hidrometria
hidrometria
hidrometria
HIDROMETRIA
João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
MÉTODOS:
Volumétricos (diretos)
Hidrômetros
Relação velocidade-área (flutuadores, molinetes, Pitot)
Diferenciais (diafragma, venturímetro)
Regime crítico (calhas)
Vertedores
Rotâmetro
Eletromagnéticos
Ultrasônicos (emissores, efeito Doppler)
Químicos, colorimétricos, radioativos
Coordenadas
CICLO HIDROLÓGICO
Snake River Plain and Aquifer of Idaho, USA
Yellow “dots” are ground-water wells
~200 km
http://nwis.waterdata.usgs.gov/nwis/peak/?site_no=09508500
http://waterdata.usgs.gov/nwis/nwisman/?site_no=11113000&agency_cd=USGS
PERIOD OF RECORD
September 1911 to September 1913,
October 1927 to September 1985,
October 1990 to January 1993,
October 1993 to current year.
MÉTODOS QUE USAM RELAÇÃO VELOCIDADE x ÁREA
São métodos que estimam a velocidade média em uma ou mais seções
de um curso de água ou de uma tubulação, calculando-se, em
seguida, a vazão através da Equação: Q = v.A
Basicamente são 3 tipos:
a) Flutuadores: objetos flutuantes que estando parcialmente imersos na
massa líquida adquirem a velocidade da mesma.
MÉTODO DIRETO
HIDRÔMETROS
São aparelhos destinados à medição da quantidade de
líquido escoado num período relativamente grande,
sendo dois os tipos principais:
a) Hidrômetro de velocidade (tipo turbina): possui pás
giratórias acopladas a um sistema de engrenagens
com escala volumétrica
b) Hidrômetro volumétricos: ao invés das pás existe um
recipiente (êmbolo ou anel) que se enche com a
entrada do líquido e transporta para a saída do
medidor um determinado volume.
Ao entrar no medidor, o fluido é direcionado em um ou mais jatos e
aciona a turbina ou hélice, gerando movimentos de rotação. O
totalizador é então acionado e faz registros proporcionais à rotação da
turbina, acumulando e indicando o volume. São os mais comuns e
devido ao seu baixo custo são os mais utilizados para medir o consumo
de água nas instalações prediais e industriais.
Câmara de medida montada
O transporte se dá pela diferença de pressão, que é
maior na entrada do que na saída do aparelho. O
êmbolo executa movimento circular em torno do
próprio eixo, gerando os movimentos necessários para
acionar o totalizador. A partir dai, o registro de volumes
dá-se da mesma forma que nos demais hidrômetros.
Classificação dos hidrômetros:
De acordo com a vazão mínima (vazão que começa a indicar volumes dentro da faixa
de medição) e a vazão de transição (também chamada de vazão separadora, é aquela
que separa a faixa inferior de medição da faixa superior). Quanto menores elas forem
mais sensível, e portanto mais eficiente, será o medidor.
Assim, dentre os medidores de diâmetro ¾” e vazão nominal 1,5 m³/h, aquele que
operar com vazão mínima de 40 L/h e vazão de transição de 150 L/h é classificado
como medidor classe A. Se ele trabalhar na vazão mínima de 30 L/h e vazão de
transição de 120 L/h, será dito um medidor classe B e, se trabalhar com vazão mínima
de 15 L/h e vazão de transição de 22,5 L/h, será classificado como medidor classe C.
Note-se que o medidor classe C é mais sensível que o B e este mais sensível que o A.
furo normal
ao fluxo
A diferença de carga h entre os dois pontos de leitura do
aparelho corresponde à carga cinética; consequentemente, a
velocidade é:
v 2.g.h
Substituindo-se a equação anterior na equação da Continuidade
e sabendo-se o diâmetro da tubulação onde o aparelho está
inserido, a vazão é calculada por:
2
Q k. .D . 2.g.h
4
sendo o coeficiente k corresponde à correção devido ao aparelho
utilizado.
MÉTODOS DIFERENCIAIS João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
2 2.g.h
Q C d . .D .
4 D
d
4
1
ponto de medição
ponto de
medição
rampa ascendente
rampa descendente
(estrangulamento)
seção em nível
W Q(m3/s) Dimensões (mm)
pol/pés mm mínima máxima A B C D E F G K N
1” 25,4 0,00009 0,0054 363 242 93 167 229 76 203 19 29 0,0604 1,55
2” 50,8 0,00018 0,0132 414 276 135 214 254 114 254 22 43 0,1207 1,55
3” 76,2 0,00077 0,0321 467 311 178 259 457 152 305 25 57 0,1771 1,55
6” 152,4 0,0015 0,111 621 414 394 397 610 305 610 76 114 0,3812 1,58
9” 228,6 0,0025 0,251 879 587 381 575 762 305 457 76 114 0,5354 1,53
1’ 304,8 0,00332 0,457 1372 914 610 845 914 610 914 76 229 0,6909 1,522
1½’ 457,2 0,00480 0,695 1448 965 762 1026 914 610 914 76 229 1,056 1,538
2’ 609,6 0,0121 0,937 1524 1016 914 1206 914 610 914 76 229 1,428 1,550
3’ 914,4 0,0176 1,427 1676 1118 1219 1572 914 610 914 76 229 2,184 1,566
4’ 1219,2 0,0358 1,923 1829 1219 1524 1937 914 610 914 76 229 2,953 1,578
5’ 1524,0 0,0441 2,424 1981 1321 1829 2302 914 610 914 76 229 3,732 1,587
6’ 1828,8 0,0741 2,929 2134 1422 2134 2667 914 610 914 76 229 4,519 1,595
7’ 2133,6 0,0858 3,438 2286 1524 2438 3032 914 610 914 76 229 5,312 1,601
8’ 2438,4 0,0972 3,949 2438 1626 2743 3397 914 610 914 76 229 6,112 1,607
10’ 3048 0,16 8,28 - 1829 3658 4756 1219 914 1829 152 343 7,463 1,60
12’ 3658 0,19 14,68 - 2032 4470 5607 1524 914 2438 152 343 8,859 1,60
15’ 4572 0,23 25,04 - 2337 5588 7620 1829 1219 3048 229 457 10,96 1,60
20’ 6096 0,31 37,97 - 2845 7315 9144 2134 1829 3658 305 686 14,45 1,60
25’ 7620 0,38 47,14 - 3353 8941 10668 2134 1829 3962 305 686 17,94 1,60
30’ 9144 0,46 56,33 - 3861 10566 12313 2134 1829 4267 305 686 21,44 1,60
40’ 12192 0,60 74,70 - 4877 13818 15481 2134 1829 4877 305 686 28,43 1,60
50’ 15240 0,75 93,04 - 5893 17272 18529 2134 1829 6096 305 686 35,41 1,60
João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
A
C
E régua
B
B
D
G F
João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
ROTÂMETRO João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
(a) (b)
ELETROMAGNÉTICOS João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
São os medidores de vazão mais modernos, que podem ser utilizados tanto em
tubulações (10 a 1200 mm de diâmetro ou mais) como em canais prismáticos. A
medição baseia-se no princípio que o tempo de trânsito de um sinal acústico num
percurso conhecido é alterado pela velocidade do fluido presente. Um sinal acústico
de alta freqüência (ultrasom) enviado no sentido contrário ao fluxo possui menor
velocidade que um sinal enviado no sentido do fluxo. Medindo-se com precisão os
tempos de trânsito dos sinais enviados em ambas as direções ao longo de um
percurso diagonal, bem como o ângulo de propagação do sinal, a velocidade axial (do
fluido) pode ser calculada.
ADCP – Acoustic Doppler Current Profile
ADCP – Acoustic Doppler Current Profile
O aparelho da figura 6 baseia-se em outro princípio, o efeito Doppler.
Este método, bastante simples, é utilizado para medir vazão em tubos sob
descarga livre.
x
D
y
q.C1 C 2
Q
C2 C0
p
p’
5h
B
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA
VERTEDORES
Os vertedores podem ser classificados sob diversos aspectos:
2 h
3
2
h
3
2
Q .C d .A. 2.g. 2 1
3 h 2 h1
Como se trata de vertedor: h1 = 0 e h2 = h. Sendo A = L.h, com L e h em metros
e g em m/s2, então Q, em m3/s, é:
2
Q . 2.g.C d .L.h 3 / 2
3
Na situação mais comum, o coeficiente de descarga Cd vale 0,623.
VERTEDOR TRIANGULAR João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
dA
sendo válida para: 0,05 < h < 0,38 m; p > 3h; B > 6h; com h em metros.
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA
http://irrigacao.blogspot.com.br/2014/07/vertedor-triangular-para-aferir-vazao.html
VERTEDOR TRAPEZOIDAL João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
Q 1,861.L.h 3 / 2
sendo válida para: 0,08 < h < 0,60 m; a > 2h; L > 3h; com L e h em metros.
VERTEDOR CIRCULAR
João L. Zocoler
UNESP – FEIS/FCA
Q 1,518.D 0,693.h1,807
D
h
Q 1,704.C d .L.h 3 / 2
h hv