to study. Conclusion: physical exercise programs have benefits in sev er al asp ects o f
patients. The exercise programs in the aquatic environment hav e ap par en tly p r oved t o be t h e m ost
effective. Thus, a gap in the literature opens up for new studies that seek explanations for these results.
Recebido: 07/06/2019
Contato: Patrícia Haas - patricia.haas@ufsc.br Aceito: 30/04/2020
CORRÊA et al. 90
Introdução
A nomenclatura da cid 11, conduzida pela organização mundial da saúde 1 , apresentada aos países em 2019, com
previsão de entrada em vigor em 2022, unifica os assim chamados transtornos globais ou invasivos do desenvolvimento
em uma única categoria, dando ênfase quanto a cognição e desenvolvimento da linguagem. O transtorno o espectro
autista inclui déficits qualitativos na interação social, déficits na comunicação, padrões d e comportamento repetitivos e
estereotipados, além de um repertório limitado de interesses e atividades 2 , em graus variados de acometimento. Quanto
à etiologia, a inespecificidade dos dados obtidos é marcante, embora a associação com fatores biológicos seja
indiscutível3 . O tea, afeta cerca de 1% da população brasileira, sendo quatro vezes mais comum no sexo masculino,
manifestando-se tipicamente já nos três primeiros anos de vida 4 .
Diante de um paciente portador de tea, pode-se diagnosticar transtorno do desenvolvimento da coordenação, de modo
que falhas no desenvolvimento da coordenação motora global ocasionam atraso na aquisição de habilidades motoras
finas e complexas, bem como distúrbios da percepção, incapacitando essas crianças de utilizar os estímulos sensoriais
na discriminação do que é importante ou não, e tal erro de seletividade prejudica ainda mais a eficiência da função
motora 5 .
A atividade física diária e moderada é de fundamental importância no desenvolvimento das crianças, promovendo
aptidão física e prevenindo possíveis doenças crônicas 6 . Nesse sentido, sugere-se que as atividades físicas sejam
indicadas no tratamento do tea 7 . Missuina et al8 demonstram que, com treino extra, essas crianças podem aperfeiçoar
certas habilidades, ainda que a aquisição de novas tarefas motoras novas possa apresentar algumas dificuldades.
Crianças com tea necessitam de intervenção precoce para ajudá-las a aprender estratégias para compensar suas
dificuldades de coordenação, se sentirem melhor consigo mesmas e evitarem possíveis problemas secundários às
dificuldades do desenvolvimento motor 8 .
nesse contexto, este estudo teve por objetivo responder as seguintes perguntas de pesquisa: qual a eficácia da utilização
do exercício físico no tratamento complementar do indivíduo diagnosticado com tea? Quais modalidades demonstram
até o momento dados plausíveis de eficácia de intervenção com resultados positivos nesta população?
Método
Caracterização da pesquisa e estratégias de busca
A revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações do preferred reporting intems for systematic reviews
and meta-analyses (prisma) 9 .
A busca por artigos científicos foi conduzida por pesquisadores independentes nas bases de dados eletrônicos medline
(pubmed), lilacs, scielo e pedro desde o início das bases até maio de 2019. A pesquisa foi estruturada e organizada na
forma picos, que representa um acrônimo para population, intervention, comparison, outcomes, study (tabela 1).
Tabela 1. Estrutura “picos” utilizada para guiar a busca de evidências nas bases de dados medline (pubmed),
lilacs, scielo e pedro
Acrônimo Definição
C (controle) Na
A procura foi baseada nas palavras do dicionário medical subject heading terms (mesh), descritores e operadores
boleanos. A primeira busca foi realizada na base de dados pubmed conforme se segue: [(autistic disorder) and
(asperger syndrome) and (exercise)] . A busca nas bases subsequentes teve adequações de acordo com a mesma, o
termo [(autistic disorder)] foi substituído por [(autistic)] quando necessário. Para complementar, foi realizada uma
busca manual nas referências dos artigos incluídos na pesquisa e no google scholar, considerada busca cinza.
Critérios de elegibilidade
Critérios de inclusão
a presente revisão incluiu estudos de intervenção referentes à abordagem do tratamento com exercício físico no
transtorno do espectro autista, ainda que com nomenclatura prévia a cid 11 – autismo e síndrome de asperger1 . Os
critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico de autismo ou síndrome de asperger, de ambos os sexos, com idade
entre 2 e 19 anos de idade, submetidos a tratamento terapêutico que tenha utilizado como uma das abordagens o
exercício físico.
Critérios de exclusão
Alterações neurológicas associadas, estudos que apresentaram outros métodos de intervenção que não utilizassem
exercícios físicos, intervenções pouco claras, mal descritas ou inadequadas. Não houve restrição de idioma e/ou
localização para as buscas, e todos os estudos incluídos foram traduzidos quando necessário e possível. O quadro 1
apresenta a síntese dos critérios de inclusão e exclusão da presente revisão.
Critérios de inclusão
Critérios de exclusão
Análise de dados
A extração dos dados para o processo de elegibilidade dos estudos foi realizada utilizando -se uma ficha elaborada pelos
pesquisadores em programa excel®, na qual os dados extraídos foram adicionados inicialmente por um dos
pesquisadores e então conferida pelo outro pesquisador. Um conjunto padronizado de dados foi coletado de cada artigo
selecionado. Os dados incluíram informações sobre as características demográficas dos pacientes incluídos nos estudos,
tipo de estudo, intervenção realizada e suas características, avaliações realizadas e resultados obtidos. Quando
necessário, os autores correspondentes dos estudos foram contatados para san ar dúvidas e\ou fornecer informaçõ es n ão
apresentadas no estudo publicado.
A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada utilizando o protocolo modificado de pithon et al. 10 foi
verificada a qualidade metodológica dos artigos incluídos, assinalando -se a pontuação obtida, por meio de um protocolo
para pontuação qualitativa dos estudos selecionados, modificado da literatura, com escores, sendo categorizados como
de alta qualidade (entre 13 e 11 pontos), moderada qualidade (entre 10 e 6 pontos) e baixa (inferior a 6 pontos).
Tabela 2 - protocolo para pontuação qualitativa da metodologia, modificado de pithon et al com score máximo de treze
pontos.
1. Caracterização do estudo (pontuação máxima: treze)
A. Descrição adequada da população (pontuação máxima: dois)
Itens analisados: idade, sexo e condição do doente:
Dois pontos quando todos os itens foram atingidos;
Um ponto quando dois itens foram atingidos;
Zero ponto quando um ou nenhum item foi atingido.
B. Descrição dos critérios de seleção (pontuação máxima: um)
C. Tamanho da amostra (pontuação máxima: dois)
Item analisado: número de participantes:
Dois pontos quando a amostra foi igual ou maior do que 31(*) participantes;
Um ponto quando a amostra esteve entre 30 e 19 participantes;
Zero ponto quando houve menos do que 19 participantes.
D. Comparação com grupo controle (pontuação máxima: um)
E. Randomização declarada (pontuação máxima: um)
F. Descrição dos critérios de avaliação do impacto da audição no declínio cognitivo no
envelhecimento. (pontuação máxima: um) hem??? Corrigir
G. Descrição do teste da audição e declínio cognitivo. (pontuação máxima: um)
corrigir
2. Descrição das medidas do estudo (pontuação máxima: dois)
H. Método apropriado ao objetivo do artigo (pontuação máxima: um)
I. Estudo cego para os examinadores e estatística (pontuação máxima: um)
3. Análise estatística (pontuação máxima: dois)
J. teste estatístico adequado (pontuação máxima: um)
K. apresentação do p-valor (pontuação máxima: um)
Legenda: pontuação do questionário = a: alta qualidade: entre 13 e 11 pontos; moderada qualidade entre 10 e 6 pontos;
baixa qualidade abaixo de 6 pontos. B: itens b, d, e, f, g, h, i, j, k: 1 ponto quando foi considerado adequado e 0 pontos
quando não foi.* número obtido a partir da quantidade de sujeitos de uma pesquisa brasileira.
Resultados
Inicialmente, um total de 655 artigos, foram identificados na pesquisa. Após avaliação por títulos e resumos, 15 estudos
foram selecionados para avaliação completa. Ao final somente 7 artigos foram selecionados por cumprirem todos os
critérios de inclusão (figura 1). Dos sete artigos selecionados, o mais antigo foi do ano de 1993 11 , o mais recente
publicado no ano de 201912 . Ambos retrataram abordagens diferentes dos exercícios físicos, sendo aeróbicos, de força,
aquáticos ou com uso de tecnologias. A quantidade e duração das sessões dos exercícios apresentaram ampla variação
entre os estudos: de 12 a 90 minutos, de uma única sessão a até 4 sessões semanais por 48 semanas (tabela 3).
Levinson e reid 11 realizaram uma série de casos com 3 indivíduos autistas, sendo eles dois meninos e uma menina com
11 anos de idade. As crianças passaram por dois programas de exercícios de diferentes intensidades. Um programa era o
exercício leve, com 15 minutos de caminhada e o outro era mais intenso, com 15 minutos de jogging. Houve redução
parcial de movimentos estereotipados por cerca de 90 minutos após as sessões de jogging, mas não de caminhada. De
forma similar, celiberti et al13 . Publicaram o caso de uma criança de 5 anos com alto grau de movimentos
estereotipados. Essa criança participou de dois programas de exercícios, 6 minutos de caminhada contínua e lenta e 6
minutos de corrida moderada. Após descanso por 3 minutos, retorn ava para a sala de aula, onde observou-se que por 40
minutos houve redução de movimentos estereotipados.
Pan 14 realizou um estudo com 16 crianças entre 6 e 9 anos, todas do sexo masculino. Eles participaram de um programa
de natação duas vezes por semana, em sessões de 90 minutos. Após 10 semanas, houve melhora significativa nas
habilidades de natação e diminuição dos problemas comportamentais, entre os quais movimentos estereotipados.
Também, essas crianças apresentaram melhor equilíbrio, velocidade, agilidade, potência muscular, força muscular,
flexibilidade e função cardiorrespiratória. Também com exercícios aquáticos, fragala, haley e o’neil 6 estudaram 12
crianças com diagnóstico de tea. O programa foi de duas vezes por semana, em sessões de 40 minutos. Os exercícios
entram divididos entre atividades aeróbias, treinamento de força, resistência muscular e alongamento. Em todos os itens
avaliados houve melhora, sendo a principal a habilidade de natação, e algumas crianças apresentaram melhora mais
significativa que outras.
Com relação a equitação, gabriels et al 15 dividiu dois grupos de crianças com o diagnóstico de tea, no qual o grupo
intervenção passava por diversas lições de equitação terapêutica dividida entre habilidades terapêuticas e habilidades d e
equitação. O grupo controle não teve contato com os cavalos. Dentre as 116 crianças participantes que completaram
toda a intervenção, de duração de doze meses, houve resultados positivos em comparação com o grupo controle na
irritabilidade e hiperatividade a partir da quinta semana. Também houve melhora nos quadros de cognição social e
comunicação social.
Maskey et al16 apresentou a realidade virtual como opção terapêutica a fim de diminuir a ansiedade em situações de
fobia para crianças autistas. O estudo foi realizado com nove meninos entre 7 e 13 anos de idade, que passaram por
quatro sessões de realidade virtual entre 20 e 30 minutos cada uma. Após as sessões, oito meninos conseguiram
enfrentar as situações de fobia e quatro conseguiram enfrentar completamente essas situações. O acompanhamento
mostra que as crianças mantiveram os resultados por doze meses.
o trabalho de toscano, carvalho e ferreira 12 abrangeu 64 crianças entre 6 e 12 anos, sendo 46 em um grupo
experimental e 18 em um grupo controle. O grupo experimental participou de exercícios de força, equilíbrio e
coordenação de 40 minutos por sessão em 48 semanas. O estudo constatou uma melhora na saúde metabólica das
crianças do grupo exposto comparados ao grupo controle com redução de elementos do autismo na percepção dos pais.
Entretanto, houve limitações metodológicas na coleta de informações sobre a qualidade de vida, já que eram os pais que
forneciam tais informações.
Tabela 3. Resultados extraídos dos estudos selecionados como elegíveis neste estudo
seu tratamento /
atividade regular ao
longo do estudo
Discussão
o transtorno do espectro autista refere-se a um conjunto de distúrbios da socialização com início precoce e curso
crônico 17 . Estima-se que haja cerca de 70 milhões de pacientes autistas em todo o mundo 18 , e a sistematização
diagnóstica tem feito com que haja aumento constante de incidência na população mundial, merecendo destaque sua
caracterização por kanner19 , levando a busca por tratamentos mais eficazes 17 . As alterações motoras relacionadas ao tea
acontecem em decorrência de alterações nos padrões de sulcamento cortical nos lobos frontais e temporais, bem como
pelo mau funcionamento de estruturas como o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo calo so e o giro do cíngulo 5 .
Tais regiões cerebrais participam do processamento da informação referente ao ato motor voluntário (planejamento,
sequenciação e execução) 20 .
A alteração da coordenação motora ocasiona atraso na aquisição de habilidades motoras finas e complexas
(coordenação motora global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal). Crianças autistas também
apresentam distúrbios da percepção que as incapacitam de usar estímulos sensoriais para discriminar o que é importante
ou não, isto é, ocorre um erro de seletividade, prejudicando, assim, a função motora eficiente 5 . O exercício físico tem se
mostrado promissor na redução de comportamentos repetitivos em crianças autistas, bem como na melhora da função
cognitiva21 . Uma vez que os indivíduos com transtorno do espectro autista podem apresentar deficiências em
habilidades motoras, são pouco propensos a se envolver em exercícios, por falta de oportunidade 22 ou até mesmo receio
de realizar as atividades físicas devido suas limitações . Então, a princípio, sugere-se que o nível de complexidade de
exercícios físicos para as crianças com autismo seja mais baixo do que para os indivíduos normativos 6 .
O tratamento para indivíduos com tea deve ser integrador e multidisciplinar, principalmente para sua evolução cognitiva
e motora23 , envolvendo desde medicamentos até acompanhamento pedagógico, psicológico, fonoaudiólogo e físico 24 .
Nesse sentido, a função do fisioterapeuta é essencial no acompanhamento desses pacientes, trabalhando o
desenvolvimento motor e a ativação de áreas de concentração e interação social 25 . O acompanhamento físico pode ser
realizado por também por educadores físicos ou ser um trabalho multiprofissional, como é realizado em algumas
escolas de educação especial.
Movimentos estereotipados são características comuns na criança autista 26 . O exercício físico também pode contribuir
diretamente na redução de estereotipia. Há a hipótese de que os comportamentos estereotipados (por exemplo, balançar
o corpo, o braço batendo e girando em círculos) ocorrem porque produzem consequências internas agradáveis para o
indivíduo (ou seja, o reforço automático). Uma vez que o exercício envolva mecanismos corporais semelhantes, é
possível que essas crianças obtenham este reforço automático durante as sessões, de modo a que elas aceitem melhor a
realização de tarefas acadêmicas ou relacionadas ao trabalho 27 .
Embora não incluídos na presente revisão, os estudos mais recentes apresentam a tendência em focar na eficácia dos
exercícios aquáticos para indivíduos portadores do tea. A imersão em água geralmente é um estímulo agradável para a
criança e oferece resistência, melhorando o tônus muscular normal e permitindo o movimento mais eficiente 28 ,
aumentando a força e a capacidade aeróbica 6 . A flutuabilidade permite o início do movimento independente, o qual não
é possível em exercícios de solo devido a força gravitacional29 . A hidroterapia também fornece estimulação visual e
auditiva, tentando também melhorar a respiração, de modo a possibilitar um maior equilíbrio e controle pessoal 30 .
Nos trabalhos aqui levantados, houve também uma observação quanto a prevenção de sobrepeso em pessoas com tea,
conforme constatado por diversos autores 31 . Por sua vez, a qualidade de vida tem sido avaliada a partir de questionários
aos pais, já que a questão familiar de convivência, rotina, emoção, tempo e comportamento tem um impacto direto na
qualidade de vida dos pacientes 32 .
No geral, em uma comparação entre os resultados de hidroterapia e os exercícios aeróbios de solo, pode -se observar que
os exercícios aquáticos tiveram um melhor resultado na redução dos movimentos estereotipados. Isso confirma o que
attwood 33 sugeriu no seu manual the complete guide to asperger’s syndrome, que a capacidade de nadar foi menos
afetada em crianças autistas do que em outras atividades físicas. Afastando-se um pouco dos tratamentos baseados em
exercícios físicos, estudos mais atuais trazem a realidade virtual e as terapias com animais como alternativas para as
crianças com tea.
Conclusão
Ainda há escassez de estudos sistemáticos sobre a abordagem fisioterapêutica no tea, mas opções com resultados
iniciais promissores incluem a realidade virtual, a terapia com animais e as terapias em meio aquático. Espera-se que
com o trabalho cotidiano de fisioterapeutas pediátrico s ou neurológicos, obtenham-se evidências mais robustas sobre o
assunto, buscando tratamentos mais eficazes.
Referências
2 american psychiatric associatio. Diagnostic and statistical manual of mental disorders: dsm - v. 5. Ed. Arlington, va:
artmed, 2014. 992 p.
3 junior fba, pimentel acm. Autis mo infantil. Revista brasileira de psiquiatria. 2000; 22(2): 37-9.
4 tomé mc. Educação física como auxiliar no desenvolvimento cognitivo e corporal de autistas. Movimentação e
percepção. 2004; 8(11).
5 okuda pm. Caracterização do perfil motor de escolares com transtorno autístico. Revista educação especializada.
2010; 23(38): 443-54.
6 fragala-pinkham ma, haley sm, o'neil me. Group swimming and aquatic exercise programme for children with autism
spectrum disorders: a pilot study. Developmental neurorehabilitation. 2011; 4(14): 230-41.
7 mcgimsey jf, favell je. Os efeitos do aumento de exercícios físicos em comportamentos -problema em pessoas com
retardo mental. Journal of autism and developmental disorders.1988; 19(2).
8 missiuna c, rivard l, pollock n. Canchild centre for childhood disability research, mcmaster university. 2011.
9 moher d, liberati a, tetzlaff j, altman dg; prisma group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta -
analyses: the prisma statement. Plos med. 2009;6(7):e1000097.
10 pithon mm, sant'anna li, baião fc, dos santos rl, coqueiro rda s, maia lc. Assessment of the effectiveness of
mouthwashes in reducing cariogenic biofilm in orthodontic patients: a systematic review. J dent. 2015;43:297-308.
11 levinson lj, reid g. The effects of exercise intensity on the stereotypic behaviours of individuals with autism. Adapt
phys act q. 1993;10:255– 68.
12 toscano cv, ferreira jp, gaspar jm, carvalho hm. Growth and weight status of brazilian children with autism spectrum
disorders: a mixed longitudinal study. J pediatr (rio j). 2019;95:705–12.
13 celiberti da, bobo he, kelly ks, harris sl, handleman js. The differential and temporal effec ts of antecedent exercise on
the self-stimulatory behaviour of a child with autism. Res dev disabil. 1997;18:139–50.
14 pan cy. Effects of water exercise swimming program on aquatic skills and social behaviors in children with autism
spectrum disorders. Autism. 2010;14(1):9– 28.
15 gabriels rl. Et al. Randomized controlled trial of therapeutic horseback riding in children and adolescents with autism
spectrum disorder. Journal of the american academy of child & adolescent psychiatry. 2016;54(7): 541-49.
16 maskey m, lowry j, rodgers j, mcconachie h, parr j. Reducing specific phobia/fear in young people with autism
spectrum disorders (asds) through a virtual reality environment intervention. Plos one. 2014;9(7).
17 klin a, mercadante mt. Autismo e transtornos invasivos do desenvolvimento. Revista brasileira de psiquiatria. 2006;
1(8) 1-2.
18 organização das nações unidas. Mensagem dia mundial de sensibilização para o autismo. 2013. Dísponível em:
http://goo.gl/g7f7ux
19 marinho ea, merkle, vlbr. Um olhar sobre o autismo e sua especificação. Diversidade e inclusão. Ix congresso
nacional de educação – educere. P. 6084–096. 2009.
20 dewey, d.; camtell, m.; crowford, s. Motor and gestural performance in children with au tism spectrum disorders,
developmental coordination disorder and/or attention deficit hyperactivity disorder. Journal of the international
neuropsychological society. 2007;13:246–56.
21 singh k. Effects of exergaming on repetitive behaviors and cognition impairment of autistic children. Research &
reviews: journal of medical science and technology. 2013; 7(11).
22 sandt d, frey g. Comparison of physical activity levels between children with and without autistic spectrum disor -
ders. Adapted physical activity quarterly 2005;22:146– 59.
23 petrus c, adamson sr, block l, einarson sj, sharifnejad m, harris sr. Effects of exercise interventions on stereotypic
behaviours in children with autism spectrum disorder. Physiother can. 2008;60(2):134–45.
24 tomé mc. Educação física como auxiliar no desenvolvimento cognitivo e corporal de autistas. Movimento e
percepção. 2007; 11(8):231-48.
25 segura dc, nascimento fc, klein d. Estudo do conhecimento clínico dos profissionais da fisioterapia no tratamento de
crianças autistas. Arq. Ciênc. Saúde. 2011;15(2):159-65.
26 coelho m. Autismo: perda de contacto com a realidade exterior.[tcc] curso de pedagogia, cenfocal - centro de
formação contínua de professores de ourique. 2006.
27 lang r, koegel lk, ashbaugh k. Physical exercise and individuals with autism spectrum disorders: a systematic
review. Elsevier. 2010;4(4):565-76.
28 becker b.e, cole a.j. comprehensive aquatic therapy. Butterworth -heinemann. 2004.
29 hutzler y, chacham a, bergman u, szeinberg a. Effects of a movement and swimming program on vital capacity and
water orientation skills of children with cerebral palsy. Dev med child neurol. 1998;40(3):176–181
30 barbosa, hugo fernando azevedo. Análise do recurso a novas tecnologias no ensino de autistas. [dissertação de
mestrado] curso de engenharia informática, instituto superior de engenharia do porto, portugal, 2009
31 broder-fingert s, brazauskas k, lindgren k, iannuzzi d, van cleave j. Prevalence of overweight and obesity in a large
clinical sample of children with autism. Acad pediatr. 2014;14(4):408– 414.
32 adams d, paynter j, clark m, roberts j, keen d. The developmental behaviour checklist (dbc) profile in young children
on the autism spectrum: the impact of child and family factors. J autism dev disord. 2019;49(8):3426–3439
33 attwood t. Asperger’s syndrome: a guide for parents and professionals. Philadelphia, pa: jessica kingsley. 1998.