Educanenuo Maker 3

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PORTFÓLIO

Disciplina – Prática Pedagógica: Educação Maker

I IDENTIFICAÇÃO
Curso
Psicopedagogia
Acadêmico
Emily Silvano Maria, Regiane Bressan Simão, Eloá Vitória Inglat de Souza
Turma
FLC 90295
Tutor Externo
Eduardo Bernardes
Semestre
2024/1

ETAPA I (ANEXO 1) - ESCOLHA DO OBJETO DE ESTUDO / CASE /


NOTÍCIA ou LIVRO DIDÁTICO.

A seguinte proposta apresenta uma análise do livro didático que busca fazer uma pesquisa
para entendermos como podemos utilizar a educação maker através desse material em sala de aula.
Quando falamos de Educação Maker entendemos que é uma educação voltada para a prática, o “faça
você mesmo”, onde os alunos vivenciam as experiências do cotidiano em conjunto com a teoria que
lhes é apresentada no livro.
O Ensino Maker traz muitos benefícios para a escola e para os alunos, como por exemplo,
incentiva a criatividade e pensamento crítico , promove o trabalho em equipe, autoconsciência e a
empatia. O livro didático é um instrumento muito importante pois auxilia o professor no ensino de
aprendizagem do educando, trazendo um planejamento mais prático e eficaz, com apoio no
desenvolvimento e num melhor entendimento do conteúdo estudado, se tornando uma importante
ferramenta tanto para os professores quanto para os alunos.

Fonte:( Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.217.)

A obra escolhida para análise com base na Educação Maker é o livro didático Sistema de
Ensino Aprende Brasil da disciplina de Ciências, que compreende o 3º ano do Ensino Fundamental.
Esta obra tem como autora Maria Teresa A.Gonzati. Publicado pela editora Sistema de Ensino
Aprende Brasil no ano de 2022 com o ISBN nº 978-85-467-3402-3.

Fonte:( Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.217.)
ETAPA II (ANEXO 2) - ESTRATÉGIAS DE ESTUDO E ANÁLISE DO
OBJETO DE ESTUDO.

Nesta etapa serão feitas as considerações críticas e criativas baseadas em uma análise
detalhada do livro didático escolhido pelo grupo, levando em conta a metodologia, organização,
estrutura e aplicabilidade do ensino maker nas escolas.
A escolha desta obra foi embasada na estrutura autodidata do livro, sendo de fácil
entendimento para o aluno, onde contém uma divisão completa que são separadas por leituras,
atividades e práticas fora da sala de aula. Podemos dizer que este livro é um instrumento rico em
educação maker, pois apresenta um matéria que abrange atividades práticas, jogos, brincadeiras e
dinâmicas que despertam o interesse do aluno a querer aprender e se desenvolver. Encontraremos
também recursos tecnológicos que facilitaram a compreensão por parte do aluno e auxiliaram os
professores no preparo das aulas.
Ocorrerá uma pesquisa bibliográfica para a análise e escrita do resumo expandido, bem
como, o próprio objeto de análise representa uma obra bibliográfica. Nesta pesquisa bibliográfica
utilizamos autores que abordam o tema Educação Maker, livro didático e sua importância na
aprendizagem do aluno e como é o processo de ensino/aprendizagem. Para isso, serão utilizados os
seguintes autores: Abreu, Berbel, Blikstein, Carvalho, Cervo, Bervian, Moram, Papavlasopoulo,
Pecotche, Pistrak, Raabe e Maria Teresa A.Gonzatti. Tais autores trazem a importância do livro
didático e da metodologia maker.
Existem muitos pontos positivos no livro escolhido, dentre eles, notamos que é um livro
bem estruturado com uma linguagem de fácil entendimento e de uma organização imprescindível.
Podemos notar também sua interação por meio de suas figuras coloridas chamando a atenção do
discente. Possui material de apoio para os alunos desenvolverem o que aprendeu em sala de aula,
tornando-a de mais fácil entendimento para executar sem a presença de um professor.
Assegura o professor, pois, é uma boa ferramenta para trabalhar com as crianças e ter
resultados valiosos e permanentes.Livro facilmente consumível, atende a idade estipulada pelo autor
e está dentro das normas da BNCC, também possui tecnologia, o que facilita o aprendizado nessa era
digital, mostrando que é possível aprender utilizando a internet, por mais que não seja muito
utilizado pelos docentes da unidade escolar.
Não podemos deixar de falar dos pontos negativos, que ao analisar o livro encontramos só
um ponto negativo que é : Analisando o livro e a dinâmica em sala de aula, podemos reparar que os
professores fazem muito uso do livro e por ser muito extenso, dizem ficar presos no livro no dia a
dia, providenciando assim, uma aula pobre em interação.
Como solução para este problema os professores devem enriquecer seus planejamentos,
fazendo com que suas aulas fiquem mais proveitosas e menos cansativas para os respectivos alunos.
ETAPA III (ANEXO 3) - CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS E CRIATIVAS

1. Análise individual do livro didático da Emily Silvano Maria

Para a elaboração da atividade proposta da disciplina de Prática Pedagógica: Educação


Maker durante o semestre 2024/01, foi realizado o contato com a Escola CEM. Centro de
educação Municipal Professora Nair Formentim, que permitiu o acesso ao acervo de livros
presentes na escola, no qual todos os estudantes utilizam nas diversas disciplinas. Entre as obras
disponíveis foi escolhido o livro didático de Ciências, da autora Elaine Caroline dos Santos, que
foi publicado pela Editora no ano de 2022, integrado ao Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD), recomendado para o uso no 3 ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Por Educação Maker entende-se que é o ensino voltado à prática, ao “ faça você mesmo",
onde os alunos por meio de experiências irão aprender os conteúdos de uma forma mais leve e
interessante em conjunto a teoria que lhes é apresentada no livro.

Fonte:( Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.217.)

A obra escolhida está disponível gratuitamente aos alunos desta escola, que usam em sala
de aula. Com relação à estrutura e organização, foi constatado que os conteúdos propostos seguem
as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) .
De modo geral o conteúdo que foi analisado no livro corresponde às expectativas da
educação maker, trazendo várias atividades que ajudaram na motivação e nos interesses dos
alunos, lhes proporcionando experiências fora de sala de aula, onde eles aprenderam na prática
O livro didático está disponível aos alunos tanto no modo físico quanto digital, pois cada
página contém um QR code onde direciona os estudantes ao livro digital, também a uma
configuração onde podemos torná-lo acessível às pessoas com necessidades especiais, para que
todos sejam incluídos e possam acompanhar a aula igualmente de acordo com suas necessidades.
A imagem abaixo refere-se a atividade na página 14 do livro, onde é sugerido aos alunos
que comparem as três formas de representação do planeta Terra e respondam a um
questionamento que será feito em grupo sobre as características que são identificadas em cada uma
dessas representações. Logo após, essa atividade os alunos com o auxílio do professor terão que
localizar o país onde moram e marcar com uma fita adesiva colorida.

Fonte: (Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.14.)

Levando em conta os aspectos analisados na obra escolhida, podemos concluir que o livro
é uma ferramenta importante no ensino de aprendizagem dos alunos, ajudando no seu
desenvolvimento, autonomia, autoconsciência e na compreensão do conteúdo, motivando e
incentivando os alunos a querer aprender cada vez mais. Também é de grande ajuda ao professor
que através dele, irá planejar suas aulas com base no ensino maker.
ANEXO DA CARTA DE COMPARECIMENTO
1.2 Análise individual do livro didático da Eloá Vitória Inglat de Souza

Para a elaboração da atividade proposta da disciplina de Prática Pedagógica: Educação


Maker durante o semestre 2024/01, foi realizado o contato com a Escola CEM. Centro de
educação Municipal Professora Nair Formentim , que permitiu o acesso ao acervo de livros
presentes na escola, no qual todos os estudantes utilizam nas diversas disciplinas. Entre as obras
disponíveis foi escolhido o livro didático de Ciências, da autora Elaine Caroline dos Santos, que
foi publicado pela Editora no ano de 2022, integrado ao Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD), recomendado para o uso no 3 ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Entende- se que Educação Maker trata do “faça você mesmo” com o intuito de um
aprendizado direcionado para a prática das atividades. Pesquisadores relatam que crianças
aprendem com mais eficácia realizando atividades, dito isso, podemos ter a certeza da importância
da cultura maker e apoiar o movimento. As crianças se desenvolvem muito rápido e não podemos
perder tempo, a fase da plasticidade cerebral na infância é o momento que mais se aprende com
facilidade e rapidez.

Fonte:( Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.217.)

O livro analisado é organizado e atual, dentro deste, se encontra as matérias que serão
aplicadas a cada bimestre englobando todas as disciplinas obrigatórias. É um livro prático para
deslocamento, tendo em vista o compilado de conteúdos que se encontra nele. Sendo assim, o
mesmo é dividido por volumes e a cada bimestre os alunos recebem os respectivos volumes
coincidente a cada Período. As divisões de disciplinas são bem organizadas, dando a oportunidade
para a criança manusea-lo de maneira simples. O interior do livro é bastante interativo, havendo
dentro dele: figuras, gráficos, QR code, etc.
Ao acessar o QR code, podemos ter ótimas experiências instrutivas, como: Áudios sobre
a matéria, imagens mais nítidas, vídeos, entre outras. Acreditamos que os recursos poderiam ser
mais explorados por professores da instituição, responsáveis pelas crianças e pelos próprios
alunos.
Sobre a acessibilidade do Livro explorado, notamos que atende algumas necessidades
quando se trata de deficiência visual e cegueira. O livro online (acessado pelo QR code) existe a
opção de aumentar a letra para os que têm deficiência visual e para os cegos têm a opção de áudio
e vídeo. O acesso em braille a instituição deixou a desejar limitando a inclusão.
Contém conteúdo consumível. A cada matéria concluída, existem 2 ou 3 páginas de
atividade de fixação. A metodologia do livro é ativa, fazendo os alunos exercitarem a mente
procurando também em pesquisas fora do livro. Como por exemplo na atividade abaixo proposta
pelo livro:

Fonte: (Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.21.)

Entende-se que essa experiência está diretamente ligada à Educação Maker, ressaltando
então que o livro está incluído na Cultura Maker, tendo em vista as características expostas no
texto.
ANEXO DA CARTA DE COMPARECIMENTO
1.3 Análise individual do livro didático da Regiane Simão Bressan

Para a elaboração da atividade proposta da disciplina de Prática Pedagógica: Educação


Maker durante o semestre 2024/01, foi realizado o contato com a Escola CEM. Centro de
educação Municipal Professora Nair Formentim , que permitiu o acesso ao acervo de livros
presentes na escola, no qual todos os estudantes utilizam nas diversas disciplinas. Entre as obras
disponíveis foi escolhido o livro didático de Ciências, da autora Elaine Caroline dos Santos, que
foi publicado pela Editora no ano de 2022, integrado ao Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD), recomendado para o uso no 3 ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
A Educação Maker tem como foco o desenvolvimento do aluno de forma mais prática. O
livro traz uma metodologia ativa de fácil acessibilidade, que faz com que o educando pense e
trabalhe fora do livro, desenvolvendo sua criatividade através do contexto dado para elaborar
maquetes, brinquedos, objetos decorativos, fantoches e até mesmo hortas escolares.
Este modelo de educação visa aumentar a autoestima do aluno, ajudar na socialização
com outros colegas e profissionais da educação, trabalhar em grupo e solucionar problemas.
Auxilia no processo de ensino aprendizagem de maneira inovadora buscando o lado criativo e
espontâneo garantindo a inclusão de todos. Facilitando a absorção do conhecimento de maneira
mais divertida e sustentável.

Fonte:( Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.217.)

Após uma análise do livro didático do terceiro ano do ensino fundamental, pode-se
afirmar que o livro está de acordo com as normas da BNCC, é organizado de acordo com cada
etapa a ser repassado ao educando, possui um conteúdo enriquecedor e de fácil entendimento.
O livro tem sua metodologia ativa onde trabalha a ludicidade do aluno por meio de
leituras, cantigas, atividades onde pode ser realizado no seu próprio contexto e atividades práticas.
Para essas atividades práticas o livro possui páginas de material de apoio encontrado nas últimas
páginas do livro, onde ajuda o aluno a desenvolver seu raciocínio sobre o tema dado, ali o
educando pode recortar e montar jogos, tabuleiros, blocos, brinquedos, etc..
Este material de apoio serve como um facilitador para que o aluno desenvolva seu senso crítico e
suas habilidades.

Fonte: Maria Teresa A.Gonzati. Sistema de Ensino Aprende Brasil. Editora Posigraf, 2022, 3º ano, p.1.)

O livro tem várias figuras ilustrativas e bem coloridas, possui uma acessibilidade para a
inclusão de todos, com uma linguagem de fácil compreensão, se tornando atrativo e ajudando no
engajamento do educando.
ANEXO DA CARTA DE COMPARECIMENTO
MAPA CONCEITUAL
ETAPA IV (ANEXO 4) - ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI


Psicopedagogia (FLC 90295) – Prática Pedagógica : Educação Maker

Educação Maker em sala de aula


Autor(es): Emily Silvano Maria,Regiane Simão Bressan, Eloá Vitória Inglat de
Souza
Tutor externo: Eduardo Bernardes

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo proporcionar para as pessoas uma reflexão sobre o que é educação
maker, sua importância e o uso deste recurso no ambiente escolar, abordando uma aprendizagem
mão na massa, suas possibilidades educacionais e um ensino personalizado nas aulas. Contendo
uma relação com os conteúdos abordados em sala de aula pelo professor, com o aprendizado na
prática dos alunos, com uma abordagem de faça você mesmo.

Palavras-chave: Educação Maker. Livro didático. Prática.

1 INTRODUÇÃO

Educação Maker é uma forma de ensinar os alunos na prática, é o “faça você mesmo”,
onde eles aprendem de uma forma mais divertida, despertando os seus interesses. Ao falarmos de
Educação Maker nos deparamos com a ludicidade,criatividade e autonomia desenvolvidas através de
atividades práticas baseadas na metodologia passada em sala de aula, tornando assim o aluno o
protagonista da sua jornada.
Para a presente proposta foi escolhido o livro didático de Ciências do 3º do ensino
fundamental I. A obra é escrita pela autora Maria Teresa A. Gonzati e publicado pela editora
Posigraf.
Justifica-se a escolha do livro como objeto de análise para o presente trabalho pois aborda
muito bem o tema de ensino maker, onde as crianças aprenderam através de experiências, trazendo
diversas atividades que fazem o aluno desenvolver seu potencial.
Em vista disso, a pesquisa tem como objetivo responder a seguinte pergunta: Como usar o
livro didático para a aplicar a educação maker em sala de aula?
Por tanto, apontaremos os seguintes objetivos específicos para alcançar o objeto/problema
da pesquisa:
Com esse propósito, abordaremos os seguintes objetivos específicos para que possamos
alcançar o objeto\problema da pesquisa: Definir o que educação maker. Apontar o uso do livro
didático como uma ferramenta no auxílio do ensino maker em sala de aula. Descrever a importância
do livro baseando-se no ensino maker.
Portanto, o texto dividiu-se em : O que é Educação Maker e como ela será aplicada e
entendida dentro e fora de sala de aula. Logo após, será mostrado a importância do livro didático
para o ensino aprendizagem, apontando o mesmo como um objeto de estudo usado nas redes ensino.
Para concluir, será feito uma análise de como podemos trabalhar a educação maker com o auxílio do
livro didático.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Blikstein(2013) O movimento maker é a prática da qual o educando é protagonista


do seu próprio conhecimento, explorando seus interesses e satisfação. É através dessa prática que
ocorre a valorização das experiências vividas pelo aluno, fazendo com que ele aprenda com seus
erros e acertos, com orgulho de ter compreendido os assuntos e temas do seu próprio interesse de
acordo com o cotidiano.
Para Papavlasopoulou (2017) este movimento vem atraindo cada vez mais atenção dos
pesquisadores e profissionais da educação. E que nos últimos anos, os pesquisadores têm buscado
entender como o ensino maker deve ser aplicado na aprendizagem. Cervo e Bervian (2002) relatam
que é por meio da observação que os pesquisadores presenciam e participam do processo de
descoberta dos novos conhecimentos que estão surgindo.
Raabe (2016) fala que a aplicação de atividades maker na Educação está se tornando
tendência em diferentes países, inclusive no Brasil. Aumentando os projetos experimentais, levando
aos alunos atividades de curta e média duração. O ensino maker está ligado na aprendizagem na
prática, a qual o estudante vai construindo seu conhecimento, sendo o autor da solução dos seus
problemas e do próprio conceito de aprendizagem. Raabe (2016) também relata que a cultura maker
desafia os docentes a se reinventar, correr atrás de novas estratégias de ensino e aos poucos trazer os
educadores para viverem essas práticas metodológicas. Levando a escola ao movimento maker, do
construir e uma aprendizagem criativa e divertida.
Segundo Abreu (2009) as metodologias ativas determinam quais as possibilidades podem
ativar os aprendizados dos estudantes, pondo eles no centro do processo, o docente assume uma
posição de expectador. Substituindo o método tradicional, pelo método ativo que busca a prática e
dela parte para teoria.
Já Pecotche (2011) ressalta a necessidade da execução de raciocínio, observação,
entendimento e reflexão por parte do aluno, fazendo com que seja entendido que a metodologia não
caminha sozinha, também precisa haver um interesse da parte do discente para formar uma agente
ativo, que põe em prática o aprendizado, o utilizando de forma sábia o conhecimento que foi
absorvido, passando também para os demais colegas, o tornando diferente de passivo. De nada vale
ter todos os recursos se não houver interesse em aprender e pôr em prática.
Seguindo as palavras do autor Moram (2010), ao proporcionar um ambiente lúdico e
agradável ao aluno e trazer um planejamento mais interativo, o professor alcança ainda mais a
atenção do aluno fazendo com que ele rompa barreiras explorando seus conhecimentos e raciocínios,
quando trabalhados dessa forma o educando constrói muito mais, e o professor consegue fazer com o
que o aluno resolva problemas e crie ainda mais, superando suas expectativas.
Carvalho (2005) aborda a importância de investir em qualificação para os profissionais da
educação, para que eles ao invés de proibirem o uso da tecnologia por parte dos discentes, encorajem
eles a utilizarem de modo construtivo. Berbel (2011) nos fala que o envolvimento do estudante em
relação às novas aprendizagens, sua compreensão, escolha e seus interesses é uma condição essencial
para a ampliação de suas possibilidades de exercer sua liberdade e autonomia na tomada de decisões
em diferentes momentos no processo de vivência, para que se prepare para o seu futuro como
profissional.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Ao analisarmos o livro didático podemos perceber que possui uma metodologia atrativa,
divertida e interativa baseando-se em contos, cantigas e figuras ilustrativas que prendem a atenção
dos alunos despertando seus interesses no conteúdo abordado.
Percebe-se também que o livro é consumível pois possui várias atividades a serem
trabalhadas de acordo com a metodologia exigida nos livros, o mesmo possui o acesso online através
de um Qr Code encontrado em todas as páginas de atividades do livro. Porém os professores não
cobram o uso dessa tecnologia pois parte dos estudantes não possui acesso a essa ferramenta.
É lamentável não utilizar essa ferramenta pois ela é rica em entretenimento que se baseia no
tema abordado em sala de aula. Também podemos encontrar nesse link a configuração de
acessibilidade onde os alunos que têm necessidades especiais possam acompanhar de acordo com
suas necessidades.
Portanto podemos concluir que o livro didático é indispensável tanto para auxiliar o
professor no preparo das aulas, quanto o aluno no seu aprendizado, tornando o conteúdo atrativo para
que possa despertar o interesse dos estudantes.

4 REFLEXÕES FINAIS

Ao nos depararmos com educação maker, percebemos a importância do livro didático e seus
benefícios para a educação de forma que ele traz práticas a serem abordadas dentro e fora de sala de
aula, com o auxílio do livro e as instruções dadas pelo professor, o educando pode ir mais além no
seu aprendizado baseado na metodologia dada e com isso romper barreiras. Tornando-se capaz de
ser autónomo do seu próprio conhecimento ou seja, autor do seu próprio aprendizado por meio da
criatividade desenvolvida em cima do que o professor e o livro oferecem.
REFERÊNCIAS

ABREU, José. Contexto atual do ensino: metodologias tradicionais e ativas - necessidades


pedagógicas dos professores e da estrutura das escolas. Rio Grande do Sul, 2009.Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 23 mai. 2024.

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos


estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, nº 1, p. 25-40, jan./jun.
2011.Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 20 mai. 2024.

BLIKSTEIN, P. Digital fabrication and 'making' in education: the democratization of invention. In:
WALTER-HERRMANN, J.; BUCHING, C. (Eds.). FabLabs of machines, makers and inventors.
Bielefeld: Transcript, 2013. p. 1-22. Disponível em :
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 20 mai. 2024.

CARVALHO, A. C, DEBORTOLI, J. A; GUIMARÃES, M; SALES, F (Orgs.). Bricar(es) Belo


Horizonte : Editora da UFMG, 2015. Disponível em :
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 23 mai. 2024.

CERVO, A. L; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

MORAN, José. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus,
2010. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 20 mai. 2024.

PAPAVLASOPOULOU, Esstelle. Estudos empíricos sobre o movimento maker, uma abordagem


promissora para aprendizagem: uma revista da literatura. Entretenimento Digital, v. 18, p 57-58,
jan./fev. 2017. Disponível em :
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 23 mai. 2024.

PECOTCHE, C. B. G. Logosofia: ciência e método. São Paulo: Logosófica, 2011. Disponível


em:https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 20 mai. 2024.
RAABE, André Luís. Uma estação móvel que possibilita transformar a sala de aula em espaço
maker. In: I CONFERÊNCIA FABLEARN BRASIL. 2016. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/33/o-uso-da-cultura-maker-no-ambiente-escolar
Acesso em : 20 mai. 2024.

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