PSICOMOTRICIDADE
PSICOMOTRICIDADE
PSICOMOTRICIDADE
O QUE É PSICOMOTRICIDADE?
AS ÁREAS DA PSICOMOTRICIDADE
ÁREAS PSICOMOTORAS
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PERCEPÇÃO
COORDENAÇÃO
ORIENTAÇÃO
A criança percebe seu próprio corpo por meio de todos os sentidos. Seu corpo ocupa um espaço
no ambiente em função do tempo, capta imagens, recebe sons, sente cheiros e sabores, dor e
calor, movimenta-se. A entidade corpo é centro, o referencial. A noção do corpo está no centro
do sentimento de mais ou menos disponibilidade e adaptação que temos de nosso corpo e está
no centro da relação entre o vivido e o universo. É nosso espelho afetivo-somático ante uma
imagem de nós mesmos, do outro e dos objetos.
O esquema corporal, da maneira como se constrói e se elabora no decorrer da evolução da
criança, não tem nada a ver com uma tomada de consciência sucessiva de elementos distintos,
os quais, como num quebra-cabeça, iriam pouco a pouco encaixar-se uns aos outros para
compor um corpo completo a partir de um corpo desmembrado. O esquema corporal revela-se
gradativamente à criança da mesma forma que uma fotografia revelada na câmara escura
mostra-se pouco a pouco para o observador, tomando contorno, forma e coloração cada vez
mais nítidos. A elaboração e o estabelecimento deste esquema parecem ocorrer relativamente
cedo, uma vez que a evolução está praticamente terminada por volta dos quatro ou cinco anos.
Isto é, ao lado da construção de um corpo 'objetivo', estruturado e representado como um objeto
físico, cujos limites podem ser traçados a qualquer momento, existe uma experiência precoce,
global e inconsciente do esquema corporal, que vai pesar muito no desenvolvimento ulterior da
imagem e da representação de si.
O conceito corporal, que é o conhecimento intelectual sobre partes e funções; e o esquema
corporal, que em nossa mente regula a posição dos músculos e partes do corpo. O esquema
corporal é inconsciente e se modifica com o tempo.
Quando tratamos de conhecimento corporal, inserimos a lateralidade, já que é a bússola de
nosso corpo e assim possibilita nossa situação no ambiente. A lateralidade diz respeito à
percepção dos lados direito e esquerdo e da atividade desigual de cada um desses lados visto
que sua distinção será manifestada ao longo do desenvolvimento da experiência.
Perceber que o corpo possui dois lados e que um é mais utilizado do que o outro é o início da
discriminação entre a esquerda e direita. De início, a criança não distingue os dois lados do
corpo; num segundo momento, ela compreende que os dois braços encontram-se um em cada
lado de seu corpo, embora ignore que sejam "direito" e "esquerdo". Aos cinco anos, aprende a
diferenciar uma mão da outra e um pé do outro. Em seguida, passa a distinguir um olho do outro.
Aos seis anos, a criança tem noção de suas extremidades direita e esquerda e noção dos órgãos
pares, apontando sua localização em cada lado de seu corpo (ouvidos, sobrancelhas, mamilos,
etc.). Aos sete anos, sabe com precisão quais são as partes direita e esquerda de seu corpo.
As atividades psicomotoras auxiliam a criança a adquirir boa noção de espaço e lateralidade e
boa orientação com relação a seu corpo, aos objetos, às pessoas e aos sinais gráficos.
Alguns estudiosos preferem tratar a questão da lateralidade como parte da orientação espacial e
não como parte do conhecimento corporal.
HABILIDADES CONCEITUAIS
A matemática pode ser considerada uma linguagem cuja função é expressar relações de
quantidade, espaço, tamanho, ordem, distância, etc.
A medida em que brinca com formas, quebra-cabeças, caixas ou panelas, a criança adquire uma
visão dos conceitos pré-simbólicos de tamanho, número e forma. Ela enfia contas no barbante
ou coloca figuras em quadros e aprende sobre seqüência e ordem; aprende frases: acabou, não
mais, muito, o que amplia suas idéias de quantidade.
A criança progride na medida do conhecimento lógico-matemático, pela coordenação das
relações que anteriormente estabeleceu entre os objetos. Para que se construa o conhecimento
físico (referente a cor, peso, etc.), a criança necessita ter um sistema de referência lógico-
matemático que lhe possibilite relacionar novas observações com o conhecimento já existente;
por exemplo: para perceber que um peixe é vermelho, ela necessita um esquema classificatório
para distinguir o vermelho de todas as outras cores e outro esquema classificatório para
distinguir o peixe de todos os demais objetos que conhece.
Conhecimento intuitivo imediato que a criança tem do próprio corpo, conhecimento capaz de
gerar as possibilidades de atuação da criança sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo
exterior e sobre os objetos que a cercam.
Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, olhos, boca, queixo,
sombrancelhas, cílios, trabalhar também com os dedos com a mão apoiada sobre a mesa a
criança deverá apresentar o pulso, o dedo maior e o dedo menor, os nomes dos dedos são
ensinados a criança pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos dedos.
Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as mãos sobre os rins a
criança dobra os joelhos e encosta-os no peito. Comentar com a criança que a parte do corpo
que se apoia com força sobre suas mãos chama-se rins.
Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de que lado está a
porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si mesma. Durante a realização do
exercício, não deixar a criança cruzar os braços, pois isso dificulta sua orientação espacial.
COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL
Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a criança, na medida em que
educam é gesto requerido para a escrita, evitando a apreensão e a prisão inadequados que
tanto prejudicam o grafismo, tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.
AMASSANDO A MASSA
Fazendo Bolas de Massa - O professor distribui a classe bolas de massa de tamanhos variados
(usar massa para modelar) sentada, com o cotovelo apoiado sobre a carteira, a mão para o alto,
a criança aperta as bolas de massa com força, amassando-as. Orientar a criança para que
trabalhe com dois dedos por vez. Trabalhar primeiro uma das mãos, depois com a outra e,
finalmente, com as duas juntas.
Fazendo as bolas de massa - Realizar o mesmo trabalho do exercício anterior, neste caso,
porém a massa é apresentada em forma de disco, com a qual a criança deverá fazer uma bola.
Deslocando um objeto no espaço, a criança coloca um objeto qualquer ora a sua frente, ora
atrás, ora a direita, ora a esquerda, segundo o comando do professor.
DADOS IMPORTANTES PARA APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE PSICOMOTRICIDADE
Para aplicação desses mediadores através de exercícios psicocinéticos é preciso que o
profissional lembre-se que as crianças não conseguem trabalhar no início com excesso de
informações e explicações, deixe a criança buscar seus próprios recursos buscando soluções a
seu nível, permitindo que a criança descubra e sinta-se satisfeita com suas próprias descobertas.
Dê a criança apenas o modelo de como se executa. Conversar sempre com a criança sobre o que
foi sentido, sobre as suas impressões a respeito dos movimentos executados, sempre que o
exercício permitir orientar a criança a fazê-lo de olhos fechados, favorecendo assim a
interiorização do que foi vivido, exigindo maior atenção e concentração.
Quando realizado um exercício, elogiar a todas as crianças igualmente, pois aquelas que não
atingiram o objetivo do exercício e que não foi elogiada pode levá-la a um estado de ansiedade e
frustração.
Distúrbios Psicomotores
"O que não percebeu, negais que exista; o que não calculastes, é mentira; o que vós não
pensastes, não tem peso, metal que não cunhais, dizeis que é falso." (Goethe)
Que há com ela? O que acontece com essa criança desajeitada? Porque, apesar de sua
aparência cheia de torpor e inabilidade, quando consegue aproximar-se, mostra-se com encanto
e interesse?
O que há com ela? Andou tarde, caiu quantas vezes... precipitava-se pelas escadas ao invés de
desce-las, ou morria de medo como se fosse um grande empreendimento... escalá-las e não
apenas subi-las. E vestir-se... O que seria a manga, onde estariam os braços, as pernas das
calças? Enfiam-se pela cabeça? Por que existem laços de sapato? Para atormentar crianças?
Ou talvez, a sua mãe que, desoladamente, contempla sua dificuldade? E um caderno? Começa-
se de que lado? Por que as coisas são assim? Que estranho é este mundo de lados que não
tem lados... O que há com esta criança?
Seus movimentos são desajeitados, lentos e pesados. Quando andam, apoiam duramente o
calcanhar no solo. Quando crianças custam a aprender a subir e descer escadas, nas escolas,
evitam participar de jogos, nas quais geralmente são ridicularizadas e afastadas: tê-las como
parceiras é perder na certa.
Tal ser é uma questão e uma dificuldade para seus pais, para seus mestres, para todos nós.
Como entendê-lo. Como ajudá-lo?
Outros sinais são marcados como certas epilepsias, espasmos dos músculos lisos, alguns
estados de excitação e de agitação e a instabilidade.
Assim muitos anos, os distúrbios de psicomotricidade e portanto, as dispraxias, foram vistos sob
o nome de debilidade motora que é uma insuficiência de imperfeição das funções motoras
consideradas do ponto de vista da sua adaptação.
Os distúrbios da Psicomotricidade é definido sob o nome de Disfunções Psicomotoras.
Pesquisas feitas com crianças deficientes mentais focalizando os processos que estariam na
base das deficiências da aprendizagem. Adotaram a classificação das deficiências mentais,
proposta por Straus (1933) em endógenas aquelas crianças com antecedentes familiares de
distúrbios mentais; em exógenas as crianças portadoras de lesão cerebral.
A criança em idade pré-escolar desenvolve movimentos básicos que serão necessários para o
desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras. Essa fase é o período mais crítico
para que as formas motoras básicas sejam desenvolvidas corretamente. As crianças em sua
maioria, desenvolvem os movimentos por conta própria, uma forma motora natural desenvolve-
se à medida que a criança explora ou a pratica continuamente.
Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num centro de aprendizagem infantil ou
num jardim de infância, pode assegurar o domínio das formas motoras básicas num estágio
ótimo. Mas se esse nível ótimo do desenvolvimento não for alcançado, uma aprendizagem
terapêutica terá que ser planejada, consequentemente, não haverá garantia quanto ao
comportamento motor da criança em ser tão completo quanto eficiente no futuro.
MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOR
Esse nível de desenvolvimento motor tem origem na aprendizagem dos estágios anteriores e
acrescenta a percepção, que antecede à resposta motora.
Nesse nível motor, a criança recebe a informação sensorial aferente e a interpreta antes de
responder com um movimento. Trata-se então de um nível muito importante para o
desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar, já que é importante para a aprendizagem
simbólica e conceitual o excelente funcionamento do cognitivo.
HABILIDADES FÍSICAS
MOVIMENTOS ESPECILIALIZADOS
Um movimento especializado exige capacidade de executar uma ação complexa ou uma forma
motora com alto grau de eficiência, combina vários elementos de movimentos e incorpora todos
os fatores relativos ao desenvolvimento motor previamente aprendidos.
São classificados nesse nível de desenvolvimento motor as habilidades relativas aos desportos e
dança. É possível que crianças em idade pré-escolar estejam aptas a atingir esse nível,
encontraremos exemplos disso nos nadadores infantis de idade pré-escolar. Uma criança nesta
faixa etária pode ter o domínio máximo de uma habilidade, porém se ela apresentar um alto nível
de desenvolvimento motor básico nos quatro níveis do domínio motor pode, entretanto, estar
sujeita a ser destituída da maturidade total do comportamento motor em habilidades complexas,
quando solicitada.
Evolução Psicomotora dos 3 aos 6 anos
O estágio dos 3 aos 6 anos é um período de mudanças tanto na estruturação espaço-temporal
quanto do esquema corporal. A evolução psicomotora deve iniciar a criança no universo onde
reina uma organização e estrutura sem ter uma ruptura com o mundo mágico no qual se projeta
sua subjetividade.
O jogo da função de ajustamento acontece por dois lados: o primeiro está submetido a uma
intencionalidade prática que permite à criança resolver problemas motores e o segundo ligado à
expressão corporal que nos mostra experiências emocionais e afetivas conscientes ou não. O
jogo simbólico é importante quando agindo num outro mundo, imaginário, a criança satisfaz seus
desejos.
Para afirmar sua personalidade como o confronto como o real usa-se o desenvolvimento das
funções gnósicas.
Aos 3 (três) anos a criança tem necessidade de interiorização, então começa a reconhecer o
próprio "eu", que irá permitir deslocar sua atenção para seu próprio corpo e descobrir sua
respectivas características. Começa o período de estruturação do esquema corporal, etapa
importante na evolução da imagem do corpo, sendo este o instrumento de inserção na realidade.
Este período pré-escolar é formado por dois meios paralelos do plano afetivo:
1 - A estruturação do espaço que permite a passagem do espaço topológico para o espaço
euclidiano;
2 - Percepção das diferentes partes do corpo e estruturação do esquema corporal.
O fim deste período será mostrado pela possibilidade de uma relação coerente entre as
estruturas perceptivas, graças a representação mental.
A criança de 3 (três) anos deve ter um ambiente humano beneficiado, e graças a este tem-se
confrontado com objetos com sucesso pois não é superprotegido, ao contrário bem livre e sua
motricidade espontânea e harmoniosa.
Seus deslocamentos (braços e pernas) tem-se adquirido, o equilíbrio está assegurado e a
motricidade é perfeita e ritimica, e além disso, adquire muitas habilidades.
ESPONTANEIDADE E MOVIMENTO
Nessa idade a criança tem espontaneidade e naturalidade, todo gesto contrário: inibição, rigidez,
tensões desnecessárias, incoordenação, arritimia, sincinesias são expressões de dificuldade de
organização de personalidade.
Espontâneo não quer dizer cego. Já tem certo controle cortical sobre seus movimentos, não
sendo impulsivos. O equilíbrio entre o nível energético e a inibição ativa é função da ajuda que o
meio familiar tem dado a criança, em particular na forma de propor e mantendo um certo número
de interdições.
EXPRESSÃO E MOVIMENTO
GRAFISMO E TONO
O grafismo primeiramente é um ato impulsivo, porém a partir dos dois anos e meio o controle
visual vai exercer mais precisamente o progresso do grafismo na medida em que as
coordenações motoras se desenvolvem paralelamente. E aí que o controle distal se torna
proximal e permite a miniteirização de traçados.
Embora numerosos autores tenham desenvolvido este tema, a maioria dos educadores e muitos
pais não tem compreendido que se poderá tolher a criança e travar seu desenvolvimento e seus
progressos escolares se abandonando este aspecto essencial do comportamento.
Os mais audaciosos dos professores concedem um certo lugar, sempre insuficiente à atividade
de explorar o ambiente, à atividade lúdica e ao que eles chamam de "expressão livre", mas estas
atividades com muita freqüência são associadas a exercícios "educativos" de tipo analítico, que
correm o risco, para aquelas crianças menos desenvolvidas, de questionar os benefícios deste
exercícios, aumentando sua insegurança e sua inibição. Esta formulação é atenuada se todas as
crianças que entram na escola maternal tenham alcançado a idade psicomotora de 3 anos,
estando ávidas de explorar o ambiente e inquietas de exercer sua influência no ambiente.
Entretanto, os problemas afetivos que a criança encontra no seu meio familiar, ou simplesmente
uma inabilidade educativa, ou o pouco tempo consagrado pelos pais a participarem com os jogos
da criança, a exiguidade do meio da criança, podem conjugar-se diminuindo a espontaneidade
criadora que se traduz com um empobrecimento gestual e mímico.
A repercussão desta experiência desvalorizante do corpo no equilíbrio afetivo da criança é de tal
magnitude que se traduz por dificuldades de estabelecer um contato com os adultos e outras
crianças. A expressão gestual, como a expressão verbal, mantém-se pobre e limitada. Conclui-
se a necessidade de uma reeducação psicomotora ou ortofônica.
Tememos que as tendências atuais da escola onde a ansiedade da inadaptação potencial de
quase a metade das crianças leve a diagnosticar precocemente as pseudo inadaptações, que
são só simples retardos do desenvolvimento, a maioria das vezes educáveis. É necessário uma
atitude educativa apoiando-se no conhecimento dos rítmos do desenvolvimento da criança mais
do que uma medicalização ou uma psiquiatrização da escola, criando as condições do progresso
real no plano da prevenção das inadaptações escolares. Esta observação condena uma política
escolar que consiste em separar precocemente o bom grão do ruim, os superdotados dos
inadaptados, apoiando-se na convicção de que o peso da bagagem hereditária é tal que já tem a
sorte marcada desde a escola maternal.
É necessário propiciar a cada criança a chance de poder desenvolver da melhor forma suas
próprias potencialidades. Isto é possível num ambiente onde se beneficiará no contato com as
crianças da mesma idade e com a possibilidade de crescer junto a elas através das atividades
coletivas alternadas com tarefas mais individuais, neste estágio, a atividade motora, em relação
com o adulto ou com outras crianças, traduz a expressão de uma necessidade fundamental do
movimento, de investigação e de expressão que deve ser satisfeita. Esta experiência expressiva
do corpo vivido, carregada de todo um conteúdo emocional, organiza-se a um nível de
comportamento sensório-motor global favorável à emergência da função de ajustamento.
Esta concepção confere uma importância capital ao equilíbrio da pessoa, do exercício de uma
motricidade espontânea de domínio subcortical.
A espontaneidade criadora e a disponibilidade traduzem a possibilidade que o organismo assim
educado tem de reagir globalmente a uma situação de urgência em função de sua vivência
anterior. Se esta criatividade se expressa inicialmente a um nível dos comportamentos motores e
afetivos, ela se traduzirá mais tarde pela afetividade do organismo de efetuar sínteses novas e
explorar no plano mental o que tem experimentado na vivência corporal.
DA EXPRESSÃO NO GESTO À EXPRESSÃO VERBAL
Graças à solicitação de um meio rico mobilizado sua vigilância difusa, a criança pode satisfazer
plenamente sua necessidade de movimento e investir na atividade de exploração. A passagem
da necessidade do prazer provocado pela satisfação a faz oscilar entre um estado de tensão
orgânica e um estado de relaxação, sendo necessário para uma forma de atenção eficaz.
A capacidade de inibir permite a criança diferir momentaneamente seu desejo de apropriação,
pondo em jogo uma forma de exploração mais centrada nas qualidades do objeto.
Esta forma de atenção perceptiva exerce-se, primeiro, definindo melhor as condições exteriores
do espaço nas quais se desenvolve a ação. Ela permite a criança passar de uma geometria
topológica acolada à ação, a uma geometria projetiva que lhe permite estabelecer uma coerência
no universo vivido e ter acesso progressivamente ao espaço euclidiano das formas e das
dimensões. Este trabalho de "estruturação do espaço" põe em jogo uma forma de atenção
exterior, que se alterna com a "estruturação do esquema corporal", a qual depende de uma
forma de atenção interiorizada, isto é, voltada a seu próprio corpo. Ajudada por suas tendências
narcisistas e guiada pelo prazer que a criança sente quando brinca com seu corpo, ela vai
descobrir as características corporais e estabelecer relações coerentes entre as diferentes partes
de seu corpo. Enfim, a flutuação entre as duas formas de atenção perceptiva vai lhe permitir
tomar consciência das relações que unem seu corpo próprio e o ambiente, realizando assim,
uma estruturação de organização espacial, da qual depende o progresso da criança na
resolução dos problemas de orientação.
Da relação vivida no espaço, a criança tem acesso a um espaço percebido e representado que
vai lhe permitir ir mais longe no desempenho de sua função de ajustamento.
Salientamos que o exercício da função simbólica é o suporte da função perceptiva. Os
progressos da criança são função da possibilidade de prolongar a experiência sensorial e
perceptiva, através da verbalização, permitindo-lhe associar um símbolo verbal a cada atributo
perceptivo, assim como no domínio do espaço e no domínio do espaço de seu próprio corpo.
A função simbólica é usada não só na verbalização, mas também no grafismo, que permite
traduzir os dados perceptivos do espaço e do corpo, no desenho da figura humana.
Quando a evolução da criança se efetua segundo esta cronologia, o conjunto destas funções
chega à maturidade. Uma ação educativa adequada ajuda a evolução destas funções. Pode-se
afirmar que as dificuldades escolares serão atenuadas e que os problemas decorrentes do
aprendizado da leitura, da escrita e do cálculo não terão conseqüências dramáticas.
Se apesar dos esforços educativos, o desenvolvimento não se efetua harmoniosamente, as
indicações para uma reeducação eventual ou uma terapia poderão ser tratadas com muito mais
precisão.
Este período de três a sete anos, corresponde ao estágio da "estruturação perceptiva", é uma
etapa intermediária que deve responder a dois grandes objetivos:
- permitir a criança alcançar seu desabrochamento no plano da vivência corporal alcançado com
bem-estar o exercício da motricidade espontânea, prolongada pela expressão verbal e gráfica;
- assegurar a passagem à escola elementar tendo o papel de prevenção, a fim de evitar que a
criança se depare nessa época, com dificuldades na aquisição das primeiras tarefas escolares.
Para isto, apoiando-se no trabalho essencialmente global, é necessário ajudar a criança a
estruturar os campos perceptivos interno e externo.
As situações escolhidas a este respeito têm por objetivo desenvolver a função de ajustamento
sob dois aspectos: expressivo e práxico. Os jogos de imaginação e os jogos simbólicos têm um
valor de expressão; os jogos funcionais, sejam espontâneos, sejam propostos pelo adulto,
permitem à criança a aquisição de numerosas praxias. A pedagogia trabalha estes dois aspectos
, a fim de permitir à criança exercer sua motricidade global.
1- Jogo e expressão livre
Junto às praxias que têm uma significação prática, o jogo expressivo não finalizado tem uma
profunda repercussão emocional e uma grande carga afetiva, comprometendo totalmente a
criança.
Pelo valor simbólico que representa, é, ao mesmo tempo, revelador das frustrações da criança,
de seu universo imaginário e terapêutico pelos desbloqueios que permite. "O jogo constitui uma
conduta através da qual trata-se de realizar um certo equilíbrio entre o mundo exterior e o mundo
interior".
Quanto mais jovem é a criança, mais dificuldade tem em organizar a imagem do corpo, pelo que
o aspecto expressivo do movimento reveste uma importância fundamental.
É importante que o educador saiba respeitar a atividade da criança, a fim de não interferir nos
seus jogos, propondo-lhe seus próprios modelos.
2- O aperfeiçoamento e o enriquecimento da atividade práxica mediante o trabalho de
coordenação dinâmica geral.
Através dos jogos livres e das atividades de expressão, a experiência vivida com o corpo em
relação ao ambiente dos objetos garante a aquisição do bem estar global do corpo. É, antes de
tudo, o meio que fornece à criança material para sua atividade de exploração; depois, a criança
ou o grupo de crianças poderão eles mesmos criar sua própria experiência durante os jogos
funcionais espontâneos. Contudo, a criança corre o risco de se conformar com um mesmo tipo
de atividade e de evitar confrontar-se com certo tipo de problemas. O adulto pode intervir
propondo-lhe situações que apresentem um vasto número de práxias. A plasticidade do
ajustamento implica que a criança, habituada ao exercício de sua espontaneidade, possa
adaptar-se também suas respostas motoras ao quadro proposto pelo meio sócio-cultural.
Esta posição não implica a justificação de nenhum autoritarismo, nem a utilização de métodos
estereotipados utilizados em certas concepções de educação física centrada na montagem de
estereótipos motores.
3- A coordenação viso-manual e o aperfeiçoamento da motricidade fina da mão e dos dedos.
A organização das reações combinadas dos olhos e da mão dominante começa no primeiro ano
e só completa no fim da escolaridade primária.
No período pré-escolar, o desenvolvimento global desta forma de coordenação far-se-á durante
as atividades práxicas escolhidas para desenvolver a destreza e a coordenação fina; através da
prática da expressão gráfica e do desenho, se desenvolve, ao mesmo tempo, a função
simbólica.
Solicitação e uso da função de interiorização.
Em torno dos três anos, logo que a criança tenha descoberto sua própria personalidade e teve
acesso ao conhecimento de seu Ego, vai entrar no período narcisista, no qual, além de se
interessar pelos objetos e o mundo exterior, vai, também interessar-se pelo seu próprio corpo. É
importante aproveitar este período a fim de passar da experiência vivida do corpo à tomada de
consciência global e segmentar do corpo, associada à verbalização. O adulto muito pragmático,
fixando a atenção da criança exclusivamente no resultado objetivo de uma ação, pode prejudicar
o exercício da função de interiorização. O ideal é procurar o equilíbrio entre a forma de atenção
relacionada com o objeto, resultado de uma ação, e a atenção ligada a seu "corpo próprio". As
atividades lúdicas feitas pelo prazer e não pela eficiência representam uma situação favorável
para pôr em jogo a atenção interiorizada.
O "trabalho de rítmo" como suporte do ajustamento ao tempo e a percepção temporal.
O exercício da motricidade espontânea da criança , não comprometida por um excesso de
constrangimento e que se desenvolve num clima de segurança afetiva, traduz-se por uma
motricidade harmoniosa e rítmica. O que se chama correntemente de um "gesto coordenado" é,
na realidade, um gesto rítmico, isto é, uma boa estruturação temporal, conferindo-lhe uma certa
harmonia. É através do ritmo dos movimentos registrados no seu corpo que a criança tem
acesso à organização temporal.
• O primeiro trabalho de rítmico consiste em deixar expressar o próprio tempo da criança nos
seus movimentos globais durante os jogos espontâneos e as atividades de expressão livre.
• Mas o ajustamento ao tempo implica que o tempo pessoal possa estar de acordo com os
rítmos exteriores à criança: o tempo das outras crianças ou o tempo de um tema musical. As
rodas infantis acompanhadas de cantos e o trabalho global de música representam bons
suportes para favorecer a plasticidade de ajustamento contrária à fixação dos movimentos em
tempos estereotipados.
• A percepção temporal permite, além da consciência e da interiorização dos ritmos motores
corporais, a percepção dos ritmos exteriores. Esta passagem constitui uma estado indispensável
para que a criança possa em seguida, tomar conta de seus próprios movimentos e organizá-los
a partir da representação mental. Esta última possibilidade só se realizará no estágio seguinte do
desenvolvimento psicomotor.
Percepção e representação mental do espaço.
Durante as atividades de exploração, a criança ajusta-se ao espaço de forma global e organiza
este espaço em relação aos objetos que ela descobre e nos quais ela exerce sua função práxica.
O uso da linguagem permitirá à criança fixar suas referências e relacioná-las em um espaço
topológico, processo que ela pode fazer em torno dos três anos de idade.
Durante o período pré-escolar, deverá:
• Passar do espaço topológico ao espaço euclidiano através da descoberta das formas e das
dimensões, primeiro no plano do reconhecimento perceptivo; no fim da escola maternal, a
representação mental das formas e dos eixos permitirá à criança ter uma estrutura de referência,
tornando mais ricas suas possibilidades perceptivas.
• Ter acesso à orientação do espaço utilizando seu próprio corpo como sistema de referência.
Esta passagem do objeto exterior ao "corpo próprio" como referência implica uma evolução do
esquema corporal, tributária da função de interiorização.
Este estágio de discriminação perceptiva é um estágio que corresponde à etapa de preparação
das operações concretas de Piaget.
A criança vai desenvolver progressivamente um tipo de representação figurativa para entrar no
pensamento operatório, etapa que começa em torno dos sete anos. Ela vai descobrir seu corpo
e seu mundo exterior graças ao aperfeiçoamento perceptivo, mas esta descoberta ainda não é
suficiente para permitir-lhe introduzir-se no universo objetivo dos adultos. Permanece, ainda,
encerrada dentro de sua objetividade.
Salientamos de novo a importância que reveste para a criança a realização de suas experiências
em um clima de segurança e de permissividade criado pela atitude compreensiva do adulto, que
tem que agir com certa firmeza para impor certos limites às atividades da criança.
Para brincar, seja só, ou com várias crianças, de forma espontânea ou organizada, é preciso
espaço. No apartamento, na cidade, na escola, a criança cada vez mais é limitada nos seus
movimentos; é difícil encontrar um lugar para brincar. A primeira necessidade é criar espaços
mais numerosos para o jogo das crianças.
O espaço reservado ao brinquedo - sala de jogo, canto das crianças - é tão necessário quanto o
dormitório ou a sala de jantar. Estes espaços devem permitir às crianças ter um máximo de
liberdade nos seus movimentos e possibilidades variadas de "fazer de tudo" e pintar.
As áreas de jogos exteriores. Devem ser anexadas ao apartamento ou a salas de atividade na
escola maternal. O espaço de vida da criança deve obedecer a dois critérios. Por um lado, uma
organização funcional dos locais, impondo uma certa estrutura geométrica, favorecendo a
passagem da criança no universo topológico ao universo euclidiano do adulto; este aspecto não
deve descuidar a criação de um espaço estético que influenciará favoravelmente a sensibilidade
da criança. Por outro lado é preciso que as crianças disponham de espaços pouco estruturados,
arrumados de forma sumária, ocupados por espaços brutos, a fim de permitir alcançar uma
organização de seu próprio espaço e criar seus instrumentos de jogo. Este tipo de espaço é
necessário para o desenvolvimento dos jogos livres.
Os espaços livres das escolas : áreas de jogo, pátio de recreação podem ser organizados tendo
em conta este conceito. Sua disposição não deve perturbar o aprendizado nem a circulação fácil
entre esses espaços e as salas de atividades. Pode torná-los mais ricos, colocando: troncos de
árvores, pranchas, bancos, aparelhos para trepar.
A utilização da água e da areia nos espaços livres. Estes elementos revestem uma importância
grande para a criança, mas, no nosso país, essa sugestão pode ser considerada como utopia e
ter muita resistência. As crianças apreciam muito brinquedo de água e areia associadas.
O material móvel variado. Depende das dificuldades decorrentes das descrições precedentes, da
organização dos espaços livres e da utilização de um pequeno material para permitir certas
realizações.
Este material pode estar constituído por:
• bolas e balões de diferentes tamanhos;
• círculos e pneus;
• pedaços de madeira ou de plástico;
• troncos inteiros ou cortados pela metade;
• bambus;
• cordões de diferentes tamanhos;
• cordas de pular, etc.
Exercícios respiratórios:
• Apalpar sacos e pacotes com as mãos, a fim de adivinhar que objetos estão dentro.
• Reconhecer colegas pelo tato.
• Andar descalço em lama, água, areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu.
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de temperatura (quente,
gelado, morno).
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de tamanho (pequeno,
médio, grande).
• Contar o que vê em fotos ou gravuras, começar com gravuras que contenham poucos
elementos.
• Contar a história de seus próprios desenhos.
• Brincar de "o que é o que é"? Uma criança diz : "É redonda, serve para jogar e para chutar". A
resposta é: "Uma bola".
• Imitar ondas do mar, mesa, animais, etc., somente com gestos.
• Imitar algo, somente com gestos, para os colegas advinharem o que é, se for preciso, usar
sons.
DOMINÂNCIA LATERAL
Laterização traduz a assimetria funcional. Os espaços motores direito e esquerdo não são
homogêneos. Esta desigualdade vai se tornar mais precisa durante o desenvolvimento e vai
manifestar-se durante os reajustamentos práxicos de natureza intencional.
MOVIMENTOS CRIATIVOS
Exercícios Específicos:
• Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam muita resistência ao
serem rasgados.
• Rasgar papel em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos.
Colar:
• Colar recortes em folha de papel, livremente.
• Colar recortes em folha de papel, apenas numa área determinada.
• Colar recortes sobre apenas uma linha vertical.
• Colar recortes sobre apenas uma linha horizontal.
• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.
Modelar:
• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, achatadas nos pólos (como
tomate), ovais, cônicas (como cenoura), cilíndricas (como pau de vassoura), quadrangulares
(como tijolo), etc.
Perfurar:
• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou caneta de ponta fina sem carga.
• Perfurar folha de cartolina em seqüência semelhante à proposta para o trabalho com isopor.
• Perfurar o contorno de figuras desenhadas em cartolina e procurar recortá-las apenas
perfurando.
Bordar:
• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico.
• De início as contas e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem grosso e firme. Numa
segunda etapa, o material deverá ter orifícios menores e os fios deverão ser mais finos e
flexíveis.
• Bordar em talagarça.
• Alinhavar em cartões de cartolina.
• Pregar botões.
Manchar e traçar:
• Fazer os quatro exercícios seguintes usando inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta,
lápis de cor e lápis preto.
• Fazer manchas em folha de papel, livremente.
• Fazer manchas dentro de figuras grandes.
• Fazer manchas sobre uma linha.
• Fazer manchas entre linhas paralelas, de início distantes e depois mais próximas.
• Passar andando por dentro de caminhos feitos com cordas estendidas no chão, como pré-
requisito para realizar os exercícios que se seguem.
• Com caneta hidrográfica passar um traço entre duas linhas paralelas.
• No papel sulfite, entre as linhas paralelas, traçar várias linhas com lápis de cor, cada uma de
uma cor (traço do arco-íris).
• Traçar linhas sobre desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.
Pintar:
• Pintar áreas delimitadas por formas geométricas e partes de desenhos de objetos.
Dobrar:
• Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas (horizontais e verticais)
marcadas na folha.
• Dobrar guardanapos de papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relação às
bordas.
• Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapéu, sapo, flor, etc.)
Exercícios Grafomotores:
• Passar o dedo indicador da mão dominante sobre uma reta horizontal traçada pelo educador,
com giz, no quadro. Seguir a orientação da esquerda para a direita.
• Com o dedo indicador, traçar uma mesma reta no ar, de olhos abertos. Repetir o exercício de
olhos fechados.
• Passar giz sobre o traço feito pelo educador. Fazer outros traços iguais ao lado.
• Pintar o mesmo traço em papel, com pincel grosso e tinta.
• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois contar a seqüência dos fatos.
• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.
• Observar animais (mosca, lesma, largatixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais são os mais
velozes e os mais lentos.
• Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do professor.
• Plantar feijões e observar o seu crescimento. Posteriormente, o professor e as crianças
desenharão a história da vida do feijão, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da
semente até a planta adulta.
• Andar pela sala explorando o ambiente e os objetos, inicialmente de olhos abertos e depois de
olhos fechados.
• Montar quebra-cabeças.
• Jogar amarelinha.
• Responder onde está o céu, o teto, o chão, a lâmpada, com palavras como: em cima, atrás,
etc.
• Andar pela sala e pelo pátio seguindo a direção indicada por setas pintadas no chão.
Exercícios de Lateralidade:
• Colocar fitas vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exercícios que peçam
movimentos como: erguer a mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o braço direito e
abaixar o esquerdo, etc.
• Colocar a mão sobre contornos de mãos desenhados no quadro, rapidamente, como se
estivesse dando um tapa. Colocar a mão na mesma posição da mão desenhada.
• Seguindo a solicitação do professor, desenhar ou colocar objetos no lado direito ou esquerdo
de uma folha de papel dividida ao meio verticalmente, e marcada com as inscrições direita e
esquerda nos lados correspondentes.
• Colocar os pés sobre os contornos de pés desenhados no chão, direito sobre direito, esquerdo
sobre esquerdo.
Atividades da Área de Habilidades Conceituais
• Observar uma coleção de objetos pequenos misturados: pedrinhas, botões, conchas, grãos de
milho, bolinhas de vidro, clipes, etc. Separar esses objetos pela classe a que pertencem:
conjunto de pedras, de botões, de clipes.
• Seriar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o maior), com a cor (da mais clara à
mais escura), com a espessura ( do mais fino para o mais grosso), conservando a mesma
categoria.
• Distribuir o mesmo número de objetos, observando que a quantidade não se altera quando
modificamos sua posição.
• Cortar frutas ao meio para dividi-las com um colega (dois pedaços: um para cada um).
• Organizar armários, separando peças iguais e deixando-as próximas.
• Jogos (contribuem para desenvolvimento de noções matemáticas): pega-varetas, memória,
dominó, etc.
• Exercícios com blocos lógicos de vários tamanhos, espessura, cor, forma.
BIBLIOGRAFIA
Estes livros serviram de referência e pesquisa no trabalho realizado:
- ALMANAQUE ABRIL. A sua fonte de pesquisa. São Paulo, Editora Abril , 1996
- GOMES, V.M. Prática Psicomotora na Pré-Escola. São Paulo Editora Ática, 1987
- WRIGHT, B.R. Minha irmã é diferente. Tradução e adaptação: F.L.de Almeida, São Paulo,
Editora Ática, 1994