Scorm
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Unidade 4
Projeto luminotécnico
CEO
Diretora Editorial
ALESSANDRA FERREIRA
Gerente Editorial
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
Conte comigo!
4 PROJETOS ELÉTRICOS
ÍCONES
Unidade 4
PROJETOS ELÉTRICOS 5
Tipos de luminárias e componentes luminotécnicos............. 9
SUMÁRIO
Layout da iluminação......................................................................................... 52
6 PROJETOS ELÉTRICOS
Você sabia que a área de Projetos Elétricos dá uma atenção
especial à área da luminotécnica e, em geral, a iluminação é uma
APRESENTAÇÃO
preocupação pois afeta a qualidade de vida e as condições de
trabalho.
Unidade 4
compreendida e realizada por qualquer pessoa, além de impactar
consideravelmente no consumo de energia. Mas vale a pena
avaliar do ponto de vista ambiental e econômico. Entendeu? Ao
longo desta unidade letiva você vai mergulhar nesse universo!
PROJETOS ELÉTRICOS 7
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
OBJETIVOS
8 PROJETOS ELÉTRICOS
Tipos de luminárias e
componentes luminotécnicos
Ao término deste capítulo você será capaz de
identificar os tipos de luminárias e acessórios,
aplicando-as de acordo com os requisitos
OBJETIVO ambientais. Isto será fundamental para o exercício
de sua profissão. Conhecimentos ligados à
iluminação mais eficiente e mais econômica estão
cada vez mais atuais principalmente por conta
da sustentabilidade. E então? Motivado para
desenvolver esta competência? Então vamos lá.
Unidade 4
Em um projeto elétrico, tudo aquilo que se refere à
iluminação dos ambientes se enquadra no grupo de aparelhos
de iluminação.
PROJETOS ELÉTRICOS 9
Os aparelhos luminotécnicos, ou também conhecidos
como luminárias, consistem em instrumentos que possibilitam a
produção de luz por meio de lâmpadas, de maneira que podem
ser substituídas, além disso, as luminárias permitem a filtragem
ou a mudança da luz que é emitida por tais lâmpadas, elas evitam
o ofuscamento, possibilitam o direcionamento adequados da luz
e ainda servem como componente do design do ambiente.
Figura 1 - Lâmpada Incandescente
Unidade 4
Fonte: Pixabay
10 PROJETOS ELÉTRICOS
Figura 2 - Iluminação de rua
Unidade 4
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 11
Figura 3 - Projeto Elétrico
Unidade 4
Fonte: Pixabay
• Iluminações de acesso;
• Iluminação de emergência.
12 PROJETOS ELÉTRICOS
Atualmente, existe uma imensa gama de opções. Mas,
podemos classificar os itens de iluminação artificial em 2 grupos:
iluminação geral e iluminação dirigida. A iluminação geral tem
como objetivo utilizar a iluminação direta e de refletores, enquanto
a iluminação dirigida privilegia efeitos especiais e destaque para
pontos específicos do ambiente (PINHEIRO; CRIVELARO, 2014).
Luminárias
Unidade 4
Os requisitos funcionais básicos são: garantir suporte e
conexão elétrica à lâmpada, controlar e distribuir a luz, proporcionar
bom rendimento luminoso, manter a temperatura de operação
dentro das normas estabelecidas, facilitar a instalação e a conservação,
proteger a lâmpada e ter estética agradável (Paula, 2006).
Figura 4 - Iluminação de escritório
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 13
NBR IEC 60598-1: 2010 especifica os requisitos
gerais para luminárias, incorporando fontes
elétricas de luz com tensões de iluminação não
SAIBA MAIS superiores a 1000V.
Fonte: Pixabay
14 PROJETOS ELÉTRICOS
Figura 6 - Arandela
Unidade 4
Fonte: Pixabay
Figura 7 - Abajur
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 15
Componentes das luminárias
As luminárias são compostas de quatro componentes
principais: as fontes de luz, os componentes de controle, os
componentes mecânicos e os elétricos (ISAC, 2007).
Fonte: Pixabay
16 PROJETOS ELÉTRICOS
O IRC, Índice de Reprodução de Cor, é a escala
que mede a fidelidade de cor que a iluminação
de certa fonte de luz reproduz nos objetos. O IRC
SAIBA MAIS é um valor percentual que mostra o quanto uma
determinada luz permite visualizar cores com
precisão, considerando a luz do sol como nossa
referência de qualidade. Essa escala varia de 0 a
100, sendo 100 a nota máxima de qualidade na
reprodução de cores. Ainda, 100% de fidelidade,
é aquele que chega mais perto da luz do sol ao
meio-dia. Quanto maior o IRC, mais natural será
a cor do item que está recebendo a iluminação.
FELDMAN, Daniel Coelho. Índice de Reprodução
de Cor. Lume Arquitetura, n. 70, p. 66-71.
Unidade 4
Nas lâmpadas de descarga, a luz é produzida com a
agitação de um gás, através da passagem de energia elétrica. Em
seguida, é produzida uma radiação ultravioleta que ao atingir
as paredes internas, que são revestidas de um pó fluorescente,
como cristais de fósforo, é transformada em luz (LAMBERTS;
DUTRA; PEREIRA,1997). Dividem-se em: fluorescentes tubulares
e compactas.
Figura 9 - Lâmpada de descarga
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 17
Os componentes utilizados para o controle da luz podem
ser definidos como refletores, difusores, máscaras, protetores,
grelhas e defletores. Têm a função de controle da luz, para que
a distribuição seja feita de maneira eficiente. Através deles, é
possível modificar, direcionar e controlar o fluxo luminoso da
lâmpada (ALVAREZ, 1998).
Fonte: Pixabay
18 PROJETOS ELÉTRICOS
como finalidade proteger a parte interna contra poeira, chuva,
poluição e impactos (ELETROBRÁS, 2002).
Figura 11 - Refratores
Unidade 4
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 19
Figura 12: Grelhas
Unidade 4
Fonte: Pixabay
20 PROJETOS ELÉTRICOS
O reator para duas lâmpadas fluorescentes tubulares é,
basicamente, um equipamento ligado entre a rede elétrica e as
lâmpadas fluorescentes e tem como principal objetivo assegurar
o desempenho correto das lâmpadas fluorescentes.
Unidade 4
geral tem como objetivo utilizar a iluminação direta
e de refletores, enquanto a iluminação dirigida
privilegia efeitos especiais e destaque para pontos
específicos.
Para tais aplicações, o mercado oferece um gama
de lâmpadas, que apresentam diferenças em
sua constituição. Para sua utilização, é preciso
identificar as atividades a serem exercidas e o
efeito luminotécnico esperado.
PROJETOS ELÉTRICOS 21
Dimensionamento de cargas
elétricas versus potência
luminosa
Ao final deste capítulo você será capaz de
dimensionar as cargas elétricas das luminárias
de acordo com sua potência luminosa. Isto será
OBJETIVO fundamental para o exercício de sua profissão,
uma vez que traz um diferencial na qualidade
do trabalho executado e é visível o impacto
na iluminação e economia de energia elétrica.
Motivado para desenvolver esta competência?
Então vamos lá.
iluminação
O uso adequado da cor no ambiente de trabalho é
um fator muito importante, podendo representar um auxiliar
eficiente na promoção da saúde, segurança e bem-estar daqueles
que trabalham.
22 PROJETOS ELÉTRICOS
modelo de luminária e lâmpadas que atendem adequadamente
a essas necessidades.
Figura 13 - Sala de dentista
Unidade 4
Fonte: https://pixabay.com
PROJETOS ELÉTRICOS 23
mas para os LEDs, watts não são um indicador de quão luminosa
será uma lâmpada.
24 PROJETOS ELÉTRICOS
de transformar a energia recebida em fluxo luminoso. Em um
sistema ideal, toda a energia (W) seria convertida em fluxo
luminoso (lm).
Unidade 4
O quadro 1 compara a potência das lâmpadas
incandescentes, fluorescentes e LED com o fluxo luminoso (em
lúmens).
Quadro 1 - Tabela de Equivalência
PROJETOS ELÉTRICOS 25
equiparadas em termos de capacidade de iluminação. É o que
chamamos de equivalência de potência.
Fonte: Freepik
26 PROJETOS ELÉTRICOS
A ABILUMI (Associação Brasileira de Fabricantes
e/ou Importadores de Produtos de Iluminação),
criada em janeiro de 2005, tem por objetivo
IMPORTANTE congregar e defender os interesses das empresas
atuantes no segmento de importação e distribuição
de produtos de iluminação. Seus principais esforços
são dirigidos para o apoio ao desenvolvimento de
normas universais e o aprimoramento dos produtos
oferecidos no mercado brasileiro. Disponível aqui .
Unidade 4
Figura 16: Lâmpadas incandescentes e de descarga
Fonte: Freepik
PROJETOS ELÉTRICOS 27
Não existe relação direta entre a potência da fonte
luminosa e o fluxo luminoso. Lâmpadas de tipos
diferentes, mesmo com potência igual, possuem
IMPORTANTE resultados diferentes. Logo, uma lâmpada LED
com 25W pode, sim, ter fluxo luminoso maior que
a fluorescente compacta, por exemplo.
28 PROJETOS ELÉTRICOS
• Ainda nos banheiros, as arandelas devem ficar, no
mínimo, a 60 cm do limite do box.
Unidade 4
necessidades do cliente.
PROJETOS ELÉTRICOS 29
EXEMPLO
30 PROJETOS ELÉTRICOS
Observe que a residência apresenta um total de 7 cômodos
com um hall de passagem entre os dormitórios e uma área
externa, totalizando 9 ambientes a serem considerados no
projeto.
A = l x c em m2
Unidade 4
tem-se que:
Na sala:
Na copa:
Na cozinha:
No dormitório 1:
PROJETOS ELÉTRICOS 31
No dormitório 2:
No banheiro:
Na área de serviço:
No hall:
Unidade 4
Na área externa:
Na sala:
32 PROJETOS ELÉTRICOS
Na copa:
Na cozinha:
No dormitório 1:
No dormitório 2:
Unidade 4
A = 10,71 m2 > 6m2 + 4m2 → P = 100 W + 60 W = 160 W
No banheiro:
Na área de serviço:
No hall:
PROJETOS ELÉTRICOS 33
E aí? Suas ideias estão mais claras depois de
conhecer as particularidades das lâmpadas e como
elas interferem na iluminação?
RESUMINDO Enquanto a NBR 5410 se preocupa principalmente
com a potência mínima de iluminação, temos a
norma ISO 8995-1 normalizando os parâmetros de
condições visuais confortáveis para execução de
diversas atividades.
Vimos que a iluminação pode ser econômica e
eficiente diante de escolhas acertadas durante o
projeto. Ainda, vimos que diante desses avanços, as
empresas criaram uma associação para defender
os interesses das empresas atuantes no segmento
de importação e distribuição de produtos de
iluminação.
Unidade 4
34 PROJETOS ELÉTRICOS
Cálculo luminotécnico de um
ambiente
Ao final deste capítulo você será capaz de calcular e
dimensionar cargas luminosas de um ambiente pelo
método dos lúmens. A luminotécnica ainda é pouco
OBJETIVO desenvolvida e não é dada a devida importância
a esse trabalho. Entretanto, ela é importante
por trazer economia e eficiência. Motivado para
desenvolver esta competência? Então vamos lá.
Cálculo Luminotécnico
Ao se pensar em cálculo luminotécnico, é necessário ter
Unidade 4
presente quatro critérios principais, que são:
• A quantidade de luz.
• O equilíbrio da iluminação.
• O ofuscamento.
• A reprodução de cor.
PROJETOS ELÉTRICOS 35
• Planos de trabalho: 0,2 a 0,6;
Fonte: Pixabay
36 PROJETOS ELÉTRICOS
que atenda aos requisitos de um projeto de iluminação (SANTOS,
2010; TOLEDO, 2008).
Unidade 4
A iluminação propicia uma possibilidade de otimização da
qualidade de um trabalho sendo assim, um fator decisivo para a
segurança e qualidade. O quadro 2 nos dá valores de iluminância
de acordo com a classe visual de trabalho e o tipo de atividade
executado.
Figura 18 - Sala de Cirurgia
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 37
Quadro 2 - Iluminância por classe de tarefa visual
Iluminação geral para 500 – 750 -1000 Tarefas com requisitos visuais
área de trabalho. normais, trabalho médio de
maquinário, escritórios.
38 PROJETOS ELÉTRICOS
Quadro 3: Fatores Determinantes da iluminação adequada
Características Peso
da tarefa e do
-1 0 1
observador
Unidade 4
Para usos considerados comuns consideramos os valores
intermediários existentes na tabela e em casos especiais, deve-
se levar em consideração algumas regras.
PROJETOS ELÉTRICOS 39
Figura 19 - Armazém
Unidade 4
Fonte: Pixabay
40 PROJETOS ELÉTRICOS
Várias literaturas e softwares mostram tabelas com os tipos de
luminárias e suas especificações.
Em que:
Unidade 4
H = altura de montagem das luminárias (m).
Índices de Reflexão
PROJETOS ELÉTRICOS 41
(5) Determinação do Fator de Depreciação (Fd) ou de
manutenção. Esse coeficiente, menor ou igual a 1, representa uma
ponderação que leva em conta a perda de eficiência luminosa das
luminárias devido à contaminação do ambiente. Existem tabelas
que fornecem valores desse coeficiente em função do grau de
contaminação do local e da frequência de manutenção (limpeza)
das luminárias.
Quadro 5 - Fator de depreciação ou fator de manutenção
Em que:
Fu = Fator de Utilização.
Fd = Fator de Depreciação.
42 PROJETOS ELÉTRICOS
𝜑𝜑
𝑁𝑁! =
𝜑𝜑!
Em que:
EXEMPLO
Unidade 4
propostos, vamos considerar um escritório, com as
seguintes dimensões e características:
• Comprimento: 12,0 m.
• Largura: 8,0 m.
• Pé-direito: 2,75 m.
PROJETOS ELÉTRICOS 43
Para solucionar essa problemática serão realizados os
seguintes cálculs:
12×8
𝐾𝐾 = = 2,4
2× 12 + 8
IMPORTANTE
Lâmpada Fluorescente
Potência 14 W
Tipo: T5
44 PROJETOS ELÉTRICOS
A nomenclatura dessas lâmpadas tem a letra “T”
de tubular, o número que segue representa o
diâmetro dos tubos em oitavos de polegadas.
IMPORTANTE Por razões físicas, em especial pela relação área/
volume, as lâmpadas mais finas como a T5 são as
mais eficientes.
Unidade 4
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 45
aproximadamente 5.000 horas. Pelo Quadro 7 pode-se
considerar um fator de manutenção igual a 0,85.
Quadro 7 - Fator de depreciação ou fator de manutenção
A =12x8 = 96m2
46 PROJETOS ELÉTRICOS
𝐸𝐸!"# ×𝐴𝐴
𝑁𝑁 =
𝑛𝑛×∅$ ×𝑈𝑈×𝐹𝐹𝐹𝐹×𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹
Unidade 4
Viu que bacana? Falar de luminotécnica é cuidar
do conforto e bem-estar de pessoas, além de
qualidade de vida e segurança. No decorrer desse
RESUMINDO capítulo desenvolvemos juntos a competência de
calcular e dimensionar cargas luminosas de um
ambiente pelo método dos lúmens.
Ao se pensar no cálculo luminotécnico nos
deparamos com uma série de variáveis e se torna
imensamente importante conhecer cada uma
delas, sendo: quantidade de luz, equilíbrio de
iluminação, ofuscamento e reprodução de cor.
Tais variáveis interferem diretamente nas escolhas
feitas na elaboração do projeto e contribuem
significativamente para o sucesso do mesmo.
PROJETOS ELÉTRICOS 47
Projeto elétrico de iluminação:
leiaute e simbologias
Ao término deste capítulo você será capaz de
elaborar um projeto luminotécnico considerando
as cargas mínimas. Além da aplicação das
OBJETIVO simbologias e leiaute desejáveis.
Já conhecemos a importância de conhecermos as
normas e atentar para as especificações técnicas. E
então? Motivados para desenvolver mais algumas
competências? Então vamos lá.
Introdução
Unidade 4
48 PROJETOS ELÉTRICOS
Sendo assim, para elaborar um projeto elétrico residencial,
utilizamos as normas da ABNT, a NBR 5410, onde iremos abordar
a simbologia elétrica da NBR 5444.
Unidade 4
brasileira em vigor.
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 49
Na simbologia, o círculo representa três funções básicas:
o ponto de luz, o interruptor e a indicação de qualquer dispositivo
embutido no teto.
50 PROJETOS ELÉTRICOS
A Figura 22 demonstra a simbologia de luminárias,
Cópia não autorizada
NBR 5444/1989 5
refletores e lâmpadas mais utilizadas.
Figura 22 - Simbologia para Luminárias, Refletores e Lâmpadas
Tabela 5 - Luminárias, refletores, lâmpadas
Unidade 4
8.6 Ponto de luz fluorescente no
teto (embutido)
8.16 Exaustor
PROJETOS ELÉTRICOS 51
A Figura 23 representa um projeto luminotécnico.
Observamos nele a simbologia demonstrada e a distribuição dos
pontos de luz.
Figura 23 - Planta baixa com projeto luminotécnico representado
2 3 2
QD
vem do QM -2- -2-
10 2
1
2,5 b
1b
a 1b b
a 1ab
1a -1- -60W- -1- -60W-
b
2 3 1
4
2,5 2,5
4
-2- -2-
Unidade 4
a a
2
1a
2,5
-3-
3 1a
1
2,5
a a
a 1a 3
-2- -3-
-1- -100W-
-1- -100W- 2,5
2 3 3 -3-
-2- 3
2,5 2,5 2,5
2,5 TE -4-
Layout da iluminação
O Posicionamento das luminárias é uma entre as
principais características das luminárias que podemos destacar,
isso sem mencionar o design, o rendimento e o tipo de lâmpada.
52 PROJETOS ELÉTRICOS
Sendo assim, torna-se importante encontrar o modelo
que englobe características positivas e aliá-lo ao posicionamento
no espaço físico.
Unidade 4
Já foi dito que o projeto luminotécnica deve possuir um
caráter criativo e prever o espaço interno de um imóvel. Para
isso, necessita de uma correta especificação de luminárias e
lâmpadas.
PROJETOS ELÉTRICOS 53
Em um projeto luminotécnico um dos primeiros passos é
definir o sistema de iluminação. Para isso, deve-se definir alguns
pontos, como por exemplo, se a luz deverá ser distribuída pelo
ambiente ou como a luminária irá distribuir a luz.
• Vantagens:
• Desvantagens:
54 PROJETOS ELÉTRICOS
Figura 24 - Auditório
Fonte: Pixabay
Figura 25 - Supermercado
Unidade 4
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 55
As luminárias devem ser instaladas suficientemente altas
para cobrir as superfícies adjacentes, possibilitando altos níveis
de iluminância sobre o plano de trabalho, ao mesmo tempo em
que asseguram uma iluminação geral suficiente para eliminar
fortes contrastes (OSRAM, 2000).
• Vantagens:
• Desvantagens:
Fonte: Pixabay
56 PROJETOS ELÉTRICOS
Iluminação de tarefa: As luminárias se encontram perto
da tarefa visual e do plano de trabalho iluminando uma área
muito pequena.
• Vantagens:
• Desvantagens:
Unidade 4
Fonte: Pixabay
PROJETOS ELÉTRICOS 57
E o que estão achando desses conhecimentos?
Normas são documentos que orientam e fornecem
diretrizes para os trabalhos. Nosso objetivo no
RESUMINDO capítulo era identificar as referências normativas
dos projetos luminotécnico, principalmente a
simbologia utilizada.
Durante nossa jornada vimos juntos que há muitas
formas de elaborar um projeto luminotécnico, isso
graças à diversidade de materiais existentes no
mercado. Para unificar a linguagem usamos uma
série de símbolos devidamente normalizados.
Nesse capítulo aprendemos que para elaborar um
projeto luminotécnico uma das primeiras decisões
a se tomar é definir o sistema de iluminação.
Lembrando que é de extrema importância
Unidade 4
58 PROJETOS ELÉTRICOS
ABNT. NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de
Janeiro, 2004.
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 5444. Símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais. Rio de Janeiro, 1989.
ABNT. NBR 5419. Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas. Rio de Janeiro, 2005.
ABNT. NBR NR 60.898. Disjuntores de baixa tensão para
proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e
similares. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT. NBR IEC- 60.947-2 – Disjuntores de baixa tensão. Rio de
Janeiro, 2013.
ABNT. NBR IEC 60598-1– Luminárias, Parte 1: Requisitos gerais
e ensaios e a norma. Rio de Janeiro, 2010.
Unidade 4
ABNT. NBR IEC 60598-1. Luminárias, Parte 2: Requisitos
particulares. Rio de Janeiro, 2010.
ABNT. NBR IEC 60598-2-19. Luminárias. Requisitos gerais de
segurança. Rio de Janeiro, 1999.
ALVAREZ, A.L.M. Uso racional e eficiente de energia elétrica:
Metodologia para a determinação dos potenciais de conservação
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CAVALIN, G. & CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais: Estude
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CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
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PROJETOS ELÉTRICOS 59
procel/services/DocumentManagement/FileDownload.EZTSvc.
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Universidade de São Paulo. Disponível em < http://www.pea.
usp.br/grupos/gepea/dissertacaojuliana_gestaodeenergia.pdf>.
Unidade 4
60 PROJETOS ELÉTRICOS
de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e Arquitetura. São
Paulo: Geros S/C Ltda. 2001.
Unidade 4
PROJETOS ELÉTRICOS 61