A Leitura Cristã Da Teologia Judaica - Anotações Didáticas
A Leitura Cristã Da Teologia Judaica - Anotações Didáticas
A Leitura Cristã Da Teologia Judaica - Anotações Didáticas
Paulo alude uma única vez ao “Antigo Testamento”, referindo-se à leitura judaica das
escrituras. O Novo testamento é uma leitura cristã da escritura, i.e. a partir da chave
de interpretação cristã.
A teologia toma a palavra “ar” para se referir ao conceito de “espírito”. (o termo grego
é “pneuma”
Recomendação de Palestrante de filosofia: Lucia Helena Galvão tem no youtube tem
uma boa aula “A linguagem simbólica da vida” (recomendado).
Análise do texto “os dois discípulos de Emaús” – Comentário do padre: Embora haja 4
lugares com esse nome, ninguém sabe direito o significado dessa localidade, supondo-
se apenas significar uma estrada que não poderia ser percorrida no sábado.
Os textos mostram passagens que remetem à outras do Antigo Testamento. Ex: Lucas
24: 44-48.
Tudo isso mostra que a leitura cristã não descarta as escrituras ou leituras judaicas da
escritura.
Targum (palavra aramaica) significa “traduzir”. Há 4 versões aramaicas antigas,
anteriores ao Novo Testamento. A versão aramaica do gêneses, a expressão “a torre
de rebanho”. A torre do rebanho é Belém de onde virá o Messias.”. Daí a importância
da presença dos pastores no texto de Lucas.
Parte 2
A Teologia não é a via para se conhecer Deus diretamente. É Deus quem cria os meios
para ser conhecido (Revelação).
As tábuas divinas (aqui entendidas como a construção teológica) se tornam para nós
inúteis uma vez que com elas não temos os meios para chegarmos ao divino. Daí o
conceito posterior de “quebra das tábuas”.
Exodo 34: (passagem descreve a ação divina na escritura das tábuas). A autoria,
portanto, é divina.
A teologia não tem linguagem própria, a linguagem humana, sendo altamente
simbólica é seu veículo.
Citação de Joseph Campbell. O poder do mito, entrevista (disponível no youtube) dada
ao jornalista Bill Moyers. Aprender o que é o mito é fazer um salto tremendo na
compreensão dos textos.
Textos como “ A invenção do povo judeu” e a “A invenção da terra prometida”
conotam a noção de que esses conceitos são invenções por não terem um lastro
historiográfico.
Ou seja, são símbolos teológicos.