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Malária No hospedeiro vertebrado
FASE PRÉ-ERITROCÍTICA (fase hepática)
● esporozoítos na saliva do mosquito são inoculados GERAL no ato do hematofagismo ● também conhecida como: paludismo, febre ● na circulação sanguínea, os esporozoítos invadem palustre, impaludismo, maleita, sezão hepatócitos (formando vacúolos parasitóforos) ● 1955 - Programa de Erradicação da Malária (OMS): ● esporozoítos entram e são transformados em borrifação de inseticida de ação residual e trofozoítos, no hepatócito tratamento em massas de indivíduos sintomáticos ● os trofozoítos se multiplicam por esquizogonia, com cloroquina dando origem aos esquizontes e, em sequência, aos - África, Ásia e América do Sul (Amazônia merozoítos brasileira) -> efeito limitado ● quando os esquizontes se rompem eles dão origem ● 1955 - Estratégia Global de Controle da Malária: aos merozoítos diagnóstico precoce e tratamento adequado ● merozoítos são liberados do fígado (hepatócitos) ● 25 de abril = dia mundial da malária para a circulação sanguínea, sem ocasionar o ● reino protista rompimento das células hepáticas ● filo: apicomplexa ● essa liberação é feita por meio de estruturas ● classe: sporozoa vesiculares denominadas merossomos (protege o ● gênero: plasmodium parasita de ataques) ● espécie de Plasmodium de interesse médico ● merozoíto são semelhantes ao esporozoíto - Plasmodium falciparum - febre terçã maligna, ciclo: ● nas infecções por P. vivax e P. ovale (presente 36 a 38 horas somente na África): - Plasmodium vivax - febre terçã benigna, ciclo: 48 - hipnozoítos: esporozoítos geneticamente horas (no Brasil, 70 a 80% dos casos) diferentes -> ficam dormentes nos hepatócitos - Plasmodium malariae - febre quartã, ciclo: 72 horas - são responsáveis pelas recaídas tardias e formas - Plasmodium ovale - febre terçã benigna, ciclo: 48 de malária com período de inoculação longo - 6 a 9 horas (encontrado apenas no continente africano) meses ● as formas evolutivas do parasita que apresentam complexo apical são (aquelas que tem a capacidade FASE ERITROCÍTICA de infectar): ● merozoítos invadem eritrócitos - esporozoítos ● merozoítos -> trofozoítos -> esquizonte - merozoítos ● no interior dos eritrócitos, os merozoítos se - oocineto desenvolvem por esquizogonia (esse processo gera lise das hemácias no momento da liberação de VETOR novos merozoítos) ● depois de algumas gerações de merozoítos irão dar ● fêmeas origem aos gametócitos hematófogas do gênero Anopheles (mosquito prego) No hospedeiro invertebrado ● macho se alimenta ● apenas gametócitos ingeridos darão continuidade de matéria ao ciclo do HI orgânica ● no intestino do mosquito, ocorre o processo de ● hábitos gametogênese (os gametócitos se convertem em crepusculares e microgametas - masculinos ou macrogamentas - noturnos femininos) ● realizam oviposição em água limpa, sombreada e ● no tubo digestivo do mosquito o microgameta se parada locomover (por ser uma forma flagelada) e fecunda ● domésticos e silvestres o macrogameta - somente essa é uma fase sexuada ● boa capacidade de voo (gametogonia), o restante é todo assexuada ● a partir da aquisição de mobilidade pelo zigoto, este passa a ser denominado oocineto CICLO EVOLUTIVO/BIOLÓGICO ● o oocineto possui complexo apical e invade a célula
Mariana Martinelli - TXXVIII
epitelial do intestino do mosquito, ● sintomas comuns às 4 espécies na fase aguda: transformando-se em oocisto (no momento da - debilidade física, dor de cabeça, náuseas, dores invasão) musculares ● oocisto sofre esporogonia, resultando na produção - acesso malárico (ruptura das hemácias e liberação de esporozoítos de hemozoína) ● no epitélio intestinal do mosquito, são produzidos ➔ forte sensação de frio - 15 minutos a 1 hora vários esporozoítos, ocasionando o rompimento das ➔ febre alta (41oC) - 2 a 6 horas (não abaixa nem com células desse epitélio o uso de antitérmicos) ● os esporozoítos liberados a partir do rompimento ➔ sudorese e diminuição da temperatura - alívio dos das células e, com isso, migram para as glândulas sintomas salivares dos mosquitos - aumento do baço e fígado, anemia, diminuição dos ● no próximo hematofagismo, haverá a inoculação de leucócitos esporozoítos no homem (um novo hospedeiro ● P. falciparum: malária cerebral - 10% dos casos invertebrado) (80% morte) - forte dor de cabeça, dor na nuca, convulsões, coma - anemia grave PATOGENIA ● só ocorre na fase eritrocítica 1. destruição das hemácias parasitadas DIAGNÓSTICO 2. destruição das hemácias sadias - adsorvem ● diagnóstico clínico metabólitos e são fagocitadas pelos macrófagos - mais valorizado em áreas endêmicas de difícil - hipóxia nos tecidos acesso: nestas áreas, pacientes com ➔ anemia = não se correlaciona somente com a características clínicas da doença (febre) são parasitemia, mas também com o sistema considerados portadores de malária imunológico do indivíduo - acontece a destruição ● diagnóstico laboratorial das hemácias parasitadas e das hemácias sadias - parasitológico - usado na rotina - destruição de eritrócitos sadios ➔ pesquisa do parasita - sangue (método da gota - disfunção da medula óssea por ação de citocinas espessa ou esfregaço) - anticorpos com afinidades para o parasito e para o ➔ separação entre espécies com características eritrócito morfológicas 3. liberação de citocinas ● imunológicos - TNF-alfa, IL-1, IL-6 e IL-8 - imunocromatografia - hemozoína - Ac monoclonais contra Ag dos plasmódios ➔ febre ➔ constrição e dilatação de capilares -> alteração na TRATAMENTO circulação (malária pulmonar e renal) ➔ inibição da gliconeogênese -> hipoglicemia ● Cloroquina (esquizontes e gametócitos) ➔ aumento de óxido nítrico -> inibição da produção de - resistência do P. falciparum leucócitos (imunossupressão) e bloqueio de sinapses ● no caso de P. falciparum, recomenda-se a nervosas -> perda temporária de consciência ou associação de: artemeter + lumefantrina ou coma artesunato + mefloquina 4. alterações na membrana das hemácias (somente em ● no caso de P. vivax e P. ovale deve associá-la à P. falciparum) Primaquina - citoaderência: mediado por proteínas do parasita - PfEMP1 (proteína 1 de membrana do eritrócito - P. PROFILAXIA falciparum) ● combate ao vetor - obstrução da microcirculação -> tecido cerebral, ● saneamento básico hepático e renal ● uso de telas mosquiteiros, repelentes e telas ➔ cerebral: cefaleia, hipertermia, vômitos e ● manter distância de áreas de risco sonolência ➔ redução de O2: acidose lática ➔ deposição de imunocomplexos nos glomérulos