Trabalho de LDPI

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 14

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Orações Relativas Restritivas e Opositivas

Nome: Abilher Raimundo


Código: 708232685

Curso: L. em Ensino de Português


Disciplina: LDPI
Ano de Frequência: 2° Ano
Turma: Q

Nampula, Agosto de 2024

1
Universidade católica de Moçambique

Instituto de Ensino a distância

(Orações Relativas Restritivas e Opositivas)

Nome: Abilher Raimundo Código: 708232685

Trabalho apresentado para avaliação no módulo de Linguística Descritiva


de Português I, curso de Licenciatura em ensino Português da
Universidade Católica de Moçambique, Instituto de Ensino a distância,
orientado pelo:

O tutor:

Nampula, Agosto de 2024

2
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

iiiiiiiii;iiiiiiin
3
çjnjnç~jjjjnj
;
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

4
iiiiiiiii
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 6

Objectivo Geral................................................................................................................................ 6

Objectivos Específicos .................................................................................................................... 6

Metodologia ..................................................................................................................................... 6

1 Orações relativas restritivas ..................................................................................................... 7

1.1 Conceito ............................................................................................................................ 7

1.1.1 Orações Relativas Restritivas .................................................................................... 7

1.1.2 Orações Relativas Explicativas ................................................................................. 8

1.2 Orações Relativas opositivas ............................................................................................ 8

2 Estrutura da oração relativa restritiva ...................................................................................... 9

2.1 Características das Orações Opositivas .......................................................................... 10

2.2 Subordinação .................................................................................................................. 11

3 Dez exemplos de orações relativas restritivas e opositivas da minha autoria ....................... 12

3.1 Oração Relativa Restritiva .............................................................................................. 12

3.2 Oração Relativa Opositiva .............................................................................................. 12

3.3 Conclusão........................................................................................................................ 13

3.4 Referencia ....................................................................................................................... 14

5
Introdução

O presente trabalho subordina-se ao tema” orações relativas restritivas e opositivas.” No entanto,


as orações relativas desempenham um papel fundamental na estruturação da língua portuguesa,
permitindo a conexão e a especificação de informações dentro de uma frase.

Neste trabalho, abordaremos dois tipos principais de orações relativas: as restritivas e as


opositivas. As orações relativas restritivas são aquelas que limitam ou especificam o significado
do antecedente, sendo essenciais para a compreensão da frase.

Por outro lado, as orações relativas opositivas acrescentam uma informação adicional, mas não
essencial, ao antecedente, funcionando como uma explicação ou comentário.

A distinção entre esses dois tipos de orações é crucial para a clareza e a precisão na comunicação.
Através de exemplos e análises, exploraremos como cada uma dessas estruturas influencia o
sentido das frases e a forma como nos expressamos.

Porem, para que o presente trabalho tivesse foco na sua elaboração e no seu desenvolvimento
definiu-se como a meta os seguintes objectivos:

Objectivo Geral

 Conhecer orações relativas restritivas e opositivas

Objectivos Específicos

 Conceituar as orações relativas restritivas e opositivas sob ponto de vista de 4 autores;


 Reconhecer a estrutura das orações relativas restritivas;
 Identificar as características das orações opositivas.

Metodologia

Em termos metodológicos, para a realização deste trabalho o autor o autor baseou-se na leitura de
obras e consulta de algumas referências bibliográficas. E para melhor organização do trabalho
está estruturado da seguinte maneira: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográficas.

6
1 Orações relativas restritivas

1.1 Conceito

As orações relativas constituem um tema importante na gramática da língua portuguesa e podem


ser classificadas em restritivas e explicativas (ou opositivas). A seguir, apresento o conceito de
cada uma delas sob a perspectiva de quatro autores diferentes.

1.1.1 Orações Relativas Restritivas

Segundo Cunha e Cintra (2008), as orações relativas restritivas são aquelas que restringem ou
delimitam o sentido do antecedente. Elas são essenciais para a compreensão da frase, pois sem
elas, o significado do sujeito ou objecto pode ficar vago.

Por exemplo: "Os alunos que estudam passam de ano." A oração "que estudam" é
restritiva, pois especifica quais alunos estamos a referir.

De acordo com Bechara (2009),

“define as orações relativas restritivas como aquelas que têm a função de identificar ou
especificar o antecedente. Elas são fundamentais para a clareza da frase.

Por exemplo: "O livro que você me deu é interessante." A oração "que você me deu" é
restritiva porque especifica qual livro.

Por sua vez, Almeida (2000), destaca que as orações restritivas são aquelas que limitam o
significado do antecedente, sendo indispensáveis para a compreensão do enunciado.

Exemplo: "As pessoas que falam inglês têm mais oportunidades." A oração "que falam
inglês" é restritiva.

No ponto de vista de Houaiss (2001), considera que as orações relativas restritivas são aquelas
que definem ou especificam o antecedente, sendo essenciais para a identificação do referente.

Exemplo: "A casa que comprei é antiga." A oração "que comprei" é restritiva.

7
1.1.2 Orações Relativas Explicativas

Estas orações, por outro lado, acrescentam uma informação adicional, mas não essencial. Elas são
separadas por vírgulas e podem ser removidas sem que a frase perca o sentido principal.

Exemplo: "Os alunos, que estudam, passam de ano." Aqui, a informação "que estudam" é
explicativa. CUNHA E CINTRA (2008)

Para Bechara (2011, explica que ”as orações explicativas fornecem uma informação adicional e
não essencial, sendo sempre isoladas por vírgulas”.

Exemplo: "O livro, que você me deu, é interessante." A oração "que você me deu" é uma
informação extra.

As orações explicativas servem para adicionar uma informação que, embora relevante, não é
crucial para a compreensão do sentido principal. (ALMEIDA 2001).

Exemplo: "As pessoas, que falam inglês, têm mais oportunidades." A oração "que falam
inglês" é explicativa.

Houaiss (2001), Para ele, as orações explicativas adicionam uma informação que não é
necessária para a identificação do antecedente, sendo sempre isoladas por vírgulas.

Exemplo: "A casa, que comprei, é antiga." A oração "que comprei" é explicativa.

No entanto, esses autores concordam na distinção entre orações relativas restritivas e


explicativas, enfatizando a importância da função que cada uma desempenha na estrutura da
frase.

1.2 Orações Relativas opositivas

As orações opositivas são aquelas que expressam uma ideia contrária ou oposta à ideia da oração
anterior. Portanto, de seguida, apresento o conceito de orações opositivas segundo quatro autores.

Celso Cunha e Lindley (2008), Cintra definem as orações opositivas como aquelas que
estabelecem uma relação de oposição entre duas ideias, sendo frequentemente introduzidas por
conjunções como "mas", "porém" e "todavia". Elas são utilizadas para contrastar informações e
criar um efeito de antítese.

8
Segundo Bechara, (2009), considera as orações opositivas como um tipo de oração subordinada
que expressa uma ideia contrária à da oração principal. Ele destaca que essas orações são
fundamentais para a construção de argumentos e para a clareza na comunicação.

As orações opositivas são aquelas que introduzem uma ideia que se contrapõe à ideia anterior,
contribuindo para a complexidade e riqueza da expressão verbal. Ele menciona que essas orações
são frequentemente utilizadas em contextos argumentativos. (Houaiss 2001).

Por sua vez, ALMEIDA (2013), enfatiza as orações opositivas sendo como um recurso
linguístico que permite ao falante apresentar uma visão crítica ou contrastante sobre um
determinado assunto, sendo essencial para a argumentação e a persuasão.

Esses autores oferecem uma visão abrangente sobre as orações opositivas, destacando sua
importância na construção do discurso e na expressão de ideias contrastantes.

2 Estrutura da oração relativa restritiva

A estrutura de uma oração relativa restritiva é uma área muito importante na gramática da língua
portuguesa. As orações relativas são aquelas que começam com um pronome relativo e têm a
função de complementar ou especificar um substantivo.

As orações relativas restritivas, em particular, são aquelas que restringem o significado do


substantivo ao qual se referem, ou seja, elas são essenciais para a compreensão da frase.

Estrutura

1. Pronome Relativo: A oração começa com um pronome relativo, que pode ser "que", "quem",
"cujo", "onde", entre outros. O pronome escolhido depende do contexto e do substantivo que está
sendo modificado.

2. Verbo: Após o pronome relativo, segue-se um verbo que pode estar na forma activa ou
passiva, dependendo da construção da frase.

3. Complementos: A oração pode incluir complementos que ajudam a esclarecer ou detalhar a


informação sobre o substantivo.

9
4. Pontuação: As orações relativas restritivas não são separadas por vírgulas, pois são essenciais
para o sentido da frase. A ausência de vírgulas indica que a informação é crucial para a
identificação do substantivo.

Exemplo

Considere a frase: "O livro que você me emprestou é fascinante."

a) - Substantivo: "livro"
b) - Pronome Relativo: "que"
c) - Verbo: "emprestou"
d) - Complemento: "você me emprestou"

Neste exemplo, a oração relativa "que você me emprestou" é restritiva, pois especifica qual livro
está sendo mencionado. Sem essa oração, a frase perderia parte do seu significado.

2.1 Características das Orações Opositivas

As orações opositivas são um tipo de oração subordinada que expressa uma ideia contrária ou
oposta à ideia da oração principal.

As orações opositivas são utilizadas para estabelecer uma relação de contraste entre duas ideias.
Elas podem ser introduzidas por conjunções como "mas", "porém", "todavia", "entretanto", entre
outras. De seguida, detalho algumas características principais:

1. Estrutura: As orações opositivas geralmente são introduzidas por conjunções adversativas.


Por exemplo:

- "Ele queria ir ao cinema, “mas” estava muito cansado."

2. Função: A função principal das orações opositivas é apresentar uma ideia que contrasta com a
ideia da oração principal. Isso enriquece o discurso e permite uma maior profundidade na
argumentação.

3. Pontuação: A pontuação é fundamental nas orações opositivas. Normalmente, utiliza-se a


vírgula antes da conjunção adversativa que introduz a oração opositiva.

10
Por exemplo:

- "Ela estudou muito, “porém” não passou no exame."

4. Flexibilidade: As orações opositivas podem aparecer em diferentes posições na frase, podendo


ser precedidas ou sucedidas pela oração principal.

Por exemplo:

- "Embora estivesse chovendo, “ele decidiu sair”."

- "Ele decidiu sair”, “embora estivesse chovendo."

5. Variedade: Além das conjunções adversativas, as orações opositivas podem ser introduzidas
por locuções que também expressam oposição, como "não obstante", "ainda assim", entre outras.

Exemplo

1. "Ela queria viajar para a praia, “mas” o tempo estava ruim."

2. "Ele é muito inteligente, “porém” não se esforça nos estudos."

3. "Estava frio, “entretanto”, decidimos fazer um piquenique."

2.2 Subordinação

A subordinação é um conceito que pode ser abordado em diferentes contextos, como na


linguística, na psicologia, na sociologia e na administração.

Em termos gerais, a subordinação refere-se à relação em que um elemento é dependente de


outro, seja em uma estrutura gramatical, em uma hierarquia social ou em uma dinâmica de poder.

Na linguística, por exemplo, a subordinação é um tipo de relação sintáctica onde uma oração
(oração subordinada) depende de outra (oração principal) para fazer sentido.

Um exemplo clássico é a frase:

"Eu vou ao cinema se você quiser." Aqui, a oração "se você quiser" é subordinada à oração
principal "Eu vou ao cinema".

11
Na psicologia e sociologia, a subordinação pode ser analisada em termos de poder e controle,
onde indivíduos ou grupos estão em posições de menor poder em relação a outros.

Isso pode ser observado em ambientes de trabalho, onde a subordinação hierárquica é comum,
ou em relações sociais mais amplas.

Na administração, a subordinação é frequentemente discutida em relação à estrutura


organizacional, onde os funcionários estão subordinados a gerentes e supervisores. Essa relação
pode impactar a dinâmica de trabalho, a comunicação e a eficácia organizacional.

3 Dez exemplos de orações relativas restritivas e opositivas da minha autoria

3.1 Oração Relativa Restritiva

1. O livro que você me emprestou é fascinante.

2. A casa onde eu cresci foi vendida.

3. O aluno que estudou mais obteve a melhor nota.

4. A professora que ensina matemática é muito exigente.

5. O carro que comprei é económico.

3.2 Oração Relativa Opositiva

6. O livro, que você me emprestou, é fascinante.

7. A casa, onde eu cresci, foi vendida.

8. O aluno, que estudou mais, obteve a melhor nota.

9. A professora, que ensina matemática, é muito exigente.

10. O carro, que comprei, é económico.

12
3.3 Conclusão

Feitas as buscas em torno do tema “orações relativas restritivas e opositivas” chega-se a


concluir que, as orações relativas restritivas e opositivas desempenham um papel fundamental na
construção de frases mais complexas e na clarificação de ideias.

As orações restritivas são essenciais para delimitar e especificar o referente, proporcionando


informações cruciais que definem o sujeito ou o objecto da oração principal. Por outro lado, as
orações opositivas acrescentam um valor explicativo, permitindo ao falante enriquecer a
mensagem com detalhes adicionais que podem esclarecer ou contrastar informações.

A compreensão e o uso adequado dessas orações são vitais para a fluência e a precisão na
comunicação. Ao dominar essas estruturas, os falantes conseguem expressar-se de forma mais
clara e eficaz, contribuindo para uma melhor compreensão mútua.

Assim, o estudo das orações relativas não só enriquece o conhecimento gramatical, mas também
aprimora as habilidades de escrita e de fala, tornando-se uma ferramenta indispensável na prática
da língua portuguesa.

13
3.4 Referencia

- CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. “Nova Gramática do Português Contemporâneo”. 3. ed.


Rio de Janeiro: Editora Lexikon, 2008.

- BECHARA, Evanildo. “Gramática Escolar da Língua Portuguesa”. 3. ed. Rio de Janeiro:


Editora Nova Fronteira, 2009.

- HOUAISS, Antônio. “Dicionário da Língua Portuguesa”. 2. ed. Rio de Janeiro: Objectiva,


2001.

- ALMEIDA, Mário A. F. de. “Gramática da Língua Portuguesa”. São Paulo: Editora Ática,
2000.

14

Você também pode gostar