Malária

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Malária – vídeo aulas

Filo – apicomplexa

Família – Plasmodiiae

Gênero – Plasmodium

Espécies – Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malarie, P. Ovalae – temos mais 150 especies,
mas apenas essas parasitam os seres humanos

Doença parasitaria de maior importância medica no mundo, atingindo em locais tropicais e


áridos, principalmente a África

No brasil ela é endêmica ao norte, com potencial de ser presente em outros lugares, onde:

O Plasmodium falciparum, P. vivax são mais presentes (25% e 75% respectivamente)

Seu vetor é o mosquito Anopheles, oque dificulta o combate conta a doença

1955 - Primeiro combate ao parasito no Continente Africano e Asia foi feito com o uso
de cloroquina e uso de inseticidas nas casas (não deu certo) –

Parasito desenvolveu resistência contra a cloroquina em boa parte dos lugares

Borrifadores não foram eficazes devido a conformação das casas

Importante citar que que sua epidemiologia esta relacionada a presença do mosquito
transmissor e a presença do ser humano suscetível a doença

Nem todos os pacientes apresentam gametófitos circulantes e nem todas as espécies de


anoptheles são bons transmissores

A distribuição do Plasmodium distribuição geográfica esta diretamente ligada ao vetor

Afrodescendentes, ameríndios e indivíduos com má formações hemoglobinicas (anemia


falciforme) são mais resistentes a doença

Quanto a imunidade - não entendi muito bem, prefiro não escrever sobre

Um pouco sobre o vetor

O Anopheles consegue ser presente em diferentes corpos de agua

Possuem hábitos noturnos e crepusculares

Suas femeas são hematófagos – elas que interagem conosco, apesar de que ambos
conviverem muito bem em ambientes humanos

As femeas podem viver mais ou menos 60 dias e os machos vivem poucos dias
O habitat do Plasmodium –

 Hepatócito – fases pre-eritrocistica


 Hemácias – fase eritrocistica

no anófeles ele é visto nas glândulas salivares e estomago

Quanto clinico

Apesar de não ser presente na Bahia, é importante ter ciência da doença pois ela possui uma
alta taxa de transmissão em regiões endêmicas, oque podem trazer o patógeno para nosso
território.

Quanto ao período de incubação – depende da espécie

 P. falciparum – 8 a 12 dias
 P. vivax – 13 a 17 dias
 P. malariae – 28 a 30

Na fase inicial – ela apresenta-se na forma de Mal estar; cançaso; mialgia; e a febre clássica da
malária

- esta febre: Ataque paroxístico agudo causada por acessos malarios – ocorrem calafrios (de 15
mina uma hr) junto com febre alta (acima de 41 graus Celcios), e após a febre temos uma forte
sudorese

Esse caráter intermitente é o que chama atenção no diagnostico clinico, sendo presente em
todas as espécies, mas com intervalos de tempo diferentes –

Quanto ao ciclo –

O mosquito vai fazer o sanguíneo e introduz os esporozoítos na nossa corrente sanguínea,


definindo o ciclo Pre-eritocitico, se direcionando ao fígado. Ao chegar no órgão os esporozoítos
se tornam Trofozoítos Pre-eritociticos, para depois, esquizontes e merozoítos no final do ciclo
hepáticos

O ciclo eritrocítico é definido quando o merozoítos quebram as paredes hepáticas e infecção


as células sanguíneas, neste momento temos a formação do pigmento malárico, que causa a
resposta imune e consequentemente o começo dos sintomas

Alguns trofozoítos sanguíneos vão se transformar em gametófitos, que formam suas formas de
Macro e Microgametas, onde teremos a reprodução sexuada juntamente coma formação do
zigoto e do oocisto, e é nesta fase que é submetida a ser absorvida pelo mosquito novamente.

Caso não aconteça, o trofozoíto irá ficar no ciclo de esquizonte, merozoíto e trofozoíto ate ser
destruído pelos SI

Mosquito – Esporozoíto (fígado) – Trofozoito (fígado) - esquizonte

Merozoíto (sanguíneo) – Trofozoíto (Hemácia)– Esquizonte - Merozoíto

Gametocitos – Micro-Macro - oocisto


Diferenciação dos protozoários
1- Plasmodium falciparum

É possível encontrar em todas as formas evolutivas,


mas a mais comum encontrada é a marcada em
vermelho (trofozoíto jovem)

Outra forma bem encontrada é o gametocito.

Desta forma de Trofozoíto jovem, ele ira evoluir para


o Esquizonte Jovem.

Os esquizontes são mais difíceis de serem vistos -

Especifico desta espécie, o Plasmodium falciparum


pode alterar as proteínas da superfície da hemácia,
tornando-a mais aderente, fazendo com que ele
forme pequenos trombos nos capilares

Esses trombos podem causar danos em alguns capilares de tecidos, e isso o torna mais dificil
de ser localizado devido a sua aderência aos capilares

Cada esquizonte dará formação a 22 merozoítos em média, estes que vão estourar a espécie e
reiniciar o ciclo

Como forma evolutiva final, temos os Gametófitos, que podem ser Macrogametocito e
Microgametocito, sendo feminino e masculino
respectivamente. Seu formato é mais alongado em
formato de “banana”

2- Plasmodium vivax

neste caso- todas as formas evolutivas são presentes no


sangue periférico – preferem hemácias mais maduras

trofozoíto jovem; maduro; esquizonte e gametófito

note que neste trofozoíto temos um anel mais espesso


e uma forma mais ameboide e irregular

quanto ao esquizonte, sua forma é mais ameboide e regular, e cada esquizonte formara 16
merozoítos em media

o macro e microgametocito – temos seu formato mais arredondado e mais abundante

este gênero em especifico causa uma anemia e uma esplenomegalia, apesar dele não causar
uma deformidade na hemácia diretamente. Mas as células infectadas são destruídas no baço,
por serem mais circulantes, causando a destruição de boa parte das hemácias

3- P. malariae

Todas as feses evolutivas são presentes no sangue


periférico e preferem hemácias maduras
Trofozoíto jovem com um anel mais irregular

Esquizonte com menos cromatina e disposto equatorialmente

Esquizonte maduro acaba ocupando toda hemácia, e ele da 8 merozoítos

Gametocitos macro e micro são parecidos, mas o macro é um pouco menor

Transmissão:

A transmissão é definida pela inoculação do esporozoíto no sangue do indivíduo, também


podendo ocorrer por transmissão sanguínea

Obs – a patogenia da doença ocorre apenas no ciclo eritrocitário devido a:

1- Destruição dos eritrócitos parasitários – produção de pigmento malarico


2- Anemia decorrente da destruição das hemácias no baço
3- sequestro de eritrócitos na rede capilar – cito aderência
4- Toxicidade causada por citocinas – febre intensa/ Pigmento malario
5- Lesão capilar e decomposição de imunocomplexo

Sintomas –

Definido justamente pelo acesso malárico – causado pela produção de pigmentos


maláricos vindos da destruição das hemácias no ciclo eritrocitário –

O “ciclo” dos sintomas depende da espécie – e ele se refere sjustamente ao ciclo biológico
do parasito

 P. falciparum; ocorre a cada 36 a 48 horas


 P. vivax; ocorre a cada 48 horas
 P. malariae -> ocorre a cada 72 horas

o eles se resumem a Calafrios com tremores incontroláveis, náuseas e vomito


com duração de 1 hr
o Febre alta, cefaleia e rosto afogueado com possíveis delírios com duração de 2
a 4 hrs
o Sudorese com perda da temperatura e sensação de alivio

Malária mais graves – estão associados ao P. falciparum, devido a possíveis alterações


cerebrais e anemia grave

Quanto ao diagnostico –
Quando estamos em epidemia, todos os indivíduos com febre são considerados
portadores de malária, justamente pela sua alta taxa de transmissão e sintomas
inespecíficos

Devido a seus sintomas inespecíficos, o diagnóstico é feito pela busca dos parasitas ou
antígenos no sangue periférico.

 Corante vital/esfregaço espesso por método de Giemsa – sendo


ele o único que permite a diferenciação especifica do parasito –
além de ser barato e de baixo custo – além de ser
semiquantitativo e definido por campos
 Sua busca por diferenciação é importante para definir o
prognostico.
 A carga parasitaria é definida pelo método de cruzes

Número – semiquantitativo

 += 1-10 parasitos por 100 campos


 ++=2-100 parasitos por 100 campos
 +++= 1-10 por cada campo de gota espessa
 ++++=10 parasitos por cada campo

Cada circulo representado na imagem é um campo e cada circulo representa 1 parasito

Tratamento é feito com Quinina, infelizmente não existe vacinação

Profilaxia – clássica de mosquito

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