Capitulo 3

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Módulo 3

3. MEIO AMBIENTE E A CONSTITUIÇÃO


FEDERAL DE 1988

A Constituição Federal de 1988 é a norma suprema de nossa nação. Ou seja,


todas as demais normas (leis federais, leis estaduais, decretos, medidas provisórias,
resoluções, etc) são subordinadas à CF/88, não existindo nada “acima” dela.
Seguindo tendências mundiais e fortemente influenciada pelas ideias
apresentadas na Conferência Estocolmo-72, a Constituição Federal Brasileira de 1988
incluiu em seu texto original matéria voltada à defesa e preservação do meio
ambiente. O artigo 225 é o principal dispositivo sobre o tema:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações1.

Primeiramente o artigo em questão fornece importantes conceitos e


considerações sobre meio ambiente. Já em suas primeiras linhas o trecho afirma ser
ele um bem difuso, ou seja, sua titularidade não é atribuída a alguém
individualmente, nem mesmo ao Estado, caracterizando-o como bem de uso comum
do povo, sobre o qual todos possuem direito.
Importante ressaltar que há uma gritante diferença entre direito ao meio
ambiente e direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Se apenas o

1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
primeiro termo – meio ambiente – fosse utilizado, certamente não importaria o seu
estado de conservação, se equilibrado, desequilibrado, excelente ou péssimo.
O que realmente importaria seria o direito a ele, não importando sua
qualidade/condição. Assim, o direito garantido é ao meio ambiente em total
equilíbrio ecológico, obviamente, mais benéfico à vida humana.
Meio ambiente é o conjunto de todas as coisas, vivas ou não, que ocorrem na
Terra ou em determinada região dela, as quais afetam direta e indiretamente os
ecossistemas e a vida dos humanos. Todavia, como já visto, a CF/88 determina ser
ele em seu estado máximo de equilíbrio um direito de todos, pois somente em tal
estado é que este poderá proporcionar sadia qualidade de vida às pessoas.
A expressão qualidade de vida, em tempos recentes, foi empregada pela
primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, em 1964. O termo
pode ser compreendido como o estado existencial proporcionado por todos os
fatores que envolvam a vida e que sobre ela incidam, modificando-a de diversas
formas. Em suma, é a forma de se viver. Quanto melhor se vive, maior a qualidade e
vice-versa.
Afirmando ser o meio ambiente ecologicamente equilibrado um direito de
todos e um bem essencial à sadia qualidade de vida, a Constituição assume uma
posição interessante no que diz respeito ao tema.
O texto constitucional não tem o intuito de instituir uma dualidade existencial
entre meio ambiente e meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas sim
determinar que o meio ambiente em si deva ser equilibrado, sendo este equilíbrio
seu estado natural e esperado e, por sua vez o desequilíbrio como seu estado
patológico.
Tal equilíbrio provém da qualidade ambiental original, ou seja, aquele meio
ambiente em seu estado inicial, sem a intervenção degenerativa do homem. O
desequilíbrio é considerado uma consequência da atuação humana.
A preservação e defesa do meio ambiente ecologicamente equilibrado, como
determina o artigo em questão, é atribuída tanto ao Poder Público quanto à
coletividade. Em outras palavras, todos, tanto Estado quanto populares, devem zelar
pela qualidade ambiental e, se necessário, defendê-la.
O Poder Público, na busca pela defesa e preservação ambiental, deve atuar em
todos os seus âmbitos (Executivo, Legislativo e Judiciário) e níveis (Federal, Estadual,
Distrital e Municipal):
Por meio do Poder Legislativo a atuação deverá se pautar pela
regulamentação social e desenvolvimento de diplomas legais – leis – que possam, de
forma não somente teórica, mas sim efetivamente prática, garantir o direito de
todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, perseguindo, através do
controle social, meios inibitórios frente a possíveis lesões e danos ambientais,
desenvolvendo também instrumentos que punam – se necessário – ações ou
omissões que causem danos ambientais.
Ao Poder Executivo são atribuídas inúmeras funções no âmbito da execução
das determinações legais, idealizando políticas e programas de ação, administrando
a máquina pública e governando a sociedade.
Neste sentido, a defesa e busca pela prevenção ambiental deve ser garantida
por múltiplos caminhos, como, por exemplo, através do desenvolvimento de
programas de fiscalização e policiamento de atividades e por meio da construção de
empreendimentos que melhor traduzam o equilíbrio ambiental em benefícios
garantidores da sadia qualidade de vida, além de implementar, de forma prática,
ferramentas e programas de proteção ambiental que as leis determinem.
Finalmente, o Poder Judiciário é responsável pela interpretação das leis e
julgamento de fatos conflitantes com o ordenamento jurídico (conjunto de todas as
normas de nossa nação, como leis, decretos, resoluções, medidas provisória, etc),
aplicando sanções legalmente previstas a quem tenha violado preceitos legais.
Em matéria de defesa e preservação ambiental o Judiciário tem como função
garantir e defender, por meio da aplicação das leis, os direitos ambientais previstos
tanto na Constituição quanto em leis e demais normas. É dever do Judiciário, uma
vez provocado (solicitado a atuar), buscar a proteção de direitos e garantias,
aplicando tudo quanto esteja previsto no ordenamento jurídico brasileiro.
Deve também o cidadão, parte integrante da coletividade, agir em defesa do
meio ambiente baseando-se no interesse comum. A participação popular no
governo pode ser desempenhada através da inclusão e participação comunitária no
processo de definição, implementação e avaliação de ações e políticas públicas.
Além disso, esta participação é uma forma de se estabelecer uma parceria
eficaz e capaz de gerar compromisso entre Poder Público e população, o que
garantirá melhores oportunidades, ideias, projetos e programas rumo ao
desenvolvimento sustentável.
O plebiscito, por exemplo, configura um importante instrumento de
participação popular nas decisões governamentais. Permite a realização de consulta
prévia sobre a implementação de determinada atividade, programa ou tomada de
decisão. Assim, pode-se consultar a vontade e a opinião pública acerca de
determinado assunto antes mesmo de se decidir sobre ele.
Outro elemento que dá instrumentalidade ao poder–dever de defesa e
preservação ambiental por parte da coletividade são as audiências públicas. Sua
finalidade principal é tornar de conhecimento geral e discutir de forma ampla e
transparente, projetos, tanto públicos quanto privados, que possam causar
impactos negativos sobre o meio ambiente, cabendo aos participantes,
representantes do povo, a busca pela forma de ação menos gravosa ao meio
ambiente, uma vez que são partes legítimas para propor mudanças, ajustes ou até
mesmo se colocarem contra aquilo que se pretende.
O Art. 5º, inciso XXXV da atual Constituição garante que “a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Neste sentido, sendo a
coletividade detentora do direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado,
qualquer do povo poderá recorrer ao Judiciário buscando resguardar este direito.
Tal direito de ação pode e deve ser exercido, como propriamente diz a CF/88,
não somente mediante fundada lesão, mas também nos casos onde existam ameaça
de lesão ambiental.
A ameaça de lesão ao meio ambiente ocorre antes da lesão em si e pode ser
observada por meio de indícios que apontem para a possibilidade de práticas e
ações futuras que possam causar impactos ambientais negativos, como, por
exemplo, quando uma determina indústria instala canos de despejo de efluentes
direcionados a um curso d’água próximo.
Mesmo não tendo ainda ocorrido a lesão em si, que se configuraria com o
efetivo lançamento dos elementos poluentes na água, a mera existência da estrutura
para despejo já configuraria a ameaça, tornando-se o fato passível de judicialização.
O Ministério Público é um importantíssimo órgão na defesa do meio
ambiente, sendo assim definido na CF/88:

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


(…) III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;

Nesse contexto, a população, ao tomar conhecimento de determinada


atividade lesiva ou potencialmente lesiva ao meio ambiente, pode tanto recorrer
diretamente do Judiciário, com base no mencionado Art. 5º, XXXV da CF/88, como
levar o fato a conhecimento do Ministério Público, o qual, de acordo com
determinação constitucional, deve promover meios necessários a fim de proteger o
meio ambiente.
Uma vez acionado, o MP avaliará, de acordo com seus métodos e meios, a
situação e poderá acionar o Poder Judiciário a fim de que medidas punitivas,
reparadoras e indenizatórias sejam impostas, além da possibilidade de firmar
acordos de ajustamento de conduta.

O Artigo 225 da Constituição Federal possuí outras determinações. Seguem:

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:


Todas as atividades elencadas nos incisos decorrentes do parágrafo em
questão são de responsabilidade do Poder Público, ou seja, Legislativo, Executivo e
Judiciário, nas esferas Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Tais atividades são:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o


manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
Processos ecológicos essenciais são aqueles governados, sustentados,
norteados ou fortemente afetados pelos ecossistemas, indispensáveis à produção de
alimentos, à saúde e a outros aspectos da sobrevivência humana, capazes de
proporcionar sadia qualidade de vida. Já a provisão do manejo ecológico é a
interação do homem e suas atividades com espécies e ecossistemas sem, todavia,
colocá-las sob risco, preservando e, se necessário, recuperando-os.

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e


fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
Por patrimônio genético tem-se a variedade e diversidade genética existente
entre os seres vivos em geral, o que garante sua diferenciação, variação e evolução.
É o patrimônio genético responsável pelas diferentes formas de vida existentes e
suas peculiaridades.

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus


componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
Esse inciso foi regulamentado pela Lei 9.985/2000 2 que criou o Sistema
Nacional das Unidades de Conservação. De acordo com a própria lei, entende-se por
unidade de conservação:

Art. 2° Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:


I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais,
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção;

Ainda na mesma lei, tem-se:

Art. 4° SNUC tem os seguintes objetivos:

I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos


genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;

II - proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e


nacional;

III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de


ecossistemas naturais;

2 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm
IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;

V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da


natureza no processo de desenvolvimento;

VI - proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica;

VII - proteger as características relevantes de natureza geológica,


geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural;

VIII - proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;

IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;

X - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica,


estudos e monitoramento ambiental;

XI - valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;

XII - favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental,


a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico;

XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de


populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua
cultura e promovendo-as social e economicamente.

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade


potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo
prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
Quando determinado empreendimento ou atividade puder provocar
significativa degradação ambiental é imprescindível estudo prévio de impacto
ambiental que deverá se tornar público e aberto a consulta por qualquer do povo.
Por estudo de impacto ambiental tem-se um documento técnico onde se
avaliam as consequências ambientais atuais ou futuras decorrentes de atividades ou
empreendimentos.
Nele são identificados e avaliados de forma imparcial e altamente técnica os
impactos do projeto ao meio ambiente. Se o projeto já foi implantado e a atividade
esteja em funcionamento, a avaliação se dará sobre os danos já causados. Caso o
projeto ainda não tenha sido implementado, a avaliação será prévia, buscando
identificar os possíveis prejuízos que serão causados ao meio ambiente.
A publicidade dada ao estudo é de suma importância dada a titularidade
coletiva sobre o meio ambiente. Neste sentido, a interação popular será de forma
ampla, participativa e decisiva acerca da viabilidade. Não há que se falar em
publicidade e participação popular quando as informações são apenas apresentadas
ao público, sem qualquer possibilidade de questionamento.

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,


métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o
meio ambiente;
Controlar a produção e comercialização é exercer fiscalização efetiva dos
recursos extraídos da natureza até a sua transformação em matéria-prima por outras
indústrias ou para o consumo final. Esse tipo de controle é feito por meio de
auditorias, de modo preventivo.

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a


conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
Educação ambiental é entendida como as atitudes, valores sociais e culturais,
difundidos entre as pessoas, que conscientizem indivíduos e contribuam à
conservação da natureza em seu melhor estado de equilíbrio possível.
Ela deve ocorrer em todos os níveis da sociedade, em todas as faixas etárias,
para que se cristalize a necessária proteção e preservação ambiental, e não apenas
no sistema educacional, seja ele público ou privado. Preservação e proteção
ambiental são matérias práticas.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade.
Fauna compreende as espécies animais que se encontram numa determinada
região. Por sua vez, flora é o conjunto de espécies vegetais também localizadas em
certa região. Já função ecológica é entendida como a relação entre fauna, flora e os
elementos abióticos existentes, como o ar, a água e o solo. Extinção é o total
desaparecimento de determinado ser vivo. O momento da extinção é a morte do
último indivíduo da espécie. A crueldade para com os animais é o tratamento que
causa sofrimento ou dano físico.

§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o


meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão
público competente, na forma da lei.
A exploração de minérios é executada pela pesquisa, lavra ou extração.
Pesquisa é o ato ou efeito de pesquisar, investigar a jazida sob o ponto de vista
econômico. Lavra é o ato de lavrar, explorar a jazida industrialmente. Para a
extração é necessária a autorização, permissão ou licença, devendo haver a
recuperação posterior da área afetada pela atividade. Ao final dos processos
extrativistas o órgão competente fará vistoria e determinará as providências cabíveis
para sua recuperação.

§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente


sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
As condutas e atividades que causem dano ambiental sujeitarão quem as
praticar – ou agir com omissão, no caso de poder evitar a lesão – a sanções penais e
administrativas, independentemente do dever de indenização pecuniária em
decorrência dos prejuízos sofridos, não importando se o agente tenha incorrido ou
não em culpa – ter ele agido com imprudência, negligência ou imperícia.
Quando se exerça determinada atividade conhecendo seu poder lesivo,
embora seus efeitos ainda não tenham se manifestado, também há a obrigação de
se tomar as providências reparatórias cabíveis, pois a lesão é certa e a incerteza recai
apenas sobre o momento de sua ocorrência.

A omissão gera responsabilidade. O agente também será responsabilizado


quando, podendo evitar a ocorrência de um dano ambiental, nada faz e permite que
ele se concretize.

§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o


Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

O legislador classificou a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a


Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira como sendo patrimônio
nacional visando proteger de forma insistente a biodiversidade de tais áreas. O
presente § 4º está regulamentado pelas Leis nº 6.938 e 6.902, ambas de 1981, e pela
Lei n. 7.661, de 16 de maio de 1988.

§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados,


por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

Terras devolutas são porções de terras públicas sem destinação específica.


§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização
definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Reator nuclear é qualquer estrutura que contenha combustível nuclear,
disposto de tal maneira que, dentro dela, possa ocorrer processo autossustentado
de fissão nuclear. Somente lei federal poderá regular temas que disponham sobre
localização, instalação e funcionamento de usinas nucleares em território nacional.

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