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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Eurípedes José
LICENCIATURA EM DIREITO
3ºANO – LABORAL
Chimoio, 2024
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Eurípedes José
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
3ºANO – LABORAL
Chimoio 2024
Índíce
Capítulo I. Introdução................................................................................................................4
1. Objectivos.......................................................................................................................5
1.2. Metodologoia...............................................................................................................5
2.1. Conceito.......................................................................................................................6
2.1.1. Natureza...............................................................................................................6
2.2. Evolução......................................................................................................................6
3.1. Sujeitos........................................................................................................................7
III. Conclusão...........................................................................................................................11
Este presente trabalho trata com recurso contencioso de anulação, portanto, entende-se por
recurso contencioso administrativo de anulação quando pretendemos impugnar de um acto
administrativo, interposto perante o Tribunal Administrativo competente, a fim de obter a
anulação ou a declaração de nulidade ou inexistência desse acto. Com efeito: Trata-se de
um recurso, ou seja, de um meio de impugnação de actos unilaterais de uma autoridade
pública, é um recurso e não uma acção; Trata-se de um recurso contencioso, ou seja, de uma
garantia que se efectiva através dos Tribunais; Trata-se de um recurso contencioso de
anulação, isto é, o que com ele se pretende e se visa é eliminar da ordem jurídica de um acto
administrativo inválido, obtendo, para o efeito, uma sentença que reconheça essa invalidade e
que, em consequência disso, o destrua juridicamente. Entretanto, o trabalho é composto por a
presente introdução, contextualização teórica, conclusão e referências bibliográficas.
Ademais no desenvolver deste tema se fará menção de vários e diversos tópicos relacionado
ao recurso contencioso administração de anulação.
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1. Objectivos
1.1. Objectivo geral
1.2. Metodologia
Trata-se de um recurso contencioso de anulação, isto é, o que com ele se pretende e se visa é
eliminar da ordem jurídica de um acto administrativo inválido, obtendo, para o efeito, uma
sentença que reconheça essa invalidade e que, em consequência disso, o destrua
juridicamente.
2.1.1. Natureza
2.2. Evolução
Sujeitos são os intervenientes no processo que, através da sua actividade processual ou actos
processuais, de certo modo condicionam e conformam a tramitação do processo penal,
fazendo-o por lhes assistir ou competir direitos e deveres processuais, pois estes lhes
permitem co-determinar, dentro de certos limites, a concreta tramitação do processo.
A luz do artigo 44 da LPAC, Têm legitimidade para interpor recurso contencioso os que se
considerem titulares de direitos subjectivos ou interesses legalmente protegidos que tivessem
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ALMEIDA, Mário Aroso de: - Manual de Processo Administrativo, Almedina, 2010. Pág.
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Lei n.º 7/2014 de 28 de Fevereiro - Regula os procedimentos atinentes ao processo
administrativo contencioso.
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https://escola.mmo.co.mz/o-recurso-contencioso-de-anulacao
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sido lesados pelo acto recorrido, quando tenham interesse directo, pessoal e legítimo na
interposição do recurso. A legitimidade processual é uma posição das partes em relação ao
objecto do processo, posição tal que justifica que elas possam ocupar-se em juízo desse
objecto.
Comecemos pela legitimidade dos recorrentes. Há três tipos de recorrentes com legitimidade
para interpor o recurso contencioso de anulação:5
Os interessados;
O Ministério Público;
Os titulares da acção popular.
3.1.2. Legitimidade dos Recorrentes: Os Interessados
Para ter legitimidade processual, o particular que queira recorrer de um acto administrativo
tem que demonstrar, por um lado, que é titular de um interesse na anulação desse acto, e por
outro, que esse interesse reúne as seguintes características: é um interesse directo, é pessoal, e
é legítimo.
A pessoa pode dizer-se interessada quando espera obter da anulação desse acto um benefício
e se encontra em posição de o receber. Portanto, “interessado” é aquele que espera e pode
obter um benefício da anulação do acto6.
O interesse diz-se “directo” quando o benefício resultante da anulação do acto recorrido tiver
repercussão imediata no interessado. Ficam, portanto, excluídos da legitimidade processual
aqueles que da anulação do acto recorrido viessem a retirar apenas um benefício mediato,
eventual, ou meramente possível.
A aceitação do acto recorrido (ou legitimação processual daqueles que aceitaram o acto): para
que o interesse subsista é, no entanto, ainda preciso que o interessado não tenha aceitado o
acto em causa.
Em consequência, quem aceitar o acto administrativo não tem legitimidade para recorrer dele
o que aliás bem se compreende, porque a aceitação equivale à perda do interesse no recurso.
Quanto ao recorrido público, ou autoridade recorrida, não há nada de especial a assinalar: tem
legitimidade, a esse título, o órgão da Administração Pública que tiver praticado o acto
administrativo de que se recorre.
Quanto aos recorridos particulares, ou contra-interessados, a lei define quem são ou quais
entre eles têm legitimidade. Quer dizer: os contra-interessados, são os particulares que
ficaram directamente prejudicados se o recurso tiver provimento e, portanto, se o acto
recorrido for anulado, artigo 50 da LPAC. Legitimidade dos Assistentes.
Finalmente, e pelo que respeita à legalidade dos assistentes, a matéria vem regulada no art. 51
da LPAC, onde se estabelece que, uma vez tomada a iniciativa de interpor recurso
contencioso por quem tenha para tanto interesse directo, pessoal e legítimo, podem outras
pessoas “vir em auxílio do recorrente ou de algum dos recorridos”, para reforçar a posição
processual destes, ajudando-os a triunfar8.
7
Idem. Pág. 312.
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Lei n.º 7/2014 de 28 de Fevereiro - Regula os procedimentos atinentes ao processo administrativo
contencioso.
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O requisito da legitimidade é, neste caso, o de que o assistente tenha um interesse legítimo no
triunfo da parte principal que quer coadjuvar; esse interesse deverá ser idêntico ao da parte
assistida, ou pelo menos com ele conexo.
III. Conclusão
Portanto, terminado o presente trabalho concluimos que os particulares têm direito ao recurso
contencioso. O recurso contencioso em si é um Direito Subjectivo público, que nenhum
Estado de Direito pode negar aos seus cidadãos. A garantia constitucional do direito ao
recurso contencioso abrange: A proibição de a lei ordinária declarar irrecorríveis certas
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Cfr art. 49º da Lei 7/2014 de 28 de Fevereirio
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categorias de actos definitivos e executórios; A proibição de a lei ordinária reduzir a
impugnabilidade de determinados actos a certos vícios; A proibição de em lei retroactiva se
excluir ou afastar, por qualquer forma, o direito ao recurso.
ALMEIDA, Mário Aroso de: - Manual de Processo Administrativo, Almedina, 2010. Pág.
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Silva, Vasco Pereira da: - O contencioso administrativo no divã da psicanálise: ensaio
sobre as acções no novo processo administrativo”, 2009.
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Internet
Legislação
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