Karina, Editor Da Revista, 55 3 Art 7
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RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
direitos da mãe que amamenta no cárcere faz com que essas mães não se
sintam acolhidas pelo Sistema Carcerário Brasileiro . O descaso com essa
parcela da população é preocupante, visto que o direito à amamentação é
assegurada por leis Brasileiras tais como: Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984:
Lei de Execução Penal e Lei 8.069, de 13 de julho de 1990: Estatuto da criança
e do adolescente.
Para reforçar que o leite materno seja ofertado nesse ambiente é
importante que os profissionais de saúde que atuam nas penitenciaárias
apoiem e favoreçam o processo de aleitamento. Estando ao lado, ouvindo as
puérperas e buscando alternativas possíveis para a convivência e a
alimentação saudável para a criança. Ventura, Simas e Larouzé (2015)
reconhecem que houve um grande avanço em relação a possibilidade da mãe
conviver com seu filho dentro da prisão , porém as detentas demonstraram-se
aflitas pelas condições das penitenciárias que podem interromper o convívio da
mãe com seu bebê .
Gominho (2016) afirma que não há garantias de que somente o
aleitamento materno fortaleça a relação, visto que é fundamental a qualidade
desse vínculo e o tempo que mãe passa com a criança. A autora ainda,
salienta que, “mesmo existindo programas que facilitam o acesso dessas mães
encarceradas às informações sobre o aleitamento materno, não existe
preocupação com a salubridade do ambiente e a importância dos vínculos
afetivos que existem dentro da relação mãe-bebê”.
Araújo et al (2014) colaboram com a reflexão apontando que as mães
que encontram apoio de profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, quanto
a prática de amamentaçao sentem-se mais decididas em promover o
aleitamento, elevando seus sentimentos e relação entre a mãe o bebê.
Portanto, observa-se um desafio imposto aos profissionais de saúde que
atuam nas penitenciárias brasileiras e também a toda sociedade, que reflete as
questões relativas a qualidade de vida, no cumprimento das penas em regime
fechado e da modificação real do comportamento daqueles que cumprem
essas penas e no futuro irão voltar a convivência com a familia e a sociedade.
As mulheres encarceradas necessitam de cuidados, orientação e atenção a
saúde para promoção de sua dignidade humana e sua recuperação social.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS