Morango Pós-Colheita

Manejo e ps-colheita de morangos
FAMLIA: Rosaceae GNERO: Fragaria ESPCIE: Fragaria X ananassa Duc ( morangueiro agrcola mais comum) Fragaria vesca L. ( morango silvestre europeu)
ORIGEM:
Espcies selvagens: 50 milhes de anos Regio Meridional da Europa Terras altas dos Alpes Franceses. Sculo XIV Morangos selvagens para os jardins dos palcios. Sculo XVII Cultivados na Frana e na Inglaterra
HISTRICO
Forma silvestre: Europa e Amricas. 1714 (Amde Franois Frzier) encontrou a espcie Fragaria chiloensis, que produzia frutos.
Existem mais de 20 espcies do gnero Fragaria que recebem a designao comum de morangueiro, com ampla distribuio nas zonas temperadas e subtropicais.
BOTNICA
Receptculo floral: aps a fecundao tornam-se carnudos e suculentos, adquirindo o formato oval, de colorao vermelho vivo, constituindo um pseudofruto (Morango comestvel); Fruto: So as pequenas estruturas escuras, aderidas ao receptculo floral, chamados de aqunios, que contm as sementes (interesse dos melhoristas).
Requisitos do consumidor
Produo de morango no Brasil
Formas de cultivo
A CU ABERTO Maravalha Mulching de lona plstica AMBIENTE PROTEGIDO Tnel baixo Tnel hermano Tnel alto (estufa) Solo Aeroponia Hidroponia
Formas de cultivo
Formas de cultivo
Formas de cultivo
Formas de cultivo
Nutrientes essenciais
N e P Elevam a produtividade; K - Qualidade do morango, melhorando o sabor, o aroma, a colorao e a consistncia; Ca - A deficincia leva a planta ficar mais suscetvel ao ataque de pragas e doenas, as folhas ficam enrrugadas, h formao de frutos com a ponta dura e frutos mal polinizados. - Quimiotropismo tubo polnico cresce em direo ao clcio livre que est na base do ovrio. B - Deficincia causa deformao em frutos devido a uma deficiente polinizao pois o boro est relacionado ao crescimento do tubo polnico. Corrigir pulverizando diretamente sobre os frutos uma soluo de cido brico a 0,15%
Comercializao
feita em caixetas de madeira, de papelo ou de poliestireno
expandido (isopor), com capacidade entre 250 e 800g.

A conservao do fruto favorecida em atmosfera com 20% de gs
carbnico (CO2).
De um modo mais corriqueiro, os frutos so dispostos em fileiras
em uma ou duas camadas. Para mercado de maior poder aquisitivo j se utiliza caixa plstica transparente e com tampa e a classificao dos frutos feita em de primeira (6 a 14g) e em extra (acima de 14g).
Classificao oficial
Grupos
Grupo Suculento IAC Campinas IAC Princesa Isabel Reiko Toyonoka Sequia Campidover Toyohime Piedade Grupo no Suculento Oso Grande Tudla Seascape Dover Capitola Camarosa Cartuno Sweet Charlie Chandler Selva
Classe
De acordo com o maior dimetro transversal dos frutos.
Tolera-se uma mistura de classes diferentes da especificada no rtulo, desde que no ultrapasse a 15% do nmero total de morangos.
Classe 1 1,5 3 4,5 Dimetro (mm) Menor do que 15 Maior ou igual a 15 e menor que 30 Maior ou igual a 30 e menor que 45 Maior ou igual a 45
Defeitos graves
So aqueles que inviabilizam o consumo ou comercializao do produto.
PRINCIPAIS DOENAS
Um dos principais problemas no cultivo do morango a incidncia de doenas, que aparecem em diversas fases do ciclo da cultura (da muda ao fruto colhido). Principais doenas: DOENAS EM FOLHAS, PECOLOS, ESTOLES E FLORES: Mancha de Micosferela Mycosphaerella fragaria Mancha de Pestalotia Pestalotiopsis longisetula Flor preta Colletotrichum acutatum. (inflorescncias) Antracnose Colletotrichum fragarie. (estolhos) Odio Sphaerotheca macularis. Mancha de Diplocarpon Diplocarpon earlianum Mancha de dendrofoma Phomopsis obscurans, Dendrophoma obscurans. Mancha angular (Bacteriose) Xanthomonas fragarie
Doenas em frutos
Mofo cinzento Botrytis cinerea Podrido de frutos Rhyzopus stolonifer podrido mole Phytophthora idaei Phytophthora nicotinae Mancha de Pestalotia Pestalotiopsis longisetu
Doenas em rizomas e ou razes:

Verticilose Verticillium dahliae Esclerotinea Sclerotinia sclerotiorum Murcha da planta Phytophthora cactorum Colletotrichum fragarie e ou C. acutatum Podrido de razes ou raiz preta Rhizoctonia, Verticillium, Phytophthora, Coletotrichum, Fusarium e pytium Podrido do colo Sclerotium rolfsii Nematides Meloidogyne spp. Aphelenchoides besseyi e A. fragarie
ANTRACNOSE/ANTRACNOSE DO RIZOMA
IMPORTNCIA
uma das principais doenas ambiente
afeta todas partes plantas;

corao vermelho/chocolate; prejuzos:
perdas de frutos
morte folhas/plantas(reduz stand).
AGENTE CAUSAL
Fungo Colletotrichum fragarie Sub-diviso - Deuteromycotina
Classe - Deuteromicetos
Estruturas condios, conidiforos Raas diferenciadas Outros: C. gloesporioides C. dematium
SINTOMAS Rizomas podrido de consistncia firme, Marrom avermelhado; destruio tecidos vasculares: murcha seca Morte progressiva
SINTOMAS FOLHAS/FRUTOS
manchas necrticas escuras(0,5-2 mm); qualquer estgio leses redondas deprimidas; consistncia firme, castanhas a marrom podem tomar todo fruto
PRAGAS
Causam danos produo.
A ocorrncia das pragas depender da regio de cultivo, do clima, da cultivar, dos tratos culturais e do manejo da lavoura. Pulges: - Pulgo verde Capitophorus fragaefolii - Pulgo escuro Cerosipha forbesi Lagarta rosca Agrotis spp caro rajado Tetranychus urticae caro branco Steneotarsonemus pallidus Bicho tromba Maupactus divens Broca dos frutos Lobiopa insularis
CONTROLE
Mtodos culturais mudas sadias; cultivares menor suscetibilidade gentica; adubao racional; manejo irrigao; eliminao hospedeiros/plantas velhas. Mtodo qumicos tratamento imerso mudas; fungicidas.
Obrigada!!
REFERNCIAS
AGRIOS, G. N. Plant pathology. New York: Academic Press, 1989. 803p. AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 4 ed. Newe York: Academic Press, INC, 1997, 635p.
ALMEIDA, V.F. Nematides em fruteiras. Informe Agropecurio. Belo Horizonte, v.16, n.172, p. 65-72,1992
ANDREI, E. (Coord.). Compndio de defensivos agrcolas: guia prtico de produtos fitossanitrios para uso agrcola. 6 ed. So Paulo: Organizao Andrei, 1999, 672p. ARAGAKI, M.; NISHIMOTO, K.M. & HYLIN, J.W. Vegetative reversion of conidiophores in Alternaria tomato. MYCOLOGIA, V.65, P. 1205 - 1210, 1973. CAMPOS, A.D. Induo do metabolismo de resistncia antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 88p. CLINICA FITOSSANITRIA/EMBRAPA/ClimaTemperado , CONVNIO EMBRAPA EMATER; Pelotas, RS, dez - 2000.
AGRIOS, G. N. Plant pathology. New York: Academic Press, 1989. 803p. AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 4 ed. Newe York: Academic Press, INC, 1997, 635p. ALMEIDA, V.F. Nematides em fruteiras. Informe Agropecurio. Belo Horizonte, v.16, n.172, p. 65-72,1992 ANDREI, E. (Coord.). Compndio de defensivos agrcolas: guia prtico de produtos fitossanitrios para uso agrcola. 6 ed. So Paulo: Organizao Andrei, 1999, 672p. ARAGAKI, M.; NISHIMOTO, K.M. & HYLIN, J.W. Vegetative reversion of conidiophores in Alternaria tomato. MYCOLOGIA, V.65, P. 1205 - 1210, 1973. CAMPOS, A.D. Induo do metabolismo de resistncia antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 88p. CLINICA FITOSSANITRIA/EMBRAPA/ClimaTemperado , CONVNIO EMBRAPA EMATER; Pelotas, RS, dez - 2000. DESROSIER, N. W. The technology of food preservation. 3 ed. Westport:AVI. 1970. 491p.

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So aqueles que inviabilizam o consumo ou comercializao do produto.

Doenas em rizomas e ou razes:

afeta todas partes plantas;

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