Cristina Catchimbali Fixo
Cristina Catchimbali Fixo
Cristina Catchimbali Fixo
Benguela, 2024
I
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
II
FICHA TÉCNICA
Título do trabalho: Relatório Final de Estágio Curricular A Paciente com Diabetes Melitus Tipo 2 no Hospital
Geral da Baia Farta
Total de Folhas: 53 il
III
AGRADECIMENTO
4 IV
Índice
Agradecimento------------------------------------------------------------------------------------4
Índice-----------------------------------------------------------------------------------------------5
Índice de tabelas-----------------------------------------------------------------------------------7
Siglário ………………………....………………………………………………………8
Resumo----------------------------------------------------------------------------------------------9
Abstract---------------------------------------------------------------------------------------------10
Introdução -----------------------------------------------------------------------------------------11
JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------------------12
Objectivos -----------------------------------------------------------------------------------------12
Metodologia----------------------------------------------------------------------------------------12
Diagnóstico ---------------------------------------------------------------------------------------24
Tratamento ----------------------------------------------------------------------------------------24
Prevenção------------------------------------------------------------------------------------------26
5
V
3.7.5-Identificação dos problemas de enfermagem ------------------------------------------34
3.7.6- Plano de cuidados, diagnósticos, prioridades, intervenções de enfermagem e
resultados esperados. -----------------------------------------------------------------------------35
3.7.7 – Anotações de enfermagem -------------------------------------------------------------37
3.7.8 – Evolução de enfermagem --------------------------------------------------------------38
3.6 – Folha terapêutica --------------------------------------------------------------------------42
Considerações finais -----------------------------------------------------------------------------44
Bibliografias --------------------------------------------------------------------------------------45
VI
6
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela nº 1 Organização (funcional) por serviços - recursos humanos
7 VII
SIGLÁRIO
MD2- Diabete Melitus Tipo 2
PA – Pressão Arterial
T – Temperatura
F.R – Frequência respiratória
F.C – Frequência Cardíaca
P.P – Pesquisa de Plasmódio
8VIII
RESUMO
O Diabetes Mellitus é uma doença que afecta grande parte da população
mundial. Este fato constitui uma grande preocupação, principalmente no que diz
respeito à saúde pública. O tratamento precoce e monitoramento do nível glicémico são
de extrema importância para diminuir a incidência de possíveis complicações em
pacientes diabéticos. O exame de hemoglobina glicada (HbA1c) é o mais indicado para
acompanhamento do Diabetes Mellitus. Neste caso, tem-se como referência os estudos
Control and Complications Trial (DCCT) e o United Kingdom Prospective Diabetes
Study (UKPDS). Os dados destes estudos comprovam que os níveis de hemoglobina
glicada são determinantes para a detecção e monitoração do Diabetes Mellitus. Devido
ao aumento do numero de casos é preciso conscientizar a população em relação a
adoção de medidas preventivas, para evitar a doença, garantir a detecção precoce e
manter diabéticos sob controle. Neste contexto, o objectivo do presente trabalho foi
abordar Diabetes Mellitus correlacionando-o com os níveis glicémicos e a utilização da
hemoglobina glicada como método de diagnóstico.
IX
9
ABSTRACT
Diabetes Mellitus is a disease that affects a large part of the world's
population. This is a major concern, particularly with regard to public health. Early
treatment and monitoring of glucose levels are extremely important to reduce the
incidence of possible complications in diabetic patients. The glycated hemoglobin
(HbA1c) test is most appropriate for monitoring Diabetes Mellitus. In this case,
reference is made to the Control and Complications Trial (DCCT) and the United
Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS). Data from these studies demonstrate
that glycated hemoglobin levels are determinant for the detection and monitoring of
Diabetes Mellitus. Due to the increase in the number of cases, the population needs to
be made aware of the adoption of preventive measures, to prevent disease, to ensure
early detection and to keep diabetics under control. In this context, the objective of the
present study was to address Diabetes Mellitus correlating it with glycemic levels and
the use of glycated hemoglobin as a diagnostic method.
10
INTRODUÇÃO
Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente
da insuficiência da insulina à fim de proporcionar adequadamente seus efeitos. É um
problema de saúde pública e, por ser de carácter crónico, é uma doença que acomete
grande proporção da população. Estima-se que existam mais de cinco milhões de
diabéticos no Brasil, sendo que metade dos indivíduos dessa população não é
diagnosticada.
12
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
13
método de dosagem é classificado em dois grandes grupos, que são fundamentados: 1.
Em ligações específicas ou 2. Na diferença de carga eléctrica entre a hemoglobina
glicada (GHb) e a não glicada (HbA0). Este último, baseado em carga eléctrica, envolve
processo de cromatografia líquida por troca iónica. O objectivo dessa cromatografia é
separar diferentes constituintes de uma mistura de substâncias para identificação,
quantificação ou obtenção de algum constituinte na sua forma pura, para diversos fins.
METODOLOGIA
14
CAPITULO I-ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E
FUNCIONAL DA INSTITUIÇÃO
15
HISTORIAL DA INSTITUIÇÃO
O HMBF é uma instituição do estado de referência regional, ocupa uma área
de 47.490 m2. Foi inaugurado aos 03 de Fevereiro de 2022 pela ministra da saúde, na
província de Benguela. Tem a capacidade de 150 camas de internamento e observação,
funciona com vários profissionais entre técnicos de saúde, administrativos e médicos.
No contexto geográfico o hospital encontra-se delimitado da seguinte forma:
A norte Centro Turístico Launje afecto a empresa Vimar e Filhos, A sul o Bairro
Kalueque, A este a Baía Azul, A oeste pela Academia de Polícia – Comandante Santana
André Pitra Petroff.
APOIO A
CLÍNICOS ADMINISTRATIVOS
ESPECIALIDADE
Serviços de Urgência; Medicina; Secretaria geral com sala de CATV – Centro de
Pediatria; Laborotório; espera e televisor com Aconselhamento e
Maternidade e Sala de Partos; imagens publicitárias. Testagem Voluntária.
Triagem com os seus consultórios.
Gabinetes dos directores: Serviços de Imagiologia
Banco Externo; Consultórios de
Geral, Clínico, (RX, Ecografia a
Pediatria; Medicina; Ginecologia
Administrador, funcionarem em pleno).
e Obstetrícia; Farmácia; Triagens
Enfermagem, contabilidade
e Sala de Curativos.
e Recursos Humanos.
Serviços gerais (Cozinha; Serviços de Hemoterapia
Internamento; Medicina; Refeitório; Morgue; Jardim;
Pediatria; Maternidade. Lavandaria; Transportes e
Lubrificantes.
Segurança Privatizada por Serviços de esterilização
Cuidados intensivos; Cirurgia por
terciarização dos serviços
funcionar.
Hospitalares.
Parque de estacionamento
Bloco operatório; Ortopedia por
de viaturas por defronte e
funcionar.
trás da Instituição
16
Cap. II- REGISTO DAS ATIVIDADES
Actividades planeadas e desenvolvidas
Fez-se administração de medicamentos
Verificou-se os sinais vitais
Fez-se arrumação de cama
Entregou-se o turno
Fez-se registo de enfermagem
Fez-se anotação e evolução de enfermagem
Cateterizou-se uma veia periférica
Auxiliou-se no trabalho de parto
Vestiu-se e vacinou-se o recém-nascido
Fez-se curativos
Desprezou-se e fez-se a separação dos objectos cortantes
Fez-se desobstrução do cateter
Removeu-se o cateter para quem teve alta
Higienizou-se o carrinho dos medicamentos
Fez-se arrumação dos materiais
Auxiliou-se na retirada da sonda vesical
17
CAP. III- ESTUDO DE CASO
18
3.1- DIAGNÓSTICO MÉDICO
Diabetes Melitus
3.2- FISIOPATOLOGIA
Além das funções digestivas, o pâncreas secreta dois harmónios
importantes, a insulina e o glucagon. O pâncreas é composto por dois tipos principais de
estruturas: os ácinos, que secretam sucos digestivos para o duodeno e as ilhotas de
Langherans, que secretam insulina e glucagon diretamente para o sangue. A ilhota de
Langherans do ser humano contém três tipos principais de células, alfa, beta e delta. As
células betas secretam insulina, as células alfas secretam glucagon e as células delta
secretam somatostatina, cujas funções mais importantes não foram totalmente
esclarecidas. A função básica da insulina é a activação dos receptores das células - alvo
e os consequentes efeitos celulares. O principal efeito celular da insulina é o de tornar as
membranas celulares altamente permeáveis à glicose (GUYTON; HALL, 2006).
Imediatamente após uma refeição rica em carboidratos, a glicose que é absorvida pelo
sangue causa uma rápida secreção de insulina. Esta, por sua vez, promove a captação, o
armazenamento e a rápida utilização da glicose por quase todos os tecidos corporais,
mas especialmente pelos músculos, pelo tecido adiposo e pelo fígado (GUYTON;
HALL, 2006). Quando os músculos não estão sendo exercitados durante o período
subsequente a uma refeição e ainda assim a glicose está sendo transportada em
abundância para as células musculares, a maior parte da glicose é armazenada sob a
forma de glicogénio muscular que pode ser utilizado posteriormente para fins
energéticos. De todos os efeitos da insulina, um dos mais importantes é fazer com que a
maior parte da glicose absorvida após uma refeição seja quase imediatamente
armazenada no fígado, sob a forma de glicogénio (GUYTON; HALL, 2006). Assim, o
fígado remove glicose do sangue quando ela está presente em excesso após uma
refeição e a devolve ao sangue quando sua concentração sanguínea cai entre as
refeições. O cérebro é muito diferente da maioria dos outros tecidos do corpo, na
medida em que nele a insulina exerce pouco ou nenhum efeito sobre a captação ou a
utilização da glicose. Em vez disso, as células cerebrais são permeáveis à glicose e
podem utilizá-la sem a intermediação da insulina. As células cerebrais também são
muito diferentes da maioria das outras células do corpo, na medida em que normalmente
utilizam apenas glicose para fins energéticos (SBD,2016).
19
Por esta razão, é essencial que o nível sanguíneo de glicose seja sempre mantido acima
de um nível crítico. Quando a glicemia efectivamente cai em demasia, ocorrem
sintomas de choque hiperglicémico, caracterizado por irritabilidade nervosa progressiva
que leva a desfalecimento, convulsões e mesmo coma. Todos os aspectos da degradação
e utilização da gordura para fornecimento de energia experimentam grande incremento
na ausência de insulina. A concentração sanguínea de glicose e a secreção de insulina
possuem uma relação de feedback. Quando a glicemia aumenta, a secreção de insulina
aumenta rapidamente. O glucagon exerce várias funções opostas às da insulina. A mais
importante delas é seu efeito de aumentar a concentração sanguínea de glicose. A
injecção de glucagon purificado num animal produz intenso efeito hiperglicémico. Os
dois principais efeitos do glucagon sobre o metabolismo da glicose são a decomposição
do glicogénio hepático (glicogenólise) e o aumento da gliconeogênese. O aumento da
glicose sanguínea inibe a secreção de glucagon. Em pessoas normais, a concentração
sanguínea de glicose é mantida dentro de limites muito estreitos, em geral na faixa de 80
a 90 mg/dl de sangue quando em jejum podendo chegar a 140 mg/dl após uma refeição.
O fígado funciona como um importante sistema tampão para a glicose sanguínea
(GUYTON; HALL, 2006) O diabetes mellitus decorre da diminuição da secreção de
insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. A hereditariedade da geralmente
uma contribuição importante para o diabetes. Ela faz aumentar a suscetibilidade das
células beta aos vírus ou favorecendo o desenvolvimento de anticorpos auto - imunes
contra as células beta e, em outros casos, parece haver uma simples tendência
hereditária para a degeneração das células beta (SBD,2016). A obesidade também
contribui para o desenvolvimento do diabetes. A teoria do tratamento do diabetes se
baseia na administração de insulina suficiente para possibilitar que o metabolismo de
carboidratos, lipídios e proteínas fique tão próximo do normal quanto possível. Os
pacientes diabéticos têm tendência extremamente forte ao desenvolvimento de
aterosclerose, cardiopatia coronária grave e múltiplas lesões micro circulatórias
(GROSS, et al. 2016).
20
3.3. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DO DIABETES MELLITUS
21
devido ao desenvolvimento gradativo da hiperglicemia e a ausência de sintomas
característicos. Isso potencializa as chances de agravamento da doença, uma vez que o
diagnóstico geralmente é tardio (GROSS, et al. 2016).
22
menos duas destas características clínicas tem uma sensibilidade de 90% e uma
especificidade de 71%, na identificação de doentes com LADA (SBD,2016). 5.3.4.
Diabetes gestacional É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade
variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em
grande parte dos casos. Representa riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, e a
probabilidade de que as mulheres que desenvolveram DG se tornem diabéticas
futuramente são consideráveis (SBD, 2016). Os factores de risco associados ao diabetes
gestacional são semelhantes aos descritos para o diabetes tipo 2, incluindo, ainda, idade
superior a 25 anos, ganho excessivo de peso na gravidez actual, deposição central
excessiva de gordura corporal, baixa estatura, crescimento fetal excessivo, polidrâmnio,
hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez actual, antecedentes obstétricos de morte fetal
ou neonatal (SBD, 2016).
23
onde a aguda tem a manifestação de seus sintomas de forma mais imediata, e a crónica
provém de uma manifestação dos seus sintomas após anos de evolução da doença, e que
se relacionam directamente a um controle glicémico inadequado (CHAVES;
ROMALDINI, 2002).
6 – MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Desidratação é um dos sintomas que devem ser avaliados de forma contínua, uma vez
que pode induzir o comprometimento de outros sistemas, como o renal, e órgãos como a
pele, aumentando a possibilidade de ocorrência de quadros clínicos, como pé diabético,
que podem evoluir e gerar complicações.
24
6.1. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico do DM tipo 2 consiste em anamnese completa,
acompanhada da análise do histórico clínico do paciente suspeito e da verificação da
presença de factores de risco e características de predisposição hereditárias.
6.2. TRATAMENTO
O tratamento medicamentoso consiste na administração de
antihiperglicemiantes orais, para pacientes em quadro considerado estável. No caso de
pacientes hospitalizados, com grave descompensação e outras condições clínicas
associadas, é comum a administração de insulina em bomba de infusão.
25
6.2.1 EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNOSTICO
Considerando ser o DM uma doença crónica que requer tanto uma assistência
médica contínua como a educação do paciente visando o auto - controle da doença, e as
sérias complicações agudas e crónicas, estabelecer o diagnóstico precoce é fundamental
para reduzir e prevenir os agravos vasculares. Por algumas décadas, o diagnóstico de
diabetes baseia-se na detecção da hiperglicemia. Existem quatro tipos de exames que
podem ser utilizados no diagnóstico do DM: glicemia casual, glicemia de jejum, teste de
tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TOTG) e, em alguns casos,
hemoglobina glicada (HbA1c). Para se considerar o diagnóstico de DM, devem ser
obtidos valores de glicemia de jejum (mínimo de 8 horas) acima de 126 mg/dL. A
presença de valores na faixa de 100 mg/dL e 126 mg/dL recomendam a realização do
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), que consiste na ingestão de 75 g de glicose
anidra, seguida de uma colecta de sangue após 2 horas de ingestão dessa glicose anidra.
Caso sejam obtidos valores acima de 140 mg/dL, é identificada a presença de
intolerância à glicose (SBD, 2016). Já valores acima de 200 mg/dL diagnosticam a
presença de DM. Indivíduos que apresentam os valores de glicemia de jejum normal,
mas que possuam factores de risco para DM, como obesidade, sedentarismo, história
familiar de DM e idade superior a 45 anos, devem realizar o TOTG para fins
diagnósticos, sendo os exames considerados padrão ouro para diagnóstico (GROSS, et
al. 2004). A Hemoglobina Glicada (HbA1c) foi proposta como um critério para
diagnóstico, já que avalia a exposição à glicemia com o tempo e seus valores
permanecem estáveis após a colecta. Além disso, é considerada o padrão ouro para
acompanhamento laboratorial da DM (SBD, 2016).
26
6.3. RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE
ACÇÃO.
• Ser claro, objectivo, de tal modo que explique claramente a meta que se pretende
alcançar.
6.4. PREVENÇÃO
A diabetes é uma doença silenciosa, o que significa que geralmente,
se não forem feitas exames médicos, a pessoa pode não ter consciência de
que tem esta condição.
27
adoptar um estilo de vida mais saudável e consultar o médico, fazendo
exames regulares de diagnóstico.
Entender a diabetes;
Adoptar uma vida saudável;
Uma alimentação equilibrada;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Controlar a diabetes.
• Grupos alimentares;
• Higiene alimentar;
28
7. DIETOTERAPIA E PRINCIPAIS NUTRIENTES
RELACIONADOS AO DIABETES MELLITUS 2
29
insulínico tradicional 1 ou 2 doses insulina/dia, é importante ter horários para comer, e
manter a consistência, isto é, comer sempre nas mesmas quantidades. Isto ajuda evitar
hipoglicemias e hiperglicemia. Já no esquema insulínico intensivo, com as insulínicas
ultrarrápidas e rápidas, pode-se fazer um ajuste da dose, em virtude da quantidade de
carboidrato a ser ingerido (SAMPAIO; SABRY,2007). O diabetes do tipo 2 está
diretamente relacionado ao excesso de peso e alto consumo de gorduras na dieta.
Manter um peso adequado e uma alimentação balanceada favorece o controle da
glicemia e pode retardar o aparecimento do diabetes tipo 2. Hábitos alimentares
saudáveis, que incluem maior oferta de alimentos pouco processados e naturais, menor
consumo de gorduras, sal e bebidas alcoólicas previnem a pressão alta, a elevação dos
níveis de colesterol e triglicérides no sangue e contribuem para manter o nível normal
de glicemia (PEDROSA, 2005).
7.2. CARBOIDRATOS
30
CAP. II. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
31
8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A sistematização de enfermagem (SAE) é um método científico de trabalho
que proporciona melhoria significativa da qualidade de assistência prestada ao paciente
através do planejamento individualizado das acções de enfermagem elaboradas pelo
profissional enfermeiro, (Nanda, 2021/2023)
Paciente com iniciais A.M, Sexo: M, Idade: 61 anos, Raça: Negra, Estado
civil: Casado, Naturalidade: Município de Chipindo, Huíla, Nacionalidade: Angolana
residente na Centralidade, bloco B; Casa nº 234 na Baía Farta – Benguela, Funcionário
público colocado na C.N.E; Licenciado em Sociologia. Religião: Tocoista, não é
tabagista, não é usuário de drogas nem bebidas alcoólicas.
32
Histórico de vida quotidiana: o paciente relata morar junto a sua parentela,
reside na centralidade da Baia Farta, possui um convívio harmonioso com a sua família.
É Evangélico não praticante. Reside em uma casa de dois cómodos, quarto, sala-
cozinha, há água canalizada, com banheiro. Possui uma alimentação a base de peixe,
galinhas, verduras.
8.3.-Exame Físico
Impressões sobre o paciente: consciente, orientado, responsivo,
deambulando sem auxílio consegue higienizar –se;
SSVV: FC 120 bpm, FR 25 ciclos resp/minutos, T 38 oC;
Cabeça: simétrica, couro cabeludo íntegro, sem sujidade;
Face: simétrica;
Olhos: fechamento completo das pálpebras, com higiene satisfatória;
Cavidade auricular: acuidade auditiva preservada, pavilhão auricular com
higiene satisfatória;
Cavidade nasal: mucosa nasal integra com higiene satisfatória;
Cavidade oral: lábios íntegros, dentição incompleta, com a higiene satisfatória,
sem presencia de halitose, mucosa oral íntegra e normocorada;
Pescoço: pele íntegra, com ausência de linfónodos aumentados;
Tórax: simétrico;
Abdómen: ligeiro com dor palpação;
Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares presentes em base e ápice bilaterais
Ausculta cardíaca: bulhas cardíacas normofonéticas
Pele: ressecada, apresenta cicatrizes escuras de ferimentos anteriores;
MMSS: Movimento preservado em MSE, acesso venoso periférico permeável
em MSE na região do pulso;
MMII movimentos: preservados, membros simétricos;
Unhas opacas: com aspecto quebradiço e ligeira sujidade;
Eliminações: diurese e evacuação presentes;
33
Aspectos gerais: ansioso para retornar ao seu convívio familiar e sua
actividades cotidianas.
34
8.4.1.-IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE ENFERMAGEM
Tabela nº 3 Identificação dos problemas de enfermagem
Problemas identificados Diagnósticos de enfermagem
Febre Hipertermia relacionada a doença caracterizada por pele quente ao
toque
Ferida Integridade da pele prejudicada, relacionada a patologia,
caracterizada por integridade da pele prejudicada;
Cefaleia Dor aguda relacionada a patologia, caracterizada por expressão
verbal da dor.
Sensação de vómito Náuseas relacionadas a patologia, caracterizada por sensação de
vómito.
Visão embaçada Capacidade de transferência prejudicada relacionada a patologia,
caracterizada por visão prejudicada (visão embaçada)
Sede constante Risco de desequilíbrio electrolítico relacionada a patologia,
caracterizada por sede constante;
Punção venosa periférica Risco de infecção relacionada ao procedimento invasivo (punção
periférico)
Hospitalização Risco de infecção relacionada com a permanência hospitalar;
Recreação Envolvimento em actividade de recreação diminuída relacionada a
motivação insuficiente, caracterizada por condicionamento físico.
Fonte : Nanda, 2021-2022
35
8.5- PLANO DE CUIDADOS, DIAGNÓSTICOS, PRIORIDADES,
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM E RESULTADOS
ESPERADOS.
Tabela nº 4 Plano de cuidados
Diagnósticos de Prioridades Objectivos Intervenções de enfermagem Resultados
Enfermagem Esperados
Hipertermia Hipertermia Restabelecer - Fazer o arrefecimento corporal; Temperatura
Relacionado a Relacionado a temperatura - Vestir o paciente com roupa leve; corporal dentro
patologia, patologia, corporal - Arejar o quarto; dos parâmetros
Caracterizado por Caracterizado dentro dos -Administrar antipirético prescrito normais
pele quente ao por pele quente parâmetros pelo médico;
toque ao toque normais
Fadiga Fadiga Restabelecer Manter o ambiente calmo e Sem fadiga
relacionado a relacionado a força física, tranquilo;
patologia, patologia, Explicar a acompanhante as causas
Caracterizado por Caracterizado da fadiga;
fraqueza por fraqueza Identificar factores que
desencadeiam a fadiga;
Orientar a acompanhante para
deixar a criança em repouso.
Dor aguda Dor aguda Promover Realizar uma avaliação completa da Dor diminuída.
relacionada a relacionada a acções para dor, incluindo local, característica,
patologia, patologia, diminuir a inicio, duração, frequência,
caracterizada por caracterizada dor. qualidade, intensidade.
expressão verbal por expressão Observar a ocorrência de
de dor. verbal de dor. indicadores não-verbais de
desconforto, em especial nos
pacientes;
Usar estratégia terapêutica para
reconhecer a experiencia de dor e
transmitir aceitação da resposta do
paciente sobre dor.
36
Deambulação Deambulação Estabelecer Avaliar o progresso da criança na Deambulação
Prejudica Prejudica deambulação sua deambulação; melhorada
Relacionado a Relacionado a Encorajar a deambulação
dor, dor, independente, dentro de limites
Caracterizado por Caracterizado seguros;
dificuldades na por Planejar as actividades da criança
locomoção dificuldades na dentro do nível de tolerância;
locomoção
Integridade da Integridade da Aplicar Prevenção de úlceras, realizar Integridade da
pele prejudicada, pele medidas para curativos, promover higiene a nível pele melhorada.
relacionada a prejudicada, melhorar a do local do ferimento, monitorar as
patologia, relacionada a integridade características da lesão, manter
caracterizada por patologia, da pele. técnicas assépticas durante o
ferida. caracterizada curativo ao cuidar da lesão.
por ferida.
Risco de Infecção Risco de Prevenir Usar equipamentos de protecção Risco de
Relacionado ao Infecção Risco de individual e colectiva; Infecção
tempo de Relacionado Infecção Realizar lavagem das mãos Prevenido
permanência ao tempo de periodicamente;
Hospitalar permanência Oferecer higiene ambiental;
Hospitalar Educar os visitantes sobre a
limitação de visitantes.
37
9. ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
9h:30 minutos, 10/05/2024
Paciente com as iniciais A.M;
Idade 61 anos de idade;
Sexo: masculino;
Raça: negra;
Peso: 50kg;
Naturalidade: Município de Chipindo, Huíla, Nacionalidade: Angolana
Residente na Centralidade, bloco B; Casa nº 234 na Baía Farta – Benguela
Secção: banco de urgência;
Cama: 2
Diagnostico médico: Diabetes Melitos tipo 2
38
9.1. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
1o dia
Identificação: Paciente com as iniciais A.M, de 61 anos de idade, do sexo
masculino, evolui consciente, orientado, comunicativo, responsivo, normotenso, afebril,
deambulando sem auxílio.
Exame físico: cabeça simétrica, couro cabeludo integro sem sujidade,
fechamento completo das pálpebras, pupilas isocóricas, foto reatente, higiene
satisfatória. Pavilhão auricular com presença de sujidade, sem queixas de algia na região
pré-auricular, acuidade visual e auditivas preservadas, cavidade nasal integra
normocoradas, arcada dentária incompleta sem presença de cáries e halitose, região
cervical sem ausência de linfónodos aumentados, Tórax simétrico, ausculta pulmonar:
murmúrios vesiculares+ nos ápices e bases bilaterais , a precursão sons maciços,
ausculta cardíaca: bulhas cardíacas normofonéticas em 2 tempos, abdômen ligeiro,
ruídos hidroaéreos hipoativos nos 4 quadrantes, mole a palpação, percussão maciça,
pele integra, unhas sem sujidade, MSE com acesso venoso fazendo o uso de Lactato de
Ringer 390ml + complexo b+ vitamina c. Paciente aceitando a dieta oferecida, diurese e
evacuação presentes.
2odia:
39
ruídos hidroaéreos hipoativos nos 4 quadrantes, mole a palpação, percussão maciça,
pele integra, unhas sem sujidade, MSE com acesso venoso fazendo o uso de
Dextrofisiologico 390ml + complexo b+ vitamina c. Paciente aceitando a dieta
oferecida, diurese e evacuação presentes.
3odia:
40
4odia:
5odia:
41
ruídos hidroaéreos hipoativos nos 4 quadrantes, mole a palpação, percussão maciça,
pele integra, unhas sem sujidade, MSD com acesso venoso. Paciente aceitando a dieta
oferecida, diurese e evacuação presentes.
42
9.2. – FOLHA TERAPÊUTICA
- Avaliar os cinco
certos
fundamentais;
- Monitorar os efeitos
adversos.
Angiopril Enalapril O maleato de Em geral o enalapril é -Certificar os efeitos
enalapril é um anti- bem tolerado. Os adversos do
hipertinsivo e efeitos adversos mais medicamentos;
vasodilatador frequentes são:
-Avaliar os cinco
utilizado na tontura, dor de
certos;
insuficiêna cardíaca cabeça, cansaço e
congestiva. fraqueza. -Fazer o preparo do
fármacos, colocando
numa bandeja;
-Explicar sobre
procedimento.
-Certificar se o
paciente é alérgico ao
43
medicamento.
Clamoxil Amoxicilina Inibe a divisão Náusea e vómitos: -Avaliar os cinco
celular e o embora menos certos;
crescimento, produz comum que a diarreia,
-Controle de sinais
lise e elongação de náusea e vómitos
vitais;
bactéria sensíveis, também podem
em particular as que ocorrer como efeitos -Explicar sobre o
dividem colaterais. procedimento;
rapidamente, que -Observar
são, em maior grau, rigorosamente a dose
a acção das prescrita,
penicilina. aparecimento de
reacções cutâneas;
Glifage Cloridrato de A metformina reduz Reacções da pele tipo -Avaliar os cinco
metformina a hiperglicemia vermelhidão e certos;
através de: aumento coceira, embora muito -Monitorar sintomas
da sensibilidade raras, também podem de hipoglicemia e se
periférica à insulina ocorrer. necessário fornecer a
e da utilização Da mesma forma, ingestão de alimentos
celular da glicose; muito raramente, açucarados ao
Inibição da podem ocorrer paciente;
glicogeonese acidose láctica, -Orientar ao paciente
hepática; Retardo na hipoglicemia e que a administração
absorção intestinal diminuição de do medicamento pode
da glicose vitamina B12. ser feita com
alimentos para evitar
assim o desconforto
gástrico.
44
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do presente relatório realizado no hospital geral da baia farta,
onde foram desenvolvidas actividades durante o período de estágio, foi possível
demostrar na prática os conhecimentos adquiridos ao longo da carreira formativa no
ISJPB, aliando desta feita a teoria e a prática, aprimoramos os conhecimentos mediante
a prática de assistência de enfermagem no contacto direito com os pacientes. O estudo
de caso é parte das actividades desenvolvidas durante o estágio curricular cujos
objectivos foram alcançados, descrevendo todas as actividades desenvolvidas durante o
período de estágio curricular.
45
BIBLIOGRAFIAS
BARONE, B. et al. Cetoacidose Diabética em Adultos – Atualização de uma
Complicação Antiga. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. Rio de Janeiro, v. 51, n. 9, p. 1434-
1447, 2007. CATANIA, A. S., BARROS, C. R., FERREIRA, S. R. G. Vitaminas e
minerais com propriedades antioxidantes e risco cardiometabólico: controvérsias e
perspectivas. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., v. 53, n. 5, p. 550-559, 2009. COSTA,
A.F. et al. Carga do diabetes mellitus tipo 2 no Brasil. Cadernos de saúde pública, Rio
de Janeiro, v. 33, n. 2, p.1-14, 2017. COSTA, J.A. et al. Promoção da saúde e diabetes:
discutindo a adesão e a motivação de indivíduos diabéticos participantes de programas
de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 3, p. 2001-2009, 2011. COSTA, M. B.,
ROSA, C. O. B. Alimentos Funcionais: componentes bioativos e efeitos fisiológicos. 2.
ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. 480 p. DUNCAN, B. B. et al. The burden of diabetes
and hyperglycemia in Brazil and its states: findings from the Global Burden of Disease
Study 2015.Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo, v. 20, n. 1, p. 90-101, 2017. DURAN, R.
A. B. et al. Caracterização das Condições de Vida e Saúde dos Indivíduos Diabéticos
Tipo II em uma Unidade de Saúde da Família – Votuporanga, SP. Investigação, Franca,
v. 10, n. 2, p. 123-130, 2010. DURCO, E. S. Protocolo de tratamento do paciente adulto
jovem com diabetes mellitus tipo 2. 2009. 82p. Trabalho de conclusão de curso (Curso
de especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) – Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Minas Gerais, 2009. FIGUEIREDO, D. M.; RABELO, F. L. A.
Diabetes Insipidus: principais aspectos e análise comparativa com diabetes mellitus.
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 30, n. 2, p.155-162, 2009.
FONSECA, R.A.C; ITO, M. K. Educação alimentar e nutricional em pacientes
portadores de Diabetes Mellitus tipo 2: uma revisão temática. 2015. 13p. Trabalho de
conclusão de curso – Universidade de Brasília, Brasília, 2015. GRILLO, M. F. F.;
GORINI, M. I. P. C. Caracterização de pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 2. Revista
Brasileira de Enfermagem, Brasilia, v. 60, n. 1, p. 49-54. 2007. INTERNATIONAL
DIABETES FEDERATION. IDF Diabetes Atlas Seventh Edition. Belgium: IDF 2015,
p. 50-89. IOP, S. C. F.; TEIXEIRA, E.; DELIZA, R. Comportamento alimentar de
indivíduos diabéticos. Braz. J. Food Technol, Santa Catarina, v. 11, n. 2, p. 36-43, 2009.
LIMA, C. T. et al. Diabetes e suas comorbidades no Programa de Saúde da Família Vila
Davi em Bragança Paulista, SP. Rev. Bras. Clin. Med., Bragança Paulista, v. 8, n. 4, p.
316-319, 2010. LOTTENBERG, A. M. P. Características da dieta nas diferentes fases
da evolução do diabetes melito tipo 1. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., São Paulo, v. 52,
n. 2, p.250-259, 2008. MARTINS, M. P. S. C. et al. Consumo alimentar, pressão arterial
e controle metabólico em idosos diabéticos hipertensos. Rev. Bras. Cardiol, Teresina, v.
23, n. 3, p.162-170, 2010. MATTOS, F. P.; NEVES S. A. A Importância da Atuação do
Nutricionista na Atenção Básica à Saúde. Revista Práxis, Volta Redonda, v. 1, n. 2, p. 3,
2009. MENDONÇA, R. H. F. et al. Qualidade de vida em pacientes com retinopatia
diabética proliferativa. Rev. Bras. Oftalmol. São Paulo, v. 67, n. 4, p. 177-183, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. VIGITEL 2014: Vigilância de fatores de risco e proteção
para doenças crônicas por inquérito telefônico. n. 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2015,
p. 128. MORAES, S. A. et al., Prevalência de diabetes mellitus e identificação de
46
fatores associados em adultos residentes em área urbana de Ribeirão Preto, São Paulo,
Brasil, 2006: Projeto OBEDIARP. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 5,
p.929-941, 2010. MORAIS, G. F. C. et al. Conhecimento e práticas dos diabéticos
acerca das medidas preventivas para lesões de membros inferiores.Revista Baiana de
Saúde Pública, João Pessoa, v. 33, n. 3, p. 361-371, 2009. MOREIRA, R.A.S.;
CARVALHO, R.M.B. Treinamento resistido e seus benefícios em relação ao diabetes
mellitus tipo 1: relato de experiência. 2016. 22p. Trabalho de conclusão de curso –
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina Grande, 2016. MURUSSI, M. et
al. Detecção Precoce da Nefropatia Diabética. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Porto
Alegre, v. 52, n. 3, p. 442 451, 2008. NISHIMURA, R.Y. et al. Grupos de alimentos
para investigação de risco para diabetes tipo 2 e doenças associadas. Rev. Bras.
Epidemiol., v. 14, n. 3, p. 531-536, 2011. OLIVEIRA, F. C.; CAMPOS, A. C. S.;
ALVES, M. D. S. Autocuidado do nefropata diabético. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v.
63, n. 6, p. 946-949, 2010. PEREIRA, K. M.; REIS, L. B. S. M. Controle glicêmico na
gestação e a interferência dos micronutrientes: magnésio, selênio, zinco, cálcio e
vitamina D. Com. Ciências Saúde, Brasília, v. 24, n. 2, p.169-178, 2013. PERES, D. S.
et al. Dificuldades dos pacientes diabéticos para o controle da doença: sentimentos e
comportamentos. Rev. Latino Am.Enfermagem, v. 15, n. 6, 2007. SANTOS, C. R. B. et
al. Índice de Alimentação Saudável : avaliação do consumo alimentar de diabéticos tipo
2. Rev. Nutrire, São Paulo, v. 34, n. 1, p-115-129, 2009. SCHMIDT, M. I. et al.,
Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil baseada em inquérito de morbidade
auto-referida, Brasil, 2006. Rev. Saúde Pública, Porto Alegre, v. 43, n. 2, p. 74-82,
2009. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira
de Diabetes 2014-2015. São Paulo, Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015. 390p.
47
ANEXOS
48