Documento sem nome
Documento sem nome
Documento sem nome
Algeman
Raiana, heraldo, Inácio, Tales, devisson,erek
Síndrome de Algeman
Relatada pela primeira vez em 1965 pelo neurologista britânico, Dr. Harry Angelman , é um
distúrbio neurológico causando Retardo Mental, alterações de comportamento e
características físicas próprias.
Por ser uma doença rara e pouco divulgada, esta doença genética compromete
substancialmente o diagnóstico por parte dos profissionais da saúde infantil e mesmo da
neuro-psiquiatria.
Diagnóstico
É feito, geralmente a partir do primeiro ano de vida por um pediatra, geneticista clínico ou
pelo neurologista que se baseiam na história do desenvolvimento motor, desenvolvimento
da fala, em relatos de movimentos atípicos incluindo tremores, flapping das mãos, andar
desequilibrado com as pernas rígidas, abertas e os braços afastados do corpo na tentativa
de melhorar o equilíbrio.
O paciente com esta síndrome tem um comportamento alegre, caracterizado com riso fácil e
freqüente, se comunicando com dificuldade em conseqüência da diminuição de sua
capacidade de expressão oral.
Sintomas:
Problemas alimentares.
Atraso em aprender a engatinhar, a sentar e a andar.
Dificuldade ou ausência de fala.
Dificuldade de aprendizado.
Epilepsia.
Eletroencefalograma anormal.
Movimentos anormais.
Natureza afetuosa, alegre e com sorriso freqüente.
Transtornos no sono.
Andar desequilibrado com as pernas abertas e rígidas.
Tamanho da cabeça menor do que o normal, freqüentemente com achatamento posterior.
Traços faciais característicos (boca grande, queixo proeminente, dentes espaçados,
bochechas acentuadas, lábio superior fino, olhos fundos, tendência a deixar a língua entre
os dentes).
Tem os cabelos finos, claros e a pele também bastante clara, normalmente são confundidos
com os albinos.
Redução da pigmentação ocular (normalmente tem olhos claros).
Estrabismo.
Desvio de coluna.
Tratamento:
Não há cura para a Síndrome de Angelman, mas, há alguns tratamentos para os seus
sintomas. A epilepsia pode ser controlada através do uso de medicação, a fisioterapia é
uma aliada importante para estimular as articulações prevenindo sua rigidez. Terapia
ocupacional ajuda a melhorar a motricidade fina e controlar a conduta motoro-bucal.
Terapias de comunicação e fonaudiologia também são essenciais para se trabalhar a fala. A
hidroterapia e musicoterapia também são muito utilizados na melhoria dos sintomas desta
síndrome. Modificação da conduta tanto em casa, quanto no colégio, podem permitir que a
criança possa desenvolver, ela mesma, a capacidade de realizar a maioria das tarefas
relacionadas com o comer, o vestir e realizar inclusive atividades de casa, neste caso a
ajuda, compreensão e paciência dos familiares é essencial para essa conduta.